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sábado, 12 de junho de 2021

Livro Karate Kickboxing - Marley Mendonça

A ARTE DA VITORIA Prof Dr MARLEY MENDONÇA
K A R A T E – DO –CBMA- K I C K B O X I N G – CBMA- DEFESA PESSOAL B R A S IL E I R A-CBMA MANUAL DO ALUNO CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA CULTURA DAS ARTES MARCIAIS KARATE – DO & KICKBOXING E DEFESA PESSOAL Prof. Dr. MARLEY MENDONÇA ALVES- Phd. GRÂO MESTRE DE ARTES MARCIAIS- 9 GRAU BRASILIA 2015 Pesquisado e organizado por: Prof. Dr. MARLEY MENDONÇA ALVES- Phd. Universidade EXTENSION Winsconsin – EUA\ DOUTOR EM CIENCIA DA SAUDE UMSA UNIVERSIDAD MUSEO ARGENTINA DOUTOR EM CIENCIAS JURIDICAS E SOCIAIS ADVOGADO –OAB\DF GRÂO MESTRE DE ARTES MARCIAIS- 9 GRAU – WKA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CULTURA E ARTES MARCIAISCBMA\ WKABRASIL World karate &kickboxing association- WKA - VICE PRESIDENT SOUTH AMERICA WKA WORLD KARATE CONFEDERATION WKC PAN AMERICAN KARATE PKC VICE PRESIDENTE EMPREENDEDOR SOCIAL “ O ESPORTE COMO REDUTOR DAS DIFERENÇAS SOCIAIS”. : DEDICATÓRIA Dedico este estudo a minha esposa Águinis, meus filhos Diego, Rodrigo e Daniel família Mendonça Alves. Especialmente aos meus Amigos e Alunos. AGRADECIMENTOS: A Minha Esposa Águinis Mendonça Faixa Preta Grau de Mestre Superior de Artes Marciais, Mestre em Educação Física, que muito dedicou na elaboração desta Monografia com seus conhecimentos e com o seu carinho. A todos os Mestres e Amigos que direta ou indiretamente contribuíram para realização deste trabalho. E aos meus alunos que incentivaram minhas pesquisas. SINOPSE Neste trabalho, foi realizado um estudo baseado em pesquisa bibliográfica e visto lido e ouvido sobre a Cultura das Artes Marciais Karate – Do & Kickboxing Sistema Nacional SNK e Defesa Pessoal Brasileira DFP. As técnicas necessárias para cada nível e Grau, e a metodologia necessária para treinar atleta e para competição de alto rendimento, e praticantes de Artes Marciais, enriquecida com as experiências do autor. Além de orientações sobre gestão do esporte bem como alimentação e primeiros socorros. ÍNDICE 01) INTRODUÇÃO 1.1) FILOSOFIA DA ARTE MARCIAL 04 02) DATAS HISTÓRICAS DO KARATE-DO 08 03) GICHIN FUNAKOSHI 10 3.1) HISTORIA DO SHOTOKAY 13 04) DOJO KUN 18 4.1) NIJU KUN 18 05) O KARATE - DO NO BRASIL 21 06) ARTE MARCIAL OKINAWA SHOTOKAY KARATE–DO 23 6.1) FAIXA branca exclusiva para criança de 3 anos de idade 23 6.2) FAIXA CINZA (exclusivo para idade de 4 anos 24 6.3) FAIXA AZUL CLARA ( exclusiva para idade de 5 anos) 25 6.4) FAIXA AZUL ESCURA (exclusiva para idade de 6 anos 26 6.5) FAIXA BRANCA (iniciantes acima da idade de 7 anos) 27 6.6) FAIXA AMARELA 28 6.7) FAIXA VERMELHA 29 6.8) FAIXA LARANJA 30 6.9) FAIXA VERDE 31 6.10) FAIXA ROXA 32 6.11) FAIXA MARROM 33 6.12) FAIXA PRETA 1º DAN 34 6.13) FAIXA PRETA 2º DAN 34 6.14) FAIXA PRETA 3º DAN 34 6.15) FAIXA PRETA 4º DAN 35 6.16) FAIXA PRETA 5º DAN 35 6.17) FAIXA PRETA 6º DAN 35 6.18) FAIXA PRETA 7º DAN 35 6.19) FAIXA PRETA 8º DAN 35 07) DISCIPLINA MENTAL 36 08) BASE 43 09) TECNICAS DE BRAÇO 43 10) TECNICAS DE PERNA 44 11) KATA 45 11.1) KATA SHOTOKAY –MOVIMENTOS E KIAI 47 12) KUMITE 52 13) TIPOS DE LUTADORES 55 14)CONCLUSÃO 56 ÍNDICE ARTE MARCIAL KICKBOXING SISTEMA NACIONAL DE KICKBOXING -SNK- 1) INTRODUÇÃO 58 1.1) A HISTÓRIA 58 ARTE MARCIAL OKINAWA SHOTOKAY KARATE–DO O APRENDIZADO DO PESQUISADOR Iniciei o meu caminho como aprendiz da Arte Marcial karate-do em 1974 na Academia Takei com os Mestres Rosalvo e Rui Parente – Uberlândia – MG, em 1983 mudei me para Brasilia e a partir de 1985 estudei ministrei aulas na academia ashitekan com o Mestre Gerardo Coelho Graduando Faixa Preta 5 Grau pela Confederação Brasileira de Karate CBK em 1992 fundei a Associação Marley Mendonça Esportes AMME e a partir de 1996 aperfeiçoei-me meu KARATE SHOTOKAN com o Shihan Juice Sagara SP “In Memorian” ; Estudei o Full Contact com o Mestre Sergio Batarelli a partir 1990 em SP Capital Graduando Faixa Preta 4 Grau Pela Confederação Brasileira de Full Contact, estudei a partir de 1993 o Judo com a Mestre Aguinis Mendonça DF graduando Faixa Preta pela Liga de Judô DF. E venho aperfeiçoando a minha mente, meu corpo e espirito no ensinamento de autores e mestres; mas foi auscutando o meu intimo seguindo o caminho das mãos vazias que estou conseguindo equilíbrio e a integralização do meu ser. Aprendi que há vários caminhos para a busca de si mesmo; o caminho das religiões; o caminho do ensinamento do auto-conhecimento e filosofico ; o caminho dos estudos da saúde, dos enaprendizados juridicos e científicos onde trilhando os estudo doutorei em duas áreas Prof Dr -PhD pela Universidade Extension de Wisconsin EUA\ em Ciencia da Saude e Filosofia; Na Universidade UMSA Argentina onde Doutorei em Ciencias Juridicas e Sociais . No caminho das letras onde escrevo o meu aprendizado para contribuir com o proximo. E Encontrei – me no caminho das Artes Marciais onde graduei Grão Mestre de Artes Marciais 9 grau pela World Kickboxing & karate Associaton - WKA após 42 anos de .Aprendizado continuo e constante e, considero me um aprendiz diante do conhecimento amplo e irrestrito existente. A Arte Marcial apresenta para mim como uma filosofia de vida ou uma maneira de viver, que ultrapassou o caminho de luta para uma essência de equilíbrio diante das adversidades da vida. Como praticante não tenho nada anormal, apenas determinação e calma, combinados com o constante trabalho do corpo e desenvolvimento do intelecto, permitindo que a minha força interior tenha alcançado o equilíbrio com mais freqüência mesmo nos momentos mais difíceis da jornada. Isto tornou me cada vez mais forte capaz de enfrentar as mais diversas situações meu cotidiano. Como praticante o cuidado com o meu corpo mantendo sempre em constante treinamento, e sempre em estado de alerta, mantendo uma serenidade capaz de sentir qualquer mudança no meio ambiente. Evitando o desequilíbrio que toma o espaço da tranqüilidade, e para isto é necessário desenvolver a sensibilidade da percepção, e esta vai além dos olhos comuns. O treinamento do corpo repetidamente vai fortalecer a sua estruturas e torna – lo cada dia mais forte fisicamente,trará o equilíbrio emocional, e a disciplina mental , esta é a tríade da essência a Arte Marcial. O praticante precisa aprender através de seu treinamento a atacar quando o adversário não espera; contra – atacar após a iniciativa do adversário; sentir o adversário e antecipar, aproveitar o máximo dessas situações e dominar a disputa, seja esta no Dojo ou fora dele. É um erro deixar dominar – se pelo adversário, é preciso sempre buscar o domínio, obviamente o seu oponente estará pensando o mesmo, mas aquele que conhecer a si mesmo e ao adversário terá vantagem na disputa. O caminho do aprendizado exige persistência e paciencia do praticante, mas traz como vitória a tranqüilidade , harmonia e segurança e o caminho da Arte da Vitoria. JUSTIFICATIVA A importância deste Manual do Aluno é o desafio de nortear os Profissionais de Artes marciais bem como os aficionados da ARTE MARCIAL Karate & kickboxing , Defesa Pessoal Brasileira,para uma direção que lhes traga o benefício do conhecimento . A Cultura das Artes Marciais do Brasil exige de todos os praticantes uma conduta e uma necessidade de aumentar seus conhecimentos para o nivelamento nacional, uma vez que temos um país de dimensões continentais, que causam distorções entre os profissionais da área. Sendo assim apresentamos a nossa contribuição para esse caminho do crescimento. SINOPSE Neste trabalho, foi realizado um estudo baseado em pesquisa bibliográfica, sobre a Cultura das Artes Marciais Karate – Do & Kickboxing Sistema Nacional e Defesa Pessoal Brasileira. As técnicas necessárias para cada nível e Grau, e a metodologia necessária para treinar atleta e para competição de alto rendimento, e praticantes de Artes Marciais, enriquecida com as experiências do autor ouvido, lido, e escrito. Além de orientações sobre gestão do esporte bem como alimentação e primeiros socorros. Muito do que está neste texto foi transmitido oralmente por outros mestres. ÍNDICE 01) INTRODUÇÃO 1.1) FILOSOFIA DA ARTE MARCIAL 04 02) DATAS HISTÓRICAS DO KARATE-DO 08 03) GICHIN FUNAKOSHI 10 3.1) HISTORIA DO SHOTOKAY 13 04) DOJO KUN 18 4.1) NIJU KUN 18 05) O KARATE - DO NO BRASIL 21 06) ARTE MARCIAL OKINAWA SHOTOKAY KARATE–DO 23 6.1) FAIXA branca exclusiva para criança de 3 anos de idade 23 6.2) FAIXA CINZA (exclusivo para idade de 4 anos 24 6.3) FAIXA AZUL CLARA ( exclusiva para idade de 5 anos) 25 6.4) FAIXA AZUL ESCURA (exclusiva para idade de 6 anos 26 6.5) FAIXA BRANCA (iniciantes acima da idade de 7 anos) 27 6.6) FAIXA AMARELA 28 6.7) FAIXA VERMELHA 29 6.8) FAIXA LARANJA 30 6.9) FAIXA VERDE 31 6.10) FAIXA ROXA 32 6.11) FAIXA MARROM 33 6.12) FAIXA PRETA 1º DAN 34 6.13) FAIXA PRETA 2º DAN 34 6.14) FAIXA PRETA 3º DAN 34 6.15) FAIXA PRETA 4º DAN 35 6.16) FAIXA PRETA 5º DAN 35 6.17) FAIXA PRETA 6º DAN 35 6.18) FAIXA PRETA 7º DAN 35 6.19) FAIXA PRETA 8º DAN 35 07) DISCIPLINA MENTAL 36 08) BASE 43 09) TECNICAS DE BRAÇO 43 10) TECNICAS DE PERNA 44 11) KATA 45 11.1) KATA SHOTOKAY –MOVIMENTOS E KIAI 47 12) KUMITE 52 13) TIPOS DE LUTADORES 55 14)CONCLUSÃO 56 ÍNDICE ARTE MARCIAL KICKBOXING SISTEMA NACIONAL DE KICKBOXING -SNK- 1) INTRODUÇÃO 58 1.1) A HISTÓRIA 58 INTRODUÇÃO 1.)A ARTE MARCIAL A Arte Marcial hoje é voltada para pacificação humana atuando como um redutor das diferenças sociais e união dos diferentes povos . Essa etapa teve uma grande influência do Zen – budismo, onde a luta tem como objetivo a busca de seu conhecimento e domínio de seu “eu” em uma evolução espiritual. Na época do período feudal japonês surgiu o chamado “ Bushido” que literalmente significa “caminho do cavaleiro militar”, era um código de honra dos samurais , guerreiros da guarda do imperador. Este código mais tarde tornou se nas artes marciais os pilares da hierarquia e disciplina entre os mestres e discípulos. Não é um código escrito, são preceitos de cavalheirismo, princípios morais que os cavalheiros deveriam cultuar e praticar. É uma lei transmitida por mestres a discípulos através da palavra com muita sabedoria e adequada a cultura dos povos. O Bushido teve suas raízes no zen budismo, que eqüivale ao esforço humano para elevar-se através da meditação à compreensão do universo além dos limites das palavras ou escrituras. Juntamente com este aspecto esotérico eram cultuada a lealdade ao superior e veneração à memória dos antepassados e o respeito aos mais velhos. Destes princípios vem a cultuarão do vazio do coração simbolizado por um espelho, onde os guerreiros observavam sua própria imagem procurando conhecer a si próprio. Etapa que seria superada na busca do encontro com as verdades universais que extrapolam a parte física. O Zen budismo foi praticado por Bodhidarma, que é considerado o precursor do Karate, ele é o terceiro filho de um rei Brahman da Índia, das terras ocidentais . Era um homem de grande inteligência, praticou a contemplação e a tranqüilização, aprendeu técnicas de lutas em diversos países. O indiano Bodhidarma seguiu para a China onde ensinou os caminhos espirituais, e não deixou nada escritos . Os seus ensinamentos permaneceram através da palavra. Somente seis séculos depois que os ensinamentos deste Mestre passaram a serem escritos por seus seguidores. O Zen budismo influenciou o Bushido japonês e os exercícios físicos criados por Bodhidarma para melhorar as condições físicas dos monges chineses Shaolins, baseados nos animais tiveram grandes influências nas lutas orientais e posteriormente nas ocidentais. A Arte Marcial possibilita o homem buscar a sabedoria, a evolução e seu auto conhecimento. Para o praticante a paz interna encontrada, uma vez superada o aspecto físico, passa a ser motivos de reflexão e muita meditação. O equilíbrio é reforçado através de exercícios padronizados e utilizados com muitas repetições que levam a fortalecer o corpo, não mais com fins bélicos, mas para sustentar a energia necessária da meditação. À medida que vai adquirindo-se o conhecimento de si próprio as possibilidades de conhecer o próximo torna-se cristalino aos sentidos do praticante. E ao deixar o temor mesmo nos momentos mais adversos, consegue-se a calma total e ,domínio de si mesmo que constitui a meta final da Arte Marcial A Arte Marcial tornou-se o caminho na busca da própria essência ou caminho da iluminação. É um esforço humano que excedem os limites das palavras. Pois através da meditação compreende-se o absoluto e eleva-se acima das razões humanas. E para o praticante a hora de viver ou a hora de morrer é apenas um momento de tranqüilidade e serenidade. 1.1 FILOSOFIA DA ARTE MARCIAL A arte se revela no entendimento interior da essência das coisas e da formas á relação do homem com a natureza do absoluto. O objetivo da arte é projetar uma visão interior para o mundo; declarar em uma criação estética, o espírito mais intimo, e as experiências pessoais de um ser humano. É permitir que essas experiências sejam inteligíveis e geralmente reconhecidas da estrutura total de um mundo ideal.Esvazie seu copo para que possa tornar se cheio. Torne se vazio para ganhar a totalidade. A expressão da Arte marcial é uma exibição do artista, com sua beleza, educação e compostura. Por trás de todos os movimentos, a musica esta sua disciplina intelectual, seu equilíbrio emocional e sua força física. A arte marcial é uma expressão da vida e transcende o tempo e o espaço, devemos empregar nossa própria essência através da arte para oferecer uma nova forma e um novo significado para a natureza humana ou para o mundo. A arte se revela no entendimento interior da essência das coisas e da formas á relação do homem com a natureza do absoluto. O objetivo da arte é projetar uma visão interior para o mundo; declarar, em uma criação estética, o espírito mais intimo e as experiências pessoais de um ser humano. É permitir que essas experiências sejam inteligíveis e geralmente reconhecidas da estrutura total de um mundo ideal. O artista marcial acima de tudo deve cultivar a compaixão, na busca de um mundo fértil para a paz e proteger todas as formas de vida. Remova toda sujeira que tenha acumulado e revele a realidade em sua essência, em sua equidade ou em sua nudez, na busca do equilíbrio. A verdadeira realidade é a essência do pensamento, e o pensamento é a função da verdadeira, A arte marcial consiste em instalar uma nova vida na força vital original do todo, a qual dá nascimento a todas as coisas. A harmonia, amor e cortesia são essenciais como fundamento desta nova ordem na vida de cada um praticante. A arte marcial leva a um processo artístico de ensino aprendizagem, ela penetra em um mundo mais profundo da essência do ser humano, no qual todas a formas de coisas vividas, apreendidas no conhecimento, a percepção do meio em que esta inserido e suas circunstancias, fluem juntas, e onde a harmonia da alma e do tudo e todo possui seu resultado na realidade concreta de vitórias, Artistas com grande habilidade, não significa perfeição artística. Ela representa um meio continuo ou um reflexo de algum passo no densevolvimento psíquico, cuja perfeição deve ser encontrada não somente no seu aspecto e no formato, mas deve irradiar da alma humana do artista. A Arte Marcial é o caminho para o absoluto e para a essência humana.O objetivo é abertura de todas as capacidades humanas , pensamento, sentimento, vontade, ação e reação para o ritmo da natureza interna e externa; assim haverá integração do homem e seu meio ambiente em um ecossistema perfeito. A Arte da Vitória é arte marcial levando a uma paz espiritual, como luz ao alvorecer, o artista usa sua atividade diária para tornar se um vencedor na vida e, então, vivenciar a arte da vitória, equilibrando suas emoções, com sua força física , como mestres da vida, é na essência do espírito. Na arte marcial a criação do artista é processo interno a Arte da Vitória sobre seu intelecto, suas emoções e seu físico, todos os movimentos, todas as respirações significam um passo no caminho para beleza da alma. A arte marcial demanda domínio completo das emoções e das técnicas desenvolvidas pela repetição e depois por sua reflexão nas emoções. A expressão da Arte Marcial sem emoção , são movimentos vazios, são como palavras vazias; não tem sentido. A arte marcial nos leva ao caminho da consciência da vida como processo, uma atividade universal com constante mudança, nada permanece o mesmo, mudando a cada segundo, vivenciado uma única vez. A noite transforma em dia, o alimento colhido na terra, alimenta o comensal que por sua vez entra em uma cadeia alimentar que encerra se no final na terra, origem e fim da transformação, que faz parte de outro ciclo universal macro e micro da vida. A arte marcial vista com discernimento da racionalidade nos leva ver os extremos, como verdade, por vez acha se que um campeão, ou faixa preta, ou mestre, ou arbitro sob os louros da vitória é o resultado, mas são etapas do caminho, separações e divisões de um todo segmentado no qual opostos estão em conflitos, no momento que toma se consciências da unicidade, que a felicidade e desventura, amor e ódio, moralidade e imoralidade só tem significado em relatividade uns com os outros, e tem sentido somente para quem o vivencia , percebe se os opostos surgem como unidade da metamorfose da vida. A consciência de unidade onde ar que respiramos, a água que tomamos, o alimento que nos alimenta, são fruto único transformado em metaforize constante da vida, observados que é difícil crer que uma lagarta, é o casulo que é a borboleta, mas em si um mesmo ser tão diferente na sua metamorfose, assim é o caminho da arte marcial que nos leva a esta consciência do único. As artes marciais ensinam o amor e proteção a todas as coisas como essência sem preconceitos e abraça igualmente toda a criação. A consciência do ecossistema e biodiversidade , são fundamentos para busca da harmonia e respeito a vida ensinado nas artes marciais. O caminho da arte marcial é um caminho intuitivo, não existe leis escritas nem doutrinas rigorosas, há necessidade de consciência do certo e errado, para buscar a harmonia e o respeito pela vida. As filosofias da arte marciais não são estudadas somente pela intelectualidade, mas como integração do intelecto,da emoção, e da força física integrada ao estilo de vida e aplicadas naturalmente ao cotidiano. O caminho da arte marcial tem diferentes escolas mas todas levam a verdade única. Se esquecermos a gratidão nossas vidas nada valem, se esquecemos o processo vital do universo, nada pode nos proteger, a técnica marcial nos possibilita, o equilíbrio emocional pautado em vitórias e superação das derrotas, conquistando um vida pela devoção a seus princípios, de conhecimento do certo e do errado e o constante treinamento pessoal na busca da Se esquecemos a gratidão nossas vidas nada valem, se esquecemos o processo vital do universo, nada pode nos proteger, a técnica marcial nos possibilita, o equilíbrio emocional pautado em vitórias e superação das derrotas, conquistando um vida pela devoção a seus princípios, de conhecimento do certo e do errado e o constante treinamento pessoal na busca da educação e aperfeiçoamento constante na sociedade. A reverencia e a compreensão de Deus como principio criador universal sem nenhuma referencia sobre religiões seitas ou crendices , há que ter uma clareza espiritual que ultrapasse a nossa compreensão comum do mundo, como benção de ter a possibilidade de vive neste universo. A arte marcial é diversidade são centenas de escolas de causa e efeito, o equilíbrio opera com vistas a manter a qualidade de vida para todos, a essência esta na diversidade cada escola com sua função indispensável, todos compartilham responsabilidades diferentes, trata-se de um sistema de alternância entre o equilíbrio e desequilíbrio que nada escapa na biosfera, a busca da harmonia e todo é alcançada pelos diversos caminhos sem a necessidade de unicidade pois muitos são os caminhos que chegam a um mesmo fim, a paz e harmonia do praticante. A terra é um organismo vivo, com todo o seu ecossistema e biosfera e a vida tal conhecemos constitui parcela de seu processo . Atos de criação e destruição , vida e morte continuam invisiveis para a relativa insensibilidade da percepção humana, as veze ignorados na sua plenitude, toda imprensão, toda ideia flui através do ego distorcido individual e arte marcial ameniza e encaminha o ser para um caminho reto de seu auto conhecimento. A arte marcial é dado a poucos o caminho da sabedoria, pois ouvireis e não compreendereis; vereis e não percebereis, assim é o ensino e seus segredos.caminho áspero, marcado pelo trabalho, pelo suor e pelas dores reais, pois o conflito tem que ser experimentado e compreendido. A experiência física é exigente e frustrante, onde através da luta é subjugado o ego através da derrota e da vitória, entretanto,é também um caminho animado pela intensidade do desafio, pois este é o caminho da evolução espiritual. O estudo das artes marciais, são fundamentos da criação deste universo, e os principios do fogo, da agua, do ar, da terra, forças que criaram o fluxo d energia da natureza, e o movimento das galaxias. Tudo isto faz a estrutura universal como forças da vida, reação nuclear, eletromagneticas, gravidade, um ecossistema num ciclo de vida, experimental atraves da pratica da arte. Aproximar se de Deus, é transpor o abismo,derrubar oposiçoes entre nos e as nossas circunstancias, o que nos levara a percepção da unicidade da vida e o todo, este é um caminho da Arte Marcial. A arte marcial nos leva a experiencia do conflito, o que não é bom nem mau, é apenas o oposto da harmonia,é um degrau para a criatividade e harmonia. A arte marcial nos leva através do suor, da dor, das dificuldades, do trabalho e treinamento constante á consciência de nossos limites físicos, da nossa força, da nossa participação no todo, que não estamos sozinhos em lugar algum e não estamos com tudo somente por estar rodeados de muita gente, mas que nossa existência é transformadora conectada a tudo e a toda vida existente e, como tal deve ser respeitada e admirada e sentida na sua essência . A arte marcial nos leva a adversidade não é bom nem ruim, são apenas vivencia de opostos que nos leva a desafiar nossos conceitos aparando as arestas negativas ou positivas de nossas atitudes, não nos leva a ser ícones, também não nos leva a ser paria, apenas é o caminho de tensão e pressão de treinamentos com aperfeiçoamento constante e a descoberta de nossos limites levando nos ao criador. A arte marcial consiste em constante treinamento, continuidade, a essência não esta na força ou na flexibilidade, nas vitórias ou derrotas, em ser ou não ser algo, mas na continuidade de um processo transformador, conscientizando diante dos conflitos na busca da harmonia. Segundo Bruce Lee, a arte marcial é diversidade, são milhares de escolas , o equilibrio opera com vistas a manter um fim comum a qualidade de vida para todos, a essencia esta na diversidade cada escola com sua função indispensavel, todos compartilham responsabilidades diferentes, trata-se de um sistema de alternancia entre o equilibrio e desequilibrio que nada escapa na biodiversidade , a busca da harmonia e é alcançada pelos diversos caminhos sem a necessidade de unicidade pois muitos são os caminhos que chegam a um mesmo fim, a paz e harmonia do praticante. A terra é um organismo vivo, com todo o seu ecossistema e insensibilidade da percepção humana, as veze ignorados na sua biodiversidade, e a vida tal conhecemos constitui parcela de seu processo . Atos de criação e destruição , vida e morte continuam invisiveis para a plenitude, toda ideia flui através do ego distorcido individual e relativa arte marcial é dado a poucos o caminho da sabedoria, pois ouvireis e arte marcial ameniza e encaminha o ser para um caminho de seu auto conhecimento. A não compreendereis; vereis e não percebereis, assim é o ensino e seus segredos. O caminho da arte marcial não é um caminho facil, não é um caminho para preguiçoso; é um caminho áspero, marcado pelo trabalho, pelo suor e pelas dores reais, pois o conflito tem que ser experimentado e compreendido. A experiencia fisica é exigente e frustante, onde através da luta é subjugado o ego atraves da derrota e da vitoria, entretanto,é também um caminho animado pela intensidade do desafio, pois este é o caminho da evolução espiritual. O estudo das artes marciais, são fundamentos da criação deste universo, e os principios do fogo, da agua, do ar, da terra, forças que criaram o fluxo de energia da natureza, e o movimento das galaxias. Tudo isto faz a estrutura universal como forças da vida, reação nuclear, eletromagneticas, gravidade, um ecossistema num ciclo de vida, experimental atraves da pratica da arte. Aproximar se de Deus, é transpor o abismo,derrubar oposiçoes entre nos e as nossas circunstancias, o que nos levara a percepção da unicidade da vida e o todo, este é um caminho da Arte Marcial. A arte marcial nos leva a experiencia do conflito, o que não é bom nem mau, é apenas o oposto da harmonia,é um degrau para a criatividade e harmonia. A arte marcial nos leva atraves do suor, da dor, das dificuldades, do trabalho e treinamento constante á conciencia de nossos limites fisicos, da nossa força, da nossa participação no todo, que não estamos sozinhos em lugar algum e não estamos com tudo somente por estar rodeados de muita gente, mas que nossa existencia é transformadora conectada a tudo e a toda vida existente e, como tal deve ser respeitada e admirada e sentida na sua essencia . A arte marcial nos leva a adversidade não é bom nem ruim, são apenas vivencia de opostos que nos leva a desafiar nossos conceitos aparando as arestas negativas ou positivas de nossas atitudes, não nos leva a ser icones, tambem não nos leva a ser paria, apenas é o caminho de tensão e pressão de treinamentos com aperfeiçoamento constante e a descoberta de nossos limites levando nos ao criador. A arte marcial consiste em constante treinamento, continuidade, a essencia não esta na força ou na flexibilidade, nas vitorias ou derrotas, em ser ou não ser algo, mas na continuidade de um processo transformador, concientizando diante dos conflitos na busca da harmonia. A arte marcial nos leva ao caminho da conciencia da vida como processo, uma atividade universal com constante mudança, nada permanece o mesmo , mudando a cada segundo , vivenciado uma unica vez. A noite transforma em dia, o alimento colhido na terra, alimenta o comensal que por sua vez entra em uma cadeia alimentar que encerra se no final na terra, origem e fim da transformação , que faz parte de outro ciclo universal macro e micro da vida. A arte marcial vista com discernimento da racionalidade nos leva ver os extremos, como verdade, por vez acha se que um campeão, ou faixa preta, ou mestre, ou arbitro sob os louros da vitoria é o resultado, mas são etapas do caminho ,separações e divisoes de um todo segmentado no qual opostos estão em conflitos, no momento que toma se conciencia da unicidade, que a felicidade e desventura, amor e odio, moralidade e imoralidade so tem significado em relatividade uns com os outros, e tem sentido somente para quem o vivencia , percebe se os opostos surgem como unidade da metamorfose da vida. A conciencia de unidade onde ar que respiramos, a agua que tomamos, o alimento que nos alimenta, são fruto unico transformados em metaforse constante da vida, observamos que é dificil crer que uma lagarta, é o casulo que é a borboleta, mas em si um mesmo seres tão diferente na sua metamorfose, assim é o caminho da arte marcial que nos leva a esta conciencia do unico. As artes marciais ensinam o amor e proteção a todas as coisas como essencia sem preconceitos e abraça igualmente toda a criação. A conciencia do ecossistema e biodiversidade , são fundamentos para busca da harmonia e respeito a vida ensinado nas artes marciais. O caminho da arte marcial é um caminho intuitivo, não existe leis escritas nem doutrinas rigorosas, há necessidade de conciencia do certo e errado , para buscar a harmonia e o respeito pela vida. A filosofia da arte marcial nâo são estudadas somente pela intelectualidade , mas como integração do intelecto,da emoção, e da força fisica integrada ao estilo de vida e aplicadas naturalmente ao cotidiano. O caminho da arte marcial tem diferentes escolas, multiplo, complexo mas todas levam a verdade unica.Há aqueles que tenta a unicidade do multiplo, estes não entendem a verdadeira razão , que para chegar em si há diferentes e inumeros caminhos. Se esquecemos a gratidão nossas vidas nada valem, se esquecemos o processo vital do universo, nada pode nos proteger, a tecnica marcial nos possibilita, o equilibrio emocional pautado em vitorias e superação das derrotas, conquistando um vida pela devoção a seus principios, de conhecimento do certo e do errado e o constante treinamento pessoal na busca da educação e aperfeiçoamento constante na sociedade. A reverencia e a compreensão de Deus como principio criador universal sem nenhuma referencia sobre religioes seitas ou crendices , há que ter uma clareza espiritual que ultrapasse a nossa compreensão comum do mundo, como benção de ter a possibilidade de viver neste universo. O artista marcial acima de tudo deve cultivar a compaixão, na busca de um mundo fertil para a paz e proteger todas as formas de vida. A arte marcial consiste em instalar uma nova vida na força vital original do todo, a qual dá nascimento a todas as coisas. A harmonia, amor e cortesia são essenciais como fundamento desta nova ordem na vida de cada um praticante. A arte marcial leva a um processo artistico de ensino aprendizagem , ela penetra em um mundo mais profundo da essencia do ser humano, no qual todas a formas de coisas vividas, apreendidas no conhecimento, a percepção do meio em que esta inserido e suas circunstancias, fluem juntas, e onde a harmonia da alma e do tudo e todo possui seu resultado na realidade concreta de vitorias. Artistas com grande habilidade, não significa perfeição artistica. Ela representa um meio continuo ou um reflexo de algum passo no densevolvimento psiquico, cuja perfeição deve ser encontrada não somente no seu aspecto e no formato, mas deve irradiar da alma humana do artista. A Arte Marcial é o caminho para o absoluto e para a essencia humana.O objetivo é abertura de todas as capacidades humanas , pensamento, sentimento, vontade, ação e reação para o ritmo da natureza interna e externa; assim haverá integração do homem e seu meio ambiente em um ecossistema perfeito. A Arte da Vitoria é arte marcial levando a uma paz espiritual, como luz ao alvorecer, o artista usa sua atividade diaria para tornar se um vencedor na vida e, então, vivenciar a arte da vitoria, equilibrando suas emoçoes, com sua força fisica , como mestres da vida, é na essencia da espirito. Na arte marcial a criação do artista é processo interno a Arte da Vitoria sobre seu intelecto , suas emoçoes e seu fisico , todos os movimentos, todas as respirações significam um passo no caminho para beleza da alma A arte marcial demanda dominio completo das emoçoes e das tecnicas desenvolvidas pela repetição e depois por sua reflexão nas emoçoes . A arte Marcial esclarece a liberdade do individuo e seus movimentos . A expressão da Arte Marcial sem emoção , são movimentos vazios, são como palavras vazias. A expressão da Arte marcial é uma exibição do artista, com sua beleza, educação e compostura. Por trás de todos os movimentos, esta sua disciplina intelectual, seu equilibrio emocional e sua força fisica. A arte marcial é uma expressão da vida e transcende o tempo e o espaço;devemos empregar nossa propria essencia através da arte para oferecer uma nova forma e um novo significado para a natureza humana ou para o mundo. A arte se revela no entendimento interior da essencia das coisas e da formas á relação do homem com a natureza do absoluto. O objetivo da arte é projetar uma visão interior para o mundo; declarar, em uma criação estetica, o espirito mais intimo e as experiencias pessoais de um ser humano. É permitir que essas experiencias sejam inteligiveis e geralmente reconhecidas da estrutura total de um mundo ideal. Esvazie sua mente para que que possa apremder. Torne se vazio para ganhar a totalidade. Remova toda sujeira que tenha acumulado e revele a realidade em sua essencia, em sua equidade ou em sua nudez, na busca do equilibrio . A verdadeira realidade é a essencia do pensamento, e o pensamento é a função da verdadeira relidade. Agradeço os ensinamentos do Juice Sagara Sensei "in memorian", pela sua visão tridimensional da arte das mãos vazias "Quando a águia ataca, cai de bico sem abrir as asas. Quando o tigre está a ponto de saltar sobre sua presa, desliza com as orelhas encolhidas. Entretanto, ninguém pode adivinhar quando vai agir o sábio." *Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras.*Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ações.*Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos.*Cuidaddo com seus hábitos: eles moldam o seu caráter.*Cuidado com seu caráter: ele controla o seu destino. Na vida tudo que voçe faz repercutira pela eternidade;A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena; As pessoas boas devem amar seus inimigos; devemos reprimir os impulsos e dominar o caráter. Não digas tudo o que sabes,Não faças tudo o que podes,Não acredites em tudo o que ouves,Não gaste tudo o que tens.Porque:Quem diz tudo o que sabe,Quem faz tudo o que pode,Quem acredita em tudo o que ouve,Quem gasta tudo o que tem.Muitas vezes,Diz o que não convém,Faz o que não deve,Julga o que não vê,Gasta o que não pode. (AUTORES DESCONHECIDOS) Segundo, Miyamoto Musashi Os homens devem moldar seu caminho. A partir do momento em que você ver o caminho em tudo o que fizer, você se tornará o caminho. Segundo, Sun Tzu "Não é meu inimigo a quem devo destruir e sim suas más intenções" "Na guerraprepare-se para a paz, na paz prepare-ae para a guerra" Eu não ensino e não mando.Ensinando sai cópia, mandando sai escravo.Eu transmito meu espírito.Segundo"(Kan-Ichi Sato) Há três coisas que não voltam atrás:a flecha lançada,a palavra pronunciada,e a oportunidade perdida"(provérbio chinês) "O Karate é um desafio para toda a vida, que é explicado pelo Dojo Kun - caráter, honestidade, esforço, respeito e autocontrole. Estudar as técnicas lhe dá autoconfiança e esta lhe proporciona autodefesa. Mas, autodefesa é um estado mental, não uma combinação de técnicas. A melhor defesa é evitar conflitos. Karate não é um estudo sobre as lutas, mas sobre as pessoas. Kata e Kumite são como duas rodas de uma bicicleta. O Kata afia o fio de sua espada... enquanto o Kumite é usar a espada".* Segundo,Yutaka Yaguchi. Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer. Ser feliz não é ter uma vida perfeita,Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,apesar de todos os desafios e perdas...Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemase se tornar autor da própria história...Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso..." autor desconhecido, Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.As adversidades podem ser bênçãos.As crises estão cheias de oportunidades.Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: "A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna" A perfeição da generosidade é a jóia que realiza as esperanças do mundo,A ética é a água que limpa as máculas do mal,A paciência é o melhor armamento dos heróis verdadeiros,As qualidades do aprendizado e da compreensão aumentam com o esforço inflexívelA concentração meditativa é o rei que domina a mente.A sabedoria é o olho que vê a essência. "Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo mundo me der."Segundo (C.G.Jung) "Alguém cujo espírito e força mental, se fortaleceram através das Artes Marciais com uma atitude de nunca desanimar não deve encontrar dificuldades em enfrentar nenhum desafio, por maior que ele seja. Alguém que suportou longos anos de sofrimento físico e agonia mental para aprender um soco ou um chute, deve ter condições de encarar qualquer tarefa, por mais difícil que ela seja, e de executá-la até o fim. Sem dúvida nenhuma, uma pessoa com essas características aprendeu verdadeiramente o Karate-Do." Segundo Gichin Funakoshi Na Arte da Vitoria ou a Arte Marcial, por mim assim interpretada, por razoes e convicçoes de forum intimo, vejo como foco a capacidade de ser feliz, a possibilidade de educar, o encontro das adversidades e suas superações, nesta arte vejo o ser na mais holistica de sua forma, na mais proxima imagem e semelhança da busca constante da perfeição- Segundo Shihan Marley Mendonça O esporte como redutor das diferenças sociais segundo Shiham Marley Mendonça O rio atinge seus objetivos, porque aprendeu a contornar os obstaculos (autor desconhecido) "Somos a conseqüência do que pensamos"Siddartha Gautama "Se cada um varresse a porta de sua casa, a rua estaria limpa"Provérbio Chinês Se encontrares uma ocupação da qual realmente gostes, não terás de trabalhar um único dia em sua vida."(atribuído a Confúcio). "Se encontrares uma ocupação da qual realmente gostes, não terás de trabalhar um único dia em sua vida."(atribuído a Confúcio) Se vc conhece o inimigo e conhece a si mesmo, nao precisa temer o resultado de cem batalhas. Se vc se conhece mas nao conhece o inimigo, p/ cada vitoria sofrera tb una derrota. Se vc nao conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perdera todas as batalhas..A arte da Guerra sendo Sun tsu É melhor morrer de pé do que viver ajoelhado.... Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."Provérbio Chinês Segundo Lao-Tsé "Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão". "Um caminho de mil quilômetros, começa com o primeiro passo" (Lao Tse) "Não tenha medo do progresso lento, receie apenas ficar parado" (Provérbio Chinês) Todo amante de artes marciais, artes da estratégia e da administração deveria conhecer o Bushido (caminho do guerreiro):Gi - JustiçaYu - CoragemJin - BenevolênciaRei - RespeitoMakoto - HonestidadeMeiyo - Honra GRANDES MESTRES Yagyu Tajima no Kami Munenori foi um grande espadachim e mestre de artes marciais de duas gerações de xoguns. Em suas conclusões intuitivas, expressa como "mente comum que não conhece regras", existe um ditado que diz: "Não existe táticas militares que se apliquem a um homem de grande força". "Certo dia, um dos vassalos do xogum aproximou-se de Tajima no Kami e pediu-lhe que o aceitasse como discípulo, ao que Yagyu respondeu: - Pelo que vejo, o senhor já é um mestre. Peço-lhe que me diga a que escola pertence, antes que entremos na relação mestre-discípulo. O guarda observou que se envergonhava de dizer, mas jamais tinha aprendido a arte da esgrima.- Mas eu nunca pratiquei nenhuma arte marcial - respondeu o homem. - O senhor está zombando de mim? Sou o mestre do venerável xogum e sei que meus olhos jamais se enganam. - Lamento ofender a sua honra, mas a verdade é que jamais tive qualquer conhecimento desta arte - insistiu o guarda. - O senhor veio praticar o Tajima no Kami como esporte? Estou errado em achar que o senhor é um dos professores do xogum? - perguntou mestre Yagyu, mas o homem jurou que não e então, frente a tão segura negativa, o mestre vacilou um momento, ao final do qual disse: - Como o senhor afirma, não vou desmenti-lo, mas seguramente o senhor é mestre em alguma outra disciplina, embora eu não saiba qual seja'. Respondeu-lhe o guarda: - Devo dizer-lhe que existe algo no qual me considero mestre. Quando eu era criança, ocorreu-me a idéia de que o guerreiro é um homem que não vive sua vida a se lamentar e não tem o direito de temer a morte em qualquer circunstância. Desde então lutei continuamente com a idéia de morte. Como acredito nisso há muitos anos, isso se tornou uma grande convicção. Hoje em dia, eu nunca penso na morte. Talvez seja a isso que o senhor se refere'. Mal ouvira tais palavras, mestre Yagyu ficou muito impressionado com a resposta e exclamou: - Alegro-me que minha impressão estava certa, pois o princípio mais profundo da arte da espada é atingir a libertação da idéia de morte. Tenho mostrado essa meta a centenas de discípulos, mas até o momento nenhum alcançou o grau supremo na arte da espada. O senhor não precisa de qualquer treinamento, pois já é um mestre'." Dizem que depois disso, Yagyu Munenori concedeu imediatamente o certificado ao vassalo do xogum. GRANDES MESTRES História de Muragawa SodenHagakure, Século XVII "Viver sem medo da morte não significa que, durante as horas felizes, nos gabemos de não tremer diante dela, nem que possamos afirmar que a enfrentamos com segurança. Porém, quem domina a vida e a morte está livre de todo o temor, a tal ponto que não é mais capaz de experimentar a sensação de medo." - A arte cavalheiresca do arqueiro zen,Eugen Herrigel 22/02/2006 04:29O Barco e o Homem Letrado Em dada ocasião, Nasrudin estava em um barco com um homem letrado, quando o Mullá disse algo que contrariava as regras gramaticais:-Você nunca estudou gramática? - perguntou o estudioso.-Não, nunca - respondeu Nasrudin.-Nesse caso, metade de sua vida se perdeu - retrucou outro.Nasrudin ficou em silêncio durante algum tempo, quando finalmente falou:-Você nunca aprendeu a nadar? - disse o Mullá ao homem letrado.-Não, nunca - este respondeu.-Então, nesse caso, toda a sua vida se perdeu. Estamos afundando.Nasrudin Um estudante de artes marciais aproximou-se de sue mestre com uma questão:"Gostaria de aumentar meu conhecimento das artes marciais. Em adição ao que aprendi com o senhor, eu gostaria de estudar com outro professor para poder aprender outro estilo. O que pensa de minha idéia?""O caçador que espreita dois coelhos ao mesmo tempo, "respondeu o mestre, "corre o risco de não pegar nenhum." Um grande guerreiro japonês chamado Nobunaga decidiu atacar o inimigo embora ele tivesse apenas um décimo do número de homens que seu oponente. Ele sabia que poderia ganhar mesmo assim, mas seus soldados tinham dúvidas. No caminho para a batalha ele parou em um templo Shintó e disse aos seus homens:"Após eu visitar o relicário eu jogarei uma moeda. Se a Cara sair, iremos vencer; se sair a Coroa, iremos com certeza perder. O Destino nos tem em suas mãos."Nobunaga entrou no templo e ofereceu uma prece silenciosa. Então saiu e jogou a moeda. A Cara apareceu. Seus soldados ficaram tão entusiasmados a lutar que eles ganharam a batalha facilmente.Após a batalha, seu segundo em comando disse-lhe orgulhoso:"Ninguém pode mudar a mão do Destino!""Realmente não..." disse Nobunaga mostrando-lhe reservadamente sua moeda, que tinha sido duplicada, possuindo a Cara impressa nos dois lados. Durante uma guerra civil na Coréia, certo general avançava implacavelmente com suas tropas tomando província atrás de província e destruindo tudo o que encontrava á sua frente. O povo de uma cidade, ao saber que o general se aproximava e tendo ouvido histórias de sua crueldade - fugiu para uma montanha nas proximidades. As tropas encontraram as casas vazias. Depois de muito vasculhar, descobriram um monge Zen, que havia permanecido no local. O general mandou que ele viesse à sua presença, mas o monge não obedeceu. Furioso, o general foi até ele: Você não deve saber quem eu sou! Esbravejou. Eu sou aquele capaz de perfurar o seu peito com a minha espada, sem piscar os olhos! O mestre Zen virou-se e respondeu serenamente: O senhor tampouco deve saber quem eu sou. Eu sou aquele capaz de ser perfurado por uma espada, sem piscar os olhos. Ouvindo isso, o general curvou-se, fez uma reverência e se retirou. Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen-budismo aos jovens. Apesar da idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer um.Certa tarde, um guerreiro – conhecido por sua total falta de escrúpulos –apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica de provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos – ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas, fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.Desapontados pelo fato de que o mestre aceitara tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:_Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, em vez de mostrar-se covarde diante de todos nós?_Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente? _ perguntou o samurai._ A quem tentou entregá-lo – respondeu um dos discípulos._ O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos – disse o mestre. – Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. Um discipulo chegou em seu mestre e disse -mestre posso lhe fazer uma pergunta ?o mestre -claro que sim !o discipulomestre quero que me mostre o caminho sem apontaro mestre-claro entao me pergunte sem falar. Maharaji contou a história de uma rainha que, certo dia, foi tomar seu banho. Tirou, então, o colar e colocou-o sobre a mesa. Um corvo viu o colar pela janela aberta, voou para dentro da sala, pegou-o e escapou. O corvo levou-o para uma árvore e tentou comê-lo. Mas não achando que o colar fosse palatável, simplesmente deixou-o pendurando num galho. A rainha ficou desesperada: havia perdido seu colar favorito. Quando o rei voltou aquela noite, ele a encontrou transtornada. Disse então que lhe daria um colar melhor, mas ela respondeu que nenhum outro poderia sê-lo. Ela queria aquele colar. O rei anunciou que quem encontrasse o colar receberia um prêmio. Algumas pessoas do reino procuraram o colar mas não puderam encontrá-lo. O rei aumentou a recompensa. Mais pessoas o procuraram, mas nem assim conseguiram encontrar o colar. Desesperado, ele disse que a pessoa que encontrasse o colar receberia metade do seu reino. Todos no reino começaram a procurar. Abaixo da árvore, perto do palácio, havia um córrego cheio de água suja, alguém viu o reflexo do colar na água. Então, a pessoa tirou a roupa e pulou na água suja. Quando outras pessoas a viram pular, acharam que a primeira havia encontrado a jóia e pularam também. O chefe de polícia, que estava de passagem, também pulou na esperanças que fosse ele a encontrar o colar. Ninguém encontrou. Todos viram que a imagem ainda estava lá, mas concluíram que se tratava de uma ilusão. Um sabio passava por ali e perguntou às pessoas: “Por que estão todos entrando nessa água suja?” Eles responderam e o sabio, então disse: “O que vocês estão procurando não está nessa água suja; Está lá na árvore. Isso é um simples reflexo.” ANJA AYEL Aposto que existem muitas situações diferentes que o deixam frustrado. Mas você já parou para pensar porque é que existe frustração? Porque é que ficamos frustrados? Porque é que temos essa emoção dentro do nosso repertório emocional? Ela certamente não nos traz prazer. Então para que ela existe? Segundo Ralph Marston, é porque a frustração nos dá foco. Não importa o que cause a frustração, seu propósito é estimular ações positivas. Se não tivéssemos a capacidade de nos sentirmos frustrados, teríamos que suportar eternamente esses fatores negativos. Para Marston, a frustração nos mostra que há algo errado, e que temos que agir para mudar isso. Afinal, a frustração só acontece quando a realidade não se encaixa com o que esperávamos da vida. Quando alguma coisa derrubá-lo, a melhor coisa a fazer é voltar a levantar-se. Pessoas de sucesso passam por tantas dificuldades quanto qualquer um, se não mais. Segundo Marston, a diferença entre o sucesso e o fracasso não é o número de vezes que você é derrubado. A diferença está na velocidade com que você se levanta. Dificuldades não devem ser desculpas para não tentar – são desafios para avançar. É fácil reclamar quando você sofre um desapontamento. Fácil e inútil. É fácil encontrar algo ou alguém em quem jogar a culpa. Mas isso raramente melhora a situação. Você tem nas suas mãos todas as habilidades necessárias para ser tudo o que quiser ser. Norman Vincent Peale disse "Mude seus pensamentos e você muda seu mundo". Entretanto, podemos ir um passo além: mude suas ações e você muda seu destino. Suas ações revelam a dedicação e as verdadeiras prioridades na sua vida. Elas criam a substância do seu destino. Suas ações fazem toda a diferença no resultado final, e estão completamente sob o seu controle. A qualidade da sua vida é determinada pela qualidade e consistência das suas ações, não apenas de seus pensamentos. Agir sem pensar é ignorância. Pensar e não agir é pura ilusao. " O ser humano é uma criatura vulnerável que possivelmente não pode ser perfeita e que depois da morte retorna aos 5 elementos:terra, água, fogo, ar e vazio. Matéria é vazio. Tudo é vaidade. Somos como folhas de grama ou como árvores da floresta, criações do universo, e como o universo não tem vida nem morte a vaidade é o único obstáculo à vida. " Sokon Matsumura..... O conhecimento técnico não basta. É preciso converter a técnica numa arte sem arte, brotando do inconsciente. " D. T. Suzuki....." Este é o caminho para quem deseja aprender a estratégia : 1 - Não pense com desonestidade. 2 - O caminho está no treinamento. 3 - Trave contato com todas as artes. 4 - Conheça o caminho de todas as profissões. 5 - Aprenda a distinguir ganho de perda em assuntos materiais. 6 - Desenvolva o julgamento intuitivo e a compreensão de tudo. 7 - Perceba as coisas que não pode ser vistas. 8 - Preste atenção até no que não tem importância. 9 - Não faça nada de que nada sirva." Miyamoto Musashi" Quem conhece os outros é inteligente. Quem conhece a si mesmo é sábio. Quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é poderoso. Quem se faz valer tem força de vontade. Quem é auto suficiente é rico. Quem não perde o seu lugar é estável. Quem mesmo na morte não perece, esse vive." Lao Tzu. " Exige muito de si mesmo e espera pouco dos outros " Confúcio "Assim como um vale vazio pode ecoar o som da voz, do mesmo modo a pessoa que segue o Caminho do Karatê-Dô deve esvaziar-se livrando-se de todo egoísmo e ambição. Tornar-se vazio interiormente, mas reto por fora. Este é o significado verdadeiro de vazio no Karatê-Dô." Gichin Funakoshi "Você e o seu oponente são um só. Há uma relação de coexistência entre vocês. Você coexiste com seu oponente e torna-se complemento dele, absorvendo-lhe os ataques e usando a força dele para vencê-lo. " Bruce Lee "Reaja inteligentemente mesmo a um tratamento não inteligente." Lao-Tsé "Assim como com uma vela acesa se acende outra, o mestre transmite o genuíno espírito da arte, de coração a coração, para que eles se iluminem. Então, se a graça lhe é reservada, o discípulo descobre em si mesmo que a obra interior que ele deve realizar é bem mais importante que as obras exteriores, por mais atraentes que sejam, e que ele deve persegui-la se quiser ser o artífice do seu destino de artista." Eugen Herrigel "O oponente mais poderoso está dentro de nós mesmos." Hidetaka Nishiyama Perder dinheiro é perder pouco, perder confiança é perder muito, mas perder a coragem é perder tudo, porque perderá a si mesmo. Portanto, mantenha a coragem como o bem mais precioso da vida. Dinheiro não é tudo, nem o mais importante da vida. Ele deve vir naturalmente a você, como fruto do seu trabalho honrado." Masutatsu Oyama"O homem que alcançou o domínio de uma arte revela-o em cada um de seus atos. "Lutar e vencer todas as batalhas não é a glória suprema. A glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar." Sun Tzu "Aquele que mantiver o espírito são de manhã à noite, acostumado à idéia da morte e resoluto quanto à morte, e se considerar um corpo morto, formando uma identidade com o Caminho do Guerreiro, viverá a vida toda sem possibilidade de fracasso e se desempenhará de sua tarefa com propriedade." Yamamoto Tsunenori "Através da experiência amarga aprendi a suprema lição: controlar minha ira e transformá-la, como o calor, que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo."A força não povém da capacidade física, e sim de uma vontade indomável."Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo." Mahatma Ghandi Diz uma lenda árabe, que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram, sendo um deles esbofeteado, ofendido e sem nada a dizer, escreveu na areia.hoje meu melhor amigo me bateu no rosto.Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho, o que havia sido esbofeteado começou a se afogar, sendo salvo pelo amigo, ao se recuperar, pegou um estilete e gravou em uma pedra.hoje meu melhor amigo salvou-me a vida.Intrigado, o amigo perguntou:-Por que depois que ti bati, você escreveu na areia, e agora escreveu na pedra?Sorrindo, o outro amigo respondeu:-Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregarão de apagar, mas quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração, onde vento nenhum do mundo, tem poder de apagar. HIDETAKA NISHIAMA mensagem: O verdadeiro significado da faixa-preta...Na história européia e especialmente na história inglesa, um homem de grande valor e dignidade que se destacava tanto no campo de batalha como na sua vida social era premiado com o título de cavaleiro. Esta designacão implicava que seu portador era um homem de honra e que possuia uma grande habilidade de combate. No Japão, este tipo de homem era denominado Samurai sendo objeto de grande atenção e respeito. Nestas épocas, tanto a Inglaterra como o Japão se constituiam de estados feudais e tanto os cavaleiros como os Samurai(s) eram resultado das condições sociais das eras em que viviam, situação que não existe hoje em dia, mas apesar disto, o desejo de alcançar um grande nível em uma arte marcial, na autodisciplina e na defesa pessoal ainda persiste. Atualmente o homem se esforça em uma arte marcial tentando alcançar a faixa-preta como resultado de aprendizado para lutar, embora na mesma medida em que progrida no treinamento se torna mais consciente de um forte impulso: o de moldar-se a si mesmo, tranformando-se em uma pessoa melhor, não somente possuidora de uma grande habilidade de combate mas também de dignidade e honra. Tradicionalmente estes são sempre os objetivos de um estudante de artes marciais. A faixa-preta é uma recompensa outorgada ao cavaleiro atual, ao moderno Samurai que sacrificou muitas horas disciplinando sua mente e fortalecendo seu corpo no intuito de alcançar o máximo de desenvolvimento físico e mental possíveis. A faixa-preta assim, é um símbolo de perícia. Inicialmente o sistema de grau foi estabelecido como uma série de níveis com os quais o estudante podia avaliar o seu progresso e a primeira faixa-preta alcançada era conhecida como Shodan: primeiro grau ou passo inicial destes níveis. O Shodan significa que o estudante domina os fundamentos da arte e está agora preparado para receber um treinamento mais avançado e se continuar praticando poderá alcançar outros Dan(s) indicativos de progresso. A faixa preta não é sinônimo de um prêmio, mas um objetivo e um símbolo da realização de um grande esforço dentro de um sistema de graduação de máxima qualidade da qual se beneficia o estudante de Karate-Do em geral. Esta interpretação dos Dan(s) deveria inspirar um sentimento de orgulho a quem recebe um DAN através de um treinamento rigoroso. Os Cavaleiros e os Samurai(s) de antigamente evitavam a todo custo os atos que pudessem ofuscar o juízo de sua honra. Será que os faixas-pretas modernos poderiam ter uma atitude diferente?* Hidetaka Nishiyama.OBS: Texto traduzido a partir do original encontrado no site da Federação Espanhola de Karate-Do Tradicional. Enviado para mim por Leonardo O'Hara Andretta Sensei, Em nossos dias, infelizmente, o verdadeiro sentido das artes marciais tem sido esquecido. Os diversos seguimentos que promovem o ensino marcial tem valorizado em demasia o aspecto formal dos estilos, o que tem levado a uma espécie de disputa, onde se procura descobrir se este ou aquele estilo é o melhor. Porém, esquecem-se de algo muito importante: que o triunfo ou a derrota depende do “CAMINHANTE” e não do “CAMINHO”.Não existe um estilo melhor que outro, pois as artes marciais por si só não são boas nem ruins, porém quando são bem direcionadas todas possuem efetividade. Na realidade o que existe são bons e maus praticantes, e estes podem ser encontrados nos mais variados estilos.O verdadeiro significado da “ARTE DE GUERRA”, segundo o conceito clássico das antigas civilizações, está no combate contra si mesmo, onde buscamos lutar contra nossos próprios defeitos e limitações. Neste combate silencioso, e oculto aos olhos dos homens, poucos são os vencedores.FILOSOFIA, no sentido de eterna busca da verdade e como conceito mais puro de amor à sabedoria;DISCIPLINA, ou seja, a constância na procura de conquistar nossos objetivos e sonhos. O RESPEITO, a todos os seres, à sabedoria eterna, às antigas doutrinas e tradições, a memória e ensinamentos dos grandes mestres da humanidade (verdadeiros exemplos de vida, amor e sabedoria).São alguns dos valores que devem guiar os passos de todo aquele inicia a caminhada pela longa estrada que é a VIA MARCIAL.Por favor, não quero que me entendam mal, não estou dizendo para que seja negligenciado o treinamento físico, ao contrário é de extrema importância, porém é tão passageiro quanto nossa própria existência. O que estou propondo é que façamos a união do externo com o interno, do passageiro com o eterno, do objetivo com o subjetivo, pois assim estaremos respeitando a lei universal descrita, por LAO TZU, no livro “TAO TE KING” e representada pelo YIN/YANG.Praticar uma arte marcial é praticar a arte de viver; é procurar ser um pouco melhor a cada dia; é buscar dentro de nós mesmos um ideal pelo qual lutar; é dar um pouco de nós para aqueles com quem convivemos; é compreender as limitações alheias e respeitá-las; é aprender a conviver com aqueles que tem idéias diferentes das nossas; é procurar ver em todos os seres um irmão; é conduzir nossas ações com humildade, dignidade e honra. Pois desta forma, estaremos nos tornando verdadeiros artistas marciais, verdadeiros homens, verdadeiros guerreiros, verdadeiros seres humanos, verdadeiros... GICHIN FUNAKOSHI O "Bu" de Budo se escreve com o traço Chinês para "Deter", dentro de outro caractere formado por duas lanças cruzadas, e seu significado final vem a ser "Deter o Conflito".Ainda que o Karate seja um Budo, deveria refletir-se profundamente nesta concepção tratando de não usar os punhos de maneira desconsiderada.A juventude é sinônimo de justiça e vigor. O vigor é estimulado pelo "Bu" (Artes Marciais) e pode transformar-se em boas ou, às vezes, más ações. Portanto, se o Karate-Do é seguido corretamente, aperfeiçoará o caráter, e seu praticante apoiará a causa da justiça, mas, se usado com maus propósitos, poderá levá-lo a corromper a sociedade e voltar-se contra a humanidade.A força deve ser usada como último recurso, unicamente quando o sentido de humanidade e justiça não podem prevalecer, mas, se houver o uso dos punhos livremente, sem consideração alguma, a pessoa perderá o respeito dos demais e será vilmente tratada e censurada por suas bárbaras ações.De todas as formas, é natural que um jovem vigoroso, a princípio, tende a ser temerário na palavra e na ação, sendo assim a prudência sendo essencial. Deve-se ter dignidade sem agressividade. As artes Marciais devem levar a pessoa a este nível, não serve para nada atuar impetuosamente sem propósito algum causando danos aos demais. Os Mestres e Santos podem parecer bobos. As pessoas pretensiosas demonstram ao mundo que só são principiantes.Ficar quieto é retroceder; os que pensam que já aprenderam tudo e se tornam altivos e fanfarrões, que falam de seus próprios méritos depois de haver dominado os passos de alguns Kata(s) e haver adquirido destreza em seus movimentos físicos, não são dignos de ser considerados como estudantes sérios em Artes Marciais. Diz-se que mesmo um casulo de três centímetros possui uma alma de um centímetro e meio; assim, enquanto vai se ganhando habilidade no Karate, deve-se ter maior cuidado com a palavra. Também se diz que quanto mais alta seja a árvore, mais forte é o vento; até mesmo galhos aprendem a suportar o vento, do mesmo jeito o estudante de Karate-Do deve considerar o bom comportamento e a humildade como as mais altas das virtudes.Mencio disse: "Quando o céu está a ponto de mandar uma importante missão a um homem, primeiro amarga seu coração em seu propósito: lhe obriga a exercitar seus ossos e nervos; faz que seu corpo padeça de fome; inflige sobre a carência de pobreza e confunde seu empenho. Desta forma estimula sua vontade, fortalece sua natureza e o torna capaz de realizar o que de outra forma não haveria feito".Se a introspecção revela que o ser é injusto, não importa quanto vil possa ser o oponente, acaso eu não sentirei medo? Se a introspecção revela que o ser é justo, irei mesmo que seja contra mil ou dez mil homens.Um cavalheiro deve ser cortês e nunca agressivo. Próximo, mas nunca atrevido; matar mas nunca humilhar; nenhuma amostra de desonestidade pode ser encontrada em sua casa; Sua alimentação nunca é pesada; mesmo o menor erro é corrigido, mas sem acusação. Assim é a força da vontade.Um cavalheiro deve ser amplo de mente e forte de vontade, as responsabilidades serão pesadas e o caminho é comprido, faz da benevolência tua obrigação para toda a vida. esta é com toda segurança uma importante missão, é um esforço de toda uma vida, verdadeiramente uma longa viagem.Um homem comum desembanharia sua espada ao ser ridicularizado, arriscando sua vida, mas não poderá jamais ser chamado de valente por isso, o homem verdadeiramente grande não se inquieta, mesmo quando repentinamente tenha que enfrentar fatos inesperados ou crises, não se abala quando se encontra em situações adversas, isto é próprio de quem possui um coração puro e mente elevada.* MESTRE GICHIN FUNAKOSHI. Na História, as Artes Marciais Japonesas podem ser divididas em três períodos : Período do BUJUTSU, o período do BUGEI e o período do BUDO. No Périodo BUJUTSU (até o século VIII ), existiam as técnicas primitivas de lutas que eram usadas nas constantes guerras.Durante o século VII, o Japão começou a assimilar a cultura chinesa utilizando sua escrita e seu sistema hierarquizado, surgindo as classes militares.O príncipe Imperial Shotoki Taichu(595 a 621 d.C), favoreceu a expansão do Budismo e encorajou a penetração da cultura chinesa no país.Esta política possibilitou uma verdadeira reforma na administração e nas instituições.O período termina nos finais do século VIII com o florescimento da civilização de NARA, a primeira capital do Império japonês.O período BUGEI(final século VIII até final século XVI), surgiu em consequência da necessidade militar, e as práticas marciais foram classificadas, surgindo varias escolas ou estilos (Ryu), e os primeiros mestres famosos.Com o estabelecimento do Shogunato, de 794 a 1615, iniciou-se a transferência da capital para KYOTO . É nessa época, entre o século IX e inicio do século X, que enfraqueceu a autoridade imperial e, em 1185 a família Minamoto tomou o poder. Verdadeiras dinastias de Shogum tomaram nas mãos o destino do país. Período este que se estendeu até a dominação dos Tokugawa em 1603.Na era Edo (1615 a 1668), com os Tokugawa, transferiu-se a capital para Edo, a atual TOKYO. O período do BUDO surge a partir século XVII , o Shogum Ieyasu Tokugawa, estabeleceu o seu governo em Edo, com poder imenso, instituiu-se no governo passando para seus descendentes e trazendo um longo período de paz e tranquilidade, graças à obediência, que exigia dos chefes.Com o domínio Tokugawa, o BUGEI passou a ser usado mais com o princípio de educação e ética para se atingir um elevado estado de espírito.A partir daí, a maior razão das Artes Marciais Japonesas passou a ser o aperfeiçoamento dos próprios praticantes... Surgindo assim o BUDO.BUDO é a continuação do BUJUTSU (técnicas de combate), em dois sentidos: para alcançá-lo e para que ele nos alcance.A busca técnica efetuada desde os tempos remotos pelos mestres japoneses, se baseou sempre nos princípios de relações complementares que regem o universo.O jogo de forças ativas e passivas (Ying/Yang) é posto em prática com uma precisão extraordinária nos movimentos de ataque e de defesa, de maneira que se possa neutralizar o adversário com o mínimo de esforço e um máximo de eficiência.BUDO, é a busca, o objetivo do praticante marcial e abrange todas as Artes Marciais Japonesas. Realiza a exploração através da experiência direta e profunda, da relação entre a ética, religião e filosofia.Sua associação com os esportes é um desenvolvimento muito recente; As escrituras antigas se relacionam essencialmente com a forma particular de cultivo da mente e uma reflexão sobre a natureza de si mesmo: Quem sou eu? O que sou eu?Em japonês, DÔ significa caminho. Como se pode seguir este caminho? Como encontrá-lo? excluir Em japonês, DÔ significa caminho. Como se pode seguir este caminho? Como encontrá-lo?Não é simplesmente aprendendo uma técnica, menos ainda uma habilidade esportiva.O BUDO inclui Artes Marciais, tais como Kendo, Karate-Do, Judo, Aikido, Kyudo, etc... Mesmo que o prefixo "BU" signifique "parar o conflito" , em BUDO a idéia não é competir, e sim, encontrar a paz e o controle de si mesmo. "DO", é o caminho, o método, o ensino que permite compreender perfeitamente a natureza da tua própria mente e de ti mesmo.Na Ásia este caminho tem se transformado em moralidade suprema e na essência de todas as religiões e filosofias. Corpo e Mente, Interno e Externo, Aparência e Essência, estes pares não são nem dualistas nem opostos, visto que formam um todo complementar e inseparável.Todo o Universo está conectado, tudo é osmose, não se pode separar uma parte do resto, a interdependência reina na ordem cósmica.Através de cinco mil anos de história do Oriente, os sábios e filósofos têm fixado suas atenções neste espírito, neste caminho.E, somente com o estudo e a prática diária dos ensinamentos filosóficos, aliados a auto vigilância é que se consegue alcançar verdadeiramente o DO . "A filosofia marcial tem como objetivo ajudar na construção do caráter do praticante, e não apenas prepará-lo para enfrentar fisicamente um inimigo."*** Artigo extraído da Internet, com agregados próprios. GICHIN FUNAKOSHI (1868-1957):Em Novembro de 1868 nasce Gichin Funakoshi em Shuri, Okinawa. A família Tominakoshi (designação formal da famíla ) possui o título Shizoku ("pequena aristocracia") e Gichin é neto de um confucionista que ensinara membros da família real - Gisu Tominakoshi. Tendo nascido como prematuro Gichin há-de ter uma saúde débil por toda a infância.Em 1880 começa a praticar To-de em Okinawa, sob a orientação de Yasutsune Azato pai de um seu colega de escola. A carta de recomendação do jovem é entregue a Azato por seu avô Gisu Tominakoshi. O médico da família - Tokashiki - apoia esse procedimento, como método de reforço da saúde do jovem. É provável que Funakoshi, antes de se tornar discípulo de Azato, tenha estudado durante um curto período com Taitei Kinjo, conhecido como "punho de ferro" pela sua capacidade de derrubar um touro com um único murro. Funakoshi há-de conhecer e treinar com outros mestres, tais como: Yasutsune Itosu, Sokon Matsumura, Kanryo Higaonna, Kiyuna, Toono (originário de Naha) e Niigaki.Aos 20 anos, em 1888, Funakoshi obtém aprovação nos exames para professor primário, profissão que exercerá até 1921 (sem que lhe tenha sido jamais registada uma falta por doença).Em 1902 lidera uma demonstração de To-de (Okinawa-te) perante Shintaro Ogawa, comissário escolar, contribuindo para o reforço do ensino da disciplina nos liceus da região.Em 1903 apresenta o primeiro programa pedagógico para a prática de To-de (Okinawa-te) nos liceus de Okinawa.Em 1906 morre um dos seus grandes Mestres - Yasutsune Azato. No mesmo ano Gichin Funakoshi organiza a primeira exibição pública de To-de em Okinawa. Nasce o seu terceiro filho Yoshitaka (ou Gigo).Em 1912 militares da Marinha Imperial Japonesa são mandados a Okinawa para aprender To-de (Okinawa-te), e treinam sob a orientação de Gichin Funakoshi. Em 1913 Gichin Funakoshi organiza uma equipa de demonstrações de To-de (Okinawa-te) que, nos dois anos seguintes, realizará centenas de exibições perante milhares de espectadores por todo o território de Okinawa. Integram este grupo personalidades que hão-de tornar-se famosas no panorama do Karate, tais como: Choki Motobu, Chotoku Kyan e Kenwa Mabuni.Em 1915 morre o segundo principal Mestre de Funakoshi - Yasutsune Itosu.Em 1917 no Botoku-den de Kyoto efectua-se a primeira demonstração de To-de (Okinawa-te) fora de Okinawa, a qual é liderada por Gichin Funakoshi.A 6 de Março de 1921 o príncipe herdeiro Hirohito assiste a uma demonstração de To-de (Okinawa-te) liderada por Gichin Funakoshi no grande hall do Castelo de Shuri. Chojun Miyagi participa igualmente nesta demonstração.Ainda no mesmo ano Funakoshi funda e passa a presidir à Shobukai de Okinawa (Associação para a Promoção do Espírito das Artes Marciais de Okinawa). Em consequência resigna à sua profissão de professor.Em 1922 Jigoro Kano efectua a sua primeira visita oficial a Okinawa e efectua um discurso acerca do Budo japonês que inspira os praticantes locais de To-de (Okinawa-te) a darem a conhecer a sua arte.Nesse mesmo ano a 1 de Abril o Ministério da Educação organiza a "Primeira Exibição Atlética Nacional" em Tóquio onde se exibem diversas artes marciais. O To-de (Okinawa-te) é uma das artes convidadas e Gichin Funakoshi é escolhido, pelos diversos peritos de Okinawa, para liderar a demonstração, a qual constitui a primeira apresentação pública de To-de ao público de Tóquio.A 17 de Maio, na sequência da exibição pública de To-de (Okinawa-te), Gichin Funakoshi realiza, a convite de Jigoro Kano, uma demonstração no Kodokan. Nessa demonstração Funakoshi solicita ao seu discípulo Shinken Gima que demonstre a kata Naihanchi (mais tarde denominada Tekki). Nesta ocasião Funakoshi fabrica com as suas próprias mãos, para si e para o seu discípulo os primeiros Karate-gi, inspirados no Judo-gi. Em Junho Gichin Funakoshi publica um artigo sobre To-de (Okinawa-te) no jornal Tokyo Nichinichi. É o primeiro artigo publicado sobre esta arte fora de Okinawa. As primeiras aulas são dadas aos membros do Tabata Poplar Club (uma guilda artística) e a primeira escola é aberta no Meisei Juku - um dormitório para estudantes originário de Okinawa - situado no bairro Suidobata em Tóquio.Ainda no mesmo ano a editora Bukyosha traz a público o primeiro livro de Gichin Funakoshi: Ryu-kyu Kempo: To-de". O artista Hoan Kosugi desenha, para a capa do livro, o famoso "Tigre" que há-de tornar-se no símbolo da arte de Funakoshi.Ainda no ano da sua chegada a Tóquio, Funakoshi recebe um aluno muito especial: trata-se de Hironori Ohtsuka, na altura já um experiente praticante de Ju-jutsu com 17 anos de prática. Tinha ouvido falar de Gichin Funakoshi, procurara-o, e decidira tornar-se seu discípulo. Ohtsuka praticará sob a orientação de Funakoshi durante os próximos nove anos.Em 1923 as instalações do Meisei Juko, onde Gichin Funakoshi reside, trabalha e dá aulas, são destruídas por um enorme terramoto.Em 1924 Yoshitaka (Gigo) Funakoshi vai viver para Tóquio e passa a morar com seu pai. Embora praticante de To-de (Okinawa-te) Yoshitaka (Gigo) Funakoshi dedica apenas parte do seu tempo à prática já que estuda no laboratório de radiologia da Universidade de Tóquio, onde virá a obter o diploma de "Técnico de Radiologia", passando então a trabalhar nesse mesmo local e no Ministério da Educação.No mesmo ano, Hakudo (Hiromichi) Nakayama (o fundador do moderno Iai-do) ao tomar conhecimento que Funakoshi não tem onde dar aulas, oferece-lhe os horários livres do seu dojo de kendo, situado em Kyobashi, Tóquio. Adopta então um esquema de graduações (kyu, dan) semelhante ao do Kodokan. Todos os karatecas usam agora o Karate-gi branco (semelhante ao judo-gi mas mais ligeiro) que Funakoshi introduzira pela primeira vez na demonstração no Kodokan em 1921. Os dan's passam a usar cinto negro. É fundado o primeiro clube universitário na universidade de Keiho (a convite do professor Shinyo Kasuya, do Departamento de Línguas Germânicas).Em 1926 Gichin Funakoshi publica, através da Editora Kobundo, uma segunda edição do seu primeiro livro, desta vez sob a designação de: "Rentan Goshin To-de Jutsu" (as "placas de impressão" originais do seu primeiro livro tinham sido destruídas no terramoto de 1923).A 20 de Março de 1928 Gichin Funakoshi realiza uma demonstração de To-de (Okinawa-te) no Sainei-kan do Palácio Imperial, em Tóquio.Ainda em 1928 recebe a visita de Kenwa Mabuni, e no ano seguinte de Chojun Miyagi , que efectuam as suas primeiras viagens a Tóquio. Na altura Funakoshi tem já 61anos e Miyagi surpreende-se com as condições extremamente modestas em que o encontra.No início da década de 30 assiste-se à abertura de clubes de To-de (Okinawa-te) em várias universidades: Takushoku, Chuo, Shodai (agora chamada Hitotsubashi), Waseda, Hosei, Gakushuin, Nihon e Meiji. Gigo Funakoshi começa, a pedido de seu pai, a tomar alguma liderança das aulas de karate nas universidades, especialmente em Waseda.Dentre os inúmeros discípulos de Funakoshi que aderem ao estudo da arte de Okinawa há a destacar dois nomes e duas datas :- Shigeru Egami que começa a treinar em 1931 na Universidade de Waseda, ajudando a fundar o Clube de Karate local;- e Masatoshi Nakayama que inicia a sua prática em 1932 enquanto aluno da Universidade de Takushoku.Algures nesta data Gichin Funakoshi terá tido também os primeiros contactos com Morihei Ueshiba, quer frequentando alguns dos seus Seminários especiais, quer trocando opiniões pessoais com este acerca da essência do Budo.Em 1933 Gigo Funakoshi passa a dar mais ênfase à prática do combate no Karate, criando o Kihon Ippon Kumite. Em 1934 os alunos de Funakoshi sob a orientação de Takeshi Shimoda - considerado o seu mais talentoso estudante e conhecedor de Kendo e Ninjutsu (escola Nen Ryu) - realizam uma digressão pela área de Kyoto-Osaka e pela ilha de Kyushu. Logo após a digressão Shimoda contrai uma pneumonia e, poucos dias depois, morre. Após a morte de Takeshi Shimoda, Gichin Funakoshi nomeia como principal assistente seu filho Gigo Funakoshi , que entretanto obtivera o título de Renshi da Butokukai.Ainda no mesmo ano Gigo Funakoshi introduz o Jiyu Ippon Kumite (kumite semi-livre). Hironori Ohtsuka abandona o grupo de Funakoshi, abre um dojo em Tóquio e começa a ensinar a sua arte conciliando a actividade pedagógica com a sua profissão de médico. O tipo de prática que propõe - incorporando exercícios de combate e técnicas de Ju-jutsu - constitui uma alternativa ao método de Gichin Funakoshi. Gera-se a primeira cisão na prática do Karate, havendo vários grupos universitários que aderem ao método de Ohtsuka, que em breve será denominado Wado-ryu.Em 1935 Kichinosuke Saigo, importante figura política da época e um dos mais antigos alunos de Gichin Funakoshi, cria um comité que se propõe, como primeira tarefa, a construção do primeiro dojo de karate no Japão. Esse comité é considerado o embrião da Associação Shoto (Shotokai).Nesse mesmo ano Gichin Funakoshi publica a sua obra fundamental "Karate-do Kyohan" (conhecida internacionalmente como "O Texto do Mestre"). Nessa obra Funakoshi propõe oficialmente a modificação do kanji "To" - associado à dinastia chinesa Tang, e que significa "antigo" - pelo Kanji "Ku" que significa "vazio". Uma vez que ambos os Kanji também se podem pronunciar "Kara" a forma verbal continua inalterada. Karate deixa então de significar "a mão antiga" ou "chinesa" e passa a ser conhecido como o caminho das mãos vazias. Ainda em 1935 Gigo Funakoshi introduz a prática do Jiyu Kumite ("kumite livre") e, com o apoio de Shigeru Egami e Genshin Hironishi, entre outros, desenvolve novas técnicas de pernas como: Yoko Geri (Kekomi e Keage), várias formas de Mawashi-Geri, Fumikomi e Ushiro-Geri. As posições de base tornam-se mais baixas que as tradicionais.Na Primavera de 1936 a recolha de fundos iniciada no ano anterior por Kichinosuke Saigo dá os seus frutos e o dojo de Funakoshi começa a tornar-se uma realidade, ali se realizando desde logo as primeiras aulas. Na porta de entrada é colocada uma placa com o nome "Shotokan" - a "casa" de Shoto - designação escolhida pelos alunos de Gichin Funakoshi em homenagem ao Mestre, que costumava assinar os seus poemas com o pseudónimo "Shoto" (literalmente: "ondulação dos pinheiros").A 1 de Março de 1938 conclui-se a construção do dojo Shotokan. Com a materialização do Shotokan, corporiza-se o "espírito do grupo" criado em 1935 por Kichinosuke Saigo para o desenvolvimento dos ideais de Gichin Funakoshi. Esse grupo designado Shotokai - Associação Shoto - passará a ser, por assim dizer, a "alma" do Shotokan - a Casa de Shoto.Em 1939 Gichin Funakoshi e Kenwa Mabuni inscrevem as suas respectivas escolas de Karate no Butokukai. Após se terem submetido a exame, na mesma sessão, é-lhes concedido o grau Renshi.Em 1940 Gichin Funakoshi proibe os seus alunos de executarem Jiyu Kumite ("combate livre") por verificar que, em parte devido ao fervor nacionalista e também pelo desejo de competição, essa prática induz a um espírito de violência contrário à essência do Budo.Em Dezembro de 1943 Gichin Funakoshi publica "Karate-do Nyumon". Crê-se que o seu filho Yoshitaka Funakoshi tenha colaborado activamente com seu pai na elaboração da parte técnica do livro, conjuntamente com Wado Uemura e Yoshiaki Ayashi. O ano de 1945 vai revelar-se um ano terrível para Gichin Funakoshi. A 10 de Março entre as 2 e as 3 da manhã o Shotokan e a residência anexa da família Funakoshi, anexa ao dojo, são destruídos durante os bombardeamentos de Tóquio. Gichin Funakoshi é acolhido pelo filho mais velho Yoshihide, passando a residir na casa deste situada no bairro Koishikawa em Tóquio.No final desse ano Gigo Funakoshi morre na sequência de uma prolongada doença pulmonar. O funeral ocorre a 24 de Novembro.A esposa de Gichin Funakoshi que lograra sobreviver à destruição de Okinawa, deixa a sua região natal e reúne-se ao marido em Oita, Kyushu, onde passam a viver em condições muito difíceis.No final do Outono de 1947 a esposa de Gichin Funakoshi morre devido a uma crise de asma. Logo após, Funakoshi regressa a Tóquio, voltando para casa do seu filho mais velho Yoshihide. Durante a longa viagem Funakoshi recebe ovações de alunos que o esperam em muitas das estações onde o comboio pára. Encorajado pelos discípulos organiza, ainda em 1947, uma grande demonstração de Karate em Tóquio.A 1 de Maio de 1949, pelas 18 horas no Iomiuri Shibum Hall, é criada a Nihon Karate-do Kyokai (conhecida internacionalmente por Japan Karate Association - JKA).Em 1951 e apesar da idade avançada (mais de 80 anos) Gichin Funakoshi continua a ensinar, quase exclusivamente Kata, nas universidades de Waseda, Keio, Hosei, Chuo, Hitotsubashi e Gakushin e, ainda, no Colégio Japonês de Medicina, Colégio Nacional de Educação Física (Nikaido) e nas Academias Naval e Militar.A 13 de Outubro de 1956 Gichin Funakoshi termina o Prefácio da segunda edição de Karate-do Kyohan, lamentando-se do "quase irreconhecível estado espiritual a que chegou o mundo do Karate actual" e apela a quem possa "compreender os seus anseios profundos (...) de forma a completar os objectivos do trabalho". Isao Obata, Hiroshi Noguchi, Genshin Hironishi e outros "homens de confiança" de Gichin Funakoshi, provenientes da "linha tradicional" do karate, abandonam a JKA. Com o apoio do próprio Gichin Funakoshi, que assume a presidência da organização, e de Shigeru Egami, o mais próximo discípulo de Funakoshi nos últimos anos de vida, formalizam a Nihon Karate-do Shotokai.A 26 de Abril de 1957 morre Gichin Funakoshi.O filho primogénito - Yoshihide - decide organizar o funeral com o apoio da Nihon Karate-do Shotokai e dos amigos mais próximos da família Funakoshi, nomeadamente: Shigeru Egami (que estivera, conjuntamente com a família, junto ao leito do Mestre quando este exalara o último suspiro), Genshin Hironishi e Motohiro Yanagisawa.A JKA discorda da decisão de Yoshihide Funakoshi e afirma recusar-se a participar no funeral de Gichin Funakoshi caso não lhe seja permitido organizar o funeral. Promove-se uma reunião de emergência entre a Nihon Karate-do Shotokai e a Nihon Karate Kyokai (JKA). Não tendo sido possível consenso entre ambas as partes conclui-se que a decisão de participação no funeral de Mestre Funakoshi competirá à consciência pessoal de cada um dos seus alunos.No dia do funeral de Gichin Funakoshi verifica-se que apenas comparecem os grupos universitários ligados ao Shotokai - Chuo, Senshu, Toho, Gakushuin e Tokyo Noko. O grupo universitário de Waseda hesita mas acaba por participar (por insistência do Presidente da Universidade - Dr. Nobumoto Ohama, um amigo e conterrâneo de Funakoshi). Infelizmente a grande maioria dos alunos de Gichin Funakoshi, especialmente os mais ligados à JKA, não comparecem ao funeral do Mestre.Em Junho desse mesmo ano, a JKA organiza, no maior espaço coberto japonês para a prática desportiva - o Ginásio Metropolitano de Tóquio - o primeiro All Japan Karate-do Championship Tournament, trata-se da primeira competição pública de Karate no Japão.* Fonte: www.cao.pt. DOJOKUN Dojokun A ÉTICA DENTRO DAS ARTES MARCIAIS As artes marciais existem desde tempos remotos e têm sido repassadas de mestre para discípulo através dos anos. Durante sua história sempre apresentou modificações ou melhorias no que se refere ao ponto de vista técnico chegando a dar origem a diversos estilos ou sistemas diferentes.Contudo, existe dentro destas disciplinas, ou pelo menos deveria, um código ético e moral imutável em sua essência que tem como objetivo principal o aperfeiçoamento do caráter dos praticantes.Esse código varia de estilo para estilo e não é exclusividade de nenhum indivíduo ou grupo específico podendo ser encontrado nas mais diversos sistemas, estilos e escolas, independentemente de sua origem.No Karate-Do este conjunto de preceitos está condensado no que conhecemos como DOJOKUN. Historicamente, este código consiste em 5 normas ou regras que devem guiar os passos de todos os praticantes dentro da longa via que esta arte marcial representa.O primeiro Dojokun é credito a Shungo Sakugawa (1733-1815) que também é considerado na atualidade como um dos primeiros e mais importantes mestres dentro da evolução do “To-De Jutsu” ou “Okinawa-Te” (antigos nomes do Karate-Do). O Dojokun escrito por Shungo Sakugawa está grafado em Kanji (ideogramas), portanto não possui uma tradução literal e pode variar um pouco em sua interpretação segundo o entendimento da pessoa que o está traduzindo, porém na maioria dos casos conserva a essência dos ensinamentos deste grande mestre... Formação do caráter, Lealdade, Esforço, Respeito e Auto-Controle.Kenei Mabuni, atual líder do estilo Shito-Ryu, nos transmite este código da seguinte forma:· Primeiro – Trabalhar para aperfeiçoar o caráter;· Primeiro – Ser sincero e leal;· Primeiro – Cultivar o espírito tanto como a técnica e o corpo;· Primeiro – Observar o mais alto respeito pelos outros;· Primeiro – Evitar a violência em todas suas formas. Em nossos dias, os diversos Dojo(s) ou Academias tem demonstrado uma forte tendência em “personalizar” este código, ou seja, criar um código próprio que muitas vezes contém normas que nada tem a ver com o verdadeiro objetivo da prática marcial que acabam distorcendo as lições que há muito tempo os grandes mestres procuram pacientemente nos ensinar.Entretanto, felizmente, sempre existiram, existem e existirão indivíduos que desapegados de visão política, aquisição de uma posição privilegiada enfim... de interesses pessoais levam a diante estes ensinamentos que possuem um valor atemporal e conservam de uma forma muito simples e clara a verdadeira razão de existir das artes marciais.*** Artigo por: Denis Augusto Cordeiro Andretta - ELEMENTOS PROTOCOLARES NO DOJO Quando pela primeira vez uma pessoa entra em contato com as artes marciais pode lhe parecer que tantos elementos protocolares têm apenas por objetivo iniciar ou terminar uma prática. Porém, a medida em que se avança nas práticas nota-se uma mudança paulatina e constante no praticante, seu comportamento tende a tornar-se mais nobre, suas atitudes tornam-se mais centradas e corteses, pois através do ritual e da etiqueta, sem perceber, o praticante treina atitudes indispensáveis ao relacionamento humano.Muitos são os que chegam para simplesmente para aprender defesa pessoal; outros para vencer alguma debilidade como o medo, timidez; outros vêm para manter a saúde; e existem aqueles que buscam nas artes marciais uma resposta aos anseios de sua alma. As artes marciais clássicas suprem a necessidade de todos estes praticantes, porém a estes últimos lhes tocarão vivenciá-la de uma forma diferente, pois servirá como um caminho de acesso a si mesmo.A prática marcial é um exercício combativo, porém com um total espírito guerreiro, buscando a vitória através da conquista do centro, buscando esquecer atitudes egoístas, pensando sempre em vencer suas debilidades e não somente o adversário. O comportamento disciplinado e obediente lhe permite conservar o equilíbrio correto em todas as situações. Na verdade, e apesar de parecer que o combate seja uma forma brusca e violenta, com a prática constante o indivíduo se condiciona a formas enérgicas, porém gentis como cabe a um cavalheiro. O praticante treina com seu companheiro com todo respeito, pois sem ele não há treinamento. Daí ser fundamental, sempre tratá-lo com cortesia e respeito. Ao Professor, se deve respeito e agradecimento pela transmissão dos conhecimentos e pela sua dedicação e esforços em ensinar segredos que foram por muitos séculos restritos a minorias privilegiadas. Esta atitude respeitosa é fundamental para se viver bem em qualquer tipo de relacionamento humano ou ação que se executar.Respeitar para ser respeitado é uma das regras mais importantes durante os treinamentos. Conciliar e nunca confrontar é o princípio básico. Outro ponto fundamental é que se treina para a vida. Embora seja verdade que à medida que se domina a técnica o treino torna-se tão agradável que se justifica por si só.O lugar onde se pratica é denominado “Dojo”, esta palavra foi emprestada do Budismo, significando “lugar de iluminação”, onde era praticado pelos monges, a meditação, a concentração, etc. Respeitar para ser respeitado é uma das regras mais importantes durante os treinamentos. Conciliar e nunca confrontar é o princípio básico. Outro ponto fundamental é que se treina para a vida. Embora seja verdade que à medida que se domina a técnica o treino torna-se tão agradável que se justifica por si só.O lugar onde se pratica é denominado “Dojo”, esta palavra foi emprestada do Budismo, significando “lugar de iluminação”, onde era praticado pelos monges, a meditação, a concentração, etc.Deve-se sempre observar especial atenção ao espírito durante a prática, para que não impere vaidades, orgulho, elementos totalmente dispensáveis a quem busca harmonia consigo e com os companheiros.Jamais se deve interromper a aula ou sair dela sem a autorização do Sensei e somente deve-se chamá-lo quando houver uma dúvida muito grande, pois é fundamental que o praticante tente resolver por si mesmo suas dúvidas desenvolvendo assim o discernimento e a auto-suficiência.Deve-se evitar utilização de adornos tais como correntes, relógios, batom, perfumes muito fortes, lápis além de demonstrar vaidades que devem ser e podem ser evitadas, podem ser perigosos.Enfim, o principal objetivo é que o praticante aprenda a controlar seus impulsos para que com o tempo ele torne-se uma pessoa mais equilibrada e harmônica com seu meio social.*** Texto original do Instituto Bodhidharma do Brasil. KIO KI Na longa jornada da vida, que tem dimensões infinitas, a vida humana é uma etapa de nosso curso de retorno ao ilimitado, a eterna terra natal, “o céu”. Na verdade nosso cotidiano é nosso grande instrutor, devemos no nosso dia a dia observar nossos erros e acertos, nossos comportamentos e necessidades procurando correlacionar com estas verdades, ou seja, ao escolhermos nossa comida, nossa bebida, nossa respiração, nossas amizades, nossas leituras devemos fazê-la de modo a preservar esta energia, buscando um caminho de harmonia. Isto vai acontecendo naturalmente através da identificação do artista marcial com o cosmos. A prática de artes marciais filosóficas leva o artista a tomar conhecimento desta energia.Com a prática constante a sensibilidade ao “KI” se desenvolve tanto que o praticante ante uma dificuldade ou uma prova sabe o que se deve fazer, pois energia o direciona ao caminho correto. Na realidade se observarmos sobre este angulo, tudo é energia, as formas são apenas maneiras sob as quais a energia se apresenta. As teorias da física e da química moderna a cada dia chegam mais a confirmar esta teoria oriental, que já sabia da existência do átomo a mais de 6000 anos atrás.No ser humano a energia “YANG” entra pela cabeça formando o crescimento do cabelo no sentido anti-horário, em seguida esta energia desce para o coração que a distribui para todo o corpo, carregando intensamente no “HARA”, ponto fundamental de equilíbrio físico para o praticante de Artes Marciais. Esta força do céu cria o pênis do homem. Por outro lado a força da terra, “YIN”, sobe entrando pelos pés, indo até o “HARA” criando a glândula prostática no homem e o útero e os ovários na mulher. Estas duas energias têm seu ponto de encontro mais intenso na região do “HARA” ou “TANDEN”, daí ser considerado nas artes marciais como centro de energia. A energia da terra continua a subir distribuindo-se por todo o corpo até a cabeça. As forças do céu e da terra formam uma corrente de vibração passando verticalmente por nosso corpo entre o centro espiral da cabeça e a parte inferior do corpo. A esse movimento se conhece como movimento circular da luz.No ponto onde estas energias mais se concentram dá-se o nome de “Chakras” ou centros de energia. Estes locais geram um fluxo de energia para o exterior e simultaneamente recebem igual energia do exterior, quando ocorrem problemas com esta circulação ocorrem problemas no organismo. Por outro lado, todos os fenômenos relativos que aparecem neste universo têm relação antagônica e complementar entre a periferia e o centro. A periferia reflete o centro e o centro a periferia. No ponto onde estas energias mais se concentram dá-se o nome de “Chakras” ou centros de energia. Estes locais geram um fluxo de energia para o exterior e simultaneamente recebem igual energia do exterior, quando ocorrem problemas com esta circulação ocorrem problemas no organismo. Por outro lado, todos os fenômenos relativos que aparecem neste universo têm relação antagônica e complementar entre a periferia e o centro. A periferia reflete o centro e o centro a periferia.Existem no ser humano canais por onde circulam a energia, aos quais os orientais deram o nome de meridianos. São 12 os principais meridianos e 2 extras conhecidos como Vaso de Concepção e Vaso de Governo. A energia do vaso de concepção flui para cima e pela frente do corpo começando entre o ânus e a parte genital e terminando na boca. O vaso de governo corre por trás do corpo indo até o palato. Quando o praticante de artes marciais coloca a língua no palato está gerando a pequena circulação de energia que se dá entre estes dois meridianos.O “KI” sempre tende a ir para as extremidades, entrando e saindo por elas, principalmente pelas mãos e pelos pés. E esta mesma energia que avançando começa a dominar e a dirigi-la para o ponto onde sua consciência assim determinar. Uma técnica muito utilizada nas Artes Marciais para demonstrar esta energia é o braço em uma posição em que uma ou mais pessoas não conseguem dobrá-lo, em uma outra prática conhecida como técnica dos quatro dragões o praticante é segurado por quatro oponentes e dirigindo sua energia em harmonia com a deles solta-se com facilidade, através de tecnicas específicas.Através de uma série de técnicas o praticante é treinado a unir seu “KI” ao do adversário, executando as técnicas com o corpo relaxado e a mente concentrada. Com o desenvolvimento do “KI” suas técnicas vão se tornando mais precisas e harmônicas. Os movimentos naturalmente tendem a tornarem-se circulares, uma vez que a forma de movimentar-se do universo é circular. Há que se destacar que o círculo é a forma perfeita por natureza já que nele não encontramos começo e nem fim, não há rupturas o círculo simplesmente é. Em uma mesa como a utilizada pelo Rei Arthur todos vêem a todos porque é circular, se fosse uma mesa retilínea o que se situar em uma extremidade não verá ao da outra extremidade. Por não existirem pontos de ruptura em um círculo, é de se esperar que um ataque seja facilmente desviado de seu alvo. Quando um praticante avançado chega a ter certo controle de seu “KI”, ao entrar em um combate terá maior possibilidade de se atingir o centro antes de outro que se utilizada musculatura para aplicar suas técnicas.Com o desenvolvimento do “KI” o praticante terá controle sobre seu físico evitando as tensões e queda natural do corpo sobre a agitação, elemento natural do excesso de energia não direcionada, sobre a ansiedade característica da falta de controle emocional, sobre a dúvida elemento que leva muitos combatentes a derrota em função da falta de uma maior clareza mental.Devemos tomar uma nova atitude ante a vida, uma nova forma ver as coisas, buscar a harmonia com todos os seres e coisas, entender que o que ocorre conosco é o resultado de como agimos diante das mais variadas situações, compreender que nossa atitude é que irá determinar nosso sucesso ou fracasso.Para ilustrar vou narrar um conto que ilustra duas atitudes diferentes ante a mesma situação: “Dois garotos ganharam uma caixa cheia de estrume de cavalo em seu aniversário. O primeiro reclamou dos pais, da sorte e dos convidados, lamentando este presente indesejável sentindo-se infeliz. O segundo olhando para todas as direções e perguntando euforicamente entre os convidados, exclama: “VIVA! Ganhei um cavalo, onde está?”*** Artigo original: Claúdio de Almeida - Instituto Bodhidharma O que vem a seguir, é um profundo tratado filosófico sobre esta proposta milenar do budo, baseada em obras de grandes mestres do passado. Tais textos permitem ao leitor, ter um vislumbre de como deve comportar-se um guerreiro diante de uma situação de risco, seja na vida cotidiana ou em competições esportivas por exemplo, através do treinamento físico, mental e espiritual.1. Preparo mental 2. Ki, Shin e Tai 3. Postura durante a luta 4. Como olhar durante a luta 5. Formas de lutar 6. Desequilíbrio Mental 7. Gritos de Guerra 8. Mente em "Ken" e "Tai" 9. Ouvir o som do vento e da água 10. A água é o espírito real e o gelo é falso 11. A vitória completa pode ser sua derrota completa 12. Vencer com "Ação Energética" 13. Ato de prudência 14. Takekurabe 15. O segredo das técnicas 16. A importância do treino e seus reflexos 17. A luta 18. Quem é bom no zen é bom na luta? 1. Preparo mental numa luta:O Budo diz: o estado mental deve ser igual ou inabalável na hora da luta como nas horas normais da vida cotidiana. A mente deve ser livre, clara, ampla e equilibrada. Não pode se tornar tensa e nem totalmente relaxada, sem se prender a nada, e sim, calma tranqüila; a vontade, não parando por nenhum instante.Quando fisicamente se está calmo (parado, estático) a mente deve ser inversa, isto é, em estado de alerta. Quando o corpo está em forte movimento, o espírito deve manter-se calmo, como em dias normais. Evitar que o físico e a mente sejam arrastados ou influenciados um pelo outro. Não se preocupar demasiadamente com seu próprio corpo e nem se distrair ocupando seu pensamento com assuntos banais, mas evitar que o adversário perceba sua meta real na luta. Sua mente não deve se tornar turva, para que possa captar a imagem correta e conduzir o seu pensamento a uma posição mais nobre e instantânea.Pesquisar cada vez mais no sentido de aperfeiçoar e lapidar o espírito, aumentando cultura e conhecimento. Cultivar a força de vontade, conhecendo o bem e o mal, o correto e o incorreto. Conhecer e assimilar as mais variadas modalidades de lutas e técnicas com a própria experiência, não se deixando iludir. Tudo isto deve ser praticado sempre, para poder corresponder instantaneamente quando for solicitado nas horas de necessidade ou grande ocupação, pois isso não se conseguirá aprender em curto espaço de tempo. DOJOKUN - PRECEITOS DO DOJO O Dojo Kun é o conjunto de mandamentos do praticante de Karate, são eles:HITOTSU - JINKAKU KANSEI NI TSUTOMURUKOTOESFORÇAR-SE PARA A FORMAÇÃO DO CARÁTERHITOTSU - MAKOTO NO MICHI O MAMORUKOTOFIDELIDADE PARA COM O VERDADEIRO CAMINHO DA RAZÃOHITOTSU - DORIOKU NO SEISHIN O YASHINAUKOTOCRIAR O INTUITO DO ESFORÇOHITOTSU - REIGUI O OMONZURUKOTORESPEITAR ACIMA DE TUDOHITOTSU - KE'KI NO YU O IMASHIMURUKOTOCONTER O ESPÍRITO DA AGRESSÃO excluir Glossário:DOJO - local onde se pratica uma arte marcial; academiaKUN - mandamento; obrigaçãoHITOTSU - um; uma unidadeJINKAKU - caráter; personalidadeKANSEI - formação; conclusão; término; acabamentoTSUTOMURU - esforçar-se; empenhar-se; tentar arduamenteMAKOTO - verdade; sinceridade; honestidadeMICHI - caminhoMAMORU - obedecer; respeitar; guardar; cumprir; defenderDORYOKU - esforço; empenhoSEISHIN - espírito; alma; vontade; intenção; mentalidadeYASHINAU - alimentar; sustentar; manter; criarREIGI - etiqueta; cortesia; civilidade; boa educação; respeitoOMONZURU - respeitar; ter muita consideração em; apreciar; estimar; venerar; honrarKEKKI - impetuosidade; arrebatamento; violênciaYU - vigor; coragemIMASHIMURU - repreender; proibir; reprimir; conterKOTO - sufixo que transforma a expressão numa ordemPreposições:NI - paraNO - de; do; daO - indica objeto direto*** Artigo extraído da Internet. A pratica do karate-do tem uma metodologia de educação estruturada na formação do caráter e na integração psicossocial do indivíduo perante o meio em que vive. É interessante observar que na fase inicial o praticante deve aceitar com humildade todos os ensinamentos e as tarefas , que irão variar conforme a evolução das faixas, nada nos ensinamentos são sem objetivos. Os fundamentos da arte são necessários , bem como as raízes de uma planta fincada no solo. Além dos fundamentos é necessário o constante estudo dos praticantes para o seu desenvolvimento intelectual. Já na faixa preta é a hora da auto avaliação dos conhecimentos básicos assimilados por cada um. É neste momento que o aluno começa a obter resultados nos campeonatos e adquire a vivência das vitórias e derrotas e todas as sensações que as acompanham. Como o desempenho físico e a habilidade. Neste momento é necessário amadurecer o autoconhecimento e a autoconfiança e a sua estrutura pscologica. Nesta fase é comum o praticante deixar se levar-se pelos títulos e perder-se no caminho da vaidade e a arrogância. Entretanto passado esta fase segue-se um natural declínio e um desgaste em termos de competição. E os fundamentos psicológicos e filosóficos o auxiliará na compreensão e aceitação de seus limites técnicos e físicos evidenciados com o aumento da idade. A próxima fase é a da maturidade e completo desenvolvimento do potencial físico, e uma busca de tranqüilidade mental e harmonia espiritual com o mundo e a sociedade. É o momento que o praticante integra se a sua comunidade ensinando os seus conhecimentos para o bem comum. O declínio físico, decorrente da idade, leva a um aumento da busca da espiritualidade mantendo a sua eficiência e saúde. Na última fase o praticante atingiu o desenvolvimento de suas virtudes, seus valores morais e uma paz espiritual; é considerada a fase do equilíbrio completo. E permite ao karateca atuar no beneficio do próximo, agir como redutor das diferenças sociais e harmonizar os diferentes povos que estiver ao alcance de um simples mestre de karate-do. Como aprendemos no karate do ‘o arroz somente esta pronto para sua colheita quando os seus cachos dobram amarelos pelo tempo. eO CAMINHO DA FILOSOFIA Algumas das características da filosofia do KARATE-DO é o sentido da tranqüila confiança na vida, uma submissão pacífica ao acaso, essa postura frente ao perigo e á calamidade, nos possibilita a vitória. O “DO” utilizado no Karate-do, significa caminho; Caminho este que é um profundo esforço humano para elevar-se pela concentração as zonas do pensamento em uma busca do silêncio interno, em uma compreensão que excedem os limites da expressão verbal. O seu método é o exercício físico, combinado com a respiração, e um contínuo movimento de formas, sempre elevando os seus limites buscando a harmonia de suas emoções e energias internas. O “DO” ensina a bondade inata das pessoas e pureza em tudo aquilo que nos cerca, a lealdade como princípio humano. Isto fica bem aparente em uma de nossas formas de treinamento que denomina-se MEYKIO significando “espelho claro “, que nos ensina , que quando alguém se coloca em frente á sua própria imagem refletida na brilhante superfície, eqüivale-se ‘O HOMEM, CONHECE TE A TI MESMO”, mas não somente a sua parte física como narciso, mas tudo aquilo que esconde por trás da cortina da alma. Os princípios morais da filosofia do karate do são: A benevolência, que inclui o espírito público, piedade filial, a retidão, o valor, fraternidade, integridade e pureza; A correção que engloba; o respeito, humildade e deferência; O conhecimento que inclui o do homem e a natureza; A boa fé que compreende a verdade, sensibilidade, sinceridade e honestidade. Assim o Karate-do vem superando o tempo com seu ensino, como os nossos antepassados faziam com os seus aprendizes. O aprendizado da Arte Marcial não exige nenhuma postura diferente da normalidade; tanto na luta quanto no dia a dia, o praticante deve mostrar determinação aliada a tranqüilidade, deve enfrentar as situações, sem precipitações sem preconceitos, e tranqüilidade em suas emoções, isto não implica no relaxamento do corpo, ou uma tranqüilidade a ponto de ficar entorpecido, a busca deste equilíbrio é sem dúvida, o grande objetivo do artista marcial. Não devemos deixar a indisposição influenciar a nossa mente e ficar para amanhã o que devemos fazer agora. Com espirito aberto e livre, devemos buscar o fortalecimento de nossa estrutura muscular e óssea, devemos aprender a distinguir o bem e o mal, e estudar os diversos caminhos da Arte Marcial, um a um. Quando não mais puder ser iludido pelos adversarios, este será um principio da sabedoria da arte das mãos vazias. O aprendizado da Arte Marcial é diferente de todo o ensino do mundo ocidental, quanto mais aprofundar-se no caminho da Arte das Mãos Vazias, mais equilíbrio encontraremos e mais forte estará o equilíbrio emocional, a força física e a disciplina mental. 2) DATAS HISTÓRICAS DO KARATE-DO INDIA - Há 1500 anos atrás o monge Bodhidharma, mestre do zen budismo e da arte de defesa sem armas, transmite seus ensinamentos na China. CHINA - Em 1621, foi encontrado o livro Bou-Ghen-Gui, que se refere a técnicas de luta sem armas no Templo Shao-Lin (Sho-rin-Ji) JAPÃO - Em 1644, foi encontrado um livro semelhante ao Bou-Guen-Gui, com técnicas do Jiu-Jitsu do Estilo Takeuchi(1532). E Na ilha central praticava se principalmente a arte do manejo de armas de Kendo a esgrima( lança , arco e flecha) ILHA RYUKYU OU OKINAWA- Em 1429, manteve intercâmbio cultural com a China. Em 1329, a dinastia Ming foi derrubada e os chineses refugiados se fixaram na ilha de Ryukyu , cuja cultura influenciaram fortemente. Sua técnica de defesa se caracterizava pelo uso das mãos abertas e tinha, como prioridade, a saúde. Em 1450, o rei de Ryukyu, Shôhashi, proibiu o porte de armas; desenvolveu – se então a técnica de defesa sem armas, ficando evidente a eficiência dos golpes de mão fechada, o “ punho” e do uso do instrumento chamado “ makiwara”. Essas técnicas desenvolveram – se muito nessa época. Em 1609, os samurais da província Satsuma dominaram a ilha Ryukyu e proibiram, pela segunda vez o porte de armas. Isso influiu definitivamente no desenvolvimento da técnica de luta sem armas, o que era feito as ocultas. Em 1905, o Karate foi introduzido como matéria de educação física para estudantes do 2º Grau. O professor Anko Itosu ( 1832 a 1916 ), criou um método educacional de Karate com base no Kata simplificado, chamado Heian ou Pinan ( paz e harmonia ), para alunos de 1ª a 5ª séries. A mesma época marcou o início das atividades de Karate do Prof. Guichin Funakoshi, que são da linha da escola de Shuri – Tê. Nessa fase, desenvolveu - se outra linha antagônica, chamada Naha – Te, representadas pelo Prof. Higashi – Onna ( 1853 a 1915) e pelo Prof. T. Miyagui ( 1888 a 1953 ) e foi destaque da escola Goju – Ryu. 1916 – O Prof. Gichin Funakoshi introduziu oficialmente o Karate na ex-capital japonesa, Kyoto, na sede do Butoku – den ( Centro de Artes Marciais). 1922 – O Prof. Gichin Funakoshi , apresenta o Karate na atual capital, Tóquio, a convite do Ministério da Educação. No mesmo ano, em Kyoto, houve o episódio de luta duelo entre tipos diferentes de luta. Venceu o Prof. Motobu, então com 52 anos. O efeito foi amplamente noticiado pela imprensa e serviu para divulgar a eficiência e técnica do Karate. 1924 – O Prof. Funakoshi introduziu o Karate, na Universidade Keio; hoje é praticada em todas as faculdades japonesas. 1932 – A massificação do Karate levou à confusão sobre o nome que deveria ser adotado oficialmente. O Prof. Funakoshi publicou então um livro, que influiu para que se adotasse oficialmente o nome atual. Kara ( vazio ) e Te ( mão ) definiram o nome Karate – Do, e esse fato é marco histórico do Karatê –Do moderno. 1935 – Publica – se o primeiro livro em que se usa a palavra “ Kara”. Contém técnicas de Budô, defesa pessoal com as mãos vazias e se ensina a esvaziar a mente de pensamentos egocêntricos. 1945 – Termina a 2ª Guerra Mundial fica proibida a prática de todas as Artes Marciais no Japão. 1946 – Retorna a prática das Artes Marciais com a denominação de Kakugui ( técnicas de luta ). 1956 – Realiza – se o 1º Campeonato Oficial de Karate – Do ( regras de sem contato ) e de Kata. 1970 – Realiza – se o 1º Campeonato Internacional, em Tóquio, com a participação de 33 países. 1987- O Ministério da Educação do Japão recuperou o nome Budo para todas as modalidades de lutas oficiais. Gichin Funakoshi 3.) GICHIN FUNAKOSHI (1868 – 1957) teve diversas publicações sobre a sua vida mas estou descrevendo aqui a sua auto biografia pesquisada no livro KARATE-DO MY WAY OF LIFE. Esta obra foi escrita pouco antes de sua morte aos noventa anos, a obra descreve em detalhes sucintos a vida do Mestre – sua infância e juventude em Okinawa, sua luta para aperfeiçoar o Karatê, suas orientações para longevidade e revela sua personalidade única, seu modo de ver a si mesmo , a seu mundo e a sua arte. O mestre Gichin Funakoshi nasceu em 1868 no distrito de Yamakawacho na capital real de Okinawa Shuri, mas falsificou sua documentação para 1870, por querer cursar a escola de medicina e, segundo as leis da época havia a determinação que somente os nascidos em 1870 poderiam ingressar nesta escola. Porém o mestre não ingressou na escola de medicina porque usava um estilo de cabelo masculino (birote) que era tradicional na sociedade okinauana e este recusou-se a corta-lo em respeito a seu pai. O que anos mais tarde achou isto uma atitude insignificante e cortou-o adotando a modernidade de sua época para ocupar funções no magistério primário, na época recebeu uma grande reprovação de seu pai; morreu aos noventa anos em 1957,Tóquio, Japão.O mestre Gichin Funakoshi aprendeu o Karatê-Do com o mestre Yasutsune Azato, pertencente a uma das classes superiores de famílias shizoku em Okinawa. Homem erudito, brilhante e respeitado. Naquele tempo o Karatê era proibido pelas leis, os treinamentos eram nas madrugadas e os alunos eram terminantemente proibidos de discutirem sobre o assunto. Também aprendeu as técnicas com o amigo do mestre Azato, o mestre Itosu que era também muito hábil e em diversas ocasiões os dois ensinaram-lhe os segredos da arte. Também aprendeu o Karatê com Mestre Kiuna, que usando a mão sem proteção podia retirar a casca de uma árvore viva em questão de momentos; Mestre Toono de Naha, um dos eruditos mais conhecidos da ilha, Mestre Niigaki e Mestre Matsmura, um dos karatecas mais notáveis segundo Funakoshi. Os Mestres Azato e Itosu o estimulavam a aprender as diversas técnicas para melhor aperfeiçoamento, não sentiam inveja sempre queriam vê-lo aprender alguma técnica que fosse superior as demais. Segundo Funakoshi as lendas diziam que o Karatê atual evoluiu através de influencias da luta Kempo e do boxe chinês; e inicialmente era conhecido como Okinawa Te, luta nativa da ilha . Era bastante conhecido como Bushi No Te “a mão do guerreiro”. Quando a Universidade de Keio constitui um grupo de estudo para pesquisa do Karatê ele sugeriu que a arte recebesse o nome de Daí Nippon Kempo Karatê-Do “grande caminho japonês do método de punho e das mãos vazias”, utilizando os caracteres de vazio ao em vez de chinês. Depois de alterar o nome do Karatê de mãos chinesas para mãos vazias, Funakoshi dedicou-se a outras tarefas de revisão e simplificação de katas para incluí-los nas escolas públicas e alterou os nomes para melhor compreensão. No ano de 1921 o ministério da educação anunciou que seria realizada uma demonstração de artes marciais japonesas antigas na primavera seguinte em Tóquio; visto que na época o Karatê era pouco conhecido o Mestre preparou-se e foi fazer a demonstração, que impressionou tanto que o Mestre de Judô Jigoro Kano pediu que o Mestre Funakoshi permanecesse em Tóquio e ensinasse a ele algumas técnicas do Karatê. E após este fato o mestre não conseguiu mais parar de ensinar a arte Karatê-Do no Japão. O Mestre Jigoro Kano contribuiu na formação da estrutura didática, que o Mestre Funakoshi daria no Karatê-Do para este ser introduzido nas escolas japonesas. Foi no ano de 1935 que o comitê nacional de patrocinadores de Karatê solicitou fundos suficientes para o primeiro Dojo a ser erguido no Japão. Foi com certo orgulho que, na primavera de 1936, Gichin Funakoshi entrou pela primeira vez no Dojo e viu uma tabuleta com o novo nome do Dojo “SHOTO KAN”, este era o nome que o comitê decidiu adotar. Estava o mestre com 70 anos. O pseudônimo Shoto, significa literalmente “ondas de pinheiros”, que era o som dos ventos nos galhos dos pinheiros , escolhido por Funakoshi para subscrever os seus poemas, pois isto trazia lembranças de sua infância e juventude. O Dojo Shotokan foi destruído em 1945 na Segunda Grande Guerra Mundial. Ano em que morreu Yoshitaka Funakoshi com tuberculose, aos 50 anos de idade, também faleceu a sua mãe a esposa do Mestre Funakoshi. A origem do Karatê permanece oculta pelas névoas da lenda, mas pelo menos conhecemos este fato; ele se enraizou e, é amplamente praticado em toda Ásia, entre os povos que professam credos tão distintos como o budismo, o islamismo, o hinduismo, o bramanismo e o taoismo. Também internacionalizou na Europa e nas América e sem sombra de dúvidas um dos grandes homens da história que deu a sua contribuição. Sensei Sagara e Mestre Marley Mendonça(1992) 1. Heian shodan 2. Heian nidan 3. Heian sandan 4. Heian yondan 5. Heian godan 6. Tekki shodan 7. Tekki nidan 8. Tekki sandan 9. Bassai dai 10. Bassai sho 11. Kanku dai 12. Kanku sho 13. Hangetsu 14. Gankaku 15. Enpi 16. Jion 17. Jitte 18. Nijushiho 19. Jiin 20. Meikyo 21. Sochin 22. Chinte 23. Wankan 24. Unsu 25. Gojushiho sho 26. Gojushiho dai As escolas ordinárias do estilo Shotokan praticam apenas 26 kata, mas foram criados pelos mestres Gichin e Gigo Funakoshi mais elementares formas, que serviriam de pré-aprendizado aos kata tradicionais, compondo a série Taikyoku e o Ten no kata7 . Referências 1. Ir para cima↑ Karate-do Shotokai (em português). Visitado em 17.set.2010. 2. Ir para cima↑ Nihon Karate Do Shoto-kai Official Web Site (em inglês). Visitado em 20.nov.2010. 3. Ir para cima↑ Karaté Shotokai (em português). Visitado em 20.nov.2010. 4. Ir para cima↑ Estilos o escuelas - Karate do (em espanhol). Visitado em 08.fev.2011. 5. Ir para cima↑ SHOTO: Pseudónimo do Mestre Gichin Funakoshi KAI: Associação, União "O Shotokai, mantém-se na tradição do Karaté do Mestre Gichin Funakoshi. Foi fundado em 1956 pelos Mestres Gichin Funakoshi, Egami, Noguchi, Hironishi e muitos outros. O nome dado à organização foi NIHON KARATÉ-DO SHOTOKAI, sendo o Mestre Funakoshi seu presidente até à sua morte. O objectivo da criação do Shotokai, foi preservar o verdadeiro espírito do Karaté-Do no momento em que se iniciava a sua divulgação com outros sentidos. Após a morte do Mestre Funakoshi, ficam à frente do Shotokai, como presidente, o Mestre Genshin Hironishi e como Instrutor Chefe o Mestre Shigeru Egami (1906-1981), discípulo directo do Mestre Funakoshi desde 1930. O Dojo do Mestre Funakoshi - O Shotokan - é actualmente e depois de reconstruído a Sede do Shotokai. Este estilo, desenvolvido em Tóquio, caracteriza-se pela ausência da competição, por uma forma de trabalho fluída, centrada na naturalidade e dando como especial relevo os aspectos mentais. O conceito básico é que o corpo deve estar descontraído, os movimentos devem ser suaves e a energia deve centra-se num ponto. Posições características: Fudo-Dachi, Zenkutsu-Dachi, Kiba-Dachi e Kokutso-Dachi." 3.1.HISTORIA DO SHOTOKAY • Em 1935, Shotokai é informalmente organizado (Associação Shoto, sendo Shoto o pseudónimo de O-sensei), para organizar fundos para construir um Bombo Dojo (Quartel General de Treinos) para o mestre. • Em 1936 ele estabelece formalmente o nome "Karate-do", como o nome da sua arte. Depois disto, ainda no mesmo ano, todos os mestres de Okinawa reúnem-se aceitam estadesignação. Em 1936, o Shotokan Dojo é inaugurado quartel, para o mestre Gichin Funakoshi. • Em 1949, Isao Obata, estabelece o Nihon Karate Kyokai, como meio de ajudar o mestre Funakoshi no desenvolvimento do Karate-do. Sendo no início a ideia da Associação incluir todos os grupos, isto não aconteceu. Nem todos os estudantes de Gichin Funakoshi quiseram fazer parte, por exemplo: Shigueru Egami eGenshin Hironishi. • No final dos anos 40, início de 50, uma forte fricção surge no NKK devido à comercialização do Karate-do. Os grandes mestres cortam relações com a NKK, que finalmente acaba nas mãos da Universidade Takushoku. • Em 1951, as reuniões Shotokai assim como a associação, formaliza a sua existência como associação em 1956. Fundadores: Gichin Funakoshi, Shigueru Egami e Genshin Hironishi.O objectivo era preservaroverdadeiroKarate-do. • Abril de 1957: o mestre Gichin Funakoshi morre. Shotokai organiza o funeral . A família de Gichin Funakoshi entrega a Shotokai a herança dos documentos O-senseis, os nomes Shotokan e Shotokai e o símbolo (0 tigre), como eram seus desejos. Shigueru Egami partilha a responsabilidade de dizer Shotokai • .Em 1981, o mestre Shigueru Egami morre. Genshin Hironishi continua a dirigir Shotokai juntamente com os seus antigos alunos. Shoto era o pseudónimo que Funakoshi Gichin O-Sensei usava para assinar os seus poemas.Amante das coisas simples e naturais, maravilhava-se, na sua juventude, com o ondular dos pinheiros batidos pelo vento marítimo nas vertentes dos montes onde se erguia o castelo de Shuri. Foi essa imagem da sua ilha natal de Okinawa que lhe inspirou o pseudónimo Shoto, o qual pode ser traduzido literalmente como "o pinheiro e o mar” e mais poeticamente como o "ondular dos pinheiros". Em 1938 no dia em que, pela primeira vez depois das obras de construçãoestarem completamente prontas, o Mestre franqueou o portão de entrada, virou-se para a direita para contemplar o belíssimo dojo e deparou-se uma inscrição escrita em caracteres brancos numa placa colocada sobre o alpendre de entrada - Shotokan. Essa expressão pode ser traduzida de uma forma simples por “Casa Shoto”, mas é provável que o sentir dos alunos na altura exigisse uma tradução mais formal – “o Paço de Shoto”. Na sua localização original, o Shotokan situava-se no bairro de Toshima, em Tóquio, um pouco a Norte da célebre Universidade de Waseda. Tendo sido o primeiro dojo primeiro dojo a ser erigido para a prática do Karate no Japão e pertencendo ao homem que 16 anos antes, em 1922, introduzira a sua prática na ilha central do Japão, compreende-se que se tenha tornado praticamente um local de culto para todos os karateca’s dessa época e das gerações seguintes. O comité originalmente criado em 1935 para a recolha de fundos para a construção do dojo, que geriu depois a construção da obra, iniciada em 1936 e que, em Julho de 1939, promoveu a sua inauguração formal perante as mais altas autoridades da época, passou a ser conhecido por Shotokai – expressão que pode ser traduzida simplesmente por “Associação (de amigos) de Shoto” Esta associação era composta pelos alunos mais antigos de Funakoshi O-Sensei – com destaque para o seu terceiro filho Funakoshi Yoshitaka, Saigo Kichinosuke, Obata Isao, Egami Shigeru e Hironishi Genshin. No dia 10 de Março de 1945, ocorreu o mais intenso bombardeamento de Tóquio pelas tropas aliadas. O Shotokan e a residência de Funakoshi O-Sensei foram completamente destruídos. Poucos meses depois, em 24 de Novembro de 1945 realizava-se o funeral de Yoshitaka Funakoshi Sensei: com apenas 39 anos de idade, que acabaria por sucumbir não só à doença respiratória que há muitos anos o perseguia mas, também, à tremenda dor que a destruição da obra de seu pai lhe provocara. Desde 1934 [3] que Yoshitaka Funakoshi Sensei vinha desenvolvendo, um trabalho verdadeiramente excepcional no domínio do desenvolvimento da arte que o seu pai lhe ensinara. O jovem Gigo [4], consciente de que a tuberculose não lhe permitiria uma vida longa, empenhara-se de alma e coração no desenvolvimento da arte que aprendera de seu pai: A origem, as palavras “Shotokan” e “Shotokai” eram praticamente sinónimas, referindo-se uma ao local e outra à organização. De fato, a distinção entre os termos Shotokai e Shotokan aconteceu após a morte de Funakoshi O-Sensei. A linhagem favorável a competição , tornou se muito popular a nível mundial com a designação de Shotokan. • No Kihon (fundamentos ou técnica de base) não só transformou todas as posições originais, baixando o centro de gravidade e aumentando a fluidez e a amplitude, como introduziu novas posições de base adoptando ainda pontapés desconhecidos (ou esquecidos) do Okinawa-te. • Nos Kata’s (formas de base) efectuou, encorajado por seu pai, visitas a vários Mestres de Okinawa recolhendo variantes de Katas conhecidos e outros virtualmente desconhecidos. • Finalmente, na área do Kumite (combate) introduziu métodos novos de combate, que logo captaram o entusiasmo dos praticantes mais jovens, com destaque para o jiyu-ippon kumite e o jiyu-kumite. Mais ou menos espontaneamente surgiram os chamados “kokangeiko” treinos de intercâmbio universitário que começavam como sessões de jiyu-kumite nos ginásios de karate das universidades e que, muito frequentemente acabavam no hospital local. O-Sensei e os seus mais diretos seguidores – designados pelos estudantes por como grupo Shotokai – criticavam e desencorajavam liminarmente estas manifestações, devido os acidentes que provocavam, nisso todos estavam de acordo, em nada contribuíam para dignificar a imagem pública do Karate-do. Tal estado de coisas levou O-Sensei Funakoshi a proibir, a partir de 1940, a prática de jiyu-kumite por verificar que, em parte devido ao fervor nacionalista e também pelo desejo de competição, essa prática induzia a um espírito de violência contrário à essência do Budo. Os militares americanos começaram a organizar demonstrações e cursos de Karate-do, Judo e Aikido para a força-aérea americana. Dessa cooperação, que teve o seu apogeu entre 1948 e 1953, nasceria não só um genuíno interesse nas artes marciais japonesas por parte dos militares americanos, mas também uma grande curiosidade e admiração pelas metodologias pedagógicas e teorias de treino desportivo ocidentais por parte de alguns karateca’s japoneses. Nakayama Masatoshi Sensei foi um dos karateca’s que melhor corporizou o espírito da época. Descendente de uma família de samurais, formara-se pela universidade de Takushoku, onde aprendera modernas técnicas de negócios e gestão comercial e completara os seus estudos na China. Quando Funakoshi O-Sensei e os Mestres da Shotokai decidiram fundar em Maio de 1949 a “Nihon Karate Kyokai”(NKK), chamando uma vez mais o prestigiado Saigo Kichinosuke para a presidência da organização, numa derradeira tentativa para reunir o Karate sob a égide de uma única entidade, Nakayama Sensei foi um dos homens escolhidos para a organização operacional da Associação, juntamente com Kimio Itoh Sensei e Nishiyama Hidetaka Sensei. Em Agosto de 1956 completara um conjunto de regras de competição destinadas a permitir a competição desportiva de Karate, sem por em causa a integridade física dos competidores. À medida que os Dojo’s afectos à organização se expandiam junto do grande público, o nome oficial da NKK ficava associado aos Mestres do Shotokan. A 26 de Abril de 1957 morre Funakoshi Gichin O-Sensei. quando do funeral de Gichin Funakoshi O-Sensei, a família Funakoshi atribuiu à Nihon Karate-do Shotokai a responsabilidade da organização das cerimónias fúnebres; a Shotokai foi criada em 1935 pelos alunos mais antigos e prestigiados de Funakoshi O-Sensei para a construção do Dojo Shotokan; em 1956, após a publicação das regras de competição pela NKK, Gichin Funakoshi e esses mesmos alunos formalizam, notarialmente, a Nihon Karate-do Shotokai, com vista à defesa dos valores essenciais do Karate-do a Nihon Karate-do Shotokai é a proprietária do Dojo Shotokan, posteriormente reconstruído em Shibaura, Tóquio. A Shotokai é uma organização que defende o Karate-do como um todo, unificadamente, como um caminho de vida, tal como o fundador dessa organização sempre defendeu. Essa organização pretende que o Karate seja visto, unificadamente, como qualquer uma das restantes artes do Budo. Nesse sentido, a forma de prática mais antiga, com ataques e defesas mais “curtas” e posições mais “altas”, na tradição mais directa do Okinawa-te, é ainda praticada hoje por alguns membros da Nihon Karate-do Shotokai, geralmente com idade mais avançada. A forma mais “ampla” e uma maior variedade de pontapés e tipos de Kumite é praticada hoje também por muitos membros. E a forma “fluida” e “baixa” com uma componente elevada de “nage” e “ukemi” (projecções e quedas) é também praticada no seio da Nihon Karate-do Shotokai. Quando Nakayama Sensei começou a defender o Karate desportivo o Mestre Funakoshi não o expulsou e, após a morte de Funakoshi O-Sensei a Nihon Karate Kyokai (Japan Karate Association) passou a promover a competição; em Junho de 1957, escassos dois meses após o funeral, essa organização realiza, no maior espaço coberto japonês para a prática desportiva - o Ginásio Metropolitano de Tóquio - o primeiro All Japan Karate-do Championship Tournament, trata-se da primeira competição pública de Karate no Japão; a Nihon Karate-do Shotokai continuou a promove o “keiko” (treino/prática) conforme era desejo de O-Sensei, ou seja como uma das disciplinas do Budo. 4.DOJO KUN HITOTSU JINKAKU KANSEI NI TSUTOMURU KOTO Esforçar-se para formação do caráter HITOTSU MAKOTO NO MICHI O MAMORU KOTO Fidelidade ao verdadeiro caminho da razão HITOTSU DORYOKU NO SEISHIN O YASHINAU KOTO Criar o intuito de esforço HITOTSU REIGI O OMONZURU KOTO Respeitar acima de tudo HITOTSU KEKKI NO YU O IMASHIMURU KOTO Conter o espírito de agressão 4.1. Niju Kun NIJU KUN SÃO OS VINTES ENSINAMENTOS DO MESTRE GICHIN FUNAKOSHI: HITOTSU - KARATEDO WA REI NI HAJIMARI REI NI OWAR KOTO WO WASURUNA (1) Não se esqueça que o Karate deve iniciar com saudação e terminar com saudação. HITOTSU - KARATE NI SENTE NASHI (2) No Karate não existe atitude ofensiva. HITOTSU - KARATE WA GI NO TASUKE HITOTSU - MAZU JIKO WO SHIRE SHIKOSHITE TAO WO SHIRE (3) O Karate é um assistente da justiça. (4) Conheça a si próprio antes de julgar os outros. HITOTSU - MAZU JIKO WO SHIRE SHIKOSHITE TAO WO SHIRE (4) Conheça a si próprio antes de julgar os outros. HITOTSU - GIJUTSU YORI SHINJUTSU (5) O espírito é mais importante do que a técnica. HITOTSU - KOKORO WA HANATAN WO YOSU (6) Evitar o descontrole do equilíbrio mental. HITOTSU - WAZAWAI WA GETAI NI SHOZU (7) Os infortúnios são causados pela negligência. HITOTSU - DOJO NO MI NO KARATE TO OMOUNA (8) O Karate não se limita apenas à academia. HITOTSU - KARATE NO SHUGYO WA ISSHO DE ARU (9) O aprendizado do Karate deve ser perseguido durante toda a vida. HITOTSU - ARAI YURU MONO WO KARATEKA SEYO SOKO NI MYOMI ARI (10) O Karate dará frutos quando associado à vida cotidiana. HITOTSU - KARATE WA YU NO GOTOSHI TAEZU NETSUDO WO ATAEZAREBA MOTO NO MIZU NI KAERU (11) O Karate é como água quente. Se não receber calor constantemente torna-se água fria. HITOTSU - KATSU KANGAE WA MOTSUNA MAKENU KANGAE WA HITSUYO (12) Não pense em vencer, pense em não ser vencido. HITOTSU - TEKI NI YOTTE TENKA SEYO (13) Mude de atitude conforme o adversário. HITOTSU - TATAKAI WA KYOJITSU NO SOJU IKAN NI ARI (14) A luta depende do manejo dos pontos fracos (KYO) e fortes (JITSU). HITOTSU - HITO NO TEASHI WO KEN TO OMOU (15) Imagine que os membros de seus adversários são como espadas. HITOTSU - DANSHIMON WO IZUREBA HYAKUMAN NO TEKI ARI (16) Para cada homem que sai do seu portão, existem milhões de adversários. HITOTSU - KAMAE WA SHOSHINSHA NI ATO WA SHIZENTAI (17) No início seus movimentos são artificiais, mas com a evolução tornam-se naturais. HITOTSU - KATA WA TADASHIKU JISSEN WA BETSUMONO (18) A prática de fundamentos deve ser correta, porém na aplicação torna-se diferente. HITOTSU - CHIKARA NO KYOJAKU KARADA NO KANKYU WAZA NO SHINSHUKU WO WASURUNA (19) Não se esqueça de aplicar corretamente: (1) alta e baixa intensidade de força; (2) expansão e contração corporal; (3) técnicas lentas e rápidas. HITOTSU - TSUNE NI SHINEN KUFU SEYO (20) Estudar, praticar e aperfeiçoar-se sempre. 5) O KARATE - DO NO BRASIL O contato com as lutas orientais foram introduzidos no Brasil por imigrantes , estes com uma cultura bastante diferente do povo brasileiro mantinha os conhecimentos fechados em seus núcleos familiares. Foram necessárias várias décadas para que o brasileiro aprendesse estes conhecimentos. A partir da década de 80 o Karate brasileiro iniciou sua ascensão no cenário mundial, onde temos hoje as raízes orientais da arte com a criatividade e a ginga de nosso povo. As características universais da arte marcial e o constante aumento da auto estima dos brasileiros fez com que os mestres brasileiros ensinassem o Karate - Do de acordo com a nossa cultura, e o resultado está expresso nas vitórias de nossos atletas nos mais variados circuitos e competições do mundo. Entendo que devido as nossas características históricas e culturais temos um potencial muito grande a alcançar. Considerando que a América Portuguesa tem as lutas originárias tais como indígenas e a capoeira de nossa negritude, que nos favorece muito o uso das pernas associado a ginga. Poderemos dentro de nosso biótipo aperfeiçoar nosso sistema de luta pois a nossa mistura racial nos favorece a movimentos próprios . Vejo o brasileiro cada vez mais preparado a medida em que assumimos a brasilidade de nossas lutas com os princípios técnicos dos orientais. No Brasil o Karate veio a público oficialmente em São Paulo, a primeira academia chamava-se “Academia Brasil Shotokan de Karatê-Do”, do mestre Harada no ano de 1956. E a difusão do Karatê-Do Shotokan no Brasil foi com a contribuição dos mestres Juichi Sagara, São Paulo; Yasutaka Tanaka, Rio de Janeiro; Tetsumo Hiagashimo, Distrito Federal; Eisuko Oishi, Bahia; tivemos outros mestres que o tempo ocultou seus nomes, mas não poderia deixar de dizer esses mestres citados e os que não citei por absoluta falta de registros históricos são responsáveis pela estrutura existente no Brasil e que hoje temos os brasileiros a frente, assumindo assim o nosso papel no cenário mundial. Mitsuzuke Harada Mitsuzuke Harada nasceu a 16 de Novembro de 1928 na Manchúria. Vive na China até aos nove anos, e quando volta ao Japão (Tóquio) começa a praticar Kendo. Com quinze anos entra para o Shotokan Dojo de Gichin Funakoshi e até á destruição do Dojo em 1943 provocada por um bombardeamento no decorrer da 2ª Guerra Mundial, Harada pratica com frequência o karaté-do, tendo como instrutor Gigo Funakoshi. O karaté-do reentra na sua vida dois anos mais tarde, onde Harada é aluno de economia na universidade de Waseda, e paralelamente se inscreve no Dojo universitário. O seu instrutor é então Egami, sendo uma vez por semana a aula dirigida por Gichin Funakoshi. Egami, reparando nas qualidades de Mitsuzuke Harada, convida-o a treinar com ele pessoalmente, convite que Harada aceita e durante dezoito meses, três hora por dia, Harada treina arduamente. Em 1956, é enviado pelo banco onde trabalha para uma delegação no Brasil, e é aí que Harada a pedido de Funakoshi, funda o "Brasil Shotokan Karaté Dojo". Neste mesmo ano Harada recebe a sua graduação de 5º Dan assinada pelo próprio Gichin Funakoshi. Em 1963 é convidado a ensinar karaté em França, segue-se depois a Bélgica e Inglaterra, onde Harada fixa residência em 1966 e funda o " Karaté-Do Shotokai de Inglaterra"Sensei Harada vem pela primeira vez a Portugal em 1979 e, em 1980 torna-se Conselheiro Técnico da Associação Portuguesa de Karaté-Do, função que ainda hoje ocupa. 06. ARTE MARCIAL OKINAWA SHOTOKAY KARATE–DO OS CONHECIMENTOS MÍNIMOS DE CADA FAIXA KIHON, KATA, KUMITE E TÉCNICAS DE COMPETIÇÃO 61.FAIXA BRANCA (Exclusiva Para Criança De 3 Anos De Idade) 1-POSIÇÕES BÁSICAS 1) ZENKUTSU–DACHI (Fundamentos) 2) KIBA –DACHI (Fundamentos) 2- TSURI- WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 1) OI-ZUKI (Ataque deslocando á frente) 3- GUERI-WAZA (TÉCNICAS DE PERNA) 1) MAE-GUERI (Golpe com o pé para frente) 4- ATE-UKE (TÉCNICAS DE DEFESA) 1) GEDAN-BARAI (Bloqueio até em baixo) 2) UCHI-UDE-UKE (Bloqueio interno) 3) AGE-UKE (Bloqueio ascendente) 5-DESLOCAMENTO DO CORPO 1)ZENKUTSU-DACHI (Fundamentos) 6-HOJO UNDO A)Kedan baray, oi- zuki 3x, vira kedan baray , kiai, repete B)kedan baray, mae-gueri 3x, vira kedan baray, kiai, repete C)kedan baray, uchi-ude-uke 3x,vira kedan baray .kiai, repete 7-KATA (FORMAS) 1) JU NO -KATA A)Kedan baray, oi- zuki , mae gueri, vira kedan baray , kiai, ,uchi-ude –uke,mae-gueri , vira kedan baray, kiai. 8- CONHECIMENTOS GERAIS E HISTÓRIA DO KARATÊ: 1)O QUE É O KARATÊ-DO ? 2)O QUE SIGNIFICA KARATÊ-DO ? 3)O QUE É ESTILO DE KARATÊ-DO ? 6.2. FAIXA CINZA (exclusivo para idade de 4 anos) 1-POSIÇÕES BÁSICAS 1) ZENKUTSU–DACHI (Fundamentos) 2) KIBA –DACHI (Fundamentos) 3) KOKUTSU –DACHI (Fundamentos) 2- TSURI- WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 1) OI-ZUKI (Ataque deslocando á frente) 2) GYAKO-ZUKI ( Ataque com a mão invertida) 3- GUERI-WAZA (TÉCNICAS DE PERNA) 1) MAE-GERI (Golpe com o pé para frente) 2) MAWASHI-GUERI (Golpe com o pé circulando) 4- ATE-UKE (TÉCNICAS DE DEFESA) 1) GEDAN-BARAI (Bloqueio até em baixo) 2) UCHI-UDE-UKE (Bloqueio interno) 3) AGE-UKE (Bloqueio ascendente) 4) SHUTO-UKE (Bloqueio com o lado da mão) 5-DESLOCAMENTO DO CORPO 1)ZENKUTSU-DACHI, 2)KIBA-DACHI,KOKUTSU- (Fundamentos) 6- HOJO UNDO- A) Kedan baray, oi zuki 3x, vira kedan baray repete; B) Kedan baray, sambom zuki 3x, vira kedan baray repete; C) Kedan baray, ague uke 3x, vira kedan baray repete; D) Kedan baray ,uchi uke 3x, Vira kedan baray repete; E) Morote kedan baray mae geri 3x vira repete; F) Morote kedan baray mawshi geri 3x vira repete. 7-KATA (FORMAS) 1) JU NO KATA AORI SHODAN Kedam baray , oi-zuki , sambon-zuki, vira kedan baray, Ague –uke, anda uchi-uke, mãe geri vira kedan baray. 8- CONHECIMENTOS GERAIS E HISTÓRIA DO KARATÊ 1)O QUE É O KARATÊ-DO ? 2)O QUE SIGNIFICA KARATÊ-DO ? 3)O QUE É ESTILO DE KARATÊ-DO ? 6.3. FAIXA AZUL CLARA –( exclusiva para idade de 5 anos) 1-POSIÇÕES BÁSICAS 1) ZENKUTSU–DACHI (Fundamentos) 2) KIBA –DACHI (Fundamentos) 3) KOKUTSU –DACHI (Fundamentos) 2- TSURI- WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 1) OI-ZUKI (Ataque deslocando á frente) 2) GYAKO-ZUKI ( Ataque com a mão invertida) 3)KIZAMI-ZUKI (Ataque com a mão da frente) 3- GUERI-WAZA (TÉCNICAS DE PERNA) 1) MAE-GUERI (Golpe com o pé para frente) 2) YOKO-GUERI (Golpe com o pé para o lado) 3) MAWASHI-GUERI (Golpe com o pé circulando) 4- ATE-UKE (TÉCNICAS DE DEFESA) 1) GEDAN-BARAI (Bloqueio até em baixo) 2) SOTO-UDE-UKE (Bloqueio externo) 3) UCHI-UDE-UKE (Bloqueio interno) 4) AGE-UKE (Bloqueio ascendente) 5) SHUTO-UKE (Bloqueio com o lado da mão) 5-DESLOCAMENTO DO CORPO 1)ZENKUTSU-DACHI (Fundamentos) 6)HOJO UNDO A) Kedan baray guiaku zuki 3x vira repete; B) Kedan baray sotouke 3x vira repete; C) Shuto uke kokutsu 3x vira repete; D) Kibadashi yoko geri 3x vira repete; E) Mawashi geri 3x vira repete; 6-KATA (FORMAS) 1) JU NO kata AORI NIDAN A)Kedan baray, guiaku zuki 3x, vira shuto uke kokutsu dashi 3x vira kiba dashi yoko gueri 3x, vira mawshi geri 3x vira kedan baray, kiai. 7- CONHECIMENTOS GERAIS E HISTÓRIA DO KARATÊ 1)O QUE É O KARATÊ-DO ? 2)O QUE SIGNIFICA KARATÊ-DO ? 3)O QUE É ESTILO DE KARATÊ-DO ? 6.4. FAIXA – AZUL ESCURA (exclusiva para idade de 6 anos) 1-POSIÇÕES BÁSICAS 1) ZENKUTSU–DACHI (Fundamentos) 2) KIBA –DACHI (Fundamentos) 3) KOKUTSU –DACHI (Fundamentos) 2- TSURI- WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 1) OI-ZUKI (Ataque deslocando á frente) 2) GYAKO-ZUKI ( Ataque com a mão invertida) 4)TATE-ZUKI (Ataque com a lateral da mão fechada) 3- GUERI-WAZA (TÉCNICAS DE PERNA) 1) MAE-GUERI (Golpe com o pé para frente) 2) YOKO-GUERI (Golpe com o pé para o lado) 3) MAWASHI-GUERI (Golpe com o pé circulando) 4- ATE-UKE (TÉCNICAS DE DEFESA) 1) GEDAN-BARAI (Bloqueio até em baixo) 2) SOTO-UDE-UKE (Bloqueio externo) 3) UCHI-UDE-UKE (Bloqueio interno) 4) AGE-UKE (Bloqueio ascendente) 5) SHUTO-UKE (Bloqueio com o lado da mão) 5-DESLOCAMENTO DO CORPO 1)ZENKUTSU-DACHI (Fundamentos) 6) HOJO UNDO 1)Kedan Barai , Oi Zuki, Esquerdo Direito 2)Ague Uke, Oi Zuki, Esquerdo Direito 3)Shuto Uke, Oi Zuki, Esquerdo Direito, 4)Kedan Barai, Mae Geri , Oi Zuki 5)Kedan Barai, Yoko Geri, Oi Zuki, 6)Kedan Barai, Mawashi Geri, Oizuki 6-KATA (FORMAS) 1)HEIAN SHODAN BUNKAI- ATAQUE OI ZUKI DEFESA UCHI UKE- MEIO,ATAQUE OI ZUKU DEFESA AGE UKE, ATAQUE OI ZUKI DEFESA SHUTO UKE. 7- CONHECIMENTOS GERAIS E HISTÓRIA DO KARATÊ 1)O QUE É O KARATÊ-DO 2)O QUE SIGNIFICA KARATÊ-DO ? 3)O QUE É ESTILO DE KARATÊ-DO ? 6.5. FAIXA BRANCA (iniciantes acima da idade de 7 anos) 5.1 FAIXA AMARELA ( exclusiva para quem iniciou antes de 7 anos) 1-POSIÇÕES BÁSICAS 1) ZENKUTSU–DACHI (Fundamentos) 2) KIBA –DACHI (Fundamentos) 3) KOKUTSU –DACHI (Fundamentos) 2- TSURI- WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 1) OI-ZUKI (Ataque deslocando á frente) 2) GYAKO-ZUKI ( Ataque com a mão invertida) 4)TATE-ZUKI (Ataque com a lateral da mão fechada) 3- GUERI-WAZA (TÉCNICAS DE PERNA) 1) MAE-GUERI (Golpe com o pé para frente) 2) YOKO-GUERI (Golpe com o pé para o lado) 3) MAWASHI-GUERI (Golpe com o pé circulando) 4- ATE-UKE (TÉCNICAS DE DEFESA) 1) GEDAN-BARAI (Bloqueio até em baixo) 2) SOTO-UDE-UKE (Bloqueio externo) 3) UCHI-UDE-UKE (Bloqueio interno) 4) AGE-UKE (Bloqueio ascendente) 5) SHUTO-UKE (Bloqueio com o lado da mão) 5-DESLOCAMENTO DO CORPO 1)ZENKUTSU-DACHI (Fundamentos) 6) HOJO UNDO 1) Kedan Barai , Oi Zuki, Esquerdo Direito 2) Ague Uke, Oi Zuki, Esquerdo Direito 3) Shuto Uke, Oi Zuki, Esquerdo Direito, 4) Kedan Barai, Mae Geri , Oi Zuki 5) Kedan Barai, Yoko Geri, Oi Zuki, 6) Kedan Barai, Mawashi Geri, Oizuki 7-KATA (FORMAS) 1)Heian Shodan Bunkai- Ataque Oi Zuki Defesa Uchi Uke- Meio,Ataque Oi Zuku Defesa Age Uke, Ataque Oi Zuki Defesa Shuto Uke. 8- CONHECIMENTOS GERAIS E HISTÓRIA DO KARATÊ 1)O QUE É O KARATÊ-DO 2)O QUE SIGNIFICA KARATÊ-DO ? 3)O QUE É ESTILO DE KARATÊ-DO ? 6.6 FAIXA AMARELA 1-POSIÇÕES BÁSICAS (Seqüência Numérica Nas Bases) 4)HEISUKO DACHI (Fundamentos) 5)HEIKO DACHI (Fundamentos) 6)UCHI-HACHIJI-DACHI (Fundamentos) 7)SHINZENTAI (Fundamentos) 8)MUSUBI DACHI (Fundamentos) 2-TSUKI WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 1)URAKEN-UCHI (Golpe com as costas da mão) 2)SHUTO-UCHI (Golpe coma lateral posterior da mão) 3- GUERI-WAZA (TÉCNICAS DE PERNA) 1)MAE GUERI (Golpe com o pé para frente) -KEKOMI (Profundo) -KEAGUE (Alto) 2)YOKO GUERI (Golpe com o pé para o lado) -KEKOMI (Profundo) -KEAGUE (Alto) 3)FUMIKOMI (Técnica de pisoteio) 4-ATE-UKE (TÉCNICAS DE DEFESA) 1)HAISHU-UKE (Bloqueio com o dorso da mão) 2)TEISHO-UKE (Bloqueio com a palma da mão) 3)MOROTE-UKE (Bloqueio duplo) 4)OTOSHI-UKE (Bloqueio impelido para baixo) 5- DESLOCAMENTO DE CORPO 1)KOKUTSU DACHI 2)KIBA DACHI 6- HOJO UNDO- 1) KEDAN BARAI, GUIAKU ZUKI- ESQUERDO DIREITO 2) UCHI UKE , GUIAKU ZUKI ESQUERDO DIREITO 3) SOTO UKE, GUIAKU ZUKI ESQUERDO DIREITO 4) SHUTO UKE, GUIAKU ZUKI ESQUERDO DIREITO; 5) MAE GERI GUIAKU ZUKI, YOKO GERI GUIAKU 6) ZUKI,MAWASHI GERI GUIAKU ZUKI 6-KATAS (FORMAS) 2)HEIAN NIDAN BUNKAI – Dois Adversarios- Frente Ataca Oizuki Meio Defende Uchi Uke Contra Ataca Guiaku Zuki, Atras Ataca Oi Zuki Jodan, Vira Defende Age Uke Contra Ataca Mae Geri ,Guiaku Zuki KOTE KITAE KATA HANGETSU PRINCIPIOS DE ABSORÇÃO 7-CONHECIMENTOS 4)O QUE SIGNIFICA SHOTOKAN ? 5)QUEM FOI O CRIADOR DO ESTILO ? 6)ESCOLAS QUE DERAM ORIGEM AO KARATÊ-DO ? 6.7. FAIXA VERMELHA 1-POSIÇÕES BÁSICAS (Seqüência Numérica Nas Bases) 09) FUDO DACHI (Fundamentos) 10) NEKOASHI DACHI (Fundamentos) 11)SHIKO DACHI (Fundamentos) 2-TSUKI WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 7)EMPI-UCHI (Ataque com o cotovelo) a)MAWASHI b)USHIRO c)MAE d)YOKO e)OTOSHI 8)MAWASHI-ZUKI (Golpe com a mão circular) 3- GUERI-WAZA (TÉCNICAS DE PERNA) 7)KAKATO GUERI (Golpe palma do pé) 8)MIKAZUKI GUERI (Golpe crescente circular) 4-ATE UKE (TÉCNICAS DE DEFESA) 10)JUJI UKE (Defesa em cruz) 11)SENEASHI UKE (Defesa duplo ascendente) 12)SHUTO BARAI (Bloqueio lateral da mão varredura) 5-DESLOCAMENTO DO CORPO 4)YORI ASHI (Deslizamento) 5)TSUGI ASHI (Evasivo) 6)HARI ASHI (Encaixe de quadril) 7)KAWASHI (Giro do corpo) 8)KIHON IPPON (Fundamento) 6) HOJO UNDO- A)KEDAN BARAI, DEFESA MOROTE- ESQUERDO DIREITO, B) KEDAN BARAI, ATAQUE NUKITE- ESQUERDO DIREITO; C)BASE KIBADASHI, PISAO FUMIKOMI, SHUTO KOKUTSU ESQUERDO DIREITO; D)BASE KIBADASHI, YOKO GERI 3X 7-KATA (FORMA) 3)HEIAN SANDAN BUNKAI- FRENTE ATACA OI ZUKI, DEFENDE COM SHUTO UKE E CONTRA OI ZUKI, RECEBE ATAQUE NAS COSTA VIRA DEFENDE COM EMPI CHUTA YOKO GERI , PASSA BANDA APLICA OTOSHI ZUKI. KOTE KITAE KATA HANGETSU COM APLICAÇÃO DE ABSORÇÃO 8-CONHECIMENTOS 7)QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO SHOTOKAN ? 8)DATAS E LOCAIS DAS PRIMEIRAS APRESENTAÇÕES ? 9)NOMES DAS FAIXAS PELAS CORES ? 10)CUMPRIMENTOS ? 6.8. FAIXA LARANJA 1-POSIÇÕES BÁSICAS 12)HACHIJI DACHI (Fundamentos) 13)RENOJI DACHI (Fundamentos) 14)TEIJI DACHI (Fundamentos) 15)HIDORI SHINZENTAI (Fundamentos) 16)MIDORI SHINZENTAI (Fundamentos) 2-TSUKI WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 9)KAGI ZUKI (Golpe de gancho) 10)AGE ZUKI (Golpe ascendente) 11)NAGASHI ZUKI (Golpe com giro do corpo) 3-GUERI WAZA (TÉCNICAS DE PERNA) 9)USHIRO GUERI (Golpe com pé para trás) 10)TOBI GUERI (Golpe saltando) 1)MAE 2)YOKO 3)MAWASHI 11)URA MAWASHI (Golpe com o pé invertido circular) 4-ATE WAZA (TÉCNICAS DE DEFESA) 13)SUKUI UKE (Bloqueio de gancho) 14)OSAE UKE (Bloqueio com pressão) 15)TSUKAMI UKE (Bloqueio segurando) 5-DESLOCAMENTO DO CORPO 9)KAMAE (Base de luta) a)ESQUERDO b)DIREITO 10)MUDANÇAS DE BASES 11)MOVIMENTOS DE PRINCÍPIOS DE KUMITE 12)KIHON SAMBON (Fundamentos) 6-HOJO UNDO- A) KEDAN BARAI, ANDA DEFESA KEDAN JUJE UKE, MOROTE TIUDAN, OI ZUKI, VIRA REPETE; B) KEDAN BARAI,YOKO GERI, MAWASHI EMPI, C) KEDAN BARAI, NUKITE, ESQUERDO DIREITO; D) MAE GERI, OTOSHI URUKEN, KAKI DACHI, VIRA REPETE E) MOROTE NKITE, HIZA GERI ESQUERDO DIREITO, VIRA REPETE KOTE KITAE 7-KATA (FORMAS) 4)HEIAN YONDAN BUNKAI- QUATRO ADVERSARIOS : Oizuki Defesa Morote Kedanjuji Uke, Contra Ataque Ura Zuki, Vira Ataque Oi Zuki Defesa Uchi Sotouke, Ataque Mae Gueri Com Urakem, Vira Oizuki Defesa Uchi Soto Uke , Ataque Sambom Zuki, Ataque Oi Zuki Defesa E Ataque Com Hiza Geri HANGETSU COM ABSORÇÃO 8-CONHECIMENTOS 11)DOMÍNIO DA HISTÓRIA 6.9.FAIXA VERDE 1-POSIÇÕES BÁSICAS 17)SANCHIN DACHI (Fundamentos) 18)SOCHIN DACHI (Fundamentos) 19)HANGETSU DACHI (Fundamentos) 20)GANKAKU DACHI (Fundamentos) 21)SAJI DACHI (Fundamentos) 2-TSUKI WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) 12)HAITO UCHI (Golpe com a lateral anterior da mão) 13)MOROTE ZUKI (Golpe duplo de mão) 14)MAE TE ZUKI (Golpe de mão fechada para frente) 15)TOBIKOME ZUKI (Golpe para frente de mão fechada) 16)HEIKO ZUKI (Golpe paralelo) 3-GUERI WAZA (TÉCNICAS DE PERNAS) 12)HITTSUI (Golpe com o joelho) a)MAE b)MAWASHI 13)MIKAZUKE (Golpe circular crescente) 14)NAMIASHI (Golpe com chibatada) 4-ATE UKE (TÉCNICAS DE DEFESA) DOMÍNIO DAS TÉCNICAS 5-DESLOCAMENTOS DE CORPO 13)KUZUSHI WAZA (Técnicas de desequilíbrio) 1)IMPACTO PARA DESEQUILÍBRIO 2)EMPURRÃO E DESEQUILÍBRIO 3)IMPULSO DE ADVERSÁRIO PARA DESEQUILÍBRIO 14)JYU IPPON KUMITE (Fundamentos de luta) 6-HOJO UNDO A) KOKUTSU DEFESA UCHI UKE, GUIAKU ZUKI 3X , VIRA REPETIR B)BASE ZENKUTSU, DEFESA KEDAN JUJI UKE , JODAN JUJI UKE, OIZUKI 2X VIRA REPETE; C) KEDAN BARAI , BASE KIBADACHI , YOKO GERI 3X VIRA REPETE, D)KOKUTSU, SHUTO UKE, GUIAKU ZUKI 3X, VIRA REPETE, 7-KATA (FORMAS) 8)HEIAN GODAN BUNKAI- QUATRO ADVERSARIO- Ataque Oizuki Defesa Uchi Uke ,Contra Ataque Guiaku Zuki, Banda Guiaku, Vira Ataque Oizuki Defesa E Ataque Nukite Nos Testiculos, Banda Guiaku, Vira Ataque Com Mawashi Geri Defesa Alta Com Banda E Guiaku Finalizando. KOTE KITAE HANGETSU ABSORÇÃO 8-CONHECIMENTOS DOMÍNIO DA HISTÓRIA E DOS NOMES DAS TÉCNICAS. 6.10. FAIXA ROXA 1-POSIÇÕES BÁSICAS DOMÍNIO DO CONHECIMENTO DE TODOS OS NOMES E BASES. 2-TSUKI WAZA (TÉCNICAS DE MÃO) DOMÍNIO DO CONHECIMENTO DE TODOS OS NOMES E TÉCNICAS. 3-GUERI WAZA (TÉCNICAS DE PERNAS) DOMÍNIO DO CONHECIMENTO DE TODOS OS NOMES E TÉCNICAS. 4-ATE WAZA (TÉCNICAS DE DEFESA) DOMÍNIO DO CONHECIMENTO DE TODOS OS NOMES E TÉCNICAS. 5-DESLOCAMENTO DO CORPO 1)PRINCÍPIOS DO CONTROLE DAS PRÓPRIAS REAÇÕES E DO ADVERSÁRIO. 2)PRINCÍPIOS DO RECONHECIMENTO DA OPORTUNIDADE OU ABERTURA PARA APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS. 3)PRINCÍPIOS DE MAAI (Distância efetiva) 4)PRINCÍPIOS DE TEMPO DE LUTA 1)KAKE WAZA (Atacar sem o ataque do adversário) 2)OJI WAZA (Responder ao ataque do adversário) 3)SHIKAKE WAZA (Técnicas de engano) 5)DOMÍNIO DO KIHON (Fundamentos) 6)SHIAI KUMITE (Técnicas de competição) 6-HOJO UNDO A)DEFESA BASE KIBADASHI- AGUE UKE, SHUTO UKE,SOTO UKE, KEDAN BARAI 3X CADA, B)ATAQUE BASE KIBADASHI- MAE GUERI, YOKO GERI, USHIRO GERI, NAMIASHI GERI 3X C) DESLOCAMENTO KOKUTSU 7-KATA (FORMAS) 6)TEKKI SHODAN BUNKAI- BASE KIBADASHI- ATAQUE OIZUKI DEFESA UCHI UKE CONTRA ATAQUE SHOKU ZUKI, ATAQUE MAE GERI, DEFESA SUKUI UKE ATAQUE SHOKU ZUKI; KOTE KITAE KATA HANGETSU ABSORÇÃO E IBUKI 8-CONHECIMENTOS DE ARBITRAGEM DE COMPETIÇÃO 1)CONHECIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS. 6.11.FAIXA MARROM DOMÍNIO DO CONHECIMENTO DAS TÉCNICAS ANTERIORES. 5) DESLOCAMENTO DO CORPO A) YORI ASHI (Deslizamento) B) FUMIKOMI ASHI (Pisando) C) TSUGI ASHI (Evasivo) 6) KAWASHI (GIRO DO CORPO) Ajuste da direção do corpo. 7) TÉCNICAS DE APOIO A)KUZUSHI WAZA (Técnicas de desequilíbrio) 8) MAAI (DISTÂNCIA EFETIVA) a)Distância entre ambos os adversários b)Distância individual para aplicação do golpe c)Distância com possibilidade do adversário desferir o seu golpe 9)TEMPO DE REAÇÃO NA LUTA A)KAKI WAZA – ( Atacar sem o ataque do adversário). a)Executar uma técnica no momento em que perceber que o adversário vai atacar. B)OJI WAZA – ( Responder o ataque do adversário) B1)SEN – (Início do ataque do adversário). a)Adiantar no ataque do adversário e contra-atacar. B1a)KAKI NO SEN – (Antes do movimento.) B1b)TAI NO SEN – (Durante o movimento). B2)GO NO SEN – (Depois do ataque do adversário). a)Executar o bloqueio do ataque do adversário e contra-atacar. C)SHIKAKO WAZA (Técnicas de engano) a)– Aplicação de técnicas que deixem o adversário em condições de receber o ataque. C1)SASOI WAZA (Técnica de incitação) a)– Provoca o adversário para o ataque e usa o SEN ou GO NO-SEN para o contra-ataque. C2)KUZUSHI WAZA (Técnica para desequilibrar) a)– Rompe-se o equilíbrio do adversário (mental ou físico) e aplica-se o ataque definitivo. C3)ENZOKU-KOGEKI-WAZA (Ataque contínuo) a)– Inicia-se ataques contínuos para provocar o adversário a defender-se; e aplica-se o ataque definitivo D) MIKIRI – ( Movimento de voleio antecipando o ataque definitivo). E) TAI SABAKI – (Giro sobre o quadril antecipando o ataque definitivo.) F) OSAE UKE – (A defesa e contra-ataque ao mesmo tempo e movimento) G) NAGE WAZA – (Projeção) G) HENZOKU WAZA (Encadeamento de técnica). H) HOJO UNDO- A) Ataque De Mawashi Defesa Shuto Uke Kokutsu, Contra Ataque De Mae Gueri E Oi Zuki; B) Ataque De Nukite Tiudan Defesa De Kedan Barai E Contra Ataque De Haito Na Cabeça, Banda E Guiaku Zuki, C) Ataque De Oizuki, Mae Geri E Guiaku Zuki, Defesa Recuando Contra Ataque De Ushiro Geri Ecom Banda E Guiaku, D) Ataque E Mawashi E Guiaku Defesa Banda E Guiaku Finalizando, KOTE KITAE 6 – KATA 7) APLICAÇÃO BASSAI DAY COM BUNKAI QUATRO ADVERSARIOS HANGETSU COM ABSORÇÃO 6.12. FAIXA PRETA 1º DAN 1 - FUNDAMENTOS: Demonstrar conhecimento e dominar as técnicas básicas do Karate – Do. Possuir a capacidade de utilizar essas técnicas. 2 - KATA 8) KANKU DAY 9) JITTE 10) HANGUETSU - Aplicação 3-KUMITE 6.13.FAIXA PRETA 2º DAN 1-FUNDAMENTOS: Conhecedor e domínio das técnicas básicas do Karate – Do. Possuir capacidade ampla de utilizar essas técnicas. 2-KATA 11) EMPI 12) GANKAKU 13) JION 14) NIJUSHIHO - Aplicação 3-KUMITE 6.14.FAIXA PRETA 3º DAN 1-FUNDAMENTOS: Conhecedor e domínio amplo das técnicas de Karate – Do . Capacidade de utilizar essas técnicas e ensinar. 2-KATA 15) CHINTE 16) UNSU 17) SOCHIN 18) WANKAN 19) GOJUSHIRO SHO - Aplicação 3) KUMITE 6.15.FAIXA PRETA 4º DAN 1) CONHECIMENTO EXIGIDO: Conhecedor e domínio das técnicas de Karate – Do e capacidade de ensino. 2) KATA 20) GOJOSHIRO – DAI 21) MEYKIO 22) KANKU – SHO 23) BASSAI – SHO APLICAÇÕES 3- KUMITE 6.16.FAIXA PRETA 5º DAN CONHECEDOR DAS TÉCNICAS DO KARATE – DO E NÍVEL SUPERIOR, COM CAPACIDADE DE SOMAR EXPERIÊNCIAS PRÓPRIAS. 6.17.FAIXA PRETA 6º DAN ELEMENTO QUE DEDICOU O CORPO E A ALMA NO “SHUGYO” DO KARATE – DO QUE CONSEGUIU ALCANÇAR ALTO NÍVEL DE CAPACIDADE TÉCNICA E ESPIRITUAL. 6.18.FAIXA PRETA 7º DAN ELEMENTO QUE DEDICOU O CORPO E A ALMA NO “SHUGYO” DO KARATE – DO E QUE CONSEGUIU ALCANÇAR O NÍVEL DE MATURIDADE NO ESPIRÍTO E NA TÉCNICA. 6.19.FAIXA PRETA 8º DAN ELEMENTO QUE DEDICOU O CORPO E A ALMA E QUE ALCANÇOU O NÍVEL ACIMA DE SUPERIOR NO ESPIRÍTO E NA TÉCNICA, CONSIDERADO AO NÍVEL “SEY – MYO” 7.DISCIPLINA MENTAL ZAN – SHIN ( Estado de Reserva Espiritual ) O estado de alerta permite manter o espírito mais equilibrado, preparado para qualquer imprevisto. As vezes, numa luta real, derrota–se um adversário, mas podem existir outros atrás, pronto para um novo ataque. KURAI ( Grau de Virtude ) É o nível de evolução do ser humano no sentido espiritual. Na Arte Marcial ( Budô ), deve – se buscar e criar, ao longo do treino, as seguintes qualidades: confiança, grandeza de espírito, coragem, lucidez, otimismo, humildade e honra. Quando se pratica Karate, buscando entende – lo em alto nível, todas essas virtudes vão aparecendo naturalmente e se expressam de forma espontânea, na própria postura corporal. No âmbito das Artes Marciais, considera – se que um indivíduo atingiu o Grau Máximo de Evolução, quando alcançou total desligamento em relação as ambições vis, ao medo aos conflitos entre o bem e o mal, e, principalmente, em relação ao medo da vida e da morte. Esse nível só terá sido alcançado quando a pessoa for capaz de se manter num estado de grande paz e serenidade, compreendendo e subordinando à razão ao princípios da vida. Nesse estado, normalmente, a personalidade já não manifesta movimentos primitivos de agressão. SUTEMI ( Desprendimento ) O sentimento de receio, insegurança, dúvidas prejudicam o desenvolvimento dos golpes, não permitindo que eles sejam dados na forma e no momento corretos. É preciso esvaziar – se de todos esses sentimentos para conseguir aplicar as técnicas com naturalidade e determinação. Convém, entretanto, estar atento para não agir com selvageria e acabar violando a verdadeira razão. A falsa coragem, que costumamos chamar de coragem selvagem, é o ímpeto criado pelos instintos e não constitui o verdadeiro estado de SUTEMI. São eles o impulso de autodestruição ( ações suicidas ) e os de completa liberdade ( ações artísticas ). O estado de SUTEMI preserva os vínculos naturais existentes no universo, onde o verdadeiro desprendimento significa também distanciar – se desses aparentes desprendimento. SAN – SATSUHO ( Estratégias ) Várias são as estratégias que se pode lançar mão e é importante atentar para elas. a) Extrair a vontade de luta do adversário é a melhor maneira de enfrentá – lo com toda a segurança: o adversário tornar – se – á medroso, confuso e inseguro. b) Dominar tecnicamente o adversário, assumindo a liderança na situação de luta. Pressentir o ataque e anular o golpe antecipadamente. c) Criar situações de desvantagem para o adversário, por meio de toques em seus mãos e pernas, mudança na distância, direção e ângulo de combate; com o domínio físico, desequilibrar o oponente, anular sua intenção e seu ânimo. Unir toda a técnica e toda sua energia mental para conseguir o domínio da situação. SHU ( Defesa) HA ( Ruptura ) RI ( Expansão ) a) SHU- No primeiro estágio, há um processo rápido e especulativo, porque tem tudo para aprender. O aluno imita tudo, as qualidades e os defeitos de quem ensina, sem poder distinguir uma coisa da outra, aprende tudo “furiosamente” com o espírito encoberto pela técnica. Há uma impressão de que está fazendo tudo certo. b) HA- No segundo estágio, há uma adaptação a um molde, uma maneira onde o praticante se sente bem, com se descobrisse uma segunda natureza. Nesta fase, sente-se confortável nas técnicas enfim assimiladas sente-se o progresso, mas não consegue-se ver o que falta para aprender. Há o domínio das técnicas e o mestre fica satisfeito com o discípulo. Há uma execução perfeita, mas já se tem a consciência das possíveis falhas e da relatividade de tudo o que é executado. A passagem para o próximo estágio é quando se inicia a fase interior da Kata. É quando consegue-se visualizar nitidamente, perfeitamente, os adversários imaginários. c) RI- Após a fase do Shu e do Ha, o aluno chega ao do Ri. Este estágio consiste na busca profunda de suas potencialidades; nele já não se pode mais contar, como antes, com o vigor físico ou com a esperteza mental superficial. O praticante sente a necessidades mais profundas que antes estavam adormecidas dentro dele, e consegue despertar suas próprias potencialidades para o caminho da razão. É um verdadeiro renascimento do estilo, de acordo com a natureza universal e é aí que as verdadeiras intuições surgirão, para o seu enriquecimento como ser humano. HEIJO – SHIN ( Naturalidade ) É normal, a todo ser humano sensível, ficar nervoso ao enfrentar uma situação anormal, mas quanto mais nervoso se fica, mais falhas se cometem; é comum até que o transtorno torne a pessoa incapaz de destinguir o certo do errado falhando nas decisões que toma. O Karate é uma modalidade de luta que solicita muito o trabalho de equilíbrio mental, pois o nervosismo prejudica o desempenho. Convém habituar – se a manter o espírito de serenidade e confiança. As naturais dificuldades para atingir esse estado devem ser encaradas como motivação para reiniciar o treinamento. Esse procedimento deve estar sempre presente. SHI – SHIN ( Aprisionamento ) e HO – SHIN ( Liberdade Mental) A água corrente é mais limpa que a água parada que apodrece. O mesmo acontece com o nosso cérebro: seu uso constante, adequadamente estimulado, nos permite mantê–lo sempre em condições ótimas de funcionamento. Se, para aplicar o golpe, o lutador tiver de fixar a mente nessa idéia, sua ação artificial e imperfeita, porque sua mente estará com que “ aprisionada” num ponto. Para que isso não aconteça, deve – se repetir um série de vezes o movimento, até que ele saia automaticamente; assim se consegue agir com a mente livre. Em situação de luta deve – se enfrentar o adversário observando – o de maneira global e, ao mesmo tempo, olhar pequenos detalhes, para perceber suas intenções de maneira mais aguçada. Quando a mente fica demasiadamente preocupada com o determinado golpe forte do adversário o lutador perde o reflexo instantâneo; normalmente, contar com a reação ocular ( estímulo – resposta ) demora mais do que o golpe do adversário cuidado com a distração e com o “ aprisionamento” da mente! Elas causam a perda de controle do corpo, mas não se prenda também à idéia de não se aprisionar; procure manter o espírito forte e fluente, como água corrente. Todas as técnicas e os golpes empregados devem fluir naturalmente da capacidade que o lutador tenha de mentalizar toda a situação e agir automaticamente, sem deter na análise dos fatos nem nas possíveis intenções do adversário, visando a busca do estado de naturalidade ( HEIJO – SHIN ). MUNEN ( Extremo Vazio na Extensão ) MUSSÔ ( Extremo Vazio do Pensamento ) As Artes Marciais insistem num grande vazio como estado ideal para alcançar uma grande paz. Mesmo os Samurais insistiam nesse extremo vazio como forma ideal de luta: esvaziar – se das ambições, das ansiedades pela vitória ou pela derrota, dos fantasmas do passado e do futuro e até mesmo das preocupações com a vida e com a morte. Quando se atingir o estado de vazio, brotará do interior um nova energia que se manifestará sob a forma de disposição, de criatividade em novas técnicas de intuição. Com isso, será possível enfrentar e solucionar os problemas da melhor forma. As palavras meikyo ( espelho limpo ) e shissui ( água limpa ) expressam também esse estado mental de completo vazio, de ausência de preocupações. Esse estado é muito difícil de ser atingido, pois só o fato de pensar nele ou concientizar – se dele já o anula e traz o “aprisionamento”. O importante é buscá – lo constantemente, esforçar – se para alcançá – lo e chegar naturalmente ao nível desejado. Também é muito importante o treinamento intenso e diário, expor – se ao meio ambiente e sempre conservar o espírito de luta para, assim, alcançar esse estado. KEN – TAI – ICHI ( Conjunto de Defesa e Ataque ) Todo lutador, deve enfrentar o adversário, deve conservar seu espírito bem forte e mostrar disposição de ataque. Entretanto, preocupar – se somente em atacar pode dar origem a precipitação e excesso de movimentação, com eventuais falhas de contra – ataque. Os atletas que lutam defensivamente, devem tomar cuidado para não perder seu espírito de iniciativa e acabar sendo surpreendido. METSUKE ( Como Olhar e Observar ) Ken e Kan – Ken significam olhar o corpo todo do oponente mentalizar que, com um único golpe, se irá derrotá – lo. Kan é observar, visualmente, o estado psicológico do oponente, ou seja, seu estado espiritual. Shin – Gan - Olhar com o coração. Os samurais orientavam e incentivavam o cultivo desse olhar, com intuito de desenvolver a verdadeira compreensão da situação. Enzan – No – Metsuke – Olhar uma montanha como um todo. Assim, não importa se o adversário é grande, alto, ou se estar a curta distância; é preciso olhar seu corpo como um só conjunto e, ao mesmo tempo observar pequenos detalhes que possam transmitir as reais intenções do adversário. Dessa forma, se chegará naturalmente a solução do problema. Observar Shin – Gan ( Olhos do Coração ) quando se estiver na fase de estudo, enfrentar com o Kan ( Olhar o Conteúdo Psicológico ) e, na hora de aplicar o golpe forte, utilizar o Ken para olhar todo o corpo, seus objetivos reais. Depois de aplicado o golpe, deve – se retornar ao Kan para se manter em estado de Zanshin ( reserva ). KYO ( Falha ) JITSU ( Oportunidade ou Maturidade ) Na Arte Marcial com Budô ( filosofia ), o atacante deve estar no estado de Jitsu ( técnica oportuna ) e aplicar o golpe quando seu oponente estiver no estado de falha ( Kyo físico – mental ). Assim, uma pessoa mais fraca encontrará uma chance de derrotar um oponente mais forte. Deve – se evitar o choque quando ambos estão no estado de Jitsu, pois o desgaste de ambos será maior e a eficiência menor. No início do ataque, é preciso carregar ao máximo a disposição e a determinação; o grito ( KIAI ) auxilia ainda mais na eficiência. Assim, é possível através das técnicas tirar o ânimo do adversário, colocando – o em estado de Kyo mental; também é possível desequilibrá – lo ( Kyo Físico ) ou fazer que ele esgote toda a sua seqüência de ataque ( Kyo Natural ). KAMAE ( Base ) Kamae é a fase de estudo no instante em que se enfrenta o adversário. Kamae pode ser considerado castelo de proteção. A base ideal que o lutador vai escolher para o confronto vai depender do adversário. Uma fortaleza ou um castelo sem soldado não tem valor nenhum, assim como o Kamae sem maturidade espiritual de luta é inútil. Sua base deve possuir influência e liberdade total para executar os movimentos. MEIKIO ( Espelho Limpo ) SHISSUI ( Água Limpa ) É um estado de alívio em relação as preocupações. Qualquer pessoa almeja uma vitória rápida e fácil, mas vencer de alguém não é fácil. Normalmente quem é precipitado perde a chance da vitória e pode ser derrotado. Quem conseguir limpar o seu espírito e deixa – lo como espelho limpo, perceberá nitidamente a intenção do oponente e o momento exato em que surge uma oportunidade. Quando aparece ambições e vaidade, as chances se afastam; não existindo mas no coração um espelho, esse ficará escuro e se tornará embaçado, não conseguindo refletir a situação. O lutador não pode mais ver nitidamente a imagem ou verdadeira razão. Executando treinamentos corretos, limpa – se o “espelho do coração” trazendo luz para iluminar as reais oportunidades que a razão oferece. FUDOSHIN ( Estado Inabalável ) É importante, quando surge algum imprevisto na vida, manter o estado do Fudoshin. Mesmo que as condições do momento estejam pouco favoráveis, sejam quais forem as circunstâncias, é preciso conservar uma forte determinação de conduta. Nessas horas mais difíceis, é muito possuir algo que sustente a crença e a força interior. É imprescindível acreditar no autocontrole, principalmente nos grandes momentos de tristeza e depressão nos momentos em que nada pareça dar certo, sem cair em descontrole emocional. MITSU – NO – KOKI ( Três Chances ) Na Arte Marcial deve estar em estado de Jitsu (técnica oportuna ) e o adversário em estado de Kyo ( falha ). O primeiro Kyo surge quando o adversário inicia p movimento de ataque. Se o lutador estiver em estado de Jitsu, achará a chance para o ataque no instante anterior ao início do movimento do adversário. O segundo Kyo, que é o outro tipo de oportunidade, surge quando o lutador consegue se defender bem do ataque do adversário e, no meio do movimento, aparece uma chance para aplicar o golpe. O terceiro Kyo, surge quando o adversário termina seu ataque ou quando ele se desgasta, esgotando todas as suas seqüências; esta é uma grande chance de aplicar o golpe desde que esteja em Jitsu. Kyo Mental: Medo, indecisão, distração etc. Kyo Físico: Desequilíbrio antes e depois do ataque. SEN – NO - SEN ( Antecipação ), TAI – NO – SEN ( Choque ), GO – NO – SEN ( Contra – Ataque Posterior ) SEN – NO – SEN : Para o praticante de Artes Marciais japonesas, é muito importante adquirir a percepção antecipada de uma dada situação; prevenir ou perceber a intenção do atacante, antes mesmo que ele realize qualquer ação de ataque e, então, reagir de forma mais adequada possível. Este é considerado o estado ideal, na Arte Marcial, pois antecipar situações sempre trouxe vantagens indiscutíveis tanto na luta como na vida social ( ação em um tempo ). TAI – NO – SEN: É um trabalho de alta técnica que envolve uma reação motora. TAI significa esperar a intenção do adversário, aproveitar o momento da ação, “ sugar” a sua força e contra- atacar. Tal como um surfista, que aproveita a onda para subir, o praticante de Karate utiliza força do adversário para vencê-lo (ação em tempo e meio). SHIN (Mente), KI (Energia), RYOKU (Corpo) É a ação conjunta dos três elementos: mente, energia e corpo, que é o ideal para a arte marcial. SHIN é um estado maduro da percepção, do raciocínio e da intuição, no que diz respeito ao movimento ou à intenção do adversário. KI é a energia resultante do estado de determinação do Shin, que pode ser representada pela força de vontade, pela disposição, pela intenção ou pela determinação. É comum manifestar esta energia sob três aspectos: Kiai ( união da energia Ki) Ki-ryoku (força da energia Ki) e Ki-sei (fluência da energia ki). RYOKU representa a força do corpo em conjunto com sua eficiência técnica. Todo treinamento deve visar á união entre os três elementos (mente, energia, corpo), pois só assim será possível alcançar um alto nível. Em geral , há no Ocidente uma preocupação maior com a evolução do ryoku, ou seja, prioriza - se o desenvolvimento da parte muscular. As limitações físicas que surgem com avanço da idade é a causa de muitos abandonarem o Karate no meio do caminho. Um treinamento de Karate que vise somente à evolução física e técnica, desprezando a evolução espiritual, é distorcido e leva o indivíduo a agir de forma violenta, com conseqüência negativa para ele e para sociedade. Também não se deve visar apenas à evolução espiritual, pois a ineficiência técnica e física enfraquece a essência do Karate, que consiste em derrubar o adversário com único golpe. Para buscar um verdadeiro estado de paz, deve-se treinar o espírito e a técnica em conjunto. KIAI (GRITO) DEFINIÇÃO: Uma espécie de grito especial não modulado, emitido seja para reanimar um homem em estado de morte aparente, ou seja subjugar e submeter um adversário ou fazê-lo cair em síncope. KIAI: Significa literalmente união dos espíritos. KI: Espirito AI: Contração do verbo Awazu: unir. TÉCNICAS DE RESPIRAÇÃO A respiração correta permite uma melhor oxigenação do cérebro e com isto uma clareza e tranqüilidade nas reações e ações a) As técnicas de lutas do Karate devem estar sincronizadas e harmonizadas com a respiração. b) Basicamente, deve se inspirar na defesa e expirar nos golpes que exigem kime(contração final) c) As seqüências de golpes devem ser realizadas em apenas um ciclo de respiração. d) Para cada tipo de golpe é preciso aprender e adequar os diversos ritmos de respiração: a) Inspiração longa e expiração curta. b) Inspiração curta e expiração longa. c) Inspiração longa e expiração longa d) Inspiração curta e expiração curta e) Tanto na respiração longa quanto na curta, o volume de ar armazenado na inspiração deve ser máximo e, na expiração deve se evitar o esvaziamento total do ar, sempre reservando 20% deste; se houver a eliminação total do ar, o corpo fica em estado de kyo e não consegue resistir nem reagir convenientemente a um ataque. 8) BASE HEIKO-DACHI NEKO-ASHI KIBA-DASHI KOKUTSU-DASHI ASHI-DASHI ZENKUTSU- DACHI NEKOASHI-DACH SANCHI- DACHI SHIKO- DACHI UCHINACHIJI- DACHI 9) TECNICAS DE BRAÇO OI-ZUKI GIAKU -ZUKI TATE-ZUKI URAZUKI GEDAN-BARAI AGE-UKE SOTO-UKI USHI-UKE MOROTE-UKE SHUTO-UKI GEDAN-JUJI-UKE JODAN-JUJI-UKI 10 TECNICAS DE PERNA FUMIKOMI-GERI KAGATO-GERI MAE-GERI MAWASHI-GERI MIKATSUKI-GERI USHIRO-GERI YOKO-GERI-KEKOMI 11) KATA SHIKATA SHIKATA é uma das palavras mais usadas no idioma japonês. Significa “a maneira de fazer as coisas”, com ênfase no processo. SHI significa “apoiar, servir”, KATA significa “forma”. Alguns dos usos de Kata são Yomikata ou “maneira de ler”, Tabe Kata ao “maneira de comer”, Kaki Kata ou “maneira de escrever”, Kangue Kata ou “maneira de pensar”. Em toda cultura japonesa existe kataização. Dentro da cultura japonesa, o conceito de Shikata incorpora as leis da física e espirituais do cosmo. Refere-se a maneira como se espera que a coisa seja feita, tanto na forma como na ordem, e como expressão de manutenção da harmonia, na sociedade e no universo. Desde o início de sua história, os japoneses desenvolveram a crença de que a forma tem uma realidade própria e que, muitas vezes, tem precedência sobre a substância. Eles acreditam que qualquer coisa pode ser alcançada, se devida kata for praticada mental e fisicamente, pelo tempo suficiente. As Artes Marciais exerceram uma extraordinária influência sobre a criação e preservação da cultura da kata no Japão. O Karatê tem a sua estrutura fundamentada na kata; que além de ensinar os movimentos básicos, a kata tem por objetivo condicionar a mente e o corpo do praticante para todos os momentos de sua vida. Ele assimila o controle das emoções, adquire autoconfiança, um espírito forte, o respeito pelos demais, uma etiqueta sofisticada, além de um alto disciplinado controle do corpo por submetê-lo a movimentos estruturados e executados em alta velocidade. A KATA A Kata é onde o praticante adquire a forma plástica do Karatê-Do; para os principiantes escolhe-se Katas básicos, onde é orientado a cada movimento enfatizando –se o equilíbrio e tempo. Com o desenvolvimento o treinador deverá selecionar uma Kata adequada para cada aluno, de acordo com o seu tamanho, estrutura física e personalidade, visando competição. O treinamento deve enfatizar as técnicas separadamente, em cada transição deve ser orientado de acordo com o tempo e a seqüência técnica, resultante das características especiais de cada Kata. Para os praticantes avançados o domínio de todos a Katas de seu estilo o ajudará na busca de seu equilíbrio e de sua harmonia com o universo. KATA Nome atual do Kata /nome antigo Kanjii Significado(tradução)/comentários Heian-shodan/ Piñan-shodan "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" /kata básico, desenvolvido para treinamento e aperfeiçoamento de técnicas básicaS. Heian-nidan "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" Heian-sandan "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" Heian-yondan "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" Heian-godan "Paz (Hei)e tranquilidade(an)" Tekki-Shodan/ Naihanchi "Cavaleiro de ferro" (tetsu=ferro, Ki=cavaleiro) Kata básico desenvolvido para fortalecimento de base. Aprimora a capacidade de gerar força em golpes na base kibadachi. Referência à força que deve possuir o karateka na base, nos golpes e no espírito (concentração). Tekki-nidan "Cavaleiro de ferro" Tekki-sandan "Cavaleiro de ferro" Bassai - dai/ Passai "Atravessar a fortaleza" - Bassai-sho "Atravessar a fortaleza" - Kanku-dai/ Kushanku "Conteplando o sol" - (Kan=olhar,ku=nada,vazio, céu)/ Junto com as técnicas do Bassai-dai constitui os kata mais característicos do Shotokan treina a superação que o karateka tem que fazer dos seus próprios limites para conseguir vencer mais de 8 adversários, é o maior kata shotokan.Busca desenvolver a compreensão de Kyo - falha mental e física e jutsu - alerta. Kanku-sho "Conteplando sol" Jiin , "Na sombra da bondade" (ji=amor universal, delicado, gentil, in=sombra) Jion "Gratidão e piedade", nome de templo budista (ji=amor universal, delicado, gentil; on=amor, benevolência, bondade)/ kata onde se demonstra maturidade e equilíbrio espiritual na aplicação dos movimentos, diferencia do Bassai e Kanku onde se demonstra grande força física e espiritual. Jutte(jitte) "dez mãos"(ju-dez,te=mão)/ técnicas contra ataques de bastão. Meikyo/Lorei "espelho limpo" (mei=claro,kyo=espelho) Nijushiho/ Niseishi "vinte e quatro movimentos" /trreina alternância de força seguida de suavidade, velocidade seguida de lentidão. Sochin "paz inabalável" (so=robusto, vigor, enérgico, chin=suprimir, ficar calmo),"criando raizes" Gojushiho-dai/ Ouseishi "54 movimentos" Gojushiho-sho "54 movimentos" Hanguetsu/ Seisan "meia-lua" (han=metade, meio, guetsu=lua)/trabalha técnicas de respiração Ibuki lenta e movimentos em meia lua. Gankaku/Chinto "Grou sobre a rocha" (gan=rocha, kaku=a garça sobre) Enpi/Wanshu "O vôo das andorinhas" (en=pássaro, pi=vôo) Chinte "técnicas estranhas", "mãos estranhas" (chin=estranho, esquisito, te=mão)/ treina técnicas de mão Unsu "nuvem e mãos"(un=nuvem, su=mão)/destinado a karatekas de alto nível, seu domínio indica que o karateka está preparado para qualquer tipo de acontecimento. Wankan/ Matsukase "coroação do rei"(wan=rei, Kan=corvo) 11.1 KATA SHOTOKAN –MOVIMENTOS E KIAI HEIANS ( PAZ E TRANQÜILIDADE ) Tem por objetivo principais o aperfeiçoamento das bases ( zenkutsu – dachi, kokutsu – dachi, kiba – dachi, etc. ), a transição ( ritmo, tempo e deslocamento ) e a aprendizagem dos princípios do soco e do chute. • Heian Shodan = 21 movimentos ; Kiai ( 9’ e 17’ ) • Heian Nidan = 26 movimentos; kiai ( 11’ e 26’ ) • Heian Sandan = 20 movimentos; kiai ( 10’ e 20’ ) • Heian Yondan = 27 movimentos; kiai ( 13’ e 25’ ) • Heian Godan = 23 movimentos; kiai ( 12’ e 19’ ) TEKKI ( CAVALO DE FERRO ) Objetivos iguais aos Heians ( kata para aperfeiçoamento de base ) • Tekki Shodan = 29 movimentos; kiai ( 15’ e 29’ ) • Tekki Nidan = 24 movimentos; kiai ( 16’ e 24’ ) • Tekki Sandan = 36 movimentos; kiai ( 16’ e 36’ ) BASSAI – DAI ( ROMPER FORTALEZA ) 42 movimentos; kiai ( 19’ e 42’ ) • Características: Criar energia para romper barreiras ( forças de espírito e poder ). • Objetivo: Treino para desenvolver potência e transformar uma situação desfavorável em favorável. • Ponto Mais Importante: Troca defesa ( defesa dupla ), kekomi, yama - zuki – uchi – uke, outro ( 2’ para 3’: 4’;33’; 35’; 37’; 38’; e 39’ ). KANKU – DAI ( CONTEMPLAR O UNIVERSO ) 65 movimentos; kiai ( 15’ e 65’ ) • Características: Capacidade de transformar a si próprio par superar mais de 8 adversários, compreender kyo ( falha mental ou física ) e jitsu ( estado de alerta ). • Objetivos: Rápido, rotação e deslocamento do corpo, força e suavidade, expansão e compreensão do corpo, salto e projeção ao solo. • Pontos Mais Importantes: Chutes, rápida virada, defesas laterais ( jodan, guedan ), estudo de kamae, rápida virada com joelhada e soco duplo, chute duplo no ar ( nidan – gueri ), outros ( 18’; 23’; 42’; 43’; e 45’ ) JITTE ( DEZ MÃOS ) 24 movimentos; kiai ( 13’ e 24’ ) • Características: Defesa e contra – ataque contra bastão, espírito inabalável, força de impacto e grande potência. • Objetivos: Aprender a dinâmica dos quadris e séries de defesa contra bastão. • Pontos Mais Importantes: Defesa de imobilização com o pulso, expressão de kamae ( yamagamae ), yori – achi com kiba – dachi, jodan, uchi – komi, outros ( 1’; 7’; 9’ para 10’, conjugação de 11’; 12’; 13’; 16’; 17’ e 18’). HANGUETSU ( MEIA – LUA ) 41 movimentos, kiai ( 11’ e 40’ ) • Características: Respiração com movimentos do corpo e deslocamentos em meia – lua. • Objetivo: Estudo do deslocamento em meia – lua e respiração rápida lenta, aplicação dos movimentos do corpo e membros em sintonia. • Ponto Mais Importante: ( 1’ e 5’ ) estudo de deslocamento em hanguetsu, ( 11’; 12’; 13’; 14’; 15’ e 16’ ) simultânea de chudan e gedan, e o uso de mãos para defesa pessoal, ( 26’; 32’ e 38’ ) circundação de perna e braço, de forma lenta e alta ( 27’; 28’; 33’;34’ e 39’) suriashi com pernas cruzadas, mae – geri keague em conjunto com hikite por cima do ombro. EMPI ( VÔO DA ANDORINHA ) 37 movimentos; kiai ( 15’ e 36’ ) • Características: Simboliza leveza, como andorinha, dinâmica do corpo em formas alta e baixa, mudança de direção em forma rotativa. • Objetivos: leveza, rapidez, e agilidade, ague – zuki, em seguida tobi komi – zuki e rápida mudança de direção. • Pontos Mais Importantes: ( 6’; 7’; 11’; 12’; 27’ e 28’ ) rápida mudança de direção com rotação do corpo, ( 14’ e 16’ ) técnicas de sasoi ( finta ), ( 36’ ) salto com rotação do corpo em direção inversa. GANKAKU ( GARÇA SOBRE ROCHA 42 movimentos; kiai ( 28’ e 42’ )) • Características: Equilíbrio sobre uma perna, como uma garça sobre um penhasco, encarando um adversário ( presença de forte estado de espírito num conflito de vida ou morte ). • Objetivos: Defesa, plano lateral, kakiwake, expressão mental ( de garça sobre rocha ). • Pontos Mais Importantes: Defesa ( 12’; 13’; 19’ e 30’), kakiware ( 25’; 29’ e 30’ ), ganjô – no tsuru. JION ( GRATIDÃO E PIEDADE ) 47 movimentos; kiai ( 17’ e 47’ ) • Características: Maturidade, como Buda, movimentos tranqüilos; é uma energia do espírito contida como uma brasa ( fogo interno ), essência do avanço com rotação em movimentos de oportunidade. • Objetivos: Exercícios de avanço com rotação, giro do corpo e yori – achi. • Pontos Mais Importantes: ( 18’; 26’; 38’ e 46’ ) giro do corpo; ( 31’; 32’; 33’ e 34’ ) seqüências de defesas ( jodan, guedan ); (19’; 21’ e 47’ ) yori–achi. NIJUSHIHO ( 24 PASSOS ) 34 movimentos; kiai ( 18’ e 33’ ) • Características: Há duas grandes características – fluência como correnteza de água e explosão seguida de força, suavidade e alternância de velocidade ( lento e rápido ). • Objetivos: ( 1’ e 3’ ) trabalho fluente que expressa correnteza de água, principalmente no 1’, ajustar a velocidade do adversário, desviando esta energia; no 2’ movimento realizar uma explosão e no 3’ aproveitar essa energia de explosão transformando – a em energia de compreensão. • Pontos Mais Importantes: Aplicação do movimento haishu – uke, único kata que apresenta esse movimento ( 21’, 25’ e 28’ ); prestar muita atenção nas trajetórias de cada defesa. CHINTE ( TÉCNICAS ESTRANHAS OU MÃOS ESTRANHAS ) 32 movimentos; kiai( 28’ e 32’ ) • Características: Há um ensinamento específico desse kata – mesmo quem tem um corpo frágil consegue defender – se contra um adversário mais forte, expressão das ondas do mar ( representando serenidade e tranqüilidade das águas ao retornar da praia ao mar ) ou expressão da natureza contrastando ação e calmaria. • Objetivos: Mudança de sochim – dachi para zenkutsu – dachi e guiaku – zuki em forma de tate – ken; ataque nos olhos com nihon nukite de forma ague – zuki, tangenciando corpo nasal, e eficiente técnica de defesa pessoal. • Pontos Mais Importantes: ( 32’ ) recuar com suriashi, que representa o recuo das ondas marítimas sobre a areia ( serenidade ). UNSU ( NUVENS E MÃOS ) 48 movimentos; kiai ( 36’ e 48’ ) • Características: Capacidade de reagir a qualquer tipo de acontecimento. Destina –se a karatecas de alto nível, principalmente aqueles que dominam com todos os 15 katas básicos. • Objetivos: Principalmente desenvolver velocidade e agilidade, domínio das três essências do kata ( alternância de velocidade, domínio de força e suavidade e compreensão do corpo ). • Pontos Mais Importantes: Agachamento do corpo com mae – gueri – kekomi, contra – ataque contra dois adversários simultâneos; chutes de mika – zuki ( lua – nova ) logo após salto de 360º graus seguido de ushiro – gueri. SOCHIN ( FORTALEZA INABALÁVEL ) 41 movimentos; kiai ( 30’ e 41’ ) • Características: É uma expressão de energia como um vendaval, domínio caracterizado pelo sochim – dachi e domínio de estabilidade, soma de zenkutsu – dachi com kiba – dachi (zenkutsu – dachi é forte frontalmente); contração silenciosa e gradativa dos músculos e ao mesmo tempo explosão e rápida contração; domínio da sochim – dachi, principalmente com forte expansão do joelho, como arco e flecha. • Pontos Mais Importantes: ( 27’ a 30’ ) domínio de nikite com palma da mão voltada para cima seguido de mae – gueri, esquerda e direita, ura – zuki, esquerda e direita. WANKAN (COROA DE REI ) 24 movimentos; kiai ( 24’ ) • Características: Explorar o kyo do adversário; esse kata tem pouco número de bases e movimentos discretos, portanto é considerado kata de muita dificuldade para expressar as três essências do kata. • Pontos Mais Importantes: ( 6’ e 10’ ) guiaku tate – shuto – uke; ( 24’ ) técnicas de yama – zuki, contra – ataque guedan e chudan, portanto devem – se treinar técnicas de mergulho. GOJUSHIRO – SHO 65 movimentos; kiai ( 57’ e 64’ ) • Características: Transformação de Gujushiho – Dai, kata que representa sua mão em uma espada, aplica – se defesa segura conjugada com eficiente contra – ataque; kata cujo treino é recomendado para aquele que domina as técnicas de Karate com maturidade. • Ponto Mais Importante: Defesa com shuto guedan – barai em conjunto com migi haichu chudan osae, seqüência de três contra – ataques utilizando yon – hon nukite, ataque shuto – uchi em forma de rotação sem movimento do cotovelo e defesa em conjunto com os dois braços, seguido de ataque duplo na altura da clavícula ( seiritô ou espada chinesa ). GOJUSHIHO – DAÍ (MAÕS ESPALMADAS) 67 movimentos; kiai ( 59’ e 66’ ) • Características: Exige movimentação harmoniosa utilizando a energia do solo em neko – ashi, portanto exige muito equilíbrio e giro do corpo, domínio de keitô – uke ( cabeça de galo) e contra - ataque utilizando – se da energia do corpo em deslocamento e de cima para baixo. Considerando – se kata avançado, exige alto domínio e qualidade técnica. • Pontos mais Importantes: Deai com mawashi – uraken, defesa com tateshuto ( ombro ou braço ). Sukui – uke contra mae – gueri e defesa com hipon nukite logo em seguida, com a utilização da mola do cotovelo, bloqueio contra agarramento pelas costas, defesa dupla (simultânea) em keito – uke e contra – ataque em hipon nukite. MEYKIO ( ESPELHO LIMPO ou CLARO ) 33 movimentos; kiai • Características: Defesa contra bastão e salto triangular, que é considerada técnica lendária ( sankaku – tobi ). São extraídas todas as bases do kata Heians, exigindo como espelho limpo o estado de serenidade, transforma estado de desvantagem em vantagem; para domínio deste kata exige –se alto domínio técnico. • Pontos Mais Importantes: Domínio de defesa com palma da mão aberta ( dupla ), estudo da mudança de centro de gravidade ( exemplo: base kokutsu para fudo – dachi, assim equilibrando o ataque do bastão KANKU – SHO 48 movimentos;Kiai ( 6’ e 48’ ) Kan significa compreender algo mais como um artista, kuu, kara ou vazio pode significar o Universo. Dai significa grande e Sho significa pequeno, mas é possível interpretar uma dualidade, mundo exterior e mundo interior. • Características: Aprender defesa, contra – ataque de bastão e agarramentos como defesa pessoal; estudo de como imobilizar o adversário e puxar. • Pontos Mais Importantes: 7’ base, segurar o pulso do oponente com a mão esquerda e puxar com força de tandem, mas no kata simboliza – se com o próprio pulso direito com a mão esquerda puxando e puxando com tandem. 4’ base, após oizuki: escapar do oponente que segurou seu pulso direito; nesse instante não deve recolher puxando e sim escapar com a rotação do pulso para o lado externo, empurrando para fora. O 5’ base é igual. BASSAI – SHO 27 movimentos; kiai ( 17’ e 22’ ) O significado é igual ao Bassai – Dai, porém Sho poderá significar que existem técnicas escondidas em relação ao Dai. • Características: Defesa contra bastão, ura – zuki ( soco sem rotação ), nusumi – ashi, furtar distância com um tiro de passada. • Pontos Mais Importantes: 2’ e 4’, bases, irimi – bô – uke, defesa contra bastão com avanço de corpo. 16’ base, defesa de soco tyodan com a mão esquerda com guyaku – hammi e a mão direita, engachar e puxar com tandem até chudan em seguida. 17’, aplicar yoko - kekomi, puxando até o lado direito do peito e kiai. 20’; 23’; 24’ e 25’, bases de defesa com a mão direita com agarramento, seguida de gancho com a mão esquerda, puxar com tandem realizando uma alavanca de imobilização. 27’, passo furtado para facilitar uma defesa, em seguida aplicar alavanca de imobilização. KUMITE 12 KUMITE • DEFINIÇÃO: O Kumite é o combate entre adversário, aspecto este que tem o desenvolvimento das técnicas de fundamentos ofensivos e defensivos com controle e deslocamento do corpo. • KUMITE: Combate / treinamento com o adversário. A. EXPLICAÇÃO DOS PONTOS CHAVES DEVEM INCLUIR: 1. Operação correta / movimento de cada técnica. 2. MAAI ( distância efetiva ). 3. Oportunidade de tempo e distância de ataque e defesa. 4. Tática e Estratégia. 5. KI ( Forte Energia Mental ). 6. Cordialidade no Dojo/ Atitude de Respeito. B. ETAPA DE TREINAMENTO 1. ETAPA DE PREPARAÇÃO A) Estudar técnicas básicas ofensivas e defensivas. B) Enfatizar controle ( sem contato com Kime ). C) Estudar deslocamentos básicos. • PRINCIPIANTES Enfatiza-se os ataques e bloqueios defensivos e ofensivos, como o KIHON , SANBOM ( Ataque de três passos com adversário ). • PRINCIPIANTES E INTERMEDIÁRIOS: Desenvolve – se as técnicas com o adversário imóvel, enfatizando-se o tempo de reação de bloqueio e contra-ataque iniciando o trabalho sobre a distância do adversário através de movimentos do JIU– IPPON. • Desenvolve técnicas básicas e entendimento do Maai com um ataque de técnica básica. Ex: Jiu–Ippon Kumite (Ataque de Técnica Básica com um Adversário ). • INTERMEDIÁRIOS E AVANÇADOS: Movimentos ofensivos e defensivos ante a um adversário com movimentos e utilizando bloqueios. Movimento do corpo e contra – ataques. Desenvolve o tempo. ( JIU KUMITE E SHIAI KUMITE) Ex: Treinamento semi – livre com o adversário. • AVANÇADO: Concentra no treinamento com adversário incorporando o estudo de todas técnicas, Maai, tempo e distância. Ex: Jiyu Kumite ( combate livre ) e shiai kumite (combate esportivo). • SHIAI KUMITE: LUTA POR PONTO 1) TÉCNICAS DE COMPETIÇÃO A) Tática – É o movimento inteligente utilizado pelo lutador de forma natural. • Durante o tempo de luta ocorrem várias situações, que exigem do lutador uma capacidade de decisão de ação e reação em um mínimo período de tempo que refletem um trabalho estruturado, planejado e desenvolvido. • O movimento inteligente está ligado a capacidade de raciocínio do indivíduo, devendo ser prático, criativo e livre, capaz de responder as exigências das diferentes situações do Shiai – Kumite. B) PARA QUE SERVE A TÁTICA? • A tática serve para ordenar, desenvolver e criar esquemas de planejamento sólidos e coerentes de acordo com os fatores que determinam o comportamento do lutador ( atleta ). • A tática tanto na luta quanto na equipe servem para apresentar melhores resultados adequados aos regulamentos e arbitragem que o técnico tem em suas mãos. • Cada indivíduo tem sua forma de ser e fazer suas coisas, sua forma de crescer e compreender; e consequentemente de evoluir, estagnar ou regredir. Em outras palavras o treinador deve Ter um profundo conhecimento sobre seus atletas antes de aplica – lhe a tática de combate. C) A IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS EMOCIONAIS, INTELECTUAIS E TÉCNICOS DO LUTADOR ( ATLETA ) • Os lutadores tem sentimentos, técnicas, pensamentos próprios e o ponto de partida para compreender a sua individualidade. É básico para o técnico a compreensão de toda a dimensão do lutador. • Caso o técnico não compreenda a estrutura emocional, intelectual e psicotécnica do lutador haverá bloqueios na comunicação entre técnico – atleta e o resultado será prejudicado. 13 TIPOS DE LUTADORES 1) LUTADOR INTELECTUAL O lutador intelectual não enfrenta abertamente o combata os adversários, utiliza uma série de movimentos para quebrar a concentração do adversário, trabalha na sua área de luta e espera quase sempre o erro do adversário para atacar e ganhar a luta. Tem uma forte inclinação para o trabalho defensivo. Possui um grande domínio das grandes distâncias e dirige – se pela razão e inteligência. 2) LUTADOR EMOCIONAL O lutador emocional é ofensivo, gosta de trabalhar no ataque, intimidando o adversário, invadindo a área forjando situações favoráveis até um momento der ataque. Estes lutadores buscam as distâncias certas, com ataque do corpo, que costuma ganhar em período curto de tempo. São pessoas impulsivas e costumam lutar fortíssimo, e fazem a vontade do coração e conseguem grandes resultados técnicos. 3) LUTADOR FÍSICO Os lutadores físicos são coordenados, tranqüilos, e polivalentes, quase movimentam – se soltos e naturais frente a qualquer situação que apresenta – se no combate. Trabalham no centro da área de luta onde desenvolvem as sua ações, nas distâncias médias, mas são capazes de lutar a qualquer distância. ARTE MARCIAL KICKBOXING SISTEMA NACIONAL DE KICKBOXING -SNK- CRIADO PELO SHIHAN MARLEY MENDONÇA ALVES GRÃO MESTRE 9º GRAU – WKA TONY DE OLIVEIRA MARQUES 8 GRAU CBMA 1. INTRODUÇÃO 1.1A HISTÓRIA O Sistema Nacional de Kickboxing iniciou em 1991 com os Grão Mestre Marley Mendonça DF e Tony Marques de Oliveira RGN com o objetivo de ensinar e promover o full contact., posteriormente o Grão Mestre Marley Mendonça colocou as técnicas de absorção do karate de contato okinawana com respectiva forma de luta onde desenvolve a respiração marcial Ibuki, chutes nas pernas, e incluindo as técnicas de pernas das diferentes Artes Marciais; as técnicas de punhos do boxe ao tronco, cabeça e pernas . Combate Livre permitiu luta em pé e no chão com todas as técnicas: golpes de punhos, pernas, joelhos, cotovelos, cabeça, projeções e de submissão chaves, estrangulamentos e torções. Atualmente o Sistema Nacional de Kickboxing é um eficiente sistema de ataque e defesa que é o resultado das técnicas de diferentes lutas ensinado dentro da graduação do Kickboxing. O fato é que o Sistema Nacional de Kickboxing é ensinado há 15 anos devidamente registrado e hoje filiado á Confederação brasileira de Cultura e artes marciais com escolas no Brasil e no mundo. O Gâo Meste Marley Mendonça é o idealizador do atual modelo da Escola Sistema Nacional de Kickboxing como escola de luta de contato, o Grão Mestre Tony Marques é o responsável pela grande divulgação que este sistema alcançou no Brasil. Esta é uma escola que criou tradição no Brasil. Há algumas variações de uma região brasileira para outra fruto de alunos de nosso Sistema que sem fundamentos alteraram o nome, mas isto não houve solução de continuidade na sólida base da Escola Sistema Nacional de Kickboxing da luta de contato de ataques e defesas. Karate Full-Contact - Profissional Karate Association PKA / Karate Full-Contact - Profissional Karate Association PKA / Anos 70 (Bill Walace) O famoso e lendário Bruce Lee - pioneiro no Full-Contact lutando com o Grande Mestre Chuck Norris Jonh Rhee - Grande Mestre e percursor do Full-Contact Mundial e criador das primeiras protecções, dando aulas de Taekwon-do Full-Contact ao grande campeão de Boxe - Muhammad Ali No inicio dos anos 70, aonde praticantes de diversas Artes Marciais procuraram realizar uma forma de Luta onde pudessem competir entre si, independentemente do Estilo Marcial que praticavam. Nestes Combates em FULL-CONTACT / Boxe Americano (designados também por Profissional Karaté), na época, eram apenas permitidas todas as técnicas de pernas das Artes Marciais acima da cintura e todas as técnicas de punhos do Boxe. Inicialmente estes combates eram feitos numa área de tatami, tendo sido adaptado rapidamente a sua realização em Ring de Boxe, o que dado ao espaço limitado pelas cordas ( logo menos distância de combate), fez com que os competidores tivessem de recorrer ao aperfeiçoamento e condicionamento físico na prática de Boxear ( usada pelos pugilistas). São grandes lutadores e mestres neste estilo de FULL-CONTACT: Joe Lewis, Mike Anderson, Chuck Norris, Bill Walace, Benny Urquidez, Kurban, Garcia, Corning, Cecil Peoples, Ramon Smith, Walli Slokis, Duenas, Duran, Williams, Howard Hanson, Jean Yves Therriault, Don Wilson, Jeff Smith, Rick Rufus, Fred Royers, Dan Macaruso, Roger Pachy, Dominique Valerá, entre outros; Grandes Mestres: Jonh Rhee, Ed Parker, Hee IL Cho e o famoso e lendário Bruce Lee, pioneiro no FULL-CONTACT em todos os seus estilos de combate, criador do seu próprio estilo o Tao of Jeet Kune Do que incorpora as técnicas mais eficazes de cada Arte Marcial e Desportos de Combate. O estilo de luta FULL-CONTACT teve como 1º organismo a agrupar todos os praticantes e a homologar os eventos, a PKA – Profissional Karate Association no USA que seguidamente foi introduzido na Europa, via França por Dominique Valera, designando o estilo por Full-contact / Boxe Americano; depois, já nos anos 80 surge na Suíça a EPKA por ação dos irmãos Cañabate e Bill Wallace, entretanto ainda em 73 no USA surge também a WKA – World Karate Association por ação de Benny Urquidez e Howard Hanson a qual veio a estender-se a nível Mundial, com representação na Europa através de Fred Royers e na Ásia representada por Shin Fujita; seguidamente dá-se o surgimento de vários organismos mundiais como a ISKA, PCK, IKL, WKL, WAKO, WKA, WFCA, WKN, WKC. Mais tarde dá-se a expansão do THAI FULL-CONTACT / Thai Boxing ou Muay Thai ao Ocidente, esta luta Tailandesa em FULL-CONTACT com origem bastante remota (cerca de 3.000 Anos), onde se permitia o uso de qualquer técnica sofre alterações no inicio dos Anos 30, onde são introduzidas novas regras e regulamentos similares ao Boxe, permitindo no entanto o uso de joelhadas, lowkicks e cotoveladas, na Europa foram pioneiros neste estilo de FULL-CONTACT: Ton Arison, Rob Kaman ... com origem na Holanda. Na década de 80 surge o FULL-CONTACTc/ LOWKICKS (Kickboxing) numa adaptação feita no Japão às regras do Boxe Tailandês e desenvolvidas no Ocidente por acção de Bennny´ THE JET ` URQUIDEZ após o seu regresso do Japão onde combateu segundo essas regras com lutadores desse Pais. Por último, à semelhança das lutas antigas praticadas por gladiadores e por influência de certos documentários cinematográficos sobre as Artes Marciais como o «The new Gladiatores deals» e o «Kings of the Square Ring» produzidos pelo famoso Elvis Presley (Cantor, Actor e praticante de Artes Marciais) onde atletas de grande renome de várias Artes Marciais e Desportos de Combate como Muhammad Ali (Boxe), António Inoki (Lutador) e Benny Urquidez (Full-contact / Artes Marciais) se defrontam no Ring em «NO RULES FULL-CONTACT», nos Anos 90 surge o ULTIMATE FULL-CONTACT, com a sua popularidade a dever-se essencialmente ao ULTIMATE FIGHTING CHAMPIONSHIPS no USA, ao PRIDE e PANCRASE no Japão e ao VALE TUDO no Brasil, aonde diversos lutadores de vários Estilos de Artes Marciais e Desportos de Combate de lutas em Pé em FULL-CONTACT se defrontam com Judocas / Jiu jitsu, Grapplers e Wrestlers ( Lutadores especializados em luta no chão), permitindo assim uma aproximação entre lutadores de todas as distâncias de combate ( Boxers, Kickers e Grapplers) e avaliar, aperfeiçoar cada estilo ao mais real, destacando-se neste estilo de luta, LUTADORES como: Bas Rutten, Masakatsu Funaki, Suzuki, Ken Shamrock, Família Gracie, Marco Ruas etc. Campeão Mundial Bill Wallace e Sensei Marley Mendonça Karate Full-Contact - Profissional Karate Association PKA / Anos 70 (Bill Walace) Benny Urquidez Kickboxing Jeff Smith Dominique Valerá Karate Full Contat Karate de contato Taekwondo de contato Mestre Batareli Outorgando Grau de Mestre de Kickboxing Marley Mendonça.(1991) Mestre Marley Mendonça e Mestre Batareli O Kickboxing surgiu no Japão na década de 60, através de lutadores japoneses de Karate que adquiriram conhecimento do Muay Thai (até então praticado na Tailândia), e perceberam a grande eficiência desta arte marcial. Contudo, os lutadores japoneses não suportavam a forma dura de treino, também devido às diferenças fisiológicas entre um povo e outro, e aliaram as técnicas de Karate e Muay Thai, retirando os golpes de joelho e cotovelo existentes no Muay Thai, surgindo assim o Kickboxing. O Kickboxing chegou ao ocidente, designadamente aos E.U.A. Europa , em meados dos anos 70. E grande parte dos praticantes de Full Contact, e actualmente as mesmas entidades que desenvolvem o Full Contact trabalham igualmente o Kickboxing. Uma diferença clássica que se verifica entre os atletas genuínos do kickboxing, em relação aos atletas do Full Contact, é a posição da guarda e a distância de combate, não é regra, mas a guarda mais alta e fechada e uma distância menor comparativamente aos atletas de Full Contact, existindo a possibilidade de golpear as pernas, aplicar low kicks precisos nas pernas do adversário ao invés de golpear a parte superior do corpo do adversário, o low kick consome menos energia que as restantes técnicas convencionais de pernas; a guarda torna-se mais alta pois sendo os low kick’s uma técnica de media/curta distancia, a luta torna-se mais próxima sendo cada movimento menos previsível, logo mais eficaz. Como se verifica o Kickboxing é recente, e não é mais do que a conjugação de diversas artes e estilos, destacando-se o Boxe Ocidental e o Muay Thai. 2.KICKBOXING 2.1 MUAY THAI Foi com o objectivo de conservar sua independência e manter os inimigos fora de suas fronteiras que os Tailandeses criaram uma arte de combate denominada Muay Thai. O registo mais antigo sobre Muay Thai é do ano de 1560 que descreve a luta entre o Príncipe Tailandês Naresuon e o Herdeiro do Trono Birmanês, a luta durou algumas horas e terminou com a morte do Herdeiro do Trono da Birmânia, o que fez com que o seu povo, após perder o seu líder, suspendesse o ataque aos tailandeses. O Muay Thai teve o seu ponto alto durante o reinado de Pra-Chao-Sua (início do século XVIII), que também era mestre nesta arte marcial. Conta-se que o rei, chamado "O Tigre", tinha o hábito de sair secretamente do Palácio para participar em torneios de luta, e para não ser reconhecido, usava uma máscara e, na grande maioria das vezes, vencia seus adversários. Nesta época, o Muay Thai fazia parte da preparação para a formação militar e era ensinado em todas as escolas, não existiam categorias (definidas de acordo com peso), nem rounds. As lutas eram muito violentas, os lutadores lutavam descalços e sobre as mãos usavam cordas de cânhamo ou de tecido de algodão, e a protecção do baixo-ventre era feita com cascas de côco. Eram permitidos todos os tipos de técnicas de ataque, com as mãos, braços e pés, com pouquíssimas restrições. Para fortalecer os punhos e os pés, o treino incluía, entre outros, bater em troncos de palmeiras, correr longas distâncias e exercícios dentro da água, e a alimentação dos lutadores era basicamente vegetariana. Após a Segunda Grande Guerra Mundial, o Muay Thai comportou grandes mudanças, principalmente nas regras, nomeadamente, começou a ser dividido por categorias de peso, a usar-se protecções para as mãos (luvas de boxe), e as lutas passaram a ser divididas por rounds. 3. ESCOLA SISTEMA NACIONAL DE KICKBOXING 3.1.FAIXA BRANCA 1) Guarda Esquerda E Direita 2) Defesa Abaixando E Levantando 3) Defesa Para Frente E Para Tras 4) Movimentação De Pernas 5) Esquiva 6) Parada P Dentro 7) Parada P Fora 2.ATAQUES DE MÃO 1) Jab 2) Direto 3) Cruzado 4) Hook 5) Uppercut 6) Costa De Mão 7) Giratorio 8) Swing 9) ATAQUES DE PERNAS 1) Chute Frontal 2) Chute Lateral 3) Chute Peito De Pé 4) Giratorio Lateral 5) Chute Gancho 3) Defesa 1) Bloqueio Alto 2) Bloqueio Médio 3) Bloqueio Baixo 4) Bloqueio De Canela 10) FUNDAMENTOS DE CHÃO 1) Rolamento De Frente 2) Rolamento De Costas 3) Queda De Frente 4) Queda Lateral 11) TECNICAS COMBINADAS 1) Chute Frontal E Soco Direto 2) Chute Frontal E JabChute Peito De Pe E Soco Direto 3) Chute Lateral E Soco Direto 4) Chute Giratorio Lateral E Soco Direto 12) Tecnicas De Absorçâo No Corpo E Pernas 13) Forma Hangetsu 14) KOTE KITAE 15) COMBATE 16) CHUTE ESQUERDO \ DIRETO 1-Panturrilha, 2 Coxa, 3 Lateral Do Corpo 4 Cabeça, o adversário repete lado direito 10) JAB DIRETO, chute direito 1 panturrillha 2 coxa 3 lateral do corpo 4 cabeça adversarop repete lado esquerdo. 3.2.FAIXA AZUL 1) DEFESA 3) Slipping 4) Weaving(Pendulo 5) Rockwai (João Bobo) 1.2 ESTRATEGIA 1) Recuar Socando 2) Saindo Girando ATAQUES DE MÃO 1) Jab 2) Direto 3) Cruzado 4) Hook 5) Uppercut 6) Costa De Mão 7) Giratorio 8) Swing 9) Cotovelo ATAQUES DE PERNAS 1) Chute Frontal 2) Chute Lateral 3) Chute Peito De Pé 4) Giratorio Lateral 5) Frontal Pulando 6) Lateral Pulando 7) Peito De Pe Pulando 8) Cobertura Para Fora 9) Cobertura Para Dentro 10) Cobertura Para Dentro Pulando 11) Cobertura Para Fora Pulando 12) Circular Para Fora 13) Circular Para Fora Pulando 14) Giratório DEFESA 1) Bloqueio Alto 2) Bloqueio Medio 3) Bloqueio Baixo 4) Bloqueio Cruzado 5) Esquiva Esquerda Direita 6) Bloqueio De Chute Com A Canela 7) Duking 8) Gota Dágua 9)Defesa Para Dentro E Para Fora Com A Mão FUNDAMENTOS DE LUTA CORPO A CORPO 1) Rolamento De Frente 2) Rolamento De Costas 3) Queda De Frente 4) Queda Lateral 5) Ataque No Pescoço De Frente 6) Ataque Na Com Pegada Na Gola 7) Ataque Com Gravata Por Tras 8) Pegada No Ombro 9) Abraço Por Tras Por Baixo Dos Braços 10)Ippon Seoi Nage 11)Osoto Gari 12)Harai Goshi TECNICAS COMBINADAS 1)Chute Frontal E Soco Direto 2)Chute Frontal E Jab 3)Chute Peito De Pe E Soco Direto 4)Chute Lateral E Soco Direto 5)Chute Giratorio Lateral E Soco Direto 6) Cobertura Para Fora E Soco Direto 7) Cobertura Para Dentro E Jab 8) Circular Para Fora E Soco Direto 9) Jab E Chute Giratório 10) Chute Peito De Pe Esquerdo E Direito TECNICAS DE ABSORÇÂO NO CORPO E PERNAS FORMA HANGETSU KOTE KITAE COMBATE combinado 1-Chute Esquerdo 2-Panturrilha, 3-Coxa, 4-Lateral Do Corpo 5-Cabeça, o adversário repete lado direito; 2)Jab direto, chute direito 1 panturrilhas 2 coxa 3 lateral do corpo 4 cabeça adversário repete lado esquerdo. 3) chute peito de pé esquerdo, direito nas coxas, na altura do corpo, na altura da cabeça, um ataque para um lado outro ataque para o outro d) cruzado esquerda esquiva contra ataque , cruzado direito, cruzado alto esquiva , contra ataque cruzado baixo, jab direto repete 3.3.FAIXA AMARELA 1) Defesa 2) Esquivas 3) Ducking 4)Esquiva De Ashibarai 5)Rolling (Balistica) 6) Estrategia 7) Bloqueio Central 8) Clinching ATAQUES DE MÃO 1)Jab 5) Costa De Mão 2)Direto 6) Giratorio 3)Cruzado 7) Swing 4)Hook 8)Uppercut ATAQUES DE PERNAS 1) Chute Frontal 2) Chute Lateral 3) Chute Peito De Pé 4) Giratorio Lateral 5) Frontal Pulando 6) Lateral Pulando 7) Peito De Pe Pulando 8) Cobertura Para Fora 9) Cobertura Para Dentro 10) Cobertura Para Dentro Pulando 11) Cobertura Para Fora Pulando 12)Circular Para Fora 13) Circular Para Fora Pulando 14) Giratorio FUNDAMENTOS DE LUTA CORPO A CORPO 1) Rolamento De Frente 2) Rolamento De Costas 3) Queda De Frente 5) Queda Lateral 15) Ataque No Pescoço De Frente 16)Ataque Na Com Pegada Na Gola 17)Ataque Com Gravata Por Tras 18)Pegada No Ombro 19)Abraço Por Tras Por Baixo Dos Braços 20)Tai Otoshi 21)Kata Guruma 22)Morote Gari 23)Sukui Nage Cadeirinha 24)Kesa Gatame 25)Kami Shiro Gatame 26)Yoko Shiro Gatame TECNICAS COMBINADAS 1) Chute Frontal E Soco Direto 2) Chute Frontal E Jab 3) Chute Peito De Pe E Soco Direto 4) Chute Lateral E Soco Direto 5) Chute Giratorio Lateral E Soco Direto TECNICAS DE ABSORÇÂO NO CORPO E PERNAS FORMA HANGETSU, KOTE KITAE COMBATE COMBINADO 1)ataque jab direto frontal, defesa esquiva gira contra ataque cruzado esquerdo direito; 2) ataque jab direto cruzado esquerdo chute direito altura de corpo, defesa com bloqueio contra ataque chute na coxa direto na barriga e chute na cabeça. 4) ataque jab direto cruzado barriga e cruzado na acabeça, defesa e contra ataque com giratório chute na coxa esquerda direita. 3.4.FAIXA VERDE ATAQUES DE PERNAS ATAQUES ANTERIORES, EMBAIXO EM CIMA DE PEITO DE PE. 1) Circular Para Dentro 2) Embaixo Em Cima Para Fora 3) Ashibarai 4) Giratorio Por Cobertura 5) Chute Direto 6) Chute Peito De Pe Com Penetração 7) Giratorio Lateral PulandoTesoura 8) Chute No Chão FUNDAMENTOS DE LUTA CORPO A CORPO 1) Passagem De Guarda 2) Com A Mão Por Dentro 3) Passagem Toreando 4) Passagem Com Joelho Por dentro 6) Passagem Cruzando O Joelho 7) Passagem De Meia Guarda VARREDURAS, DIRETAS E INDIRETAS 1.Kata Juji Shime I, Ii, Iii 2.Juji Gatame I, Ii, Iii TECNICAS COMBINADAS 1)Costa De Mão E Chute Gancho Alto Perna Da Frente 2) Soco Direto, Jab, Soco Giratorio E Chute Giratorio 3) Peito De Pé Baixo Com Perna Da Frente E Giratorio 5) 4 Hooks E Chute Giratorio Lateral Pulando 6) Bloqueio Mão Aberta Para Soco Direto E Chute Peito De Pé Com Perna Da Frente 7) Esquiva De Jab Com Chute Lateral Com Perna TECNICAS DE ABSORÇÂO NO CORPO E PERNAS FORMA HANGETSU KOTE KITAE COMBATE COMBINADO 1)Ataque Na Coxa, Defesa Com Canela Contra Ataque Na Coxa, Esquerda Direita 2)Ataque Na Coxa Defesa Com Canela Contra Ataque No Corpo Esquerda Direita 3)Ataque Na Coxa Defesa Com Canela Contra Ataque Na Cabeça 4)Chute No Corpo Inversão De Defesa E Projeção E Imobilização 5)ataque jab direto frontal, defesa esquiva gira contra ataque cruzado esquerdo direito; 6) ataque jab direto cruzado esquerdo chute direito altura de corpo, defesa com bloqueio contra ataque chute na coxa direto na barriga e chute na cabeça. 7) ataque jab direto cruzado barriga e cruzado na acabeça, defesa e contra ataque com giratório chute na coxa esquerda direita. 3.5.FAIXA ROXA ATAQUES DE PERNAS A)ATAQUES ANTERIORES B) RASTEIRA E GIRATORIO PULANDO 1) Salto Do Facão 2) Para Frente Com Os Dois Pes 3) Chute Abrindo 4)Chute De Lado Com Os Dois Pes 5Para Cima Com Os Dois Pes 6Para Dentro Com Os Dois Pes 7Embaixo De Frente Peito De Pe Pulando Para Cima 8De Costas Gira Pulando De Peito De Pé FUNDAMENTOS DE LUTA CORPO A CORPO a. Raspagem Tesourada b. Raspagem Com A Mão Na Faixa c. Raspagem Com Amão Por Dentro Da Perna d. Balão e. Ude Garami TECNICAS COMBINADAS 1)Chute Lateral Baixo Perna De Tras E Peito De Pe Alto 2)Chute Lateral Baixo Perna De Tras E Chute Gancho Alto Chute Giratorio Lateral Perna De Tras E Chute Ganchoalto 3)Chute Giratorio Lateral Baixo E Peito De Pé Alto 4)Chute Gancho Alto Perna De Tras E Peito De Pe Alto 5)Chute Peito De Pe Baixo E Peito De Pe Alto Perna De Tras 6)Cobertura Para Fora Perna De Tras Com A Mesma Perna 7)Cobertura Para Dentro Perna De Tras E Chute Lateral Baixo Com A Mesma Perna. TECNICAS DE ABSORÇÂO NO CORPO E PERNAS FORMA HANGETSU • Kote Kitae COMBATE COMBINADO 1) Ataque Na Coxa, Defesa Com Canela Contra Ataque Na Coxa, Esquerda Direita 2) Ataque Na Coxa Defesa Com Canela Contra Ataque No Corpo Esquerda Direita 3) Ataque Na Coxa Defesa Com Canela Contra Ataque Na Cabeça 4) Chute No Corpo Inversão De Defesa E Projeção E Imobilização 5) Ataque jab direto frontal, defesa esquiva gira contra ataque cruzado esquerdo direito; 6) Ataque jab direto cruzado esquerdo chute direito altura de corpo, defesa com bloqueio contra ataque chute na coxa direto na barriga e chute na cabeça. 7) Ataque jab direto cruzado barriga e cruzado na acabeça, defesa e contra ataque com giratório chute na coxa esquerda direita. 3.6.FAIXA MARROM ATAQUES DE PERNAS A)Ataques Anteriores FUNDAMENTOS DE LUTA CORPO A CORPO 1)Raspagem Tesourada 2) Raspagem Com A Mão Na Faixa 3)Raspagem Com Amão Por Dentro Da Perna 4)Balão TECNICAS COMBINADAS 1)Chute Lateral Baixo Perna De Tras E Peito De Pe Alto 2)Chute Lateral Baixo Perna De Tras E Chute Gancho Alto Chute Giratorio Lateral Perna De Tras E Chute Gancho Alto 3)Chute Giratorio Lateral Baixo E Peito De Pé Alto 4)Chute Gancho Alto Perna De Tras E Peito De Pe Alto 5)Chute Peito De Pe Baixo E Peito De Pe Alto Perna De Tras 6)Cobertura Para Fora Perna De Tras Com A Mesma Perna 7)Cobertura Para Dentro Perna De Tras E Chute Lateral Baixo Com A Mesma Perna. TECNICAS DE ABSORÇÂO NO CORPO E PERNAS FORMA HANGETSU • Kote Kitae COMBATE COMBINADO 1) Ataque Na Coxa, Defesa Com Canela Contra Ataque Na Coxa, Esquerda Direita 2) Ataque Na Coxa Defesa Com Canela Contra Ataque No Corpo Esquerda Direita 3) Ataque Na Coxa Defesa Com Canela Contra Ataque Na Cabeça 4) Chute No Corpo Inversão De Defesa E Projeção E Imobilização 5) Ataque jab direto frontal, defesa esquiva gira contra ataque cruzado esquerdo direito; 6) Ataque jab direto cruzado esquerdo chute direito altura de corpo, defesa com bloqueio contra ataque chute na coxa direto na barriga e chute na cabeça. 8) Ataque jab direto cruzado barriga e cruzado na acabeça, defesa e contra ataque com giratório chute na coxa esquerda direita. DEFESA PESSOAL BRASILEIRA A DEFESA PESSOAL BRASILEIRA, é um sistema de ataques e defesas criado pelo Shihan Marley Mendonça, que consiste em uma serie de técnicas que permite a pessoa defender - se de um ataque em situações do cotidiano, ou em sua área de serviço, como policias, exércitos e segurança de dignidades, e em comuns homens e mulheres. Esta defesa pessoal foi didaticamente organizada e estruturada em níveis de faixas que permite avaliar o estudante e leva-lo a faixa preta de combate corpo a corpo. Tem o único objetivo a auto defesa do individuo que apreende este sistema de combate. Ao aprofundar - se na defesa pessoal, que engloba quedas, torções, chaves, além ataques em pontos que levam o oponente a sentir a necessidade de libertar a vitima. O perito em defesa pessoal tem mais confiança em si próprio, com mais agilidade, resistência e força no combate corpo a corpo. A DEFESA PESSOAL BRASILEIRA tem como principio que jamais o aprendido seja posto em pratica, a não ser para salvaguardar a sua integridade física como legitima defesa. A DEFESA PESSOAL BRASILEIRA é registrada na CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CULTURA E ARTES MARCIAIS, e seus praticantes recebem o diploma de FAIXA PRETA DE DEFESA PESSOAL BRASILEIRA , devidamente oficializada por esta instituição tendo o seu reconhecimento de acordo com a legislação vigente. A defesa aqui tratada não requer força, e o estudante irá graduar se dentro de processo de ensino, metódico e didático para o aprendizado e sua segurança física e psicológica. 1.DEFESA PESSOAL BRASILEIRA CRIADOR SHIHAN MARLEY MENDONÇA 8ª GRAU WKA 1.1- FAIXA BRANCA 1- FUNDAMENTOS DE QUEDAS UKEMI 1- USHIRO UKEMI - QUEDA PARA TRÁS 2- YOKO UKEMI - QUEDA PARA O LADO 3- MAE UKEMI - QUEDA PARA FRENTE 2- FUNDAMENTOS DE DEFESA E BLOQUEIO 1 - JODAN AGUE UKE - DEFESA ALTA 2 - UCHI UKE - - DEFESA MEDIA 3 - SOTO UKE - DEFESA MEDÍA 4 – GUEDAN BARAI - DEFESA BAIXA 5 – SHUTO UKE - DEFESA MÃO ABERTA 6 – MAWSHI – UKE - CIRCULAR 7 – JUJI – UKE - DEFESA CRUZADA 3- FUNDAMENTOS DE GOLPE DE ARREMESSO 1 – OSOTOGARI - ARREMESSANDO PARA TRÁS 2 – KOSHI GURUMA – ARREMESSANDO PELO PESCOÇO 3 – OGOSHI - ARREMESSANDO PELA CINTURA 4-FUNDAMENTOS DE ATAQUES DE MÃOS 1 - JAB 2 – DIRETO 3 – CRUZADO 4 – ATAQUE COM AS MÃOS ABERTA ( DEDOS, INVERTIDO, PALMA, COSTA) 5- FUNDAMENTOS DE ATAQUES DE PÉS 1 – PEITO DE PÉ 2 – CHUTE PARA FRENTE ( VIRILHA, RINS, JOELHO) 6-TÉCNICAS DE SOLO 1- HON KIZA GATAME 2- KATA KATAME 1.2´- FAIXA CINZA FUNDAMENTOS DE GOLPES DERRUBANDO 1- PUXADA NAS DUAS PERNAS - DERRUBANDO PELA FRENTE (BAIANA) 2- PUXADA NAS DUAS PERNAS - DERRUBANDO POR TRÁS FUNDAMENTOS DE ATAQUES DE MÃOS 1 – UPPER 2 – SWING 3 -COTOVELOS FUNDAMENTOS DE ATAQUES DE PÉS 1 – JOELHO 2 – CHUTE DE LADO 3 - PISÃO FRENTE PATELA KAKATO ESTRANGULAMENTOS 1 – NAMI – JUJI – SHIME 2 – KATA – JUJI – SHIME 3 – GUIAKU – JUJI - SHIME TÉCNICAS DE EMPURRÃO DE FRENTE 1° METODO 2° METODO JIU –THAI -JITSU TÉCNICAS DE SAÍDA COM AS MÃOS 1 - PEGADA DA LAPELA COM UMA DAS MÃOS 2 - PEGADA NA LAPELA SEGUIDA DE UMA TRAVA VIOLENTA 3 - PEGADA NAS DUAS LAPELAS 4 - PEGADA NA LAPELA INVESTIDA 5 - PEGADA DO BRAÇO OU DA MANGA ACIMA DO COTOVELO 1° METODO 2° METOTO 6 - PEGADA DO BRAÇO OU DAMANGA ABAIXO DO COTOVELO 7 - LIERTAÇÃO DOS PULSOS: A) PEGADA DO PULSO OPOSTO B) PEGADA DO PULSO DIAGONAL C) PEGADA DE UM PULSO COM AS DUAS MÃOS D) PEGADA DO BRAÇO OU MANGA ABAIXO DO COTOVELO 1° METODO 2° METODO 8 - PEGADA PELO CABELO 9 - PEGADA NA GARGANTA COM UMA DAS MÃOS 1.3- FAIXA VERDE QUEDAS 4- USHIRO UKEMI - QUEDA PARA TRÁS 5- YOKO UKEMI - QUEDA PARA O LADO 6- MAE UKEMI - QUEDA PARA FRENTE ROLAMENTO PARA FRENTE ROLAMENTO PARA TRAS ROLAMENTO SALTANDO DEFESA DE BLOQUEIO BLOQUEIO ALTO, MEDIO E BAIXO COM AS MÃOS BLOQUEIO COM AS PERNAS ARREMESSO PUXADA NAS DUAS PERNAS (Tawara Gaeshi) ARREMESSO POR CIMA DOS OMBROS (Kata Guruma) PASSADA DE PERNAS COM BANDA (Deashi Barai) FUNDAMENTOS DE ATAQUES DE MÂOS SEQUENCIA DE ATAQUES HOJUN DO Defesa de jabs Defesa de pisão Gravata girando FUNDAMENTOS DE ATAQUES DE PES SEQUENCIA DE ATAQUES DE PES TECNICAS DE CHÃO MONTADA TRIANGULO, CHAVE DE PERNAS Americana crucifixo passagem de guarda raspagem 1.4 - FAIXA MARROM TÉCNICA DE SOLO 1 – JUJI GATAME I – II – III (CHAVE DE BRAÇO) 2 – UDE GARAMI ATAQUE DE LADO GRAVATA 1 - Pegada De Cabeça (Esquiva) 2 - Pegada De Cabeça ( Libertação) 3 - Pegada De Braço Pelo Bicéps 4 - Pegada De Braço Pelo Cotovelo 5 - Pegada De Braço Pelo Pulso ATAQUE PELAS COSTAS (MATA LEÃO COSTA E PELA FRENTE) 1 - Pegada Pelo Cotovelo 2 - Pegada Pelo Pescoço 3 - Abraçamento Por Detrás Sobre Os Braços 4 - Pegada Pelo Braço Por Detrás DEFESA CONTRA ATAQUE DE CADEIRA 1 - Golpe De Cadeira De Ponta 2 - Golpe De Cadeira De Lado 4 - Golpe De Cadeira De Cima Para BaiXO DEFESA CONTRA BASTÃO TONFA 1 - Bastão De Cima Para Baixo DEFESA CONTRA GOLPE DE FACA 1 - Golpe De Ponta 2 - Golpe De Cima Para Baixo 3 - Golpe De Baixo Para Cima 4 - Golpe Lateral 5 - Golpe De Reversão DEFESA CONTRA REVOLVER 1 – Mãos Ao Alto De Frente 2 – Mãos Ao Alto De Costa COMO DOMINAR UM ADVERSÁRIO 1) Dedo 2) Algema 3) Movimento Com Tonfa 4) Movimento Com Bastão 5) Imobilização Do Detido 6) Condução Do Detido 7) Segurança Do Detido 8) Abafamento E Desequilibrio TÉCNICA DE SAIDA COM AS MÃO 1 - Pegada Na Garganta Com As Duas Das Mãos 2- Abraçamento Pela Frente Sob Os Braçõs 3- Abraçamento Pelas Pernas FAIXA PRETA (Finalizando com a Faixa Preta) 3.FATORES DA TÁTICA ELEMENTOS METODOLOGIA DE ENSINO PARA A ARTE MARCIAL 4- METODOLOGIA DE ENSINO PARA ARTE MARCIAL CONCEITO: Conjunto de procedimentos ordenados de forma lógica, que possibilita o professor levar o educando a elaborar conhecimentos, adquirir técnicas ou habilidades e a incorporar atitudes e idéias. 4.1)MÉTODO DE ENSINO COLETIVO: Ensino ministrado com base no aluno médio, sob as mesmas condições e meios. 4.2)TÉCNICA DE ENSINO: O professor não deve ignorar as diferenças existentes entre cada aluno quanto ao nível de maturação, capacidade, preparo escolar, domínio vocabular, resistência a fadiga, bem como as atitudes, ideais, interesses, preferência de padrões habituais e reação. 4.3)AÇÃO 4.4) PLANEJAMENTO – Previsão quanto a orientação da aprendizagem. A- Qual o objetivo a alcançar - Faixa Branca - Quanto tempo - Tipo de aula - Motivação - Demonstração prática - Reabilitação - Avaliação - Ocasional 4.5)ASPECTO DIDÁTICO CONCEITO: A didática é um conjunto de regras necessárias para alcançar um bom ensino. A- Caminho a seguir: a) DIAGNÓSTICO: Qualquer nível de conhecimento do grupo. b) OBJETIVO: A meta a ser alcançada. - Imediatas, mediatas c) MOTIVAÇÃO: Preparar o aluno para o objetivo. d) CONHECIMENTO: Matéria específica para cada grau em geral. e) PLANO DE AÇÃO: Aplicação do ensino. f) AVALIAÇÃO: Exame de faixa e Prova oral ou escrita. 5. METODOLOGIA DE TREINAMENTO PROGRAMAS: A- PROGRAMA BÁSICO: - Circuit Training – 06 meses a 1 ano – tempo de Treino - Kihon, Kata Básicos - Atitudes, Mental B- PROGRAMA MÉDIO: - Estrutura anterior – 2 a 3 anos – Tempo de Treino - Circuit Training – Equilíbrio - Kamae - Deslocamento - Táticas - Time + Maai ( Tempo e Distância ) - Zanshin – ( Estado de Alerta ) - Kata Adequando ao Corpo - Aperfeiçoamento da Técnica C- PROGRAMA AVANÇADO - Estrutura anterior – acima de 3 anos – Tempo de treino - Circuit Training (Circuito de treinamento) - Controle Mental - Táticas e Estratégias - Timing (Tempo de ação) D– PROGRAMA ESPECIAL - Defesa Pessoal - Profissionais - Tempo de Treinamento: Mínimo de 2 vezes por semana - 1 hora por dia. E- DISTRIBUIÇÃO DE TREINAMENTO - Aquecimento -10’ - Treinamento Básico -15’ - Treinamento do dia -20’ - Treinamento Força -05’ - Relaxamento 6.TREINAMENTO PARA COMPETIÇÃO DE KARATE CONCEITO segundo tubino,: É o conjunto de ações e formas para se conduzir um atleta a plenitude física, técnica e psicológica dentro de um planejamento racional, visando executar uma performance máxima num determinado período. 6.1)COMISSÃO TÉCNICA: Para obter um melhor resultado, as responsabilidades do treinamento são divididas igualmente entre os membros da comissão técnica, onde cada um atua perfeitamente em áreas definidas. A comissão técnica é constituída por: - Técnico - Responsável pelo treinamento técnico tático e psicotécnico. - Preparador Físico - Responsável pelo treinamento físico - Médico – - Responsável pela saúde do atleta - Diretor Técnico - Responsável pelo programa de treinamento e pêlos Auxiliares Técnicos. - Preparação Física - Preparação Neuro – Muscular, Preparação Orgânica, Periodização do Treinamento. 6.2)PREPARAÇÃO TÉCNICA: É o conjunto de atividades e ensinamentos que o atleta assimila visando a execução dos movimentos, com máxima eficiência e pouco esforço. Durante o processo da Preparação Técnica o técnico deve ficar sempre atento aos fatos de manter o atleta em um nível de motivação adequada a complexibilidade da tarefa que está sendo executando, e evitar exigir além dos seus limites, para prevenir o surgimento de uma inibição reativa do efeito contrário. 6.3) PREPARAÇÃO TÁTICA CONCEITO: É o conjunto de procedimentos que irá assegurar ao atleta ou a equipe a utilização dos princípios técnicos mais adequados a cada situação de competição ou do adversário. A tática é a arte de coordenar nossos recursos ( atletas, técnicos, materiais etc.) de maneira que possa tirar o máximo de proveito, dos pontos fracos do adversário, ao mesmo tempo em que se minimizam as nossas próprias deficiências. 6.4)PREPARAÇÃO PSICOTÉCNICO CONCEITO: É a parte do treinamento em que respeitando as características individuais e as influências assimiladas do meio, propiciara ao atleta suportar o treinamento e alcançar o máximo de sua potencialidade através da mobilização de sua vontade. 4.4.1)ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO PSICOTÉCNICO Durante o período de preparo psicológico de treinamento, o técnico deverá ser sensível e cuidadoso na maneira de conduzir a equipe numa dinâmica de grupo, buscando obter coesão na nova estrutura social formada. Neste período é normal aparecer, com sensível evidência, um estado de medo de perder, porque o atleta não passou de adaptaçã ao stress competitivo. O técnico percebe que a confiança ainda não prevalece entre os membros do grupo. É preciso avaliar: - Nível de motivação dos atletas; - Acomodação e dinâmica social da equipe; - O desenvolvimento das habilidades básicas - Manutenção da sanidade física e psicológica Antes da competição, durante o período de tensão Pré competitivo, deverão ser desenvolvidos treinamentos específicos de concentração e controle mental, nesta fase é muito importante a presença do técnico no local de competição, apoiando e incentivando seus atletas. Este período ocorre entre um a dois dias antes da competição, deverá ter cuidados especiais para que a curva de tensão do atleta não chegue ao psicomáximo precocemente ou que seja ultrapassado. Toda atenção deverá ser voltada para o atleta preenchendo o seu tempo livre, para que não se preocupe com a competição, sua alimentação e seu repouso. Níveis altos de ansiedade ou tensão podem ser controlados por técnicas de relaxamentos, o técnico deve fazer referências positivas aos esforços do atleta nas sessões de treinamentos ou mesmo dos recentes sucessos competitivos. Após a competição aparece o período de tensão Pós competitivo, onde vários tipos de manifestações emocionais ocorrem com atletas, dentre elas podemos citar: euforia, depressão, agressão. As duas últimas são respostas de frustrações pelo mau desempenho. A agressão pode tomar duas formas: extrapunitiva ou intrapunitiva; A extrapunitiva é resposta de diversos alvos indiscriminadamente, como forma de alívio as frustrações. A intrapunitiva toma como forma de auto – negação, complexo de culpa, podendo gerar posteriormente graves problemas para futuras competições. Todo cuidado deve ser tomado como meio de entender os níveis individuais de frustração, depressão, euforia e agressão experimentados pelos vários atletas que perderam e ganharam. Cada um interpreta seu papel e responsabilidade na vitória ou na derrota de diferentes modos, é necessário que o técnico pense e aja corretamente sobre o fato, sendo necessário que converse com cada um individualmente, para que possa juda-lo a compreender seu próprio esforço, e assimilar os motivos pelos quais estiveram relacionados o sucesso da vitória ou o insucesso da derrota. 7.INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA O indivíduo é o resultado de sua formação biológica, adaptada nas diversidade do meio ambiente. Tendo como fatores para um bom desempenho como atleta: A- Biótipo (Favorável) B- Altura ( de acordo com sua raça) C- Força (Natural) D- Força possível (Trabalhada) E- Aptidão física e intelectual. “O campeão é aquele com o dom da natureza e que, aproveitando esse dom totalmente, o desenvolve através de um perfeito treinamento.” O conhecimento da individualidade biológica do adversário, que é analisado através dos princípios da preparação tática, permitira a exploração dos pontos fracos do adversário, e ao mesmo tempo que o técnico cuidará dos pontos fortes destes. 7.1ADAPTAÇÃO A- Stress Físico B- Stress Bioquímico C- Stress Mental A- Stress Físico: É provocado por aumento da atividade física, causando um desenvolvimento de adrenalina e noradrenalina, diretamente proporcional a intensidade do esforço, sendo preponderante o aumento da taxa de nerodrenalina. B- Stress Bioquímico: É provocado pela introdução de qualquer substância química em nosso organismo, exemplos: C- Stress Mental: Causado por ansiedade, angústia, medo, depressão. Durante o treinamento o atleta que está submetido ao stress dos três tipos. É o stress físico que interessa diretamente, pois está associado ao princípio da adaptação. O treinamento desportivo Observações para o desgaste orgânicos provocados pelas atividades físicas: Após a aplicação de uma carga de trabalho há uma recuperação do organismo, visando restabelecer o equilíbrio. Normalmente um treinamento de alta intensidade provoca depelação das reservas energéticas orgânicas e o acúmulo de ácido láctico e outros exsudatos. A reposição destas reservas se faz a nível muscular, quase que integralmente durante os 3 ou 5 minutos de recuperação, no entanto a nível de organismo somente um repouso prolongado e alimentação suficiente possibilitarão a reposição total. O tempo necessário para recuperação é proporcional a intensidade do trabalho, se a carga não for demasiadamente forte, o organismo será capaz de compensá-la, quase totalmente, com quatro horas de repouso, e já podendo preparar para sofrer um novo desgaste mais forte, dando-lhe o nome de assimilação compensatória, que seria composta por um período de recuperação, onde haveria a reposição da energia perdida, período de restauração ampliada, onde seria assimilada uma overdose energética. A competição dentro da Arte Marcial é apenas um galho de uma frondosa árvore de conhecimentos. Porém uma vez que o técnico e o praticante desejam, e buscam este caminho é preciso de uma série de treinamentos especificamente voltados para condicionar o atleta para este tipo de evento. E as qualidades físicas necessárias são: VALENCIAS FISICAS 1 -FORÇA 2- RESISTÊNCIA 3- FLEXIBILIDADE 4- COORDENAÇÃO MOTORA 5- DESCONTRAÇÃO 6- AGILIDADE 7- VELOCIDADE 8- EQUILÍBRIO 9- RITMO 10- EXAME PRÉ-COMPETIÇÃO TREINAMENTO: Deslocamento de base, Repetições de golpes. 9)RITMO: É uma qualidade essencial do corpo humano, contribuindo para o movimento ordenado proporcionando, simétrico harmônico. -TREINAMENTO : 10)EXAME PRÉ COMPETIÇÃO PERÍMETRO DO PUNHO 8.TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS PARA COMBATES DE ARTES MARCIAIS Após ter submetido a todos os itens estabelecidos anteriormente, este terá condições de absorver e executar as técnicas aplicadas em uma competição de alto rendimento. Cabendo ao atleta competidor ter as características próprias tais como alto controle, confiança em si mesmo, e determinação na vontade de ganhar. O técnico deverá observar o atleta e detectar os seus aspectos positivos e negativos nas ações de combate. As condições físicas do atleta, deve estar de acordo com a preparação física citada e as suas qualidades físicas necessárias para a Arte Marcial. a- TÁTICAS E ESTRATÉGIAS Para executar as técnicas é preciso ter estabilidade O treinador deve preparar o atleta ao longo dos anos de treinamento. O técnico deve selecionar o atleta que em um curto período de tempo consiga dar a resposta necessária para uma competição de alto rendimento, ou seja quando o atleta alcança o nível de ser selecionado deve ter como Pré Requisito a capacidade de assimilação emocional e procurar controlar a do adversário. Atenção no treinamento consegue-se este equilíbrio e a resposta adequada para o ataque do adversário. Treinamento Maai (distância) A- Distância do adversário B- Distância individual TREINAMENTO A) Atacar sem o ataque do adversário. (Kake -Waza) B) Responder o ataque do adversário. (Oji-Waza) B.1) Início do ataque do adversário. (Sen-no-Sen ou Deai) B.2) Antes do movimento. (Kake-no-Sen) B.3) Durante o movimento do adversário. (Tai-no-Sen) B.4) Depois do ataque do adversário. (Go-no-Sen) C)Técnicas de engano (Shikake-Waza) C.1) Técnica de incitação. (Sasoi-Waza) C.2) Técnica para desequilibrar. (Kuzuchi-Waza) C.3) Ataque contínuo. (Enzoku-Kogero-Waza) D) O Tempo e a Distância são a dinâmica do Shiai - Kumite ( Timing ) O domínio destes itens irá diferenciar um atleta dos demais, para atingir é necessário o treinamento simulado de ataques aplicando as distâncias e os tempos de ataques assim citados, acrescentando ainda: E) Mikiri - Defesa através da finta, esquiva (Yori-Ashi) F) Osae-Uke - Defesa em forma de antecipação G) Tai-Sabaki - Deslocamento lateral com giro de quadril. O tempo e a distância determinam o ritmo do ataque, para alcançar a plenitude do domínio com estes dois fatores é necessário treinamento com combinações de golpes flexíveis, e variados dentro de um conjunto lógico. Lógica esta que se desestrutura a reação do adversário, tais como variação de altura e ritmo associada a fintas. b- FATOR GRUPO O grupo de atletas deve ter características semelhantes no sentido de querer vencer, o aspecto psicológico e o entrosamento da equipe poderá determinar uma vitória, cabe ao treinador ou técnico concientizá-los de sua capacidade de vencer os obstáculo c- TREINAMENTO DE KATA A- O atleta deve visualizar a aplicação de cada movimento mantendo a concentração em cada técnica. B- O centro de gravidade deve centralizar-se entre as pernas mantendo o mesmo nível nos movimentos (exceto em técnicas) C- O olhar deve ser dirigido onde se aplica a técnica com posicionamento adequado da visão, onde os olhares e a guiam o corpo para a nova direção. D- Os músculos devem relaxar entre cada técnica mostrando a respiração adequada e o Kime nas finalizações. E- O Kata tem um avanço correto e um ritmo próprio, que adequado ao estilo corporal individual irá Ter técnica apresentando dentro dos movimentos de expansão e contração equilibrada com a respiração. ALIMENTAÇÃO 9- ALIMENTAÇÃO 9.1) NUTRIENTES – São substâncias que devem ser ingeridas, onde faz parte da formação ou regeneração dos tecido, do metabolismo ou fornecimento de energia ao Ser Vivo, os nutrientes têm três funções: a- Função Energética: Fornece as necessidades calóricas diárias do ser humano. São os Glicídios e os Lipídios. - Cereais, Mel, Feculentos, (Raízes), etc. b- Função Plástica: Responsável em levar as substâncias necessárias a formação e manutenção dos tecidos. - Águas, Minerais. c- Função Reguladora: Assegura e impulsiona o metabolismo e as funções orgânicas. Eles são os alimentos que trazem a seiva (usados crus) para o corpo ricos em enzimas. - Frutas, Hortaliças etc. OBS: Comer bem não significa comer muito. OXIGÊNIO CORPO HUMANO CARBURANTES MÚSCULO ATIVIDADE CONTÍNUA HIDRATOS DE CARBONO FÍGADO A- CARBURANTES (GLICOGÊNIO) VOLTA DO INTESTINO ÁCIDO GRAXO PELE 9.2) CONSTRUTORES: São alimentos que contém basicamente proteínas Crianças, adolescentes – 2,0 Diária - Leguminosas ,Oleaginosas, Laticínios, Ovos ,Carne 9.3) PROTÍDIOS ( Proteínas ): Constituídos de 20 aminoácidos combinados entre si de formas diversas originando um grande número de proteínas. Tem um papel fundamental na contração muscular através das proteínas actina e miosina, participam no transporte do oxigênio dando – lhe equilíbrio ácido base (Tampão Proteína) e dão origem as enzimas. 9.4) GLICÍDIOS (CARBOIDRATOS): Responsável no maior volume de ATP ressintetizado no corpo humano. 9.5) SAIS MINERAIS: Regula diversos mecanismos biológicos, tais como condutor do estilo nervoso (elétrico) equilíbrio ácido básico. 9.6) VITAMINAS: Composto orgânico em número de 14 que participam da regulação do metabolismo e facilitam o processo de transferência energética e a síntese dos tecidos orgânicos. 9.7) EXEMPLOS DA CADEIA ALIMENTAR 11.7.1) PROTEÍNAS A) PROTEÍNAS ANIMAIS: Carne de boi, Peixe, Aves, Carneiro ,Porco, Ovos. B) PROTEÍNAS DE LATICÍNIOS: Leite, Queijo, Iorgute, Sorvete. Queijo C) PROTEÍNAS DE VEGETAIS: Nozes, Sementes, Abacate. 9.8) GORDURAS - Creme azedo e denso, manteiga, óleo 9.9)CARBOIDRATOS a- FRUTAS: Todas as frutas, champanha, vinho, brandy, conhaque. b- MINICARBOIDRATOS: Abóbora, Acelga, Agrião, Aipo, Alface, Aspargo, Cogumelo, Couve galega, Ervas, Espinafre, Mostarda indiana (Folhas), Salsa. c- MIDICARBOIDRATOS: Alho – Porro, Berinjela, Beterraba, Brócolis, Cebola, Cebolinha, Cenoura, Couves, Ervilha, Nabo, Pastinaga, Pepino, Pimentão, Rabanete, Tomate, Vagem. d- MAXICARBOIDRATOS: Abóbora de Inverno, Alcachofra, Bebidas, Biscoitos, Bolos, Chocolates, Fermento, Grãos, Búlgaro, Trigo Mouro, Arroz, Batata, Massas, Milhos, Painço, Pão, Pipoca, Sobremesas (exceto feito de queijo) . 9.10) LEGUMES Amendoim, Feijão Comum, Feijão Lima, Feijão Miúdo, Grão de Bico, Lentilha, Soja. FRUTAS HORTALIÇAS CEREAIS MEL Reguladores, Vitaminas FECULENTOS e Sais Minerais Energéticos Carboidratos OVOS, LATICÍNIOS LEGUMINOSAS OLEOGINOSAS Construtores, Proteínas e Lipídios PRIMEIROS SOCORROS 10) PRIMEIROS SOCORROS NO DOJO 10.1) SINTOMAS DE DOENÇAS E LESÕES DURANTE O TREINAMENTO Há situações de emergência médica que exigem atenção imediata, caso estas se manifestem deve-se suspender o treinamento para se prestar os primeiros socorros de imediato. Se não possível solucionar deve-se fazer contato com o serviço médico de emergência. O colapso de um aluno durante o treinamento é uma emergência. Deve-se fazer o teste de seu ritmo respiratório e tomar o seu pulso sangüíneo. Caso sejam estes irregulares, chame de imediato o serviço médico de emergência. Uma queda demasiadamente grande ou uma pancada excessiva provocado por uma técnica podem causar sérios danos internos ( se existe a possibilidade ou dúvida de que o pescoço do ferido está machucado, não deve de forma alguma ser movido). É possível também que uma queda ou golpe que aparenta ser demasiadamente rude, não sejam tanto e não haja lesão alguma. Uma vez ocorrida uma queda ou golpe potencialmente sérios, deve-se avaliar o possível grau de lesão e logo aplicar os cuidados necessários existentes. Em seguida enumeramos uma lista mínima de providências a avaliar para possível aplicação dos primeiros socorros. a- Vias respiratórias b- Respiração c- Circulação d- Dor no pescoço e- Sangramento f- Estado de consciência e orientação com relação a uma pessoa, lugar, hora, e atividade g- Deformação aparente de ossos e conjunturas h- Palidez facial i- Transpiração excessiva em um meio caloroso (Possível desidratação) j- Dor (Lugar e intensidade) k- Distúrbios na sensação visual e na habilidade de movimento Em seguida se descreve uma série de lesões que dividiremos em três categorias: Muito Sérias, Sérias e Pequenas. Note que a distinção é arbitrária e por este se exige julgar com qual extensão da lesão, para poder avaliar a condição real da vítima e caracterizá-la de forma adequada. No caso de ocorrer um erro de avaliação, valerá aquela que seja favorável em segurança do ferido. 10.2) LESÕES MUITO SÉRIAS COM PERIGO DE MORTE Se existe a suspeita deste tipo de lesão, então é necessário a imediata intervenção do serviço médico de emergência primeiros socorros e mobilização. A- Como resultado de um golpe ou outro trauma: • LESÃO NA CABEÇA INDICADO POR: - Inconsciência durante um lapso indeterminado (curto ou largo tempo). - Visão nublada. - Perda do equilíbrio ou náusea. - Convulsões generalizadas ou locais, deformação do tronco ou rosto. • LESÃO DO PESCOÇO INDICADO POR: - Dor no pescoço em qualquer lugar e intensidade. - Embaraçamento de Qualquer parte do corpo. - Paralisação de qualquer parte do corpo. • LESÃO VISCERAL INDICADO POR: - Dor no abdomem. - Sangramento intenso B- Condições que se apresentam não necessariamente associados com um trauma: - Colapso Cardiovascular - Falha respiratória e/ou circulatória ( aplicar no paciente ressucitação cardio-pulmonar – RCP) • CHOQUE: - Palidez facial - Pulso fraco e vacilante - Pressão sangüínea baixa (60/90) • CHOQUE POR CALOR: - Meio ambiente caloroso ao treinar - Falha no mecanismo de transpiração - Alta temperatura interna (40º graus Centígrados) 10.3) LESÕES SÉRIAS (SEM PERIGO DE MORTE) Nos seguintes casos deve considerar-se o deslocamento do enfermo as instalações médicas, dependendo da gravidade da Lesão/Doença: - Deformação de enfermidades - Fraturas - Deslocamentos - Torções, contusões ou estirão de músculos, tendões ou conjunturas - Dentes rotos ou frouxos 10.4) LESÕES MENORES O primeiros socorros consistem no uso de técnicas por parte de um indivíduo treinado primeiramente a atenção médica de avaliação para prevenir o pioramento da condição de um sujeito ferido. Nunca devem ser considerados como parte final de um treinamento. Ao ocorrer qualquer tipo de lesão durante um treinamento, o treinador deve explicar que os cuidados aplicados no Dojo, não são os definitivos e devem deixar aberta a possibilidade para que o aluno procure auxílio médico adicional quando assim considerar conveniente. Na prática, uma grande quantidade de lesões menores se curam sem necessidade de atenção médica adicional àquela prestada no Dojo, mas a decisão deve-se deixar a critério do aluno. A seguir listamos algumas das condições que ocorrem durante o treinamento e que podem exigir unicamente a aplicação dos primeiros socorros: - Danos ligeiros na pele - Contusões leves - Torções ou entorses (deslocamentos) ligeiros - Caimbras nas extremidades - Desmaios não associados a traumas cranianos 10.5) TRAUMATISMO BUCO MAXILO FACIAL O traumatismo na região facial produzem uma variedade de lesões, que podem ser simples e limitadas aos tecidos moles ou complexas, envolvendo as estruturas esqueléticas subjacentes. De todas as lesões traumáticas talvez as que mais preocupam os pacientes são aquelas envolvendo a região facial. Portanto deve ser empregado o maior esforço no sentido de aprimorar as técnicas de lutas utilizadas na região da cabeça e do pescoço, bem como uma perfeita atuação arbitral, combinada com protetores e uma rápida e eficiente ação médica odontológica com objetivo de evitar e reduzir cada vez mais este tipo de acidente. São muito comuns ferimentos que atingem os tecidos moles da face, as lesões podem ser simples ou complexas, sendo necessário levar em consideração a intensidade, repetição e força do golpe aplicado. O tratamento das lesões de tecidos moles faciais é comumente realizado pelo pessoal de emergência; a menos que as lesões de tecidos moles estejam associadas a concussões cerebrais, fraturas de crânio e outras lesões graves, mesmo feridas faciais severas, geralmente não constituem ameaça a vida. Portanto a atenção inicial deve ser direcionada a condições concomitantes, que se não forem atendidas, possam ter conseqüências graves. Sendo assim a prioridade inicial deve ser dada aos procedimentos preservadores da vida. Como estabelecimento e manutenção das vias aéreas desimpedidas, controle da hemorragia, reconhecimento e tratamento do choque. Uma vez estabelecida a segurança do atleta procede os cuidados com os tecidos moles da face. As lesões de tecidos moles são: 1- As contusões que normalmente produz um derramamento de sangue subcutâneo e uma equimose torna-se evidente aproximadamente em 48 horas. - Abrasão é uma ferida produzida por atrição ou raspagem, e normalmente superficial, áspera e sangrante. Pode ser rasa ou profunda dependendo da intensidade do golpe. As lesões traumáticas dos dentes e dos alveolares constituem-se em acidentes muito comuns nos esporte de contato onde não utiliza-se os protetores de dentes ou protetores ineficientes. Um dente lesado acidentalmente torna-se bastante desagradável para o paciente e freqüentemente, a restauração final deixa muito a desejar tanto no aspecto quanto em função. • Os acidentes causadores de lesões traumáticas dos dentes são freqüentemente acompanhados de hemorragia, edema e dilaceração de tecidos. Tais lesões tem tendência de apavorar as pessoas e isso pode complicar os procedimentos de exame. A extensão destes acidentes dentários pode avaliar se houve fratura superficial do esmalte ou se atingiu a polpa ou canal do dente, neste caso causa muita dor ao paciente, deve-se agir imediatamente encaminhando a um consultório odontológico. Em segundo lugar devera ser determinado clinicamente desalojado de seu alvéolo ou, ainda se foi empurrado para o interior de suas estruturas de suporte. Assim o dente traumatizado pode ser classificado em luxado, avulsionado ou intruído. Finalmente pela apalpação digital, deverá ser avaliada qualquer suspeita de fratura alveolar. Freqüentemente durante este procedimento, pequenas deslocações do dente podem ser detectadas e, vantajosamente, reduzidas de imediato. As fraturas dos maxilares ocorrem com freqüência com os esportes de contato. Uma vez que a mandíbula constitui uma saliência óssea articulada com a cabeça em sua extremidade próximas de suas articulações, e uma vez que o queixo se constitui em sua extremidade em aspecto proeminente da face. A mandíbula está muito sujeita a fratura. A mandíbula tem sido comparada a um arco, como o empregado para arremessar setas, mais resistente em sua parte central e mais fraco nas extremidades, onde freqüentemente se parte. O queixo tem um formato conveniente para a mira de um adversário. E entre uma fratura e outra se o paciente não teve 6 meses de boa reparação antes da Segunda alteração, ele próprio pode tornar-se um candidato a um enxerto ósseo local original do trauma. As fraturas são classificadas em vários tipos dependendo de sua gravidade e das características de serem simples , compostas ou cominutivas. A fratura simples é aquela que os tecidos vizinhos permanecem intactos, o osso quebrou-se completamente, mas não está exposto ao meio ambiente, podendo ou não apresentar desvios de fragmentos. Uma fratura em galho verde é aquela em que um lado do osso se quebra, permanecendo o outro somente curvado. Algumas vezes ela é de difícil diagnóstico. Uma fratura composta é aquela em que uma ferida externa fica associada a quebra do osso. Qualquer fratura exposta ao ar exterior, através da pele ou de membrana mucosa, é considerada infectada por contaminantes externos. Infelizmente, quase todas as fraturas de mandíbula que ocorrem na região de dentes são compostas. A mandíbula reagira ao trauma fraturando-se em sua parte mais enfraquecida. Uma fratura cominutiva é aquela em que o osso é esmagado ou quebrado em múltiplos fragmentos. Ela pode ser simples (isto é, fechada a contaminantes externos) ou exposta. Fratura do ramo ascendentes da mandíbula são as vezes compostas de dez ou mais fragmentos e ainda assim devido a ação fixadora dos músculos mastigadores, podem não ocorrer desvios e a exposição não se concretizar. 10.6) O ESTOJO DE PRIMEIRO SOCORROS – AUXÍLIO NO DOJO É necessário reconhecer que os primeiros socorros devem ser aplicados só por pessoas que tenham recebido o devido treinamento para isso. Aplicação de remédios caseiros inadequados ou perigosos pode complicar uma lesão ligeira. Por razão , a aplicação dos primeiros socorros no Dojo deve estar a cargo de pessoas treinadas para fazê-lo . O estojo de primeiros socorros deve estar disponível em lugar visível para que qualquer um possa tê-lo e levar a quem precisa. Além disso, o estojo deve ser renovado depois de cada uso e revisado rotineiramente para reabastecimento e manutenção do mesmo estando em bom estado. As seguintes recomendações são para abastecer o estojo de primeiros socorros “típico de um Dojo”. Não considerem as preferências individuais de quem as use; tão pouco considerem a situação do Dojo, onde o acesso ao serviço médico de emergência seja atrasado ou ausente. O conteúdo de um estojo de primeiros socorros muda constantemente, pelo qual deve ser atualizado pela pessoa autorizada para prestar os serviços, de acordo com as suas necessidades. 10.7) ESTOJOS DE PRIMEIROS SOCORROS RECOMENDADOS: Maleta vermelho vivo ou laranjada que tenha a seguinte frase: • ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS - Faixa curativa aderente em vários tamanhos e formas - Emplastro (uma folha larga) - Neosporina ou ungüento com antibiótico triplo - Vários rolos de gases ( 2” a 3”) - Rolo de esparadrapo ( 1” a 2”) - Fita esterilizada tipo mariposa - Algodão para aplicação de álcool - Prendedor metálico/alfinete - Termômetro - Ataduras, água oxigenada, mertiolate - Navalha ou tesoura - Bolsa de gelo/ Bolsa para água quente - Aspirina / Tylenol / Datril / Melhoral - Copo de papel ou plástico - Manual de Primeiros Socorros ( da Cruz Vermelha ou outro) - Telefone dos serviços médicos de emergência com acesso a todos da Academia. 11) GLOSSÁRIO CUMPRIMENTOS E ALGUNS SIGNIFICADOS DE PALAVRAS Otogai-ni-rei: Saudação entre companheiros Sempai-ni-rei: Saudação ao companheiro graduado Sensei-ni-rei: Saudação ao professor Shiran-ni-rei: Saudação ao criador do estilo Za-rei: Saudação tradicional de joelho Nitzu-rei: Saudação em pé Rei: Cumprimento Mokusso: Meditação • Canto do Dojo: a- Shimoseki: Lado inferior b- Joseki: Lado superior c- Shimoza: Lugar inferior d- Kamiza: Lugar de honra Shi-Han: Mestre Sensei: Professor Seito: Aluno Do-Há: Colegas Sem-Pai: Superiores Ko Rai: Inferiores Anata: Senhor ou Senhora Kimi: Você Boku: Eu Dojo: Caminho do Saber Ojayo Gozaimassu: Bom Dia Ko-Niti-Wa: Boa Tarde Ko-Ban-Wa: Boa Noite Sayoonara: Até logo Gomem (Shikei): Perdão, Desculpe-me Kokussai: Internacional Hambei: Pan-Americano Nambei: Sul-Americano GRAU: São degraus pelos quais um principiante chega ao ponto avançado. A faixa (OBI)- É convencional que as faixas fossem tornando-se cada vez mais escuras, conforme o aluno avançasse na categoria. SENSEI (3º DAN); CHOKYO (4º DAN); SHIHAN (5º DAN); RENSHI (6º DAN); KYOSHI (7º DAN); RANSHI (8º E 9º DAN); SAIKO SHIHAN (10º DAN • ORDEM DE GRADUAÇÃO: Dyu - Dan - 10 Grau Kyu - Dan - 09 Grau Hati - Dan - 08 Grau Hiti - Dan 07 Grau Roku - Dan - 06 Grau Go - Dan 05 Grau Yon - Dan -04 Grau San -Dan - 03 Grau Ni - Dan - 02 Grau Sho -Dan - 01 Grau Ikkyu -Dan Faixa Marrom Ninkyu -Dan -Faixa Roxa San-Kyu -Dan - Faixa Verde Yon-Kyu - Dan -Faixa Laranja Go-Kyu -Dan - Faixa Amarela Ro-Kyu -Dan Faixa Azul Um-Kyu - Dan Faixa Branca • ORDEM DE GRADUAÇÃO POR IRO – OBI ( FAIXA COLORIDA) Shiro-Obi Faixa Branca ( Iniciante ) Aori-Obi Faixa Azul ( Iniciante ) Kii-Obi Faixa Amarela ( Alguma Experiência) Aka-Obi Faixa Vermelha ( Alguma Experiência) Daidaro-Obi Faixa Laranja ( Alguma Experiência ) Midori-Obi Faixa Verde ( 09 a 20 Meses) Murasaki-Obi Faixa Roxa Cha-Obi Faixa Marrom ( Mais de 20 Meses) Kuro-Obi Faixa Preta ( Conhecem as técnica Básicas) Yundansha Faixa Preta Dangai Faixa Branca a Marrom Ko-Dansha Faixa de Alto Gra • MATERIAL DE TREINAMENTO - Karate - Gui - Makiwara - Saco de bater ALGUNS SIGNIFICADOS Atama: Cabeça Kakato: Calcanhar Kata: Ombro Sune: Canela Kami: Cabelo Ashi: Perna Ude: Braço Yubi: Dedo Hana: Nariz Kuti: Boca Te: Mão Nodo: Garganta Hidi: Cotovelo Kubi: Pescoço Ha: Dente Doo: Tronco Ago: Queixo Koshi: Quadril Kao: Rosto Momo: Coxa Hitai: Testa Tai: Corpo Me:Olhos -WKA- REGRAS DE ARBITRAGEM -WKA- TRADUÇÂO Prof.Dr Marley Mendonça Alves WORLD KICKBOXING & KARATE ASSOCIATION REGRAS DE ARBITRAGEM -WKA- WORLD KICKBOXING AND KARATE ASSOCIATION Tradução e organização Grão Mestre Marley Mendonça INTRODUÇÃO: Esse livro substitui todas as regras previstas, abordando também as regras de competiçãooficial da WKA decididas durante Campeonatos Mundiais . Killarny / Irlanda.(2003) CONTEÚDO PARTE 1- GERAL WKA/ IRC AMADORES (DEFINIÇÃO) DOPING (DEFINIÇÃO E CONTROLE) REGISTRO (PASSE DESPORTIVO, LICENÇA E IDENTIFICAÇÃO) CATEGORIAS POR FAIXA ETÁRIA (INFANTIL, JUNIORES, ADULTOS E VETERANOS) DIVISÃO DE PESO E EXAME MÉDICO ORGANIZAÇÕES DE TORNEIOS (LOCAIS DE LUTAS, RINGUES DE BOXE) ÁRBITROS (LICENÇA, MISSÃO, VESTIMENTAS) PARTE 2- POINT FIGHTING ( LUTAS POR PONTOS) PARTE 3- FORMAS (KATAS) FHS- Formas Hard Style (Karate) FSS- Formas Soft Style (Boxe Chinês) FFS- Formas Free Style (Estilo Livre) FWN- Formas Weapon (Armas) sem Música FWM- Formas Weapon (Armas) com Música FKO- Formas Koreanas (TaeKwondo) FVT – Formas VeteranoTradicional PARTE 4- MODALIDADES KICKBOXING WKA P F POINT FIGHTING ( LUTAS POR PONTOS) LCT- Light Contact (Contato Médio) FCT- Full- Contact (Contato Total) KBX- Kickboxing (Low Kick Chute Baixo) TBX- (Thayboxing) PARTE 5- KARATE WKA ( LUTAS POR PONTOS) KARATE WKA Karate wka – (Semi Contato) Karate wka - (Contato Total) PARTE 1- GERAL WKA - WORLD KICKBOXING AND KARATE ASSOCIATION Associação situada na Inglaterra. As Federações Nacionais são membros filiada á -WKA- IRC- INTERNATIONAL RULES COMMITTE -COMITÊ DE REGRAS INTERNACIONAIS- situado na Suíça. O IRC é formado por vários árbitros selecionados que elaboram sugestões para mudanças de regras e atuam como corpo arbitrário em alguns casos. O IRC também controla a arbitragem em torneios maiores.~ CNA - CONSELHO NACIONAL DE ARBITRAGEM da CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CULTURA E ARTES MARCIAIS- CBMA. 2. AMADOR 2.1 O termo “amador” era utilizado para agrupar os lutadores das modalidades de Full contact, Kickboxing ,Thayboxing e Lutas de contato total. Esse termo será usado nesse livro para classificar todos os lutadores que não são profissionais. 2.2 Todos os lutadores serão considerados amadores se não atenderem a uma ou mais das seguintes exigências: 2.2.1 O lutador deverá obter um contrato profissional. 2.2.2 O lutador que nunca participou de um torneio de 5 assaltos de 3 minutos. (Thayboxing classe A) 2.2.3 O lutador que nunca participou de torneio de mais de 5 assaltos. 2.2.4 O lutador tem que estar inscrito em uma das seguintes organizações profissionais ou organizações semelhantes: Organizações não mencionadas com caráter similar também serão consideradas. A lista acima é apenas um demonstrativo e não está necessariamente completa. 2.2.5 -Se um lutador não estiver inscrito em uma das listas do Ranking de profissionais então ele deverá comunicar a sua federação e solicitar a sua confirmação na categoria de amador. O lutador também será responsável pela sua declaração, profissionais não poderão participar de eventos amadores. Especialmente em Campeonatos Mundiais de Amadores (AWC). Se o IRC\CNA for informado sobre isso algumas medidas serão tomadas: Desclassificação dos profissionais Tempo de proibição a ser definido pelo IRC\CNA Multa mínima de 100 Euros Revogação de um título ganhado, considerando que a revogação de um título mundial requer aprovação da mesa executiva da WKA. E nacional requer aprovação da diretoria executiva da CBMA. 3. DOPING 3.1 Não será permitido aplicar qualquer substância para impulsionar o desempenho físico, caso a substância seja proibida por uma das organizações como sustância de doping (IOC, Agência Antidoping, Comitê Olímpico etc.). A WKA ,o IRC\CNA, o promotor de torneios e um médico oficial são autorizados a fazer os exames. Onde a lei local também dita isso, outras organizações e pessoas qualificadas e autorizadas também podem executar tal controle. Lutadores que intencionalmente evitarem ou fugirem dos exames ou até mesmo manipularem o controle de alguma forma, serão desclassificados e banidos por um período a ser determinado pelo o IRC\CNA. A privacidade, especialmente de lutadores como crianças e mulheres, deverá ser respeitada. O exame de doping nesses lutadores deverá ser realizado por uma pessoa qualificada e do mesmo sexo. O local onde isso não for possível, um membro do IRC\CNA do mesmo sexo deverá supervisionar a coleta do teste de amostra. 4. REGISTRO Lutadores que quiserem ser admitidos para qualquer competição ou torneios precisam preencher os requisitos abaixo: Possuir registro na WKA\CBMA ou passe esportivo; Ter licença com selo de validade; Provar a data de entrada no livro esportivo ou mostrar atestado médico com validade de 12 meses provando que esteja apto para competir; Não ser excluído no exame médico ou por qualquer outra razão na participação do evento; Mostrar atestado médico em caso de 3 nocautes na cabeça com menos de 12 meses, sendo que o EEG deverá ser realizado algum tempo depois; Em caso de participantes femininas não poderá esta grávida. INSCRIÇÃO NO LIVRO DE ESPORTE DA WKA\CBMA Os organizadores de torneios e competições são responsáveis pelas as inscrições no livro da WKA\CBMA Local e nome do evento Modalidade e pontuação do competidor Verificação de nocaute na cabeça O árbitro chefe ou o supervisor da WKA\ CBMA também podem fazer as inscrições, no caso de nocaute na cabeça o médico também está autorizado. Períodos proibidos após um nocaute 1 (Hum) mês depois do primeiro nocaute na cabeça no período de 12 meses 3 (Treis) meses depois do primeiro nocaute na cabeça no período de 12 meses 12 (Doze) meses depois do terceiro nocaute na cabeça no período de 12 meses ( EEG – eletroencefalograma – será solicitado) Depois de ser afastado por um período de 12 meses por causa dos três nocautes na cabeça, o lutador também deverá apresentar um laudo médico do exame (EEG) antes de ser admitido novamente para participar de competições. IDENTIFICAÇÃO DOS COMPETIDORES Em competições ou torneios internacionais, os competidores deverão comprovar suas identidades e nacionalidades apresentando a carteira de identidade. Competidores que apresentarem identidades emitidas pela WKA exibindo 5 dígitos (MAP) e que já tiveram seus passaportes ou identidades xerocopiados, não precisam fornecer maiores informações. Exceções para exigências de nacionalidade Quem comprovar relações especiais com o país que está realizando o Campeonato, deverá enviar para a WKA\CBMA um dos seguintes documentos: Certidão de nascimento Certidão de casamento Uma licença de residência permanente O formulário deverá ser enviado por escrito através da Federação e posteriormente enviado para a WKA. Essas alterações só poderão ser feitas caso a pessoa tenha uma nova nacionalidade ou residência permanente . O Comitê Executivo da WKA decide tais alterações com antecedência de 1 (um)mês antes da competição que o lutador pretende participar. CATEGORIAS POR FAIXA ETÁRIA A data limite é sempre um dia depois do último dia da competição. KIDS-(( Infantil): a criança poderá participar desde que não tenha 13 anos na data limite. JUNIOR- (Junior) : o jovem poderá participar desde que tenha 13 anos ou mais, mas que não tenha 18 na data limite. ADULT-( Adultos): o adulto poderá participar desde que tenha 18 anos ou mais, porém não poderá ter acima de: 35 anos para prática de Full contact, kickboxing e Thayboxing; 37 anos para prática de Light contact ; 40 anos para prática de Semi-contact; VETERAN- (Veteranos) : o veterano poderá participar desde que tenha 35 anos ou mais na data limite. CATEGORIAS DE PESO TABELA Adulto Juniores Infantil Homens Mulheres Meninos Meninas Meninos (as) BANTAM WEIGHT - 54 Kg - 50Kg FEATHER WEIGHT -57 Kg - 54 Kg - 40 Kg - 25 Kg LIGTH WEIGHT -60 Kg - 57 Kg - 45 Kg - 40 Kg - 30 Kg LIGHT WELTER WEIGHT - 64 Kg - 60 Kg - 51 Kg - 35 Kg WELTER WEIGHT - 67 Kg - 63 Kg - 55 Kg - 45 Kg - 40 Kg LIGHT MIDDLE WEIGHT - 71 Kg - 59 Kg - 51 Kg - 45 Kg MIDDLE WEIGHT -75 Kg - 66 Kg -63 Kg - 55 Kg - 50 Kg LIGHT HEAVY WEIGHT - 81 Kg - 67 Kg - 59 Kg CRUISER WEIGHT - 86 Kg - 71 Kg - 63 Kg - 55 Kg HEAVY WEIGHT - 91 Kg + 66 Kg + 71 Kg + 63 Kg +55 Kg SUPER HEAVY WEIGHT + 91 Kg PESAGEM E EXAMES MÉDICOS Tempo: a pesagem tem de ser feita pelo ou menos 2 horas antes da primeira luta. TORNEIOS INTERNACIONAIS OU COMPETIÇÕES Sempre que possível, a seleção de árbitros voluntários, preferencialmente de países diferentes, supervisiona a pesagem um dia antes das competições internacionais. PARTICIPANTES DO SEXO FEMININO E MASCULINO Sempre que houver participantes do sexo feminino e masculino, os exames médicos deverão ser realizados em salas separadas, ou se na mesma sala, deverão ser em horários diferentes. Alem disso, os exames deverão ser realizados por equipe médica do mesmo sexo dos participantes. TOLERÂNCIA Geralmente não há tolerância nas pesagens. Os representantes oficiais da WKA\CBMA no controle da pesagem, permitem uma diferença máxima de 500g para crianças. Há duas exceções permitidas para apenas 3 participantes de cada país e cada divisão de peso a) Durante a seleção para os torneios e campeonatos mundiais, o peso de crianças e juniores podem mudar consideravelmente. Essa mudança será considerada de acordo com a categoria e faixa etária e desde o inicio das eliminatórias. b) Por país poderá ter no máximo 5 participantes com essa diferença de peso para os adultos e veteranos (homens e mulheres).Essa exceção não se estenderá para mais de 5 competidores de cada país, independente da categoria ou faixa etária. A diferença de peso dos competidores de cada país nas categorias de peso ou faixa etária deverá ter um controle, de forma que o número de participantes de um mesmo país seja reduzido a três participantes. O técnico ou o representante do país pode requisitar substituição dos seus lutadores caso haja mais de 5 competidores com diferença de peso. ADMINISTRAÇÃO DAS COMPETIÇÕES ÁREA DE LUTA / RINGUE ÁREA DE LUTA (POINT FIGHTING- PONTUAÇÃO-, FORMAS, E LIGHT CONTATO- MEDIO CONTATO-) a) A área de luta tem que ser quadrada e cada lado tem que ter um comprimento de 8 m. b) Dos lados de frente para o outro, duas linhas paralelas devem ser marcadas para o início da luta. c) Ao redor da área de luta uma linha de segurança de 2 m deve ser mantida. Nenhum espectador ou árbitro pode permanecer nesse lugar. d) O tempo e o marcador de pontos estão localizados na mesa da arbitragem em frente ao árbitro chefe. e) No caso de ter apenas uma área de luta, a equipe médica permanecerá na mesa da arbitragem. f) A mesa de arbitragem deverá ser equipada com os seguintes itens: Chaves de atletas; - cronômetro de mesa - sinal acústico (sino, apito) - papeis/ lápis; - computador e impressora. RINGUE DE LUTAS DE CONTATO a) Lutas de Full Contact devem ser realizadas no ringue. Os ringues de boxe devem seguir as normas da CBMA b) O ringue de lutas de contato todas as proteções e cordas devem ser vistoriadas de forma adequada para a primeira luta. c) O comprimento normal da área de ringue é no mínimo de 4,5 m e no máximo de 6.10 m (comprimento dos lados das cordas) e consiste em 4 cordas. d) Os 4 cantos devem ser de metal, a distância entre eles não devem exceder 10,6m. e) A altura dos cantos não deve ser mais do que 1,32m acima da plataforma do ringue. f) Todos os cantos devem ser cobertos com amortecedores comumente usados para evitar possíveis lesões. g) Nenhuma das 4 cordas pode ter um diâmetro menor que 2,5 cm. h) A corda mais baixa deve ter 33,02 m acima da plataforma e a maior não mais do que 1,32m. i) todas as cordas devem ser revestidas com firmeza e com material apropriado. j) A plataforma não poderá estar localizada acima de 1,21m do chão e deverá ser coberta com material acolchoado. k) Escadas devem ser colocadas no canto vermelho e azul. l) Deverá ser providenciada cadeiras para os técnicos. m) A mesa de arbitragem deverá ser equipada com os seguintes itens: - nome dos participantes -cartões de pontuação; - 6 dickers ( Marcador de Chutes e Socos) - cronômetro de mesa e de mão; - sinal acústico (sino, apito); - computador disponível e lápis; n) Próximo ao ringue deverá ser providenciado cadeiras e mesas para os juízes. o) No caso de ter apenas uma área de luta, a equipe médica permanecerá na mesa da arbitragem. p) Para evitar possíveis lesões não é permitido que o câmera-man permaneça na plataforma durante os assaltos. ÁRBITROS CATEGORIA DE ÁRBITROS CATEGORIA DE ÁRBITROS INTERNACIONAL a) “IRC” – Membros do comitê de regra Internacional categoria “A”. b) “X” – membros da WKA mesa executiva – categoria “A”. c) “A” – Nomeado para ser arbitro chefe em campeonato mundial ou agir como supervisor em lutas de título internacional. d) “B” – Nomeado para ser árbitro nos finais de campeonatos mundiais ou atuar como juiz em lutas de títulos mundiais. e) “C” – Nomeada para ser árbitro em lutas eliminatórias em campeonatos mundiais ou atuar como juiz em lutas de títulos nacionais. Membros do comitê executivo da WKA e do comitê de Regras Internacional (IRC) são identificados por carteira de identidade vermelha com o símbolo OFFICIAL. Árbitros das categorias A, B e C são identificados por carteira de identidade amarela com o símbolo REFEREE. Para ser nomeado como árbitro de categoria A, a maioria dos membros da IRC deve ser a favor. Para ser nomeado como árbitro de categoria B, o presidente do IRC deve ser a favor. Para ser nomeado árbitro de CATEGORIA C, árbitro chefe do país ou representante do país pode fazer a nomeação. O IRC pode realizar seminários e/ou testes em Língua Inglesa como pré –requisito para nomeação de árbitros de categorias A e B. As nomeações são confirmadas periodicamente pelo ou menos a cada 2 anos. Árbitros licenciados serão registrados em uma central de dados. Os seus nomes, categorias, nacionalidade e número MAP serão publicados no site oficial do IRC.website (www.wka-irc.com) NACIONALIDADE Os dois itens seguintes são utilizados para a formação de um time de árbitros em campeonatos mundiais. a) Um árbitro de nacionalidade do oponente vermelho, um árbitro de nacionalidade do oponente azul, e um ou mais árbitros de nacionalidade de oponentes azuis e vermelhos. b)Todos os árbitros de nacionalidades diferentes dos oponentes azuis e vermelhos. Baseando-se nos princípios de nacionalidade, se um árbitro possuir várias nacionalidades ou se o mesmo tiver escolhido apenas uma, ele não poderá arbitrar caso um dos oponentes pertença ao seu país ou nacionalidade. CONFLITO DE INTERESSE Quem pretende ser um árbitro em qualquer evento não poderá atuar como juiz ou representante do país ao mesmo tempo. Os árbitros têm a obrigação de relatar qualquer possibilidade de conflito de interesse no caso de omissão, os membros do IRC depois de consultar o árbitro chefe tomará as seguintes medidas: a) Advertência b) Exclusão do árbitro do evento c) Redução na compensação do árbitro (indenização) d)Perda da licença de árbitro por tempo a ser determinado pelo IRC ÁRBITRO CHEFE Em cada competição é designado um árbitro chefe. Ele/ela é responsável por toda a organização e supervisão na área de luta e/ou ringues. Em competição com mais áreas de luta e ringues, o árbitro chefe designará um assistente de ringues que supervisionará todos procedimentos na área de luta. O árbitro chefe pode substituir árbitros que não sejam neutros ou que violar as regras oficiais da IRC\CNA- Parg Único- As Regras Devem Ser Adequadas A Eventos No Territorio Brasileiro. ASSISTENTE/ SUPERVISOR DE RINGUE O assistente de ringue pode substituir árbitros em áreas de lutas ou ringues de acordo com sua nacionalidade ou afiliação com a Federação, clube ou com o lutador. Ele relata os resultados de acordo com as instruções do árbitro chefe. Em eventos que tiver apenas uma área ou ringue de luta, ele agirá apenas como assistente. RECURSOS Julgamentos individuais de árbitros/juízes não são objetos de recurso. A decisão de um médico oficial não é objeto de recurso. Os recursos são possíveis em apenas alguns dos seguintes casos e após pagamento à vista de honorários no valor de 500 EUROS a) Comprovado o acordo entre juizes/ árbitros. b) Erro na contagem de pontos ; c) Uma troca óbvia entre os cantos azuis e vermelhos; Filmagens em vídeo não poderão ser utilizadas para justificar o recurso. O recurso não mudará o andamento da competição. O árbitro chefe poderá interromper a continuidade das lutas por um período curto ou longo, caso o resultado do recurso tenha influência significativa nos procedimentos. Após analisar o recurso de ambas as partes e também do árbitro envolvido, o árbitro chefe então tomará a decisão final. Os honorários do recurso será depositado na conta do CBMA para treinamento de futuros árbitros. Caso o recurso seja feito após a competição, o CNA então toma a decisão depois de analisar o recurso de ambas as partes e do árbitro envolvido. A federação tem o prazo limite de 30 dias para entrar com o recurso. Se a decisão do ocasionar a perda de um título BRASILEIRO, apenas o comitê executivo da CBMA poderá dar a decisão final. VESTUÁRIO Durante as pré-eliminatórias e as semifinais, os árbitros deverão usar camisas com o símbolo OFFICIAL ou REFEREE , ARBITRO FINAIS DE CAMPEONATO Para (os eventos finais) todos os árbitros devem usar calças cinzas, camisa branca com o símbolo da WKA e gravata borboleta ou longa. Se necessário um blazer azul escuro com a logomarca da WKA poderá ser usado. Para minimizar as lesões é proibido o uso de qualquer jóia, relógios ou canetas, etc. com exceção de juízes onde nenhum contato físico é possível. O uso de luvas medicas é recomendado. Registros de árbitros por estado e para campeonatos mundiais. Para cada 25 competidores de um país ou estado, um árbitro deverá estar presente. • 1-25 competidores – 1 árbitro • 26-50 competidores – 2 árbitros • 51-75 competidores – 3 árbitros • 76-100 competidores – 4 árbitros • 101-125 competidores – 5 árbitros • 126 ou mais competidores – 6 árbitros Cada país ou estado que não preencher os requisitos acima será multado com 50 Euros por cada árbitro ausente. O dinheiro irá para a conta da CBMA. Cada país e ou estado é responsável pelo treinamento e licença de seus próprios árbitros em tempo hábil para os campeonatos mundiais e ou nacionais. O treinamento para a categoria “C” de árbitros depende de cada país, no entanto o IRC oferece seminários. O treinamento dos árbitros ‘ A,B,C,D NACIONAIS’, depende de cada estado no entanto a CNA oferece seminários de classificação. Todos os países que se registraram previamente para campeonatos e tiveram confirmação do IRC receberão prioridade. O pagamento de árbitros será de acordo com o regulamentação posteriores. O ORGANIZADOR DO EVENTO É RESPONSÁVEL PELOS ÁRBITROS E TERÁ QUE PROVIDENCIAR QUARTOS INDIVIDUAIS, COMIDA E BEBIDA. ELE TAMBÉM É RESPONSÁVEL PARA PROVIDENCIAR ÁGUA MINERAL PARA A MESA DE ARBITRAGEM. PARTE 2 KICKBOXING – WKA - POINT FIGHTING –LUTA POR PONTOS 1) Vestuário e equipamento 2) Competições, divisão de peso e tempo de luta 3) O poder do árbitro 4) Inicio, interrupção e final de lutas 5) Regras de competição 6) Pontos e placar 7) Advertência e pontos de penalidades 8) Regras de segurança na competição 9) Recurso 1 – VESTUÁRIO E LUTADORES O lutador deverá estar vestido de forma apropriada. Os competidores de acordo com suas divisões podem vestir camisa branca com a marca oficial aprovada pela CBMA e calça preta ou Kimonos de karate não podem impedir os movimentos e TaeKwondo. EX – Kimono de Longos Os competidores devem estar usando camisas limpas com calças de kickboxing. Os braços devem estar cobertos até a metade, ou seja, as mangas das camisas têm que estar na altura dos cotovelos. As calças devem estar até os tornozelos. Não poderá ter zíper, bolsos ou botões. Os competidores não poderão usar nenhum objeto de metal que cause ferimento no oponente (piercing, correntes, relógios e brincos não são permitidos). Óculos são proibidos, mas lentes de contato são permitidas por risco próprio. Cada lutador deverá usar faixa que indique seu nível na linha da cintura. Os atletas podem usar símbolos dos seus respectivos clubes, associações ou patrocinadores. Nomes e slogans são permitidos desde que não ofendam o público. Para evitar acidentes, não é permitido usar bandanas e lenços. Cabelos longos deverão ser amarrados com elástico e grampos de cabelos não são permitidos. -Todos os competidores devem usar: - Protetor de cabeça - Protetor bucal - Luvas - Protetor de tórax - Protetor de virilha (para homem e mulheres) deverá ser usado por baixo da roupa - Protetor para tíbia (deverá ser usado por baixo da roupa) - Protetor para os seios ( para todas as participantes) - Protetor de pé Permitido É permitidos o uso de faixas com o comprimento máximo de 2,5 mt. (não será permitidos faixas com o uso de nós). É permitido o uso de protetores para cotovelos, joelhos, tíbias e virilha. No caso de participantes do sexo feminino é permitido o uso de protetor para os seios. O técnico deverá usar roupa apropriada e tênis esporte (limpos). Deverá agir de forma disciplinar. Se o técnico não seguir as instruções dos árbitros seus atletas poderão ser penalizados com uma advertência e se necessário até mesmo desclassificados. 2 – COMPETIÇÕES, DIVISÃO DE PESO E TEMPO DE LUTA LUTAS INDIVIDUAIS • A data limite para idade • A data limite é sempre um dia após o último dia de competição 1. Infantil : crianças que tenham até 12 anos na data limite 2. Crianças de 8 – 12 terão tolerância de 500g em relação ao peso 3. Juniores: jovens que tenham 13 anos até, mas menos que 18 anos até a data limite. 4. Adulto: pessoas com 18 anos ou mais na data limite: • 35 anos para Full contat, Kickboxing , Thayboxing, lutas de contato; • 37 anos para Light contact; • 40 anos para Semi contact; 5.Veteranos: Pessoas com 35 anos ou mais na data limite • Homens veteranos: 36-39 anos, 2 categorias de peso - 76 kg /+76 kg. • Acima de 40 anos, apenas 2 categorias de peso -76/ +76 Kg. • Mulheres veteranas 36 anos, 2 categorias de peso apenas -63 kg/+ 63kg. TABELA Adultos Junior (13 a 17 Anos) Infantil (8 a 12 Anos) Homens Mulheres Meninos Meninas Meninos (as) BANTAM WEIGHT - 54 Kg - 50Kg FEATHER WEIGHT -57 Kg - 54 Kg - 40 Kg - 25 Kg LIGTH WEIGHT -60 Kg - 57 Kg - 45 Kg - 40 Kg - 30 Kg LIGHT WELTER WEIGHT - 64 Kg - 60 Kg - 51 Kg - 35 Kg WELTER WEIGHT - 67 Kg - 63 Kg - 55 Kg - 45 Kg - 40 Kg LIGHT MIDDLE WEIGHT - 71 Kg - 59 Kg - 51 Kg - 45 Kg MIDDLE WEIGHT -75 Kg - 66 Kg -63 Kg - 55 Kg - 50 Kg LIGHT HEAVY WEIGHT - 81 Kg - 67 Kg - 59 Kg CRUISER WEIGHT - 86 Kg - 71 Kg - 63 Kg - 55 Kg HEAVY WEIGHT - 91 Kg + 66 Kg + 71 Kg +63 Kg +55 Kg SUPER HEAVY WEIGHT + 91 Kg TEMPO DE COMPETIÇÃO Eliminação de assalto: 1 assalto 2 minutos; Final: 2 assaltos 2 minutos. Regra em caso de empate: não haverá intervalo, 1 minuto extra será dado. Se não houver decisão então prevalecerá a morte súbita. COMPETIÇÃO EM TIME Um time é composto por 5 e\ ou 3 competidores (meninos, juniores e homens) ou três competidoras (meninas, junioras e mulheres). É permitido um lutador reserva, se um membro do time se machucar durante a competição. Um dos lutadores será escolhido pelo capitão do time. Peso – categoria Infantil apenas Meninos: -30 kg/-40kg/- 50kg/-55kg/+55 kg Meninas : -30 kg/-40 kg/ - 50 kg. Não há divisão de peso em competições de times para juniores e adultos. Os capitães dos times escolhem seus lutadores alternadamente. PLACAR É baseado em vitórias. Todos as advertências e penalidades de pontos são apenas para lutas individuais e não valem para a competição seguinte. No caso de empate todos os pontos serão somados, o vencedor será o time com mais pontos. No caso de empate nos pontos, um tempo extra na regra será aplicado para os 2 últimos lutadores. TEMPO DE COMPETIÇÃO Todas as lutas têm 1 assalto de 2 minutos Em um evento, qualquer país que tenha mais de 3 lutadores em qualquer categoria, esses lutadores deverão lutar entre si, para que apenas 3 lutadores fique na mesma divisão. O PODER DO ÁRBITRO 1) O árbitro é o único que pode parar a (luta) combate. 2) Se quiser, o árbitro poderá ter todos oficiais substituídos na sua área. 3) O árbitro pode deduzir o ponto caso um competidor saia 3X da área de combate. 4) O árbitro pode desclassificar um competidor caso ele saia da área de combate pela 4ª vez. 5) Ó árbitro pode deduzir o ponto de um competidor por discordar depois de ter sido advertido. 6) O árbitro pode deduzir o ponto de um competidor por discordar do seu técnico depois de já ter sido advertido. 7) O árbitro pode deduzir o ponto de um competidor por indisciplina. 8) O árbitro pode desclassificar um lutador se ele não comparecer após ter sido chamado para a luta. (normalmente 1 minuto é concedido). 9) O árbitro pode desclassificar um lutador se ele não comparecer com roupa apropriada e equipamento de segurança. (normalmente 1 minuto é concedido). O QUE O ÁRBITRO NÃO PODE FAZER 1) O árbitro não pode desclassificar nenhum competidor que não se enquadre nas normas acima. 2) O árbitro em nenhum momento pode impor, mudar ou alterar as regras. 3) O árbitro não pode anular nenhum placar. (a não ser que haja violação nas regras). INÍCIO INTERRUPÇÃO E FINAL DE LUTAS A competição é conduzida por um árbitro principal e dois juizes (um de cada lado). Os juizes têm que se movimentar durante a luta. Verificação de equipamento Primeiro os juízes devem verificar o equipamento se segurança. Cada juiz é responsável por um lutador. Ele verifica o lutador dos pés a cabeça, no caso de mulheres ele verifica o protetor de peito e protetor de virilha perguntando a lutadora. No caso de lesão o/a lutador/a que não estiver usando o protetor será desclassificado(a) imediatamente. O juiz também é responsável para que o lutador não tenha nenhuma jóia ou metal e que as unhas dos dedos estejam curtas. Óculos não são permitidos durante a luta. Não há exceção para essa regra. Isso inclui também óculos para esportes não quebráveis. Também não poderá ter proteção para o rosto no s protetores de cabeça. Lentes de contato são possíveis, mas é por conta e risco próprio. Os protetores de virilha, tíbia e peito deverão ser usados por baixo da roupa. INÍCIO DE COMBATE O árbitro inicia o combate permanecendo entre os dois lutadores. Ele deve verificar se os juízes de cada lado estão prontos para começar, também deve verificar se o cronômetro e o placar estão prontos e por fim se o médico do jogo está na mesa de arbitragem. Depois dos comandos “shake hands”(cumprimentem-se) ou “touch gloves” (toque as Luvas) para os lutadores, ele inicia a luta com o comando “fight”(lutem) INTERRUPÇÃO Se o árbitro chefe marcar um ponto para um dos competidores, ele deve levantar a mão imediatamente dizendo “stop” ( parar) a luta. Os competidores deverão retornar para a posição inicial. O tempo de jogo continua. O arbitro deverá retornar ao seu lugar rapidamente e mostrar com sua mão para qual dos competidores ele marcou o ponto. Ele deverá olhar para os juizes e em caso de uma decisão majoritária ele anuncia pontos e placar. O árbitro inicia novamente a luta com o comando “fight” verificando também se o placar está mostrando os pontos e as advertências de forma correta. Importante : Se os juizes, que ficam ao lado de cada competidor, não levantarem a mão imediatamente no momento em que o competidor faz ponto(s) e o árbitro principal já tiver parado a luta , o ponto não será marcado. Levantar a mão ou mostrar que houve ponto depois do comando “stop” é tarde demais e ilegal. Além do árbitro, apenas o médico pode interromper a luta. O técnico pode jogar uma toalha para seu lutador se o mesmo quiser desistir da luta ou ajustar o equipamento de proteção. O árbitro deve paralisar a luta se o lutador estiver fora da área de luta ou para dar advertências;pontos por penalidades e adicional de 10 segundos ou quando o equipamento não estiver ajustado ao corpo do lutador. Fim da Luta O tempo da luta termina quando o juiz apita ou toca o sino. A luta termina quando o árbitro principal diz o comando “stop” e se houver pontos até o final os mesmos serão válidos. Ao final da luta o árbitro levanta a mão do vencedor virando-se para a mesa de arbitragem anunciando o final da luta. REGRAS DE COMPETIÇÃO KICKBOXING WKA TÉCNICAS DE “SEMI-CONTACT” TÉCNICAS PERMITIDAS: - Chutes e socos (em áreas legais) utilizando combinações de movimentos. Todas as técnicas tem de ser utilizadas com potência razoável, qualquer técnica que apenas toque o adversário não será pontuada. TÉCNICAS NÃO PERMITIDAS -chutes e socos considerados ilegais, ataques com palma de mão, faca da mão,chute abaixo da cintura, cabeçada, ataques com os dedos, costa de mãos. B – ÀREA DE PONTOS • Cabeça (face, lado, nuca e testa) • Tronco (frente e lado) • Pernas (abaixo da “barriga” da perna) banda e finalização com outra técnica em 3 segundos; • O árbitro observará cada movimento e concederá até 3 segundos antes do comando “stop”. C – AÇÕES PROIBIDAS • Derrubar e chutar joelhos e coxas (golpe baixo) • Chutar e dar socos na virilha. • Dar socos nas costas, ou no topo da cabeça. • Arranhar, morder, cuspir ou atacar verbalmente o árbitro ou o oponente. • Chutar ou dar socos depois do término da luta, ações descontroladas. • Se omitir durante a luta, abandonar a área de luta ou cair para perder tempo. • Não é comum parar o tempo para marcar pontos, mas o árbitro não parará o tempo para advertir ou descontar pontos. No Semi contact apenas um técnico é permitido ele/ela deverá permanecer sentado.Se o técnico observar: que houve violação nas regras ele/ela poderá fazer o sinal de tempo para o árbitro do centro. Em nenhum momento o técnico deverá entrar na área de luta. Caso aconteça o árbitro pode marcar penalidade. Em cada área de luta o árbitro chefe é o assistente de ringue. Ele deverá ser da categoria “A” de árbitro da CBMA e responsável para que as regras da WKA sejam corretamente aplicadas. Ele também é responsável para que os árbitros sejam neutros. PONTOS E PLACAR PONTOS : A definição correta de pontos é quando uma técnica legal atinge a área alvo com sensatez, a marcação de ponto deverá ser feita quando toda a técnica estiver completa a não ser que o lutador seja jogado ou empurrado para o chão. Todas as técnicas são pontuadas de acordo com o grau de dificuldade. • Socos 1 ponto • Pontapés 1 ponto • Chute no tronco 1 ponto • Chute na cabeça 2 pontos • Chute rápido (tronco) 2 pontos • Chute rápido (cabeça) 3 pontos A diferença entre 10 pontos em lutas eliminatórias termina a luta por EX: 10 -0, 12-2. PLACAR: O placar é feito por um árbitro principal seguindo as regras.Se o árbitro ou os juizes observarem um ponto eles devem marcar imediatamente. A cada técnica reconhecida, a luta deve ser paralisada e o ponto anunciado. O árbitro principal não poderá de forma alguma dar sua opinião ou marcar um ponto sem levantar sua mão antes de terminar a luta. Por exemplo: se um juiz marcar o ponto e o segundo juiz demonstrar que não presenciou nada e o árbitro chefe não tiver levantado a mão antes de paralisar a luta, não haverá marcação de pontos. Se dois juizes marcarem pontos para ambos os lutadores, mas o terceiro juiz marcar o ponto para apenas um dos lutadores não haverá marcação de pontos a menos que o juiz dê ponto para os dois Importante: Levantar a mão ou marcar ponto depois do comando “stop” é muito tarde e ilegal. “Exit rule”(fora da área): significa que o pé está totalmente fora da área. Caso o árbitro tenha dúvida em relação à marcação de pontos ele deve parar o cronômetro e perguntar aos juízes logo após o comando “score”(pontuação). Essa situação não pode ocorrer com freqüência. SINAIS UTILIZADOS POR ÁRBITROS E JUÍZES OPINIÃO SINAL 1. Sim, Eu vi o Ponto; - Levanta a mão e mostra o Placar; 2. Não, Eu não vi Nada; - Mãos Cruzadas em Frente ao Rosto; 3. Sim, eu vi Movimentos, mas não foi Ponto. - Mãos Cruzadas em Frente as pernas 4. Competidor pisou fora da Área - Mostra a linha de área e movimenta o Braço; 5. Ambos os Lutadores Marcaram Ponto; - Levanta as duas mãos e mostra os pontos; 6. Técnicas ilegais; - Levanta o Braço e Faz um Gesto de Círculo com a Mão. Ao advertir ou marcar penalidade o árbitro deverá avisar ao lutador a causa da penalidade. Ele tem de fazer isso de uma forma clara e autoritária. SINAIS UTILIZADOS PARA MARCAR ADVERTÊNCIAS E PENALIDADES TABELA *** 1.Contato Forte - Mostra o Punho; 2. Técnica Legal em área proibida; - Mostra a área proibida; 3. Ponto Cego; - Vira o corpo e mostra o punho 4. Abraçar ou Agarrar; - Segura o braço e empurra 5. Virar o corpo ou fugir; - Segura o braço e empurra 6. Falar durante a luta. - Dedos e polegares abertos e fechados • Em eventos que o combate confunde o oponente, o árbitro tem que parar o cronômetro e perguntar aos juízes “o que vocês viram?” foi falta ou não?. Se a maioria decidir que foi falta, então será marcada penalidade. Se eles decidirem que foi um “acidente” então não será marcada penalidade. • Se um dos lutadores se machucar, apenas o médico ou o próprio lutador pode parar a luta. Ou se o técnico decidir retirá-lo da luta. • Nenhum árbitro pode decidir a gravidade do ferimento. Eles têm que chamar o médico. • Se um dos lutadores se machucar e a luta acabar por causa de uma falta, o lutador inocente será declarado o vencedor. Em caso de acidente o lutador que obtiver maior números de pontos será declarado vencedor. • No caso de empate o lutador que não estiver (machucado/ferido) vencerá. • Se um atleta não tiver condições para continuar a luta o árbitro declarará SEM CONDIÇOES DE LUTA –RSC- ADVERTÊNCIA E PONTOS POR PENALIDADES Qualquer violação nas regras independente da gravidade resultará em advertência ou penalidade ou até desclassificação. Advertências serão levadas até o final da luta, apenas em lutas por equipe as advertências não serão levadas até o final da luta. Advertências por “saídas de área ” serão separadas das advertências por outras ofensas. Cabe ao árbitro retirar pontos ao invés da advertência quando de fato a violação for muito grave. Se o lutador pisar voluntariamente fora da área ou se recusar a lutar, o árbitro tem a opção de acrescentar 10 segundos no tempo de luta. Normalmente não se pára para marcar pontos. As advertências e penalidades são dadas por uso de técnicas ilegais ou ações proibidas do técnico. PROCEDIMENTO UTILIZADO • Primeira advertência • Segunda advertência • Terceira advertência = -1ponto • Segundo ponto retirado = desclassificação e término da luta PROCEDIMENTO POR SAÍDA VOLUNTÁRIA • Primeira advertência • Segunda advertência • Terceira advertência = -1ponto • Segundo ponto retirado = desclassificação e término da luta 7 – REGRAS DE SEGURANÇA NAS COMPETIÇÕES 1. O atendimento médico é recomendado e os primeiros socorros são obrigatórios. Para assegurar a saúde e a segurança dos participantes de Kickboxing e Karate, o médico ou equipe de primeiros socorros tem as seguintes responsabilidades. 2. No Semicontact a CBMA recomenda uma ambulância para atendimento médico. Competidores só podem participar se estiverem completamente saudáveis. Qualquer suspeita de doença o participante deverá ser examinado por um médico que dirá se o competidor pode ou não participar. 3. O árbitro chefe não permitirá que nenhum competidor participe com faixa na cabeça ou perna, gesso nos braços ou pernas. Óculos são proibidos. O uso de lentes de contato é permitido, mas por conta e risco do competidor. 4. Anestesias locais poderão ser utilizadas antes ou durante a prova. 5. Durante a competição o médico deverá permanecer perto da área de luta. Caso o médico se ausente a luta será interrompida até que ele retorne. 6. Nenhum médico ou equipe médica de primeiros socorros poderá sair dos locais de lutas sem que a última competição termine e ainda assim deverá ser verificado se há necessidade de algum atendimento médico. 7. Decisões de médicos ou equipe de primeiros socorros são definitivas e não podem ser contestadas. 8. RECURSOS E ALTERAÇÕES EM CAMPEONATOS O placar de juizes e árbitro é decisivo. Recurso contra decisões de árbitros ou juizes só será aceito se comprovada irregularidade na aplicação de regras. O placar dado por um juiz ao final da competição, só será contestado ou alterado se o árbitro chefe, a CBMA, e CNA • observarem : • Conspiração ou acordo ilegal para afetar o resultado final. • O acréscimo de cartões de faltas aplicadas erroneamente para beneficiar o lutador errado, levando-o a vitória. • Violação nas regras e regulamentos da WKA, afetando diretamente o andamento da competição. Os recursos deverão ser direcionados ao árbitro chefe e deverão conter informações que evidenciam que uma decisão errada foi tomada. Juntamente com o recurso deverá ter 100 Euros pelos honorários do processo que serão devolvidos se comprovado o erro. Caso não seja comprovado, o dinheiro será transferido para a conta do CBMA, para treinamento e promoção de futuros árbitros etc. O árbitro chefe decidirá em relação ao recurso depois de analisar ambas as partes.(vídeos não serão aceitos). A decisão do árbitro chefe será decisiva. O protesto contra uma decisão médica não será possível. REGULAMENTO OFICIAL KARATE WKA TRADUÇÃO Prof.Dr MARLEY MENDONÇA ALVES SEMICONTATO POR PONTOS DA ARBITRAGEM Art. 1º. A área de competição será plana, formando um quadrado. com superfície macia. Art. 2º. O quadrado terá lados de 8 metros medidos do exterior. Art. 3º. A área de competição pode ser elevada até 1 metro acima do solo. A plataforma elevada deve ter pelo menos 10 metros de lado, para incluir tanto a área de competição como a zona de segurança externa. Art. 4º. Não pode haver placas, paredes, pilares etc., e de publicidade dentro da zona de segurança, que é área de 1 metro da área de disputa. Art. 5º. Há 2 linhas de posicionamento dos competidores paralelas, de 1 metro de comprimento cada, marcadas a 1,5 m do centro da área de competição formando ângulos retos em relação á linha do arbitro central. Art. 6º. A linha do arbitro central tem '/2 metro de comprimento, é marcada a 2 metros do centro da área de competição formado Angulo reto com a linha dos competidores. Art. 7º. Os 4 árbitros auxiliares ficarão sentados nos cantos opostos ao arbitro central. Poderão ser utilizados 2 (eventualmente) auxiliares sendo posicionado 1 em cada canto sentados. Art. 8º. O arbitro fiscal senta-se à mesa de controle entre o anotador e o.cronometrista. Art. 9º Há uma linha de advertência de cor diferente no interior da área de competição a um metro da bordo. Art. 10. Os pisos não devem ser escorregadios no face em contato com o solo de forma; devem ser firmes mas possuir baixo coeficiente de .atrito na superfície superior. Art. 11 - A arbitragem deve fiscalizar a área de competição antes de iniciar o evento DOS UNIFORMES Art. 12. Árbitros e juizes devem usar o uniforme oficial designado pelo conselho de árbitros da CBMA. Este uniforme deve ser usado em todos os cursos e torneios. Art. 13.O uniforme oficial será composto de: a) paletó azul marinho; b) camisa branca, mangas cumpridas ou curtas, conforme o clima; e) gravata oficial cinza; d) calças cinza; e) meias pretas; g) sapatos pretos tipo mocassim preto para uso fora da quadra de competição; h) sapatilhas preta para uso dentro da área de competição. Art. 14. Uniforme dos competidores a) os competidores devem vestir kimonos brancos; b) somente são permitidos marca de fabricação, emblemas de clubes, marca dos patrocinadores.Padrão CBMA Parágrafo Único. É proibido desenhos ou escritos que possam ofender ou denegrir a imagem do esporte. Art. 15. Cada competidor usa apenas uma faixa de cor vermelha ou branca, com cerca de 5 cm de largura e com cumprimento suficiente para que, amarrada sobre cerca de 15 cm em cada ponta. São proibidos os usos de faixas de sua classe ou grau. Art. 16. A blusa do kimono, ajustado com a faixa deve cobrir totalmente o quadril, mas não pode ultrapassar o joelho. As mangas devem ficar a 5 cm do punho. e não devem ultrapassar o pulso. Art. 17. As calças devem estar a 5 cm do tornozelo. Art. 18. Mangas ou calças, não podem ser dobradas. Art. 19. As mulheres deverão utilizar uma camisa branca sob a blusa do kimono, é proibido para os homens. Art. 20. Os cabelos devem estar limpos e aparados a um comprimento que não obstrua uma boa condução do combate. É proibido o uso de faixa na cabeça. A) OS CABELOS LONGOS PODERÃO SER PRESOS POR LIGAS DE b) o juiz central mediante previa autorização do conselho de árbitros poderá desclassificar o atleta que apresentar sujo, ou com cabelo extremamente cumprido e solto. c) é proibido passadores de cabelo, broches, brincos ou qualquer material que possa causar ferimentos no adversário. d) as unhas deverão estar aparadas, e não poderão ter qualquer objeto metálico. Art. 21. São obrigatórios os usos de luvas, protetores bucais, protetores genitais, protetores de cabeça macios, protetores de canelas e pés., protetor de tórax . Art. 22. As mulheres deverão usar protetor de seios. Art. 23. É proibido o uso de óculos e lentes de contato duras; as gelatinosas ou macias podem ser utilizadas por conta e risco do competidor. Art. 24. O uso de bandagens, curativo ou munhequeiras em razão de lesões poderá ser aprovado mediante previa consulta médica e supervisão do arbitro. Art. 25. Qualquer equipamento ou vestimenta não autorizados por estes regulamentos está proibido. Parágrafo Único. Casos especiais serão discutidos antes da competição, exemplo turbante religioso. Art. 26. O treinador deve trajar terno marrom e portar sua credencial ou identificação fornecida pela comissão organizadora. Art. 27. Um torneio de Karate WKA pode ser subdividido em competição por equipe e competição individual. A competição individual comportará divisões por peso e a categoria absoluto (aberto). Art. 28. Cada equipe competidora deverá ter número impar de integrantes. Art. 29. Todos os competidores são membros da equipe, não há titulares, nem reservas. Art. 30. Antes de cada confronto, um representante de cada equipe apresentará à mesa um documento definindo os nomes dos competidores. I - A ordem de luta pode ser modificada a cada rodada, mas depois de apresentada não pode ser modificada na primeira rodada.Sendo a luta por revezamento a primeira rodada cada lutador obrigatório lutar no mínimo 20 segundos, após a primeira rodada poderá o lutador apresentar no mínimo 15 segundos ou mais. Art. 31. Se por equívoco de grafia ou designação um competidor errado lutar, o confronto é declarado nulo, invalidando seu resultado, independente de qual tenha sido. Parágrafo Único. Para reduzir o número de erros o vencedor deverá sempre se dirigir a mesa de controle antes de deixar a área de competição. Art. 32 Na primeira rodada do confronto por equipes só poderão participar times que apresentem o número prescrito de competidores. Art. 33. Para a saudação inicial e final, alinham-se apenas os competidores que irão lutar naquela rodada. o técnico e competidores ficarão em áreas separadas não utilizadas naquela rodada. Parágrafo Único. Os técnicos somente poderão passar orientações para os seus atletas por sinais e palavras. Não poderão gritar ou usar palavras que venha denegrir a imagem do esporte. Art. 34. Nas competições individuais nenhum competidor pode ser substituído por outro. Art. 35. Competidores individuais ou componentes de times que não estejam no recinto da competição antes que a chave que estiver inscrito seja declarado aberto serão desqualificados de todo o evento. Art. 36. Quadro de juizes: I - o quadro de juizes poderá de acordo com decisão do conselho arbitral da CBMA é composto por um arbitro central, dois ou quatro auxiliares e uni juiz fiscal. Parágrafo Único- A arbitragem poderá atuar com dois árbitros sendo um espelho do outro, porém a decisão é do arbitro central. Art. 37. A mesa controladora terá um anotador, um cronometrista e um anunciador, de preferência árbitros aspirantes. Art. 38. No início e fim do confronto o corpo de arbitragem ladeado cumprimenta os atletas. Art. 39. Quando há troca de arbitragem os árbitros sempre se cumprimentam com um gesto de curvar a cabeça levemente à frente. PARAG ÚNICO: Todo atleta acima de 10 dez anos de idade deve obrigatoriamente ter conhecimento de arbitragem pois poderão a qualquer momento serem requisitados para atuarem na arbitragem do evento, sendo responsável o professor do atleta que será multado em caso de não preparação do atleta na arbitragem. Art. 40. Duração das lutas: I - a luta tem a duração de três minutos para o masculino adulto, tanto por equipe quanto individual, e por dois minutos para feminino e juvenil, acrescido dos tempos de paralisação, ou seis pontos. II - o cronômetro é acionado quando o arbitro central comanda o início da luta com "lutem", e é suspensa toda vez que o arbitro central parar o combate com tempo. III - o cronometrista assinalará com um apito longo claramente audível ou buzina ou gongo. IV - O ingresso nos 30 segundos finais de luta que o juiz central anunciará "tempo final". Art. 41 - O final da luta, que invalida qualquer pontuação posteriormente praticada, ainda que o juiz central não determine o "tempo". Art. 42. Acaba a luta quando o competidor somar seis pontos positivos ou tempo da luta. § 10 - Um atleta é vencedor quando imposta às penalidades ao adversário que o desqualifica. Art. 43. Um ponto é concedido quando dentro do tempo de luta, uma técnica for executada sobre área de pontuação conjugando plenamente todos os requisitos de: a) boa forma, considerando os fundamentos de postura e deslocamento, otimizando o direcionamento da energia para o ponto de aplicação. b) atitude correta, transparece um controle total dos movimentos, recolhendo o golpe antes do contato, em atitude de respeito ao adversário (atitude sem malícia). e) aplicação vigorosa denotando o potencial efetivo (potência, velocidade técnica e equilíbrio). d) estado de alerta, demonstrando capacidade de prosseguir a luta aplicando golpes em boa forma e técnica. e) tempo adequado, aproveitar uma distração do oponente, ou redução na concentração por mudança no equilíbrio ou respiração, para aplicar o golpe no momento de falta de atenção, quando o adversário lerá menos condições de absorver o impacto. Art. 44. A distância correta, é a distância precisa que permita, caso a técnica não fosse controlada, a máxima liberação de energia exatamente sobre o ponto aplicação no corpo do adversário. Art. 45. Um ponto é concedido quando o golpe atinge o tronco do adversário nas áreas permitidas. a) dois pontos são concedidos quando são aplicados chutes na altura da cabeça com a técnica perfeita sem esboço de defesa do adversário, ou técnicas difíceis, dentro do tempo e a distância corretos (técnicas de mão sem esboço de defesa), ataques que desequilibram o adversário e pontuam. b) três pontos são concedidos em uma seqüência de golpes que demonstrem o controle da luta e a nítida perda de defesa do adversário; ou corrija golpes que não tenham nenhuma parte do corpo tocando o chão e com completo controle e equilíbrio de tempo e distância. (o arbitro central somente deve usar três pontos e todos os auxiliares forem consenso). Art. 46. Quando o adversário receber punições haverá vitória se a soma das punições atingir quatro pontos. Quando um competidor não comparece, ausenta-se, retira se ou é retirado ou fica no chão por mais de 10 dez segundos e dado vitória por "ausência”. Art. 47. Os ataques são limitados ás seguintes áreas: a) cabeça b) rosto e) pescoço d) abdome e) tórax f) costas (excuilndo ombros e coluna vertebral). § 1º O pescoço é área de alvo. Porém, é proibido o contato na garganta, embora a pontuação possa ser atribuída para uma técnica adequadamente controlada. Art. 48 Uma técnica efetivamente desferida no mesmo instante em que o gongo ou apito, ou comando "tempo" do central, dá por encerrada a contendo, é valida, porque o sinal faz parte da luta, constituindo seu último instante. § 1º Não será considerado válido um ataque, embora efetivo, mas deferido depois de dada a ordem de para ou suspender o combate. § 2º A desobediência à ordem de parar poderá resultar em penalidade ao atacante. Art. 49. Nenhum golpe, mesmo que tecnicamente perfeito será considerado se os dois contendores estão fora da área de competição. § 1º Quando, ainda dentro da área de competição, em perseguição ao adversário que foge, e antes que o juiz central diga o "tempo" o competidor desfere um golpe no oponente, a técnica será considerada válida. § 2º A luta é suspensa com o comando de "tempo" e termina ao som do apito, e nenhuma técnica aplicada depois receberá pontuação. § 3º o comando de "tempo' e o sinal do final fazem parte da luta e a técnica completada junto, ao mesmo tempo do "tempo" ou sinal final podem ser pontuadas. § 4º Mesmo que o juiz central por distração, não escute o apito e deixe de comandar "tempo", nenhuma técnica completada após o término do tempo será pontuável porque o som, do apito assinala o fim das possibilidades de pontuar o combate. Amme § 5º o final da luta não impede que penalidades sejam impostas, penalidades podem ser imposta pelo quadro de juizes até momento em que os competidores deixam a área após a conclusão do combate. Após retirarem se da área de competição, as penalidades só poderão ser impostas pelo conselho de árbitros. § 6º Técnicas aplicadas simultaneamente por ambos os contendores, um contra o outro são extremamente raras; normalmente um dos golpes chega primeiro ao seu destino mas, se for impossível o árbitro decidir, não será pontuada nenhuma das técnicas. Art. 51. Havendo desequilíbrio, ou aplicação de técnica de varredura ou projeção, os árbitros devem permitir que a luta prossiga por 2 segundos, para que o atacante em alerta coordene a execução de sua combinação de golpes a fim de obter o ponto. § 1º Ao terceiro segundo, permanecendo o atleta no solo, a luta deve ser paralisada com "tempo". § 2º Caso no 3 segundo ' atleta caído esteja levantando, á luta prossegue sem paralisação. Art. 52. Técnicas aplicadas com controle abaixo da faixa poderão merecer pontuação desde que acima do púbis. Art. 53. Critérios de decisão: I - A luta encerra com a vitória do competidor que soma 9 pontos por técnicas aplicadas ou penalidades impostas aos adversários. Para auxiliar os competidores, deverá serão usados marcadores de pontos visíveis, e que possa ser visto tanto por atletas quanto por treinadores. Art. 54. A imposição de derrota por ausência, contato excessivo ou falta de nível técnico, faz com o competidor remanescente complete 9 pontos. Art. 55. Incorrendo as situações dos artigos acima, ao término do tempo de luta a vitória será outorgada àquele que somar que valerá 3 pontos, depois golpes de 2 pontos e golpes que valeram 1 ponto. Art. 56. Mesmo quando a pontuação for idêntica, um competidor pode declarado vencedor quando superar o oponente: a) na atitude, espírito de luta e vigor; b) na técnica dos golpes, ou na tática da disputa. Parágrafo Único. Sempre que um dos contendores tiver exibido maior determinação, potência no uso de distâncias e velocidades, ou demonstrar técnicas, havendo clara distinção nestes aspectos, a vitória deve ser atribuída ao contendor superior. Art. 57. Na categoria individual, quando a pontuação for idêntica, a decisão será tomada por desempate pelos juizes. O juiz central recua até fora da área de competição, anunciando "desempate", seguido de 2 sinais de apito. Cada juiz auxiliar levantará a bandeira do competidor que merecer a vitória considerando critério do artigo anterior. O juiz central apitará novamente para que as bandeiras retomem a posição de repouso. O central retornará a sua posição original anunciando a decisão majoritária. § 1° O voto dos árbitros tem o mesmo valor, se os auxiliares apontarem azul, enquanto o juiz central entende que é o branco, ainda assim é obrigado a indicar o azul vencedor por 4 a 1. § 2° Se nenhum dos competidores estabeleceu superioridade durante a luta os árbitros deverão decidir pelo empate, levantando as bandeiras e cruzando acima da cabeça. O juiz central declarará o empate e anunciará "prorrogação ou primeiro ponto". § 3° A prorrogação para o desempate inicia-se com o anúncio do central, e prorroga o tempo da luta até um minuto ou primeiro ponto; todas as penalidades ou advertências aplicadas naquela disputa continuam em vigor. § 4° - Terminada a prorrogação, permanecendo o empate os árbitros deverão decidir pela superioridade de um dos competidores considerando a performance em toda a luta desde e antes da prorrogação. Art. 58. Na competição por equipes o time vencedor será o que obtiver maior número de vitórias em lutas. § 1° Quando as equipes têm o mesmo número de vitórias, a equipe vencedora será aquela cujos competidores marcaram mais pontos, considerando tanto vitórias como derrotas. § 2° Quando ambos os times tem o mesmo número de vitórias e pontos, será realizada uma luta adicional entre um dos representantes de cada equipe, que será indicado pelas mesmas pessoas que apresentam a ordem de lutas. Ocorrendo o empate o procedimento é como no individual. Art. 59. Comportamento proibido: § 1°. Todas as técnicas devem ser controladas. Qualquer técnica que atinjam a cabeça, face, ou pescoço e resulte em ferimento visível, deve ser penalizada, exceto lesão que for provocada pelo próprio competidor atingido. Art. 60. O contato é quando os corpos se tocam. O contato excessivo é resultado da falta do domínio da técnica aplicada e o domínio das técnicas inclui a capacidade do atleta em demonstrá-la sem causar lesões no adversário. Art. 61 - Há o "atleta fora", quando qualquer parte do corpo do competidor toca o chão fora da área de luta. § 1° A linha faz parte da área, não há "atleta fora" por pisar na linha sem ultrapassá-la. § 2° Não há "atleta fora" quando o competidor é empurrado ou jogado fora da área de competição. Art. 62 - São proibidos os seguintes comportamentos: I - Técnicas que façam contatos com a garganta; II - Técnicas que façam contatos excessivos com qualquer parte do corpo; III - Ataque ao escroto, juntas, articulações, ou peito do pé; IV - Qualquer ataque que não seja com a face almofadada da luva; V - Arremessos arriscados que impeçam ou prejudiquem a habilidade do oponente de cair com segurança, VI - Técnicas que por sua natureza não possam ser controladas para a segurança do oponente; VII - Ataques diretos aos braços e pernas (sem objetivo de desequilíbrio) VIII - Saídas repetidas da área de competição "atleta fora" ou movimentos que desperdiçam muito tempo. IX - Agarramentos, empurrões ou luta corpo a corpo sem aplicação de técnica imediata; deve se tolerar um rápido agarramento, empurrão ou corpo a corpo, que podem ser utilizados como estratégia desde que de forma rápida, no máximo 2 segundos. X - "Atleta exposto", assinalado quando um dos competidores mostra falta de consideração pela própria segurança ou do adversário; XI - fingir ferimento para provocar penalizarão do oponente, pode ser penalizada com a expulsão da luta. XII - comportamento descortês de qualquer membro da delegação, que pode ser punido até com a desclassificação do atleta que se encontra disputando, ou mesmo toda a equipe, ou delegação do torneio. Art. 63. Para a avaliação de um contato: I - Eventual diferença de peso (equipe ou absoluto) II - Efeitos do golpe no competidor ferido; demonstrado pelo comportamento posterior; III - Convocação do médico; IV - Esforços do atingido procurando agravar o ferimento leve para obter vantagens táticas, esfregando o ponto atingido; V - Ferimentos pré-existentes, que provocam sintomas anormais em relação ao golpe atingido; VI - Quando o próprio atingindo é responsável, por ter se “exposto ao perigo". VII - Golpes em costelas,externo que visam á fratura; VIII - Rasteiras aplicadas na altura dos joelhos. Art. 64. Quando do atleta fora da área de competição: I - Quando o competidor desfere um golpe pontuável e na seqüência sai da quadra,o “tempo" deve ocorrer no constante da técnica bem sucedida; nesse caso, a saída ocorre fora do tempo de luta e não poderá ser penalizada. II - O mesmo se aplica ao atleta em que foi aplicados o golpe e que na tentativa de fuga sai da quadra semente depois os do ponto; não é 'atleta fora'. III - Se a tentativa de pontuar não é bem sucedida não ocorre ”tempo" e a saída da quadra será punida com 'atleta fora'. IV - Quando um atleta sai da quadra antes ou durante a aplicação do golpe pelo adversário que completa o seu golpe de dentro da quadra, sem sair, ou antes, de sair. é válidos o ponto e a punição para o “atleta fora". Um atleta dentro da quadra pode fazer ponto sobre o atleta fora da quadra, ou que esteja saindo da quadra. V - “Atleta fora" primeira vez, central anuncia: vermelho "Atleta fora" (apontando com dedo para a lateral da área). VI - "Atleta fora" segunda vez, central anuncia: vermelho atleta fora perde 1 ponto. VII - "Atleta fora" terceira vez, central anuncia: vermelho atleta fora perde dois pontos: VII - "Atleta fora” quarta vez, central anuncia avermelho atleta fora, desclassificado. Art. 65. Movimentos que desperdiçam tempo, andando em círculos sem buscar pontuação, em que um ou ambos os contendores não se empenham no combate contrariam o objetivo da disputa. Admite-se no período inicial da luta, mas em seguida devem ocorrer ataques e contra ataques. Se após um intervalo razoável não acontece combate; o árbitro central deve para a luta e advertir os lutadores. Art. 66.Devem ser usadas as penalidades: I - Advertência verbais, destinadas a pequenas infrações, que não afetam o potencial do lutador; II - Perda de 1 ponto que é somado aos pontos do oponente infrator, destina-se ás infrações médias, que reduzem levemente o potencial da vitória o atingido também é usado como segunda ocorrência de uma infração menor após a advertência verbal. III - Perda de 2 pontos - Penalidades onde dois pontos é somado ao oponente destinado a infrações graves, que causam considerável redução no potencial de vitória ao atingido; também é usado na terceira ocorrência, na mesma luta de infrações menores. IV - desclassificação: penalidade imposta após infração gravíssima, a aplicação dessa penalidade eleva a contagem de pontos do oponente a 9 pontos necessários para a vitória. É usado também na quarta ocorrência de infração menor. Parágrafo Único. A desclassificação conforme a gravidade deverá ser levada ao Conselho Arbitral e o atleta sofrer as sanções previstas na lei do desporto. Art. 67 - Em competição: Quando houver lesões e acidentes e o competidor não pode continuar, abandonando o combate ou sendo retirado por ordem médica, poderá haver: I - Vitória do retirante porque: a) o contato foi culpa exclusiva do atacante que é desclassificado; b) as faltas do atacante contabilizam e dão a vitória ao retirante, c) o ponto da falta dá a vitória do retirante; II - O atleta que ganha uma luta por retirada de ordem médica não poderá voltar a competir na mesma competição, mesmo tendo se recuperado depois. a) vitória do remanescente: b) a falta não grave e o retirante recebem “ausentes" perdendo os pontos. c) os pontos obtidos pela vitima não são suficiente para alcançar os 9 pontos necessários. d) não houve gravatas anteriores para provocar a desclassificação. Art. 68. O juiz central ao perceber qualquer tipo de lesão deve convocar o médico imediatamente. Art. 69. O independente do estado físico o atleta que cair ao solo, ou for derrubado e não estiver em pé 10 segundos, receberá "ausência", sendo considerado sem condições de continuar a luta. (os 10 segundos são marcados pelo cronometrista por determinação do juiz central, mediante o comando de ausência de tempo). Art. 70. Ninguém poderá protestar do quadro de árbitros sobre decisões ocorridas. Para manifestar inconformidades com decisões ou procedimentos que contrariem aos regulamentos, deverá ser apresentado um protesto por escrito e paga as devidas taxas, e posteriormente entre ao chefe dos árbitros para ir a julgamento. A taxa paga não será evolvida, independente do resultado. Art. 71. As atribuições são as seguintes: I - Do chefe arbitragem e dos juizes centrais e auxiliares: a) Assegurar a correta preparação para cada torneio em conjunto com o Comitê de Organização, relativo á preparação a área de competição. à previsão e entrega de todo o material necessário, à realização dos encontros e sua supervisão; b) Indicar e sediar os chefes e controladores de áreas c) Indicar os substitutos onde seja necessário d) Receber e investigar os protestos apresentados e) Tomar decisões de natureza técnica surgidas durante o torneio, tendo em, conta as regras e os princípios da competição. II - Atribuições do chefe ou controlador de área: a) Selecionar os juizes para cada combate; b) Supervisionar a atuação dos árbitros assegurando que estão aptos para as funções; c) Apresentar no final, ao conselho de árbitros, relatório escrito sobre o desempenho dos árbitros e aspirantes. Art. 72. São atribuições do juiz central e auxiliar: I - juiz central a) comandar as lutas do começo ao fim, podendo: b) suspendê-la somente quando necessário, assinalar a pontuação ou impor punição; c) consultar os auxiliares e tomar as decisões em relação à pontuação; d) prorrogar tempo, quando necessário; e) anunciar e proferir todos os comandos da luta; f) a autorização do juiz central não esta limitada à área de competição mas abrange todo perímetro imediato. II - São atribuídos do juiz auxiliar: a) auxiliar o juiz central em suas decisões, manifestando a sua posição através das bandeiras; b) exercer o direito de voto nas decisões. Art. 73. Todo o início de luta deve ser precedido do cumprimento dos árbitros e atletas, e após posicionados o juiz central determina "lutem" para paralisar o tempo. No momento do tempo todos voltam as posições originais para receber a pontuação correspondente em seguida o juiz central diz "atenção, lutem”. O juiz central suspenderá a luta quando for pontuar ou punir, ou quando os atletas estiverem fora da área de competição ou acontecer algum acidente. O Juiz central sempre verbalizará a pontuação ex: vermelho soco abdômen 1 ponto e fará o gesto para a mesa, ou Branco chute cabeça 2 pontos fará o gesto para a mesa, visível para todo o público. SHOBU IPPON O atleta somente usará protetor de dente e genitais, e a pontuação será 4 wazari ou 2 Ippon. Art. 74. Categorias de peso: TABELA Adultos Junior (13 a 17 Anos) Infantil (8 a 12 Anos) Homens Mulheres Meninos Meninas Meninos (as) BANTAM WEIGHT - 54 Kg - 50Kg FEATHER WEIGHT -57 Kg - 54 Kg - 40 Kg - 25 Kg LIGTH WEIGHT -60 Kg - 57 Kg - 45 Kg - 40 Kg - 30 Kg LIGHT WELTER WEIGHT - 64 Kg - 60 Kg - 51 Kg - 35 Kg WELTER WEIGHT - 67 Kg - 63 Kg - 55 Kg - 45 Kg - 40 Kg LIGHT MIDDLE WEIGHT - 71 Kg - 59 Kg - 51 Kg - 45 Kg MIDDLE WEIGHT -75 Kg - 66 Kg -63 Kg - 55 Kg - 50 Kg LIGHT HEAVY WEIGHT - 81 Kg - 67 Kg - 59 Kg CRUISER WEIGHT - 86 Kg - 71 Kg - 63 Kg - 55 Kg HEAVY WEIGHT - 91 Kg + 66 Kg + 71 Kg +63 Kg +55 Kg SUPER HEAVY WEIGHT + 91 Kg Art. 75. Posturas Arbitais REGULAMENTO OFICIAL KARATÊ DE CONTATO TOTAL WKA DA ÁREA DE COMPETIÇÃO Art. 1º. O ringue de competição será idêntico ao do boxe regulamentado, quadrado e dentro de cordas. O piso deverá ser acolchoado sendo recomendado uma camada de uma polegada de material resistente, devendo ser estendido ao mínimo de dezoito polegadas (0,58 m) para fora das cordas. A área deve ser revestida de lona, não sendo permitido cobertura de vinil ou plástico. Art. 2º A altura da plataforma do ringue não deve ter mais de 1,2 m acima do piso do prédio e deve estar provido de degraus apropriado para uso dos atletas. Os postes do ringue deverão ser de metal não mais que quatro polegadas de diâmetro, estendendo-se do piso do prédio até uma altura de cinqüenta e oito polegadas (1,6 m) acima do piso do ringue, e devem ser acolchoados. Art. 3º As cordas do ringue precisam ser no mínimo quatro, e com no mínimo uma polegada de diâmetro. A corda de baixo precisa estar dezoito polegadas (0,5 m) acima do piso do ringue, a corda do meio a trinta e cinco polegadas (0,9 m) acima do piso. A corda de cima a cinqüenta e dois (1,3 m) acima do piso. A corda inferior deve ser acolchoada em volta com a espessura no mínimo de meia polegada. Todos os nós das cordas deverão ser de maneira vertical, com seis pés de distância aproximadamente e feito de material leve. PARAG ÚNICO- A competição poderá ocorrer em piso baixo , fora do ringue. DA ARBITRAGEM Art. 4º O quadro de arbitragem será composta de 1 (um) árbitro central, no mínimo 2 (dois) árbitros auxiliares, 1 (um) árbitro fiscal, 1 (um) anotador e 1(um) cronometrista. §1º Os árbitros auxiliares ficarão posicionados um em cada canto do ringue. §2º A mesa de controle será composta pelo o árbitro fiscal, o anotador e o cronometrista. Art. 5º A equipe de arbitragem deverá fiscalizar a área de competição antes de iniciar o evento. Art. 6º Quanto houver troca de arbitragem, os árbitros sempre cumprimentam com um gesto curvo de cabeça levemente à frente. Art. 7º São atribuições do juiz central: I – comandar a luta do começo ao fim; II – suspender somente quando necessário, assinalando a pontuação ou impondo a punição; III – consultar o auxiliar e tomar decisões; IV – anunciar e proferir todos os comandos da luta. Art. 8º Compete aos juízes auxiliares auxiliar o juiz central em suas decisões, manifestando-se sua posição através de sinais com bandeiras. Art. 9º Os juízes auxiliares ajudaram o juiz central com os seguintes sinais: I – empate: bandeira cruzadas, entre as pernas, debaixo da cadeira; II – vitória: bandeira do lado vitorioso, reto para cima, ao lado do corpo; III – nada vi: bandeiras cruzadas cobrindo o resto; IV – falta: movimentado ao lado, na altura do joelho; V – prossiga: bandeiras cruzadas (movimentando) na altura do abdômen. PARAGRAFO ÚNICO – Todo Atleta Inscrito Deverá Ter Conhecimento Arbitral Pois Poderá Ser Convocado A Qualquer Momento Para Atuação Na Arbitragem, Sendo O Professor Penalizado Financeiramente Pelo Não Habilitação Do Atleta. CAPÍTULO III DOS UNIFORMES Art. 10 O quadro de arbitragem deverá usar o uniforme oficial designado pela CBMA. Art. 11 Os atletas deverão vestir kimono na cor branca. §1º Somente será permitido marca de fabricação, emblemas de academia e patrocinadores; §2º É proibido o desenho ou escritos que possam ofender ou denegrir a imagem da competição; §3º Não é permitido vestir blusas de malha por baixo do kimono. Art. 12. É obrigatório o uso, pelos atletas, de protetores genital e bucal. Art. 13. É proibido o uso de óculos e lente de contato duras. As gelatinosas ou macias podem ser utilizadas por conta e risco do atleta. Art. 14. O uso de bandagens, curativos ou munhequeiras, em razão de lesões, poderá ser aprovado mediante previa consulta médica e supervisão do árbitro. Art. 15. O técnico deverá traja terno ou agasalho completo utilizando, ainda, a credencial fornecida pela Comissão Organizadora. CAPITULO IV DAS LUTAS Art. 16. As lutas serão realizadas entre faixas marrons e pretas, dentro de cada categoria. Os atletas deverão ter 18 (dezoito) anos completos na data do evento. §1º O atleta deverá apresentar, no ato da inscrição, um termo de compromisso assinado pelo atleta e professor eximindo a CBMA de qualquer dano sofrido durante a realização do campeonato. §2º O termo de compromisso deverá ser registrado em cartório. Art. 17. Poderá haver torneios entre faixas graduados desde que o atleta tenha 18 (dezoito) anos na data do evento. §1º O torneio, entre faixa graduado, será realizado conforme a faixa e categoria do atleta. §2º O atleta deverá apresentar termo de compromisso assinado pelo atleta, por seu professor e registrado em cartório. Art. 18. As lutas serão de 1(um) round com duração de 3(três) minutos. Art. 19. Será vencedor o atleta que conseguir nocautear seu adversário dentro do tempo estipulado no artigo anterior. §1º Se não houver nocaute e os juízes concordarem que houve empate, haverá mais 1(um) round de 2(dois) minutos. §2º Persistindo o empate, será declarado vencedor. a) se a graduação for diferente, vence o menos graduado. b) Se a graduação for igual, vence o mais leve. §3º A pesagem deverá ser realizada no local após a luta. Art. 20. O cronômetro será acionado quando o árbitro central comando o início da luta e, é suspenso, toda vez que o árbitro central para a luta com o tempo. §1º Caso não haja vencedor por nocaute no tempo estabelecido no caput, o término da luta será assinalado com um apito longo claramente audível, ou buzina, ou gongo. §2º No ingresso dos 30 segundos finais da luta, será anunciado pelo cronometrista com um apito curto. Art. 21. Serão consideradas faltas: I – acertar o pescoço para cima com mãos e braços; II – segurar o kimono do adversário; III – segurar o kimono do adversário e atacar; IV – segurar e derrubar; V – empurrar o adversário com a mão aberta; VI – agarrar; VII – dar cabeçada; VIII – morder; IX – acertar a virilha; X – golpes no órgão genital; XI – golpes na parte frontal do joelho; XII – segurar o pescoço com as mãos, com exceção de segurar o pescoço com as costas da mão; XIII – acertar o adversário caído; XIV – ficar sem atacar; XV – cair a calça (zubon); XVI – Usar protetores. Com exceção da coquilha e protetor bucal; XVII – discussão e ofensa antes, durante e depois da luta; XVIII – agir com mau procedimento durante o campeonato; XIX – lutar com efeito de estimulantes, bebidas alcoólicas ou qualquer outra substância que altere o estado normal do atleta. Art. 22. Os técnicos poderão orientar seus atletas desde de que não usem palavras ou gestos que venha denegrir a imagem da competição. Art. 23. Qualquer reclamação quanto a arbitragem, deverá ser feita à Comissão Organizadora pelo o técnico do atleta. FORMULÁRIO DO ÁRBITRO Nome: Data: Local: País: Árbitro: Stilo ( light – full – kick – thai ): Atleta: Categoria: Rounds: Tipo de competição: clássico – copa – campeonato – outros: CORNER VERMELHO CORNER AZUL Nome: Confederação/País: Peso: Nome: Confederação/País: Peso: PONTOS KD FALTAS RESULTADO ROUND PONTOS KD FALTAS RESULTADO 1 2 3 4 5 Total vermelho: Total azul: GANHADOR: VERMELHO AZUL EMPATE OBSERVAÇÕES: KO Kcock out SUR Desistência CONSULTA DO ARBITRO SOBRE LANCE DUVITOSO OBSERVAÇÃ CASO EMPATE RSC Luta interrompida pelo juiz ST Joga a Toalha ( ) LEGAL ( ) MELHOR TERCNICA DIS Desqualificação DOD Decisão Medica ( ) ILEGAL ( ) MELHOR DEFESA BDIS Ambos desqualificados NC Sem Interrupção ( ) NÃO VISTO ( ) EFICIÊNCIA RA: EM QUE ASSALTO OCORREU ( ) ( ) MELLHOR ATAQUE ASSINATURA CBMA - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CULTURA E ARTES MARCIAIS REGRAS DE TORNEIOS Regras de Torneios de Katá e Kumitê Primeiro esbolso do projeto “Livro de Regras de Katá e Kumitê padrão CBMA” CBMA - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CULTURA E ARTES MARCIAIS REGRAS DE TORNEIOS Regras de Torneios de Katá e Kumitê TRADUÇÃO Prof Dr MARLEY MENDONÇA ALVES DR DANIEL FRANCISCO ALVES Sumário REGRAS DE TORNEIO 6 PARTE A: REGRAS GERAIS DO TORNEIO - SHOBU SANBON & IPPON 6 CAPÍTULO 1: ASSUNTOS GERAIS 6 Artigo 1º: O Local da Competição 6 Artigo 2º: Staff - Diretor do Torneio 7 Médicos e Funcionários 7 Artigo 3º: Equipamentos Indispensáveis Para a Luta 7 Artigo 4º: A área de competição 7 Artigo 5º: Idade 8 Artigo 6º: Acessórios e Apresentação 8 1. Competidores 8 2. Shobu Sanbon 9 3. Shobu Ippon 9 4. Coaches – Treinadores 10 5. Funcionários/Colaboradores 10 CAPÍTULO 2: Poderes e Deveres 11 Artigo 1º: Poderes e Deveres 11 1. A Comissão Executiva WKC 11 2. A Comissão de Arbitragem 11 3. Árbitro Chefe (Diretor de Arbitragem) 11 4. Árbitro (SHUSHIN) 12 5. Os Juízes (FUKUSHIN) (Canto e Espelho) 12 6. O Árbitro (Kansa) 13 7. Mesário, Marcador de pontuação, cronometrista e locutor 13 8. The Coach 14 Artigo 2º: Termos e Sinais 14 Artigo 3º: Decisões 14 Artigo 4º: Protesto 14 Artigo 5º: Lesões e Acidentes durante a competição 15 1. Ferimentos leves 15 2. Ferimento grave 15 Artigo 6º: Desistência 16 PARTE B: Regras do KUMITE - SHOBU SANBON 17 Artigo 1º: Tipos de Luta 17 1. Individual 17 2. Equipe 17 Artigo 2º: Começando, suspendendo e encerrando as Lutas 18 1. Começando - Hajime 18 2. Suspendendo - Yame 18 3. Final - Soremade 18 Artigo 3º: Duração de uma luta 19 Artigo 4º: Extensões 19 Artigo 5º: Vitória ou Derrota 19 Artigo 6º: A Pontuação 19 Artigo 7º: Critérios para Hantei (decisão) 21 Luta Individual: 21 Luta por Equipes: 22 Artigo 8º: Ações proibidas 22 Artigo 9º: Comportamentos proibidos 22 Artigo 10º: Advertências e Penalidades 23 1. Ações e comportamentos 23 2. Jogai 23 3. Mubobi: 23 PARTE C: Regras do KUMITE - SHOBU IPPON 25 Artigo 1º: Tipos de Luta 25 1. Individual 25 2. Equipe 25 Artigo 2º: Começando, suspendendo e encerrando as Lutas 26 1. Início - Hajime: 26 2. Suspendendo - Yame 26 3. Final - Soremade 26 Artigo 3º: Duração de uma luta 27 Artigo 4º: Sai Shiai (outro jogo) 27 Artigo 5º: Vitória ou Derrota 27 Artigo 6º: A Pontuação 27 Artigo 7º: Critérios para Hantei (decisão) 27 Luta Individual: 27 Luta por Equipes: 28 Artigo 8º: Ações proibidas 28 Artigo 9º: Comportamentos proibidos 28 PARTE D: KATA COMPETIÇÃO REGRAS – KATA 29 Artigo 1º: Área de Competição 29 Artigo 2º: Acessórios e Apresentação 29 Artigo 3º: Tipos de Competição 29 Artigo 4º: O Julgamento 29 Artigo 5º: Iniciando e finalizando a Competição 29 Artigo 6º: Organização da Competição 30 Artigo 7º: Critérios para a decisão 31 Artigo 8º: Pontuação 31 Artigo 9º: Kata Listing (lista dos Katás) 32 Vide ANEXO IV. 32 PARTE E: GESTOS DOS ÁRBITROS E JUÍZES 32 Vide ANEXO V. 32 ANEXOS PARA REGRAS DE TORNEIO 33 ANEXO I: 33 A Terminologia 33 ANEXO II: A Mesa Para Julgamento 35 Mienai 35 ANEXO III: Equipamento 35 ANEXO IV: Kata Listing 36 GOJURYU 36 Shitei 36 Sentei 36 Tokui 36 SHITORYU 36 Shitei 36 Sentei 36 Tokui 37 SHOTOKAN 37 Shitei 37 Sentei 37 Tokui 38 WADORYU 38 Shitei 38 Sentei 38 Tokui 38 SHORIN RYU 39 Shitei 39 Sentei 39 Tokui 39 ANEXO V - GESTOS DE ÁRBITROS E JUÍZES. 40 SHOBU HAJIME 40 OTAGAI-NI-REI 40 TSUZUKETE HAJIME 41 YAME 41 CONTATO EXCESSIVO 42 WAZARI (90% Ippon) 42 IPPON (um ponto) 42 NO KACHI 43 ANULAR a última decisão 43 KEIKOKU 43 HANSOKU CHUI 44 HANSOKU 44 SHIKKAKU 45 JOGAI 45 SHUGO 46 TORIMASEN 46 HIKIWAKE 46 AIUCHI 47 BLOQUEIO TÉCNICO 47 AKA (SHIRO) MARCOU O PRIMEIRO 47 MUBOBI (se colocando em perigo) 48 TÉCNICA muito fraca 48 TÉCNICO FALHOU passou 48 DISTÂNCIA INCORRETA (Muito longe) 49 DISTÂNCIA INCORRETO (Too Close) 49 RECONSIDERAÇÃO 49 KIKEN 50 OS SINAIS DA BANDEIRA DO JUIZ 50 WAZARI (90% IPPON) 50 IPPON (UM PONTO) 50 FALTA 51 FALTA GRAVE VIOLAÇÃO 51 JOGAI 51 KEIKOKU 52 HANSOKU CHUI 52 HANSOKU 52 TORIMASEN 53 AIUCHI 53 MIENAI 53 CBMA - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ARTES MARCIAIS E CULTURA REGRAS DE TORNEIO PARTE A: REGRAS GERAIS DO TORNEIO - SHOBU SANBON & IPPON CAPÍTULO 1: ASSUNTOS GERAIS Todos os praticantes do Karatê-Do sejam eles os competidores (isso inclui treinadores, presidentes de delegações, e ou qualquer pessoa ligada aos competidores como família, amigos, etc...), Juízes, Árbitros ou qualquer outro colaborador, deve seguir os ideais do Karatê-Do, quais sejam bom caráter, sinceridade, Esforço, Educação e Auto Controle. A WKC prescreve para as políticas antidoping do Comitê Olímpico Internacional. Qualquer comportamento que traga descrédito ao Karatê por árbitros, juízes, treinadores, competidores ou qualquer um conectado com o competidor, pode resultar em uma advertência ou na desclassificação do participante e / ou equipe. Artigo 1º: O Local da Competição O local escolhido para a competição deve ser adequado para o evento. A localização, idealmente, deverá ter livre circulação de ar, boas ligações rodo / ferroviárias facilitando o acesso das delegações e o público, ter um caminho direto para um hospital em caso de acidentes e departamentos de emergência e acidentes. Deve ser capaz de acomodar o número esperado de competidores e espectadores com segurança e conforto. A iluminação deve ser de um nível satisfatório. Deve ter ainda um procedimento de evacuação mostrando a localização das saídas de emergência. Os banheiros e refeitórios deve ser claramente anunciados pelo Diretor do Torneio antes do início do evento e oportunamente durante o evento. Uma ficha de informações deve ser fornecida para cada presidente de delegação e colaboradores. Deve haver áreas claramente definidas para os espectadores, competidores, treinadores e oficiais do torneio. Espectadores não podem acessar as áreas do torneio sem a autoridade necessária do Diretor do evento que deve dispor de pessoal devidamente qualificado e implantar um sistema de barreira para garantir isso evitando assim qualquer dissabor ou acidentes. Artigo 2º: Staff - Diretor do Torneio O diretor do torneio é nomeado pelo Comitê Executivo da WKC. Ele será responsável por promover tudo que seja necessário para garantir o bom funcionamento do torneio. Ele não tem jurisdição sobre a arbitragem / julgamento ou regras do torneio. Ele será assistido/assessorado por uma equipe do torneio. Médicos e Funcionários Cada evento WKC deve ter um médico presente e será auxiliado por profissionais da área de primeiros socorros qualificados se necessário for. O Médico do torneio é nomeado pelo Comitê Executivo da WKC. Ele deve reger todas as questões médicas durante o torneio. Ele está autorizado a diagnosticar e tratar a lesão (caso seja possível de fazê-lo no local do evento). Ele também está autorizado a dar uma opinião sobre a condição do competidor atendido (se o participante está apto ou inapto para lutar). A conclusão do médico do evento é soberana e deverá ser respeita, sendo reprovada qualquer atitude em contrário seja pelo atleta, técnico e presidente de delegação. Não será admitido que o atleta uma vez diagnosticado inapto para prosseguir na competição que este assuma o risco de continuar no evento contrariando o parecer médico. Pelo menos uma ambulância deve estar presente em todos os torneios WKC (com o fito de preservar a incolumidade física dos atletas). Artigo 3º: Equipamentos Indispensáveis Para a Luta O diretor do torneio será responsável por garantir a disponibilidade dos seguintes itens que são indispensáveis a boa realização da competição: 1. Segurança e proteção do tatame; 2. Bandeiras (vermelho e branco, 5 para cada tatame); 3. Tabuletas de Marcações / Cartões para Katá (7 para cada tatame); 4. Equipamento de registro dos resultados (folhas oficiais de pontuação, canetas, calculadoras, etc.); 5. Sistema de P.A. (som) adequado; 6. Número adequado de faixas vermelhas e brancas. (no mínimo duas de cada cor por tatame); 7. Relógios de contagem regressiva e dispositivos de tempo de sinalização (telões informando o tempo restante de luta e o placar) para cada tatame; Artigo 4º: A área de competição A área de competição deve ser segura, plana, e articulada/montada com a forma de um quadrado. O tamanho da área de competição, em princípio, deve ser de oito metros quadrados, e por razões de segurança, mais dois metros (área de segurança) em todos os lados devem ser fornecidos na mesma altura e do mesmo material que a área de luta. Uma área limítrofe de um metro dentro da área de segurança, iniciando-se imediatamente ao fim da área de combate de oito metros, se estendendo por todo o perímetro da área que deverá ser de uma cor diferente do resto das placas que estão dentro e fora da área de luta. Artigo 5º: Idade Se o evento contar com competidores adultos, a idade para competir na categoria adulta é no mínimo 18 anos ou mais no dia da competição. Para eventos com atletas menores de idade, a idade do competidor no dia da competição determinará a categoria a ser inserido. Artigo 6º: Acessórios e Apresentação 1. Competidores Os competidores devem usar kimono limpo, branco, sem patrocínios aparentes, apresentarem-se devidamente vestidos ao chegar no tatame e devidamente preparados para competirem (katá, kumitê, bunkai, etc.). Esta é uma responsabilidade tanto do treinador quanto do competidor. Só será permitido o emblema nacional ou da associação (que não deve ser superior a 10cm x 10cm). Deve ser usado no peito esquerdo do Gi (parte alta do Kimono). Não será permitida a publicidade ou qualquer propaganda a menos que autorizado pelo Comitê Executivo da WKC. O Gi quando usado com a faixa, deve, em princípio, cobrir os quadris, mas não deve ser maior que três quartos do comprimento da coxa. Somente competidoras do sexo feminino são autorizadas a usar uma camiseta do tipo t-shirt branca, limpa e plana debaixo do Gi. As mangas do Gi não devem ser maiores do que a junção do punho e da mão, e não inferior a metade do antebraço. Mangas não devem ser dobradas. As calças devem cobrir pelo menos dois terços da canela e não devem ser dobradas. Em eventos de Kumitê e Katá que usam o sistema da bandeira (flag) de pontuação, um dos competidores deve para fins de identificação usar uma faixa vermelha ou branca na cintura, além de sua própria faixa de grau individual. Todas as faixas devem ser de tamanho padrão (em torno de cinco cm, larga e longa o suficiente para permitir quinze centímetros livre em cada lado do nó. Marcas de fabricantes são permitidos ou não, a critério do Comitê Executivo da WKC. Se autorizado, deverá ser uma apenas, discreta, e será permitido em ambos os Karatê Gi (na calça perto do cós ou no Gi). Etiquetas do fabricante, bem como bandeiras nacionais e / ou outros emblemas de qualquer tipo, não serão permitidos na parte de trás do Gi, no braço ou em qualquer lugar na perna da calça. O número do competidor, quando emitido pelo Comitê Executivo da WKC deverá ser usado na parte traseira do Karatê Gi e preso com adesivo - sem objetos metálicos. Os competidores devem manter as suas unhas das mãos e dos pés curtas, o cabelo limpo e arrumado e não usar objeto metálico ou similar em seu corpo que possa vir a causar danos ao seu oponente ou nele próprio. Os competidores não estão autorizados a usar bandagens ou suportes, exceto com a autorização prévia do conselho médico do torneio. Óculos em NENHUMA HIPÓTESE serão permitidos no Kumitê. Lentes de contato gelatinosas podem ser usadas por conta e risco do competidor, que deverá ELE MESMO comunicar a organização do evento ou o seu técnico o uso das lentes gelatinosas. Em caso de omissão o atleta assumirá à própria expensa qualquer dano causado na lente de contato. Aparelho ortodôntico metálico deve ser aprovado pelo médico do torneio e será usado pelo competidor por sua conta e próprio risco. Hachimaki (tiaras de qualquer tipo) não será permitido. 2. Shobu Sanbon As seguintes regras aplicam-se ao uso de dispositivos de proteção: a) Luvas brancas WKC (ver Anexo III) são obrigatórios em Kumite Shobu Sanbon. b) Protetores de virilha são obrigatórios (a partir de 11 anos e acima) em Kumitê masculino. c) Protetores de tórax é OBRIGATÓRIO (a partir de 11 anos e acima) em Kumitê feminino. d) Protetor bucal claro ou branco são obrigatórios em Kumitê masculino ou feminino. e) Caneleiras são proibidos em Kumitê Shobu Sanbon. f) Protetores de Shin / peito do pé são proibidas. 3. Shobu Ippon As seguintes regras aplicam-se ao uso de dispositivos de proteção: a) Protetores de virilha são obrigatórios em Kumitê masculino. b) Protetores de tórax é obrigatório no kumitê feminino. c) Protetor bucal claro ou branco são obrigatórios em Kumitê. d) Mitts (luvas) são proibidas em Kumite Shobu Ippon. e) Caneleiras são proibidos em Kumite Shobu Ippon. f) Protetores Shin / peito do pé são proibidas. Todos os equipamentos de proteção devem ser licenciados/recepcionados pelo Comitê Executivo WKC. (Ver Anexo III). 4. Coaches – Treinadores O treinador deve em todos os momentos durante o torneio usar um karatê-Gi ou uma vestimenta condigna com a importância do cargo e um crachá de identificação em ambos. 5. Funcionários/Colaboradores Árbitros e Juízes devem usar o uniforme oficial designado pelo Comitê Executivo da WKC. Este uniforme deve ser usado em todos os torneios, cursos e exames. O uniforme oficial será da seguinte forma: a) Um único blazer azul-marinho com dois botões de prata com o emblema WKC. b) Camisa Branca social WKC. c) Uma gravata WKC azul. d) Calça social cinza sem turn-ups. e) Meias sociais azuis escuras ou pretas. f) Sapato fechado Preto. Os sapatos abertos não serão permitidos no Tatame. g) A classificação do emblema denotando WKC Árbitro Oficial. O Comitê Executivo da WKC ou Comissão de Arbitragem poderá expulsar qualquer oficial, colaborador ou competidor que não cumprir as normas acima. CAPÍTULO 2: Poderes e Deveres Artigo 1º: Poderes e Deveres 1. A Comissão Executiva WKC Os poderes e atribuições do Comitê Executivo da WKC deve ser: a) Garantir a correta preparação de cada torneio, em consulta com o Diretor do Torneio e o Comitê Organizador, no que diz respeito a todos os aspectos da organização. b) Nomear e informar o Árbitro Chefe a sua realização. c) Fornecer a aprovação final sobre as questões relativas às questões ausentes nas regras. d) Adotar outros sistemas como e quando o Comitê Executivo da WKC entender. e) Nomear a Comissão de Arbitragem e ratificar todas as decisões tomadas pela Comissão de Arbitragem. Deve ter sempre um membro do Comitê Executivo da WKC no local do evento. 2. A Comissão de Arbitragem A Comissão de Arbitragem é composta por cinco árbitros, entre eles o Árbitro Chefe (Diretor de Arbitragem). A Comissão será presidida por um membro do Comitê Executivo da WKC. Os poder e deveres da Comissão de arbitragem são os seguintes: a) Supervisionar e coordenar o desempenho geral dos oficiais de arbitragem. b) Nomear colaboradores substitutos quando necessário. 3. Árbitro Chefe (Diretor de Arbitragem) Os poder e deveres do Árbitro Chefe são os seguintes: a) O Árbitro Principal é a maior autoridade em sua área específica dentro das Regras da competição. b) Delegar e nomear o Árbitro central, os auxiliares (canto e espelho), e mesários antes do inicio da competição e supervisionar o seu desempenho. c) Parar a competição e substituir qualquer um dos colaboradores a quem ele deseja. (Isso deve ser feito com o mínimo de perda de tempo). d) Ser responsável por observar e garantir a aplicação das regras aqui contidas, e caso ocorra algum incidente incomum, deve basear sua decisão sobre essas regras, encaminhando sua decisão final para o membro do Comitê Executivo da WKC para a aprovação final. Haverá anuncio público da decisão deliberada pelo membro do Comitê Executivo da WKC. e) Ajudar um árbitro que requer assistência com decisões e formular recomendações sobre o desempenho de qualquer colaborador, treinador ou competidor à Comissão de Arbitragem. 4. Árbitro (SHUSHIN) Os poderes e deveres do árbitro devem ser: a) Realizar as lutas ou katás, incluindo o início, suspender e parar. b) Anunciar a decisão do painel de juízes. c) Explicar ao Árbitro Chefe ou ao membro do Comitê Executivo da WKC, quando necessário, os motivos pelos quais de qualquer decisão tomada. d) Tomar do medico a sua decisão e determinar ao mesário a anotação pertinente na ficha de registro oficial da luta se o competidor tem ou não permissão para competir. e) Anunciar faltas. f) Atribuir pontos. g) Emitir advertências e impor sanções antes, durante e depois do combate. h) Chamar para uma decisão (Hantei), para a realização de votação do Painel de Arbitragem (Hantei), e de anunciar o resultado. i) Anunciar extensões (enchocem) e estender a duração da luta. j) Aplicar ação disciplinar (expulsão ou suspensão de um competidor ou uma equipe de um combate). k) Obter e agir de acordo com a opinião dos juízes (canto e espelho), respeitas as decisões colegiadas. l) Receber conselhos e instruções do Árbitro Chefe. m) Anunciar a vitória por maioria com base na tabela para julgamento. n) Ter autoridade sobre a área de competição, bem como o perímetro imediato. o) Fazer recomendações sobre o desempenho de qualquer colaborador, treinador ou atleta ao Árbitro Chefe. p) Nos casos em que uma maioria de pareceres (colegiado) não foi estabelecida, a opinião do árbitro deve tomar precedência. 5. Os Juízes (FUKUSHIN) (Canto e Espelho) Os juízes (árbitros de canto e espelho) têm as seguintes funções: a) Ajudar o árbitro. b) Observar todas as ações dos competidores. c) Sinalizar o julgamento a respeito da conduta e desenvolvimento dos combates por meio de uma bandeira, e / ou apito ou mão (em sistema de espelho), e em especial: 1) Quando houver lesão ou acidente de um competidor antes do Árbitro. 2) Quando vê uma ação que merece uma pontuação. 3) Quando acreditam que um competidor está prestes a cometer, ou que tenha cometido um ato e / ou técnica proibida. 4) Quando um ou ambos os competidores cometer Jogai. 5) Em todos os casos em que é necessário chamar a atenção do Árbitro. d) Dar a sua opinião em relação a diferentes situações. e) Votar em uma decisão de uma partida quando chamados (Hantei). No caso de uma diferença de opinião entre o Árbitro e os Juízes sobre um determinado assunto, o juiz pode, com a concordância de outros juízes opor com sucesso o julgamento do Árbitro. A decisão vai refletir as opiniões da maioria do painel de árbitros do tatame. 6. O Árbitro (Kansa) O árbitro é escolhido a partir do painel WKC de colaboradores. 1. Os poderes e deveres do árbitro kansa deve ser: a) Administrar o trabalho do mesário, o cronometrista e o locutor e também garantir que todo o combate seja realizado de acordo com as regras da competição. b) Assegurar que todos os competidores estão usando o equipamento aprovado antes da luta. c) Prestar assistência ao Árbitro / Árbitro Chefe como e quando necessário. d) Ser responsável pelo resultado oficial do combate. Os registros mantidos do combate se tornarão registros oficiais sujeito à aprovação do Árbitro e o quadro de árbitros. Ele atua como um fiscal. 2. Caso as decisões do Árbitro central e / ou juízes, não estejam de acordo com as normas da competição, o Árbitro kansa deverá trazer isso para a atenção do árbitro, em primeira instância, soprando seu apito 3 vezes. Se tanto Árbitro kansa e o Árbitro central não poderem resolver o problema, então o Árbitro Chefe deve ser consultado a uma decisão fornecida por ele. 3. Usando o sistema de "Bandeira" o Árbitro Kansa não deve ser visto como um juiz extra, ele não tem voto e não tem autoridade em matéria de julgamento e sua opinião em tais assuntos não devem ser solicitado. 4. Utilizar o sistema de "observação" o Árbitro Kansa não deve ser visto como um juiz extra, no entanto, ele tem um voto e autoridade em matéria de julgamento e sua opinião em tais questões pode ser solicitado pelo Árbitro central e Árbitro Chefe. 7. Mesário, Marcador de pontuação, cronometrista e locutor Colaboradores treinados serão nomeados como Marcadores de Pontuação, Cronometristas e locutores aos mesários. Em folhas sorteio (chaves) Aka será mostrado como o primeiro do emparelhamento e Shiro o segundo. Em combates de equipes, as equipes vão alinhar com o primeiro lutador mais distante da mesa, então o segundo lutador mais perto e o terceiro lutador mais próximo. Na competição de Kata, o locutor vai anunciar a pontuação dos Juízes começando com o juiz Sénior (central) e mover-se em sentido horário até que todas as pontuações sejam anunciadas. 8. The Coach O treinador tem o poder de: 1. Fazer um protesto ao Árbitro Chefe. 2. Treinador. 3. Comunicar-se com seus atletas durante paradas temporárias do ataque (Yame para Hajime). 4. Aproximar-se do árbitro em questões de administração. 5. Apenas um técnico por tatame por federação é permitido a qualquer momento. 6. Treinadores devem sempre conduzir-se de forma disciplinada. 7. Treinadores devem usar o traje como prescrito nas linhas anteriores. Artigo 2º: Termos e Sinais 1. Os termos e sinais usados pelo Árbitro e juízes (incluindo o uso de sinais de mão, bandeiras e / ou assobios) durante a operação de um combate são os especificados no Anexo 1. 2 Sinais de apito, usado pelo árbitro terão os seguintes significados: a) Longo apito / normal mais uma explosão afiada curta será usado para chamar Hantei. b) Explosão afiada curta comandará os juízes de canto para abaixarem as bandeiras ou cartões de pontuação. 3 Sinais de apito como utilizado pelos juízes terão os seguintes significados: a) explosão afiada curto em conjunto com um sinal de bandeira vai trazer a atenção do árbitro para assinalar o seu julgamento a respeito da conduta e no desenvolvimento do combate. b) as explosões curtas repetidas em rápida sucessão trará a atenção do Árbitro. Artigo 3º: Decisões As decisões tomadas pelo Árbitro serão com base no veredito da maioria do Painel de Arbitragem e com base na tabela de julgamento constante nesse Regulamento. Em casos onde não há maioria, a opinião do árbitro deve tomar precedência. Artigo 4º: Protesto 1. Um competidor não deve protestar pessoalmente contra uma decisão tomada pelo quadro de árbitros. 2. Somente o técnico da equipe tem permissão para protestar contra uma decisão do árbitro e / ou juízes quando a decisão é considerada como tendo infringido as regras. Qualquer protesto deve ser feito utilizando o formulário de protesto, imediatamente após o erro percebido que aconteceu. Uma exceção a esta regra é quando houver um erro administrativo e um protesto deve ser feito imediatamente após detectado o erro. 3. Para reduzir a possibilidade de erros de grafia, o vencedor de cada combate deve assegurar o seu nome e número / federação / país para a Mesa antes de deixar a área de competição. Esta responsabilidade é tanto do competidor e do treinador do competidor. 4. O protesto deve ser feito ao Árbitro Chefe (diretor de arbitragem da competição), em primeira instância, que deve analisar a queixa e pedir (se houver necessidade) uma explicação do árbitro e / ou juízes e oficiais de mesa. 5. Se ele achar que a decisão não violou as regras, ele pode dispensar o protesto. 6. Se ele achar que a decisão infringiu as regras ele pode exigir que o árbitro e juízes revisem a sua decisão anterior. 7. Se o assunto não pode ser resolvido, ele deve ser encaminhado para a Comissão de Arbitragem, que vai pedir provas e pode entrevistar e realizar uma investigação como lhe aprouver. Nenhum membro individual da Comissão de Arbitragem tem o poder de sancionar, suspender ou desqualificar um colaborador, isso só pode ser feito pelo Comitê Executivo da WKC. O Árbitro ou Comissão de Arbitragem pode optar por escalar qualquer questão específica para o Comitê Executivo da WKC a qualquer momento. 8. Um protesto deve ser feito por escrito, assinado pelo técnico do combatente e deve ser acompanhado com a referida taxa a ser arbitrada pela Comissão de Arbitragem e anunciada aos técnicos na reunião técnica que precede a competição. A taxa será devolvida se o protesto for acolhido. Artigo 5º: Lesões e Acidentes durante a competição Quando um competidor sofre uma lesão, o árbitro deverá parar imediatamente o combate, ajudar o competidor lesionado e, ao mesmo tempo, se a situação o exigir pedir a assistência do médico do torneio. O tratamento da lesão não deverá atrasar significativamente o combate e, no caso de lesões menores não deve ser superior a 1 minuto. 1. Ferimentos leves Um competidor será declarado o perdedor, se ele sofrer uma pequena lesão e se recusar a continuar ou pedir permissão para sair (desistir). Será declarado perdedor o competidor ainda que tenha sofrido uma lesão (pequena ou média), na opinião do médico do torneio a lesão não é grave o suficiente para a sua retirada do combate. 2. Ferimento grave Quando um competidor que após a avaliação médica é considerado pelo fisicamente incapaz de continuar a luta (devido a uma lesão ou por qualquer outra razão física), o árbitro deve informar os juízes da posição médica e suspender o competidor lesionado da luta e concluir o combate conforme abaixo: a) Se a lesão for imputável a seu oponente, a pessoa lesada deve ser declarada o VENCEDOR. b) Se a lesão não é imputável a seu oponente, a pessoa lesada deve ser declarada a PERDEDORA. c) No caso de uma lesão por razões não imputáveis a qualquer competidor, no caso de um competidor ou em que ambos os competidores estão lesionados ao mesmo tempo por razões pelas quais ambos são responsáveis (ex: ambos os competidores chutam ao mesmo tempo e há um choque de canela com canela), o competidor que se retira do combate deve ser declarado o perdedor. d) No caso de ambos os competidores se retirarem do combate devido a uma lesão e a razão para a lesões não são atribuíveis a qualquer dos competidores; a luta será decidida por HANTEI. e) Um competidor que (após avaliação médica), é considerado pelo médico do Torneio fisicamente incapaz de continuar e ganha uma luta através da desqualificação de seu oponente (por causar lesão), não pode lutar novamente na competição sem a permissão do médico do Torneio. O doutor deve assinar o verso do cartão de entrada do competidor mostrando que ele está apto para a competição. Isso deve ser feito antes que o árbitro autorize que o competidor continue no torneio. Ausente a assinatura no verso do cartão de acesso o competidor estará inelegível para competir no Kumite ou Katá. f) Um competidor que venceu duas lutas, como resultado de receber lesão (e os adversários foram desqualificados), não pode continuar para a próxima rodada da competição. h) Um competidor que foi desclassificado duas vezes por causar danos em seus oponentes, significativo o suficiente para que os Médicos do torneio determinem ambos os destinatários incapazes de continuar em suas respectivas lutas, não pode continuar em qualquer caso, Kumite nesse torneio o competidor agressor. (A desqualificação / retirada de um competidor tem um sério impacto sobre os resultados, que irá, portanto, tomar a decisão de dois médicos (quando houver) para sustentar a recomendação. Idealmente, um dos médicos não deve ser do mesmo país / federação como o autor). Um competidor que é desqualificado por causar danos em seu oponente significativo o suficiente para que os médicos do torneio determinem que o destinatário não poderá continuar nessa luta, deve ter "DESCLASSIFICADO 1" escrito no parte traseira de seu cartão de entrada pelo árbitro. O árbitro também deve assinar o endosso. Na segunda ocasião, o Cartão de inscrição deve ser anotado "DESCLASSIFICADO 2" e, novamente, o árbitro deverá assinar o endosso. O Árbitro deve reter o cartão de entrada e devolvê-lo imediatamente ao Comitê Executivo da WKC. Artigo 6º: Desistência Um competidor que é incapaz de continuar a competir ou participar, que não sejam lesões ou quaisquer outras razões os pedidos de permissão para sair do combate, será declarado o perdedor. PARTE B: Regras do KUMITE - SHOBU SANBON Eventos de lutas individuais e de equipe são executados em uma base knock-out, ou seja, se perder estará fora da competição, salvo indicação contrária não haverá repescagem. Artigo 1º: Tipos de Luta Os tipos de luta devem ser: 1. Individual O combate individual é decidido por "Shobu Sanbon". É o combate em que os participantes tentam marcar três pontos antes de seu oponente dentro do tempo permitido. Os critérios para decidir o vencedor de uma luta individual são: 1. A primeira pessoa a chegar Sanbon. 2. A pessoa que tem a maior pontuação no final de tempo (ver artigo 7 º). 3. Hantei. 4. Encho-Sen. 5. Hansoku, Shikkaku ou Kiken dado contra um oponente. 2. Equipe Todos os membros de uma equipe que se alinham para um combate devem lutar. A falta de luta traz descrédito ao karatê-do e resultará na desclassificação do indivíduo e da equipe de todo o evento. (Explicação: Se Aka vence as duas primeiras lutas, o terceiro lutador em cada equipe deve lutar de acordo com as Regras do torneio). Um combate individual é uma discreta etapa dentro de uma equipe, como parte de um time. 1. O número de pessoas que compõem a equipe (masculino ou feminino), será de 3 + 1 reserva. A equipe será permitida participar apenas quando se dispõe de um mínimo de dois competidores. 2. Antes de cada luta da equipe, um representante da equipe (o treinador), deve entregar à mesa oficial, um formulário oficial detalhando os nomes e a ordem de combate dos membros da equipe. A ordem de combate pode ser alterada para cada rodada, mas uma vez notificado, não pode ser alterada. Utilização de um reserva pode constituir uma alteração na ordem de combate - não há reservas fixos. Na ausência de um novo formulário ser entregue para a mesa oficial antes do início da luta, a equipe existente permanecerá em vigor, mesmo que a equipe tenha competido em um tatame diferente na rodada anterior. A equipe será desclassificada se: a) Não apresentar o formulário de acordo com as regras oficiais e / ou b) Se qualquer de seus membros ou de seus treinadores mudar a composição da equipe ou ordem de combate, sem notificação por escrito entregue a Mesa oficial antes do combate. 3. As lutas entre os membros individuais de cada equipe serão realizadas na ordem predeterminada. 4. O resultado final da equipe será decidido sobre os resultados das lutas individuais. 5. Os critérios para determinar o vencedor de um combate em equipe será com base no número de vencedores das lutas individuais, vejamos: a) O número de vitórias. b) O número de ippons e Wazares (placar total) para cada equipe. c) Luta Extra. 6. Vitória através de uma falta, impedimento ou desistência do oponente será contado como três ippons (Sanbon), em ambas as equipes e lutas individuais. 7. O perdedor ainda vai manter suas pontuações atribuídas durante o combate. Artigo 2º: Começando, suspendendo e encerrando as Lutas 1. Começando - Hajime No início de um combate de Kumite, o árbitro fica no extremo fora da área de luta. À sua esquerda e direita estão os juízes. O Árbitro chamará ambas as equipes (apenas os lutadores reais, não os substitutos ou técnicos), para alinharem em ordem, devidamente composto e iniciar a troca de cumprimentos formais por ambos os competidores e colaboradores (Shomen Ni Rei - Otagai ni Rei). O árbitro, então, dará um passo para trás, os juízes vão se voltar para dentro em direção ao árbitro e todos se curvam. A luta terá início com o anúncio feito pelo Árbitro de "Shobu Sanbon Hajime " e a luta começará então. 2. Suspendendo - Yame O árbitro suspenderá a luta, usando o gesto apropriado, tal como definido no Apêndice 1 e chamando "Yame". Ao retomar a luta, o árbitro anunciará "Tsuzukete Hajime". 3. Final - Soremade O cronometrista deve dar sinais de um gongo ou campainha indicando Atoshibaraku (30 segundos), usando uma explosão afiada. Sinal de Time-Up (fim da luta) terá duas longas rajadas de equipamento de sinalização. No "tempo-up", o Árbitro para a luta e anuncia "Soremade". Ele, então, verifica a pontuação, anuncia a decisão para o vencedor, ou chama Hantei. O árbitro termina a luta com a troca de cumprimentos formais pelos competidores e quadro de árbitros (Otagai ni Rei - Shomen ni Rei) e, nessa fase, a luta é considerada terminada. Artigo 3º: Duração de uma luta A duração de uma luta quando os competidores forem adultos será de 3 (três) minutos, quando crianças 2 (dois) minutos de combate eficaz. Antes do torneio, o Conselho Executivo pode modificar a duração das lutas. Artigo 4º: Extensões 1. Hantei é chamado em uma luta individual e a decisão do painel de árbitros considere a luta um empate (Hikiwake) uma extensão da luta (Encho-Sen) terá lugar. A duração de uma extensão será 1 (um) minuto. 2. Se um árbitro não chamar Hantei quando necessário fazê-lo (e nenhum outro oficial chama a atenção do Árbitro) e prossegue com Encho-Sen, ao perceber que aconteceu Encho-Sen deve ser imediatamente parado e a luta volta ao ponto onde Hantei deveria ter sido chamado. Qualquer ponto ou penalidade concedido durante o decurso dessa Encho-Sen é inválido e deve ser excluído (mas o registro da alteração deve ser mantido). 3. A extensão será decidida no primeiro ponto marcado (morte súbita) ou se uma grande penalidade contra um dos competidores ocorrer. 4. Se ainda não houver pontuação para qualquer competidor e / ou se há penalidades concedidos até o final do período, uma decisão deve ser tomada pelo árbitro e os quatro juízes de canto baseada tanto no ataque adequado e o período de prorrogação. Nesta fase, cada um dos membros do painel de Árbitro deve decidir tanto para Aka ou Shiro, Hikiwake não é uma opção. 5. Todos os pontos e sanções do combate são considerados para a decisão e incluído no Encho-Sen. Artigo 5º: Vitória ou Derrota Vitória ou derrota será concedida com base no Sanbon, vitória por decisão da maioria, a derrota devido à falta, desqualificação ou desistência. Artigo 6º: A Pontuação Nenhum ponto será concedido se o concorrente fere seu oponente, mesmo se a lesão é apenas muito menor e uma advertência ou multa pode ser aplicada contra o infrator. Kumite Infantil: (até 13 anos) Não será permitido nenhum contato com o arbitro chefe do tatame. Falar com o chefe por acidente ou de outra forma só deverá atrair uma advertência ou uma penalidade. Kumite de Infanto-Juvenil (14-15 anos): Não será permitido nenhum contato com o arbitro chefe do tatame. Falar com o chefe por acidente ou de outra forma só deverá atrair uma advertência ou uma penalidade. Kumite de Juvenil (16-17 anos): o contato controlado com o arbitro chefe do tatame é permitido, aplica critérios de pontuação. 1 Os pontos são os seguintes: a) Ippon (um ponto). b) Waza-ari (meio ponto). 2 As áreas de pontuação será limitada ao seguinte: a) Cabeça b) Rosto c) Pescoço (lateral) d) Abdomen e) Peito f) Lado (costelas) g) Costas (excluindo os ombros) 3. Uma técnica eficaz aplicada simultaneamente com o sinal de tempo que sinaliza o fim do luta, será contado na pontuação. As penalidades podem ser impostas por não obedecer às ordens do árbitro. 4. Técnicas de pontuação eficazes simultâneas entregues por ambos os competidores, a uma sobre a outra (Aiuchi) não deve marcar (ex: quando os lutadores cruzam guiaku-zuki). 5 Jogai: Para que ocorra o Jogai o pé de um competidor ou qualquer outra parte do corpo deve tocar fora da área de luta, uma exceção a isso é quando o competidor é fisicamente empurrado ou projetado da área pelo oponente. 6. Uma técnica pontuável entregue por um concorrente, enquanto fora da área de combate não serão admitidos. 7. O ponto em que "YAME" deveria ter sido chamado é útil para determinar se o Jogai ocorreu. a) Se um competidor (Aka), enquanto dentro da área de combate desfere uma técnica de pontuação e, em seguida, dá passos fora da área de competição, deverá ser marcado o ponto. b) Se um competidor (Aka), enquanto dentro da área de combate desfere uma técnica que não marca e que em seguida, dá passos fora da área de competição, o Jogai será registrado contra Aka. c) Se um competidor (Aka), enquanto dentro da área de combate desfere uma técnica de pontuação e Shiro dá passos fora área de luta depois que Aka marcou o ponto, a pontuação deverá ser marcada e o Jogai não deve ser contabilizado contra Shiro. d) Se um competidor (Aka), enquanto dentro da área de combate desfere uma técnica de pontuação e Shiro já saiu fora da área de combate, como a técnica de Aka é entregue, a técnica deve marcar e o Jogai será registrado contra Shiro. 8. Critérios para decidir Ippon e Waza-ari. O Ippon será marcado quando cumprido os SEIS critérios abaixo: a) Boa forma (uma técnica com a eficácia provável dentro do âmbito dos conceitos tradicionais do karate). b) A atitude correta (sentido não malicioso de executar, âmbito dos conceitos tradicionais do karate). c) O vigor e força (potência, velocidade e fornecimento controlado da técnica) com a finalidade seguinte: d) Zanshin (um estado contínuo de conscientização e comprometimento). e) O momento adequado (realização de uma técnica, no momento ótimo, no tempo para atingir o maior resultado). f) A distância correta (realização de uma técnica na distância mais eficaz para atingir o maior efeito potencial). 9. Técnicas de pontuação eficazes entregues nas seguintes condições devem ser consideradas como Ippon: a) Quando aplicada a uma área de pontuação ao mesmo tempo que o adversário começa a atacar. (deai) b) Quando entregue a uma área de pontuação e imediatamente o oponente é desequilibrado ou jogado pelo atacante. c) Quando uma combinação de técnicas sucessivas e eficazes (cada um dos golpes merecem uma pontuação por direito próprio) são desferidos em uma área de pontuação. d) Quando o oponente perde seu espírito de luta e se afasta do atacante. e) Quando entregue a uma área de pontuação sobre o adversário que é claramente indefeso. 10. Um Waza-ari é atribuído por uma técnica quase comparável e só um pouco deficiente em que é exigido para marcar Ippon. O quadro de árbitros deve sempre olhar para os requisitos completos de Ippon, em primeira instância e só conceder um Waza-ari, na segunda instância. Artigo 7º: Critérios para Hantei (decisão) Luta Individual: 1. Hantei será chamado para: a) Quando uma luta individual termina em contagem igual ou nenhuma pontuação. b) Quando Aka faz pontuação o equivalente a um maior Waza-ari de Shiro, mas também incorre em um Chui a mais que Shiro durante o combate. A decisão, neste caso, pode resultar em “Kachi” (não sei o que é) para Aka ou Hikiwake (empate) nesta fase. Hantei não deve ser chamado para onde há: a) Sanbon. b) Hansoku (derrota devido à desqualificação), durante a hora da luta. c) Shikkaku (desqualificação e banido do evento), durante o tempo da luta. d) Kiken (retirada ou desistência), durante o tempo da luta. Luta por Equipes: Hantei não deve ser chamado em uma luta de equipe: 1. Quando um indivíduo termina com igual pontuação ou nenhuma pontuação ao oponente. (o ataque será considerado um empate). 2. Quando um competidor (AKA) marca o equivalente a um Waza-ari maior do que Shiro, mas também incorre em um Chui a mais que Shiro (a luta será considerada uma vitória para Aka). Não obstante, as regras para uma luta individual será aplicada ao "Tempo Extra" para garantir um vencedor. O quadro de árbitros vai tomar uma decisão (Hantei) com base no seguinte: a) O número de Waza-ari / ippons marcados. b) O número de advertências emitidas e para quem. c) O número de jogais da área de luta. d) O número de movimentos de ataque. e) A capacidade e habilidade dos competidores. f) A excelência comparativa no espírito de luta, atitude e aplicação vigorosa. g) A excelência comparativa da estratégia utilizada. h) Fair play. Artigo 8º: Ações proibidas 1. Ataques descontrolados (se eles fazem contato ou não). 2. Técnicas que fazem excessivo contato, sobre a área de pontuação atacada. 3. Ataques aos braços, pernas, articulações e insteps. 4. Ataques à virilha. 5. Ataques com técnicas de mão aberta no rosto, Empi Uchi, Hiza Geri e Atama Uchi. 6. Ataques, que fazem contato com a garganta. 7. Grilagem de propósito. 8. Lances Perigosos. 9. Um competidor que for desclassificado pela segunda vez para causar ferimentos a um oponente não pode lutar novamente nesta competição. Artigo 9º: Comportamentos proibidos 1. Deixar de cumprir as ordens do árbitro. 2. Desperdício de tempo (atleta “catimbeiro”). 3. Qualquer comportamento antidesportivo como abuso verbal, provocação ou expressões desnecessárias. 4. Qualquer comportamento que traga ao Karate descrédito (isso inclui treinadores, presidentes de delegações ou alguém ligado ao competidor). 5. Falta de respeito pela própria segurança do competidor (Mubobi). 6. Ações exageradas e / ou reações (ou seja, fingindo lesão). Artigo 10º: Advertências e Penalidades (Consulte a Parte A, CAPÍTULO 1, artigo nº 3) a) Há três categorias de pena: Ações e comportamentos, Jogai e Mubobi. b) Não haverá acúmulo de advertências de categorias diferentes. c) As advertências devem ser aumentadas com infrações repetidas de um mesmo tipo categoria. 1. Ações e comportamentos a) ATENAI: (Aviso Privado, Não há multa). É imposto pela primeira infração da menor das categorias. b) HANSOKU CHUI: (Nenhuma penalidade – Aviso Oficial), É imposto por uma infração das regras uma vez que Atenai já foi dado ou para uma séria infração das regras, mas não garante Hansoku. Ele pode ser diretamente imposto. c) HANSOKU: (Pena imposta - Desqualificação), É imposta por uma infração grave das regras, uma vez que já tenha sido aplicado o Atenai ou Chui, ou para uma infração muito grave das regras, como não obedecer às ordens do árbitro, para trazer a honra e o prestígio do Karate colocando-o em descrédito ou quando um competidor se torna mais “animado” e o Árbitro considera que ele seja um perigo para o adversário. Ele pode ser diretamente imposto. A pena de desclassificação do concorrente é imposta e a pontuação do oponente é levantado para Sanbon. d) SHIKKAKU: (Pena imposta - Desqualificação do torneio). Pode ser imposta por atos dolosos, por não obedecer às ordens do árbitro, para trazer a honra e o prestígio do Karate-do em descrédito, ou quando outros atos são considerados de violação as regras e o espírito do torneio. Pode ser diretamente imposto. Caso a pena de desqualificação do torneio seja imposta a Comissão Executiva da WKC pode decidir o nível de Shikkaku e um anúncio público será feito. Em alguns casos é necessário levar o caso ao Superior Tribunal de Justiça da Entidade. 2. Jogai 1) JOGAI THUKOKKU: (Primeiro aviso, Não há punição). Este aviso é imposto na primeira fuga. 2) JOGAI KEIKOKKU: (Segundo aviso, Há punição de um Waza-ari (meio ponto) em favor do oponente. Esta punição é imposta na segunda fuga. 2) JOGAI CHUI: (Terceiro Aviso, Há punição de um IPPON (um ponto) em favor do oponente. Esta punição é imposta na terceira fuga. 3) JOGAI HANSOKU: (Quarto e ultimo aviso, pena é a desclassificação), punição é imposta após a quarta fuga. 3. Mubobi: 1) MUBOBI THUKOKKU: (Primeiro aviso, Não há punição). 2) MUBOBI KEIKOKKU: (Segundo aviso, Há punição de um Waza-ari (meio ponto)) em favor do oponente. 3) MUBOBI CHUI: (Terceiro Aviso, Há punição de um IPPON (um ponto)) em favor do oponente. 3) MUBOBI HANSOKU: (Desqualificação, pena imposta), esta é imposta após a quarta infração. PARTE C: Regras do KUMITE - SHOBU IPPON Eventos de lutas individuais e de equipe são executados em uma base knock-out, ou seja, se perder estará fora da competição, salvo indicação contrária não haverá repescagem. Artigo 1º: Tipos de Luta Os tipos de luta em Kumitê Shobu Ippon devem ser: 1. Individual A luta individual é decidida por "Shobu Ippon". "Shobu Ippon", uma luta de um ponto, é uma luta onde os participantes tentam marcar um ponto antes de seu oponente dentro do tempo permitido. Os critérios para decidir o vencedor de uma luta individual é: a) A primeira pessoa a chegar Ippon. b) A pessoa que tem a maior pontuação no sinal de tempo (ver artigo 7 º). c) Hantei. d) Sai Shiai e) Hansoku, Shikkaku ou Kiken dado contra um oponente. 2. Equipe Todos os membros de uma equipe que se alinham para um combate devem lutar. A falta de luta traz descrédito ao karatê-do e resultará na desclassificação do indivíduo e da equipe de todo o evento. (Explicação: Se Aka vence as duas primeiras lutas, o terceiro lutador em cada equipe deve lutar de acordo com as Regras do torneio). Um combate individual é uma discreta etapa dentro de uma equipe, como parte de um time. 1. O número de pessoas que compõem a equipe (masculino ou feminino), será de 3 + 1 reserva. A equipe será permitida participar apenas quando se dispõe de um mínimo de dois competidores. 2. Antes de cada luta da equipe, um representante da equipe (o treinador), deve entregar à mesa oficial, um formulário oficial detalhando os nomes e a ordem de combate dos membros da equipe. A ordem de combate pode ser alterada para cada rodada, mas uma vez notificado, não pode ser alterada. Utilização de um reserva pode constituir uma alteração na ordem de combate - não há reservas fixos. Na ausência de um novo formulário ser entregue para a mesa oficial antes do início da luta, a equipe existente permanecerá em vigor, mesmo que a equipe tenha competido em um tatame diferente na rodada anterior. A equipe será desclassificada se: a) Não houver o devido alinhamento dos atletas conforme previamente listados (line-up) de acordo com a lista mais recente realizada pela WKC e / ou b) Se qualquer de seus membros ou de seus treinadores mudar a composição da equipe ou ordem de combate, sem notificação por escrito entregue a Mesa oficial antes do combate. 3. Trocas entre os membros individuais de cada equipe serão realizadas na ordem predeterminada. 4. O resultado final da equipe será decidido sobre os resultados das lutas individuais. 5. Os critérios para decidir o vencedor de uma luta da equipe, com base no número de vencedores de lutas individuais, é como se segue: a) O número de vitórias. b) O número de ippons e Wazares (placar total) para cada equipe. c) Luta Extra. 6. Vitória através de uma falta, impedimento ou desistência do oponente será contado como Ippon em ambas as equipes e lutas individuais. O perdedor ainda vai segurar suas pontuações atribuídas durante o combate. Artigo 2º: Começando, suspendendo e encerrando as Lutas 1. Início - Hajime: No início de um combate de Kumite, o árbitro fica no extremo fora da área de luta. À sua esquerda e direita estão os juízes. O Árbitro chamará ambas as equipes (apenas os lutadores reais, não os substitutos ou técnicos), para alinharem em ordem, devidamente composto e iniciar a troca de cumprimentos formais por ambos os competidores e colaboradores (Shomen Ni Rei - Otagai ni Rei). O árbitro, então, dará um passo para trás, os juízes vão se voltar para dentro em direção ao árbitro e todos se curvam. A luta terá início com o anúncio feito pelo Árbitro de "Shobu Ippon Hajime " e a luta começará então. 2. Suspendendo - Yame O árbitro suspenderá a luta, usando o gesto apropriado, tal como definido no Apêndice 1 e chamando "Yame". Ao retomar a luta, o árbitro anunciará "Tsuzukete Hajime". 3. Final - Soremade O cronometrista dará sinais por um gongo ou campainha indicando Atoshibaraku (30 segundos à esquerda, ou um pouco de tempo para ir), usando uma explosão afiada. Sinal Time-Up terá duas longas rajadas de equipamento de sinalização. No "tempo-up", o Árbitro para a luta e anunciar "Soremade". Ele, então, verifica a pontuação, anuncia a decisão e aponta o vencedor, ou chama Hantei. O árbitro termina a luta com a troca de cumprimentos formais pelos competidores e quadro de árbitros (Otagai ni Rei - Shomen ni Rei) e, nessa fase, a luta é considerada terminada. Artigo 3º: Duração de uma luta A duração de uma luta será de dois (2) minutos de tempo de combate eficaz. (Antes do torneio, a Comissão Executiva pode modificar a duração das lutas). Artigo 4º: Sai Shiai (outro jogo) 1. Onde Hantei é chamado em uma luta individual e o resultado é considerado um empate, haverá outra luta (Sai Shiai). 2. O vencedor da luta será o competidor com a maior pontuação obtida somente em Sai Shiai. 3. Todos os pontos e advertências não são levados em Sai Shiai. 4. Se ainda não existe uma pontuação para qualquer concorrente até o final da luta, uma decisão deve ser tomada pelo árbitro e os quatro juízes de canto com base em apenas Sai Shiai. Artigo 5º: Vitória ou Derrota Vitória ou derrota será concedida com base no IPPON, vitória por decisão da maioria, a derrota devido à falta, desqualificação ou desistência. Artigo 6º: A Pontuação Vide PARTE B, artigo 6º. Artigo 7º: Critérios para Hantei (decisão) Luta Individual: 1. Hantei será chamado para: a) Quando uma luta individual termina em contagem igual ou nenhuma pontuação. b) Quando Aka faz pontuação o equivalente a um maior Waza-ari de Shiro, mas também incorre em um Chui a mais que Shiro durante o combate. A decisão, neste caso, pode resultar em “Kachi” (não sei o que é) para Aka ou Hikiwake (empate) nesta fase. Hantei não deve ser chamado para onde há: a) Ippon. b) Hansoku (derrota devido à desqualificação), durante a hora da luta. c) Shikkaku (desqualificação e banido do evento), durante o tempo da luta. d) Kiken (retirada ou desistência), durante o tempo da luta. Luta por Equipes: Hantei não deve ser chamado em uma luta de equipe: 1. Quando um indivíduo termina com igual pontuação ou nenhuma pontuação ao oponente. (o ataque será considerado um empate). 2. Quando um competidor (AKA) marca o equivalente a um Waza-ari maior do que Shiro, mas também incorre em um Chui a mais que Shiro (a luta será considerada uma vitória para Aka). Não obstante, as regras para uma luta individual será aplicada ao "Tempo Extra" para garantir um vencedor. O quadro de árbitros vai tomar uma decisão (Hantei) com base no seguinte: a) O número de Waza-ari / ippons marcados. b) O número de advertências emitidas e para quem. c) O número de jogais da área de luta. d) O número de movimentos de ataque. e) A capacidade e habilidade dos competidores. f) A excelência comparativa no espírito de luta, atitude e aplicação vigorosa. g) A excelência comparativa da estratégia utilizada. h) Fair play. Artigo 8º: Ações proibidas Vide PARTE B, Artigo 8º. Artigo 9º: Comportamentos proibidos Vide PARTE B, Artigo 9º. PARTE D: KATA COMPETIÇÃO REGRAS – KATA Artigo 1º: Área de Competição 1. A área de competição deve ser plana e livre de obstáculos. 2. Ela deve ser de tamanho adequado para permitir que o Kata seja realizado sem restrição. 3. O Tatame de kumite normal é permitido, mas piso de madeira arqueada é o preferido. Artigo 2º: Acessórios e Apresentação Os competidores e colaboradores são obrigados a usar o mesmo conforme descrito no Capítulo 1 do artigo 6 deste Livro de Regras. Artigo 3º: Tipos de Competição Existem dois tipos: 1. Individual: onde os concorrentes competem uns contra os outros na seção masculinas e femininas separadas. 2. Equipes: entre três pessoas em uníssono uns contra os outros em seções masculinas e femininas separadas. No início, a equipe deve iniciar de frente ao Árbitro Principal e terminar na mesma posição como em um kata individual. Devem começar e terminar em uma formação triangular, levar um membro para a frente. Todos os três membros exercem o mesmo kata. O desempenho deve ser sincronizado. 3. Ambos os tipos usam o sistema de pontuação pontos com o vencedor sendo o participante / equipe com a maior pontuação. 4. O sistema pode ser alterado pelo Comitê Executivo WKC (Ex: Sistema Flag). Artigo 4º: O Julgamento 1. Painel de árbitro e juízes serão nomeados pela Comissão de Arbitragem. 2. Competidores irão o demonstrar kata de um dos estilos WKC reconhecidos. 3. Painel de árbitros será composto por juízes qualificados por estilo específico na primeira instância. 4. A competição de Kata será julgada por um painel de: Um árbitro e quatro ou seis juízes de canto (dependendo números disponíveis). 5. A competição de Kata será executada sob a orientação do Árbitro. 6. Mesários e locutores serão nomeados. Artigo 5º: Iniciando e finalizando a Competição 1. Início: a) Os concorrentes deverão informar à Mesa da Aérea de Competição antes de cada rodada o nome do Kata a ser realizado. b) Quando chamado pelo locutor, o concorrente (s) irá proceder dentro da área de competição, curvar-se ao Árbitro e vai anunciar o nome do Kata a ser realizado aos juízes. c) O árbitro repetirá com clareza o nome do Kata a ser executado à mesa. d) O participante (s), então, iniciará o seu desempenho, e após a conclusão, irá retornar à sua posição de origem e aguardar a decisão do juiz. 2. Finalização: a) Uma vez que o Kata tenha sido concluído, o Árbitro deve anunciar Hantei (por meio de um apito, conforme detalhado no Capítulo 2 Artigo 2 acima), as decisões do juiz de canto. Todos os placares serão levantados simultaneamente. O locutor vai chamar as pontuações dadas, árbitro primeiro e indo no sentido horário anunciar todas as pontuações dos juízes de canto. b) O mesário deve registar as pontuações anunciadas em separado nas Folhas Oficiais de registo e irá calcular separadamente o resultado final da seguinte forma: 1) Sete juízes - excluir o maior e o menor e adicione todo o restante. 2) Cinco juízes - excluir o maior e o menor e adicione todo o restante. 3. Depois de verificar os resultados de todos os Juizes e o mesário afirmar que todas as notas foram anotadas, o locutor deve anunciar a pontuação total. 4. Após a pontuação ser anunciada e registrada o Árbitro deve dar um sinal (por meio de um curto apito como detalhado no capítulo 2, artigo 2 acima), para que os juízes de canto abaixem as placas. O competidor irá curvar-se ao Árbitro e deixar a área de competição. Artigo 6º: Organização da Competição Round 1 Na 1 ª rodada competidores devem realizar Shitei Kata. Os 16 maiores concorrentes de pontuação irá proceder de Round 1 no Round 2. Round 2 Na 2 ª rodada competidores devem realizar Sentei Kata. Os 8 maiores concorrentes de pontuação irá proceder de Round 2 em Round 3. Round 3 (Final) No Round 3 (Final), os concorrentes devem executar Tokui Kata. A ordem de desempenho será determinada por seleção aleatória. Número de participantes 17 +, 8 - 16, 8 Pontuação 5,0 - 7,0 6,0 - 8,0 7,0 - 9,0 Kata Tipo Shitei Sentei Tokui 4. Resultados da Disputa: a) No caso de empate em qualquer rodada, a pontuação mínima dos restantes 3 (5) pontos serão adicionados à pontuação total para a rodada. b) Se o empate persistir, então a pontuação máxima dos restantes 3 (5) pontuações serão adicionados ao total para que Round. c) Em caso de continuar o empate, os competidores devem selecionar e executar um novo Kata do designado, agendar para aquela rodada que já não tenha sido realizada. d) Se ainda não existe um vencedor, uma decisão deve ser tomada pelo Painel de Juízes (baseado apenas no último Kata executado). Artigo 7º: Critérios para a decisão Desempenho dos Katas serão julgados nos seguintes critérios: Posturas corretas são fundamentais na execução de kata e, portanto, fundamental para o julgamento deles. Deve-se considerar para a realização do kata tecnicamente mais difícil, em oposição ao menos difícil. Demonstração da forma do estilo é fundamental no julgamento da concorrência (estilo separado). a) Posturas Corretas (Dachi) b) Grau de dificuldade, técnica do kata que está sendo executado c) Forma correta do estilo que está sendo demonstrado d) Sequência Kata (Enbusen) e) A atitude correta (Reigi) f) Controle de tensão e contração g) Controle de velocidade e ritmo h) Compreensão adequada do Bunkai (se for cobrado) i) Estabilidade e equilíbrio j) Kiai k) Respiração l) Concentração m) Espírito Artigo 8º: Pontuação 1. Pontos serão deduzido da seguinte forma: No desempenho suave do Kata: a) 0,1 serão deduzidos para uma hesitação momentânea rapidamente sanado. b) 0,2 serão deduzidos para uma pausa momentânea, mas perceptível. c) 0,1-0,2 serão deduzidos para um ligeiro desequilíbrio momentâneo. 2. Os competidores serão desqualificados da seguinte forma: a) Se o Kata é realizado de forma errada. b) Se o Kata é variado do tipo. c) Se o Kata está parado. d) Se o competidor perde o equilíbrio totalmente e / ou cai. e) Se o competidor não executa um Kata de seu estilo. Artigo 9º: Kata Listing (lista dos Katás) Vide ANEXO IV. PARTE E: GESTOS DOS ÁRBITROS E JUÍZES Vide ANEXO V. ANEXOS PARA REGRAS DE TORNEIO ANEXO I: A Terminologia Shobu Ippon Hajime: Iniciar a luta. O atleta se coloca sobre a linha inicial oficial. Shobu Hajime: Inicie a extensão da luta. O atleta se coloca sobre a linha inicial oficial. Atoshi Baraku: 30 segundos antes do fim da luta. O cronometrista deverá soar um sinal sonoro faltando 30 segundos para o fim da luta. Yame: Suspensão temporária da luta. A “faca” da mão do árbitro é colocada para baixo (movimento de cima para baixo). O cronometrista ao ouvir o comando ele deve parar o relógio. Tsuzukete: Lute após o reinicio da luta. Tsuzukete Hajime Reiniciar o combate. O árbitro fica na linha oficial, volta para Zenkutsu- Dachi e traz o palmas das mãos uma para a outra. Soremade Fim do combate por equipes. O árbitro está na linha oficial e mostra a palma de uma mão entre os concorrentes, com o braço estendido. Motonoichi Posição original Os competidores, Árbitro e os Juizes devem regressar a sua respectiva posição original. Shugo Juízes chamados. O Árbitro acena com um braço aos juízes. Hantei Julgamento É a chamada para os juízes julgarem após o árbitro apitar. Os Juízes devem manifestar a sua decisão por sinal de bandeira. Ippon Um ponto O Árbitro estende o braço maior do que seu ombro, para o lado do autor. Waza-ari Meio ponto O Árbitro estende seu braço ligeiramente para baixo, para o lado do autor. Awasete Ippon Dois Waza-ari reconhecido como um Ippon O Árbitro estende o braço maior do que seu ombro, para o lado do autor. Aiuchi Pontuação técnica simultânea Nenhum ponto concedido. O Árbitro traz os punhos juntos em frente do peito. Hikiwake Um empate O Árbitro estende ambos os braços para o lado e ligeiramente para baixo com as palmas voltadas para cima. Aka (Shiro) Nokachi Vitória do vermelho (branco) O Árbitro levanta um braço em direção ao lado do vencedor. Encho-sen Extensão Árbitro reinicia a luta com o comando "Shobu Hajime". Torimasen Não aceitável como técnica de pontuação. O movimento é como o Hikiwake, as culminando com a palmas das mãos voltadas para baixo. Atenai Aviso Privado O árbitro com uma mão em um punho coberta pela outra, ao nível do peito, e exibe para o ofensor. Chui Aviso Oficial O Árbitro aponta com o dedo indicador para o peito do ofensor em um ângulo de 45 graus. Hansoku Falta / Desqualificação O Árbitro aponta com o dedo indicador para a face da ofensor e anuncia uma vitória (Nokachi) para o adversário. Jogai Sair da área de luta O Árbitro aponta o dedo indicador em um Ângulo de 45 graus para o limite de área ao lado do atleta penalizado. Uke Imasu Técnica de bloqueio Uma mão aberta toca no antebraço do braço oposto. Nukete Imasu Técnica perdida A mão fechada passa em frente o corpo. Yowai Técnica muito fracao Uma mão aberta descendente para baixo com um pulso. Hayai Mais rápido / primeiro a marcar. Uma mão aberta toca a palma da outra, com os dedos. Maai Má distância, técnica de alcance. Ambas as mãos são abertas e colocadas em paralelo para o chão, e frente para o atleta 6 centímetros de distância. Mubobi Atenção para a falta de respeito pela a sua própria segurança. O Árbitro aponta o dedo indicador no ar com um ângulo de 60 graus para o lado do agressor com movimento de criação de um pequeno círculo. Kiken Renúncia O Árbitro aponta com o dedo indicador em direção a linha originária do competidor ausente. Shikkaku Desqualificação do torneio. O Árbitro aponta primeiro com o dedo indicador para o rosto do infrator e em seguida, obliquamente acima e para a parte traseira, fora da área de competição. ANEXO II: A Mesa Para Julgamento Mienai Considerando a situação hipotética em que os juízes nº 1 e nº 2 mostram uma pontuação para Shiro, o juiz nº 3 mostra SEM PONTUAÇÃO e juiz nº 4 mostra não vi nada (Mienai). O árbitro deve considerar os pareceres de todos os juízes. O árbitro também tem uma opinião e uma autoridade em questões de julgamento. No caso acima, as possibilidades são: 1) O árbitro concorda com J1 e J2: Resultado: (3:0) Ponto para Shiro. 2) O árbitro concorda com J3: Resultado: (2:2) NO SCORE, sem ponto. (Nos casos em que uma maioria de parecer ainda não tiver sido estabelecida, a opinião do árbitro deverá prevalecer). 3) O árbitro concorda com J4 (Mienai): Resultado: (2:0) Shiro pontuações. O árbitro anunciará a decisão do painel de juízes. ANEXO III: Equipamento Mitts (Luvas): Devem ser de uma marca homologada pela WKC e coberta com um pano branco ou branco suave leatherette. Os dedos devem ser descobertos. A espessura máxima é de 2 cm. Gumshields (Protetores de canela): Gumshields é de cor branca ou clara. Groinprotectors: Protetores de virilha devem ser feitas de plástico ou de couro e devidamente instalado no interior do karategi. Material metálico não é permitido. Protetores de tórax: Protetores de tórax devem proteger o peito e lateral do tórax, não apenas o seio. Ele deve ser usado debaixo de uma t-shirt branca e limpa dentro do karategi. Nenhuma outra marca que a da WKC será permitida estar visível. ANEXO IV: Kata Listing por Estilos GOJURYU Shitei Round 1 Selecione Do: Gekisai Ichi / Gekisai Ni / Saifa Sentei Round 2 Selecione A partir de: ----- Seizan Seipai / Seienchin / Shisochin Tokui Round 3 Selecione De: Gekisai Ichi / Gekisai Ni / Saifa Seizan Seipai / Seienchin / Shisochin Kururunfa / Superimpei / Sanzeru SHITORYU Shitei Round 1 Selecione Do: Pinan 1,2,3,4,5. Naifanchin- Shodan / Saifa Sentei Round 2 Selecione De: Bassai-Dai / Jion / Dai-Kosokun / Tomari-No- Wansyu / Seienchin Tokui Round 3 Selecione De: Pinan 1,2,3,4,5. Naifanchin- Shodan / Saifa Bassai-Dai / Kosokun-Dai / Tomari-No- Wansyu / Seienchin / Jion Kosokun-Sho / Niseishi / Jitte / Seipai Seisan / Bassai-Sho / Sochin (Aragaki-Ha) / Matsumura-Bassai / Tomari-Bassai / Sanseiru / Shisochin / Chinte / Chinto / Gojushiho / Unshu / Nipaipo / Matsukaze / Suparimpei / Kururunfa / Wanshu SHOTOKAN Shitei Round 1 Selecione De: Heian 1,2,3,4,5. Tekki-Shodan Sentei Round 2 Selecione De: Bassai-Dai / Enpi / Kanku-Dai / Jion / Hangetsu Tokui Round 3 Selecione De: Heian 1,2,3,4,5. Tekki-Shodan Bassai-Dai / Enpi / Kanku-Dai / Jion / Hangetsu Jitte / Tekki-Nidan / Tekki-Sandan / Gankaku / Bassai-Sho / Kanku-Sho / Sochin / Nijushiho / Gojushiho-Dai / Gojushiho-Sho / Wankan / Chinte / Unsu / Meikyo WADORYU Shitei Round 1 Selecione De: Pinan 1,2,3,4,5. Sentei Round 2 Selecione De: ----- Kushanku / Niseishi / Jion / Passai Tokui Round 3 Selecione De: Pinan 1,2,3,4,5. Kushanku / Niseishi / Jion / Passai Chinto / Naihanchi / Rohai / Wanshu / Seishan / Jitte SHORIN RYU Shitei Round 1 Selecione De: Fukyugata Ichi / Fukyugata Ni / Pinan 1,2,3,4,5 / Naihanchi Shodan / Naihanchi Nidan / Naihanchi Sandan Sentei Round 2 Selecione De: ----- Wanshu / Ananku / Wankan / Rohai / Jitte / Passai Sho / Sochin / Jion / Seisan / Niseshi (Nijyu Shiho) Tokui Round 3 Selecione De: Fukyugata Ichi / Fukyugata Ni / Pinan 1,2,3,4,5 / Naihanchi Shodan / Naihanchi Nidan / Naihanchi Sandan Wanshu / Ananku / Wankan / Rohai / Jitte / Passai Sho / Sochin / Jion / Seisan / Niseshi (Nijyu Shiho) Passai Dai / Gojushiho (Useshi) / Kusanku Sho / Kushanku Da / Chinto / Chinti / Passai (Tomari) / Kushanku (Chatanyara) ANEXO V I - GESTOS DE ÁRBITROS E JUÍZES. GESTO DOS ÁRBITROS SHOBU HAJIME "Iniciar o combate”, Após o anúncio, o Árbitro dá um passo atrás. OTAGAI-NI-REI O árbitro determina aos concorrentes que se curvem uns aos outros. TSUZUKETE HAJIME Continuar a luta Por "Tsuzukete" em posição para a frente, o Árbitro estende os braços com as palmas viradas os lutadores. Por "Hajime", ele vira as palmas das mãos e trá-los rapidamente para o outro, dando um passo para trás. YAME Interrupção ou final do combate. Ao fazer o anúncio, o Árbitro faz um movimento de corte para baixo com a sua mão. CONTATO EXCESSIVO O Árbitro indica aos juízes que houve contato excessivo. (Hatenai Yoni) WAZARI (90% Ippon) O Árbitro estende o braço para baixo a 45 graus na lado do marcador. IPPON (um ponto) O Árbitro estende o braço para cima 45 graus no lado que tem avaliado. NO KACHI No final da luta, o árbitro estende o braço de até 45 graus no lado do vencedor. ANULAR a última decisão O Árbitro vira-se para o atleta e anuncia "Aka" ou "Shiro", cruza os braços, e faz um corte, as palmas das mãos para baixo, para indicar que a última decisão foi anulada. KEIKOKU "Aviso / pena" O árbitro indica uma violação, depois aponta com o dedo indicador 45 graus para baixo do infrator. HANSOKU CHUI O árbitro indica uma violação, depois aponta com o dedo indicador horizontalmente para o ofensor. HANSOKU O Árbitro indica uma infração grave, em seguida, aponta com o dedo indicador para cima de 45 º para o infrator, anuncia a vitória do adversário. SHIKKAKU O Árbitro aponta com o dedo indicador 45 graus até o agressor, ele vai para fora e para trás, com o anúncio "Aka (Shiro) Shikkaku! " JOGAI O Árbitro aponta com o dedo indicador para indicar aos juízes que o atleta deixou a área de competição SHUGO O Árbitro chama os Juízes para uma reunião reunião. TORIMASEN O Árbitro cruza os braços, então, faz um gesto corte, palmas para baixo. HIKIWAKE No caso de uma decisão de empate em uma luta, o Árbitro cruza os braços em seguida, estende-los com palmas das mãos voltadas para frente. AIUCHI Nenhum ponto atribuído a um ou outro lutador. Os punhos placa árbitro contra o peito. BLOQUEIO TÉCNICO O árbitro coloca uma mão aberta sobre o outro braço para indicar aos juízes que a técnica foi bloqueada ou não chegou a uma área de pontuação. AKA (SHIRO) MARCOU O PRIMEIRO O Árbitro indica aos juízes que Aka pontuou primeiro trazendo a mão direita aberta com palma da mão esquerda. Se no caso de Shiro primeiro, vai levar a mão esquerda para a palma da outra mão. MUBOBI (se colocando em perigo) Árbitro flexiona o braço apontando e avançando para o rosto em direção ao atleta penalizando-o, para indicar aos Juízes que o competidor está se colocando em perigo. TÉCNICA muito fraca A mão aberta do Árbitro se move para cima e para baixo abaixo para indicar aos juízes que a técnica não tem energia suficiente. TÉCNICO FALHOU passou O Árbitro move o punho fechado através do corpo para indicar aos juízes que a técnica foi perdida ou resvalou na área de pontuação. DISTÂNCIA INCORRETA (Muito longe) O Árbitro tem as duas mãos, palmas das mãos voltadas a uma distância de 30 cm, para indicar aos juízes que o distância da técnica foi incorreta. DISTÂNCIA INCORRETO (Too Close) O Árbitro cruza os braços com as costas para a frente e transmitir a frente para os dedos, para indicar que o distância da técnica tem sido incorreta. RECONSIDERAÇÃO Depois de recordar as razões, o árbitro pede aos Juízes para reconsiderar seus pontos de vista. KIKEN O Árbitro aponta com o dedo indicador para a posição inicial renunciando a linha do competidor então anuncia uma vitória contrário. OS GESTOS E SINAIS DO BANDEIRA DO JUIZ WAZARI (90% IPPON) IPPON (UM PONTO) FALTA Aviso de uma falta, círculo sinalizador correspondente, e, em seguida, o sinal é falta. FALTA GRAVE VIOLAÇÃO Juiz aponta a bandeira com o braço dobrado, e mexe com a bandeira em círculo, e então o sinal da falta grave é feito. JOGAI Juiz atinge o chão com a bandeira correspondente. KEIKOKU HANSOKU CHUI HANSOKU TORIMASEN AIUCHI As bandeiras são movidos uma para a outra, frente do peito. MIENAI BIBLIOGRAFIA CHUNG HAN HUANG AL, Embrace Tiger – Retourn to Montains – The Essence of Tai Chi. Moab; Utah Real People Press, 1993 DANTAS, H M – A Prática da Preparação Física- Sprint, RJ – 1986 DE MENTE, Boy Lafayete – O Fator Kata- Record, RJ – 1992 FUNAKOSHI, Ginchin – Karatê-Do: My Way of My Life Tóquio, Kondansha – 1975 HABERTSETZEN,R- Karate-do ED Hispano Europea, 1993 JOE, Hyams Zen – In The Martial Art- Ed. Pensamentos, SP – 1979 KENNETH, Cooper – Método Cooper, Aptidão Física em Qualquer Idade -7ª Ed. Entrelivros Cultural, RJ 1978 LEE, Bruce – The Tão of the Kune Do- Osaka Publications – 1975 MUSASHI, Miyamato – A Book of Five Rings The Overlook Press, NY – 1974 NAKAYAMA,M, Best Karate, Kodansha International-1977 PATER, Robert – Martial Arts and the Art of Management Record, RJ – 1988 SEVERINO, Roque – O Espírito das Artes Marciais Icone Editora – 1988 STOCKEL, Walter – Socorro de Urgência- Ed. Tecnoprint, RJ – 1973 SAN, Tzu – A Arte de Guerra-Record, RJ – 1983 TUBINO, Paulo – Metodologia e Didática – Anotações de Aula – 1990 EXPERIÊNCIAS DO AUTOR 1958, Funakoshi, Gichin: “Karate-do Kyohan”, Ward Lock 1979, Tokitsu, Kenji: “Histoire du Karaté-do”, Éditions SEM 1979, Rau, Heimo: “Gandhi”, Círculo Leitores de BIBLIOGRAFIA BÁSICA PRELIMINAR BIBLIOGRAFIA CHUNG HAN HUANG AL, Embrace Tiger – Retourn to Montains – The Essence of Tai Chi. Moab; Utah Real People Press, 1993 DANTAS, H M – A Prática da Preparação Física- Sprint, RJ – 1986 DE MENTE, Boy Lafayete – O Fator Kata- Record, RJ – 1992 FUNAKOSHI, Ginchin – Karatê-Do: My Way of My Life Tóquio, Kondansha – 1975 HABERTSETZEN,R- Karate-do ED Hispano Europea, 1993 JOE, Hyams Zen – In The Martial Art- Ed. Pensamentos, SP – 1979 KENNETH, Cooper – Método Cooper, Aptidão Física em Qualquer Idade -7ª Ed. Entrelivros Cultural, RJ 1978 LEE, Bruce – The Tão of the Kune Do- Osaka Publications – 1975 MUSASHI, Miyamato – A Book of Five Rings The Overlook Press, NY – 1974 NAKAYAMA,M, Best Karate, Kodansha International-1977 PATER, Robert – Martial Arts and the Art of Management Record, RJ – 1988 SEVERINO, Roque – O Espírito das Artes Marciais Icone Editora – 1988 STOCKEL, Walter – Socorro de Urgência- Ed. Tecnoprint, RJ – 1973 SAN, Tzu – A Arte de Guerra-Record, RJ – 1983 TUBINO, Paulo – Metodologia e Didática – Anotações de Aula – 1990 EXPERIÊNCIAS DO AUTOR 1958, Funakoshi, Gichin: “Karate-do Kyohan”, Ward Lock 1979, Tokitsu, Kenji: “Histoire du Karaté-do”, Éditions SEM 1979, Rau, Heimo: “Gandhi”, Círculo de Leitores Focus 1997, Layton, Clive: “Karate Master – The Life and Times of Mitsusuke Harada”, Bushido Publications 1993, Hassel, Randal: G., “Shotokan Karate, It’s History & Evolution”